A condensação é um fenômeno que este processo se vale para fornecer matéria-prima para a metalurgia do pó. O zinco é o pó metálico mais representativo dentre os produtos desta técnica, mas encontra aplicação para diversos metais com baixo ponto de fusão.
Este processo combina um fenômeno físico e um fenômeno químico, a condensação (transformação do estado gasoso para o estado líquido) e a redução. Inicialmente ocorre a evaporação do óxido metálico, como o óxido de zinco, por exemplo. Em seguida ocorre uma redução deste óxido pela ação do monóxido de carbono, de forma que o resultado é vapor de zinco puro e dióxido de carbono. Este vapor de zinco sofre condensação em partículas sólidas em uma atmosfera oxidante. Estas partículas monocristalinas possuem uma camada externa de óxidos, mas já possuem a forma de pó.
O pó de zinco possui menos aplicação do que o pó de ferro, mas ainda sim, é viável na produção de condensadores e filtros metálicos.
Vantagens e Limitações
Não se faz necessário empregar processos mecânicos, tais como a moagem. Seu custo é mais baixo em comparação aos processos eletroquímicos para a obtenção de pó de zinco. A reação química é simples e é possível haver controle da mesma. Como as ligas possuem um baixo ponto de fusão, é necessário fornecer pouco calor para as mesmas, não necessitando de fornos sofisticados ou de alta potência. As partículas são monocristais de alta ductilidade e de fácil compressão, o que é benéfico para as etapas de compactação e de sinterização da metalurgia do pó.
É, no entanto, um processo restrito a poucos materiais, principalmente metais e ligas metálicas não-ferrosas de baixo ponto de fusão, não pode ser aplicado no ferro. O revestimento de óxido na superfície do pó produzido pode ser um inconveniente e deve haver mais etapas para a sua remoção.
