O DNA mais antigo da Terra

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Descoberto o DNA mais antigo da Terra

Foi descoberto, na Groelândia, o DNA mais antigo da Terra, o que revelou muitas informações do passado.

Cientistas da Universidade de Cambridge (Reino Unido) e Copenhaguen (Dinamarca), descobriram na Groelândia o DNA mais antigo da terra, publicado na revista acadêmica Nature. Além disso, revelou a aparência de como era a região há 2 milhões de anos.

O sedimento foi descoberto durante escavações na foz de um fiorde no Oceano Ártico, a uma distância de 100 metros da superfície.

Os cientistas extraíram o material genético dos grãos minerais depois de descobrir o DNA nos sedimentos (41 amostras entre quartzos e argilas). Eles decidiram investigar quais pedaços correspondiam a espécies vivas.

O DNA foi capaz de durar 2 milhões de anos, o dobro do DNA mais antigo já descoberto anteriormente, encontrado em um osso de mamute de 1,2 milhão de anos na Sibéria, tornando o novo recorde o mais antigo do mundo.

Embora o DNA seja uma substância muito perecível, uma pesquisa da Universidade de Copenhague descobriu que peças genéticas podem viver mais tempo do que se acreditava ser viável na natureza sob as circunstâncias corretas.

A preservação do material genético das espécies pré-históricas da região se devem a quantidade de gelo na área onde foi encontrada, bem como as técnicas atuais de sequenciamento.

Apesar dos cientistas coletarem as amostras de DNA em 2006, só as analisaram no final de 2022. Naquele tempo, a tecnologia não era avançada o suficiente para permitir um estudo preciso do material genético.

Diversidade de fauna e flora

O DNA foi descoberto na Kap Kbenhavn, atualmente um deserto ártico localizada ao norte da Groenlândia. A formação é consiste em um depósito sedimentar com cerca de 100 metros de espessura e situado em um vale rochoso.

Os cientistas extraíram o DNA de vários animais, plantas e micróbios e fizeram comparações. Como resultado, os lêmingues, um pequeno roedor do bioma da tundra, surgiram ao lado de renas e lebres. Até o mastodonte elefante da Idade do Gelo parece ter viajado até a Groenlândia.

Além disso, é descrito no estudo que há 2 milhões de anos, o Kap Kobenhavn era uma área mais quente (cerca de 10 e 17 graus mais quente do que é agora), composta por uma diversidade de plantas, animais e rios. Os rios transportavam minerais e materiais orgânico para o oceano, onde se depositaram estes sedimentos.

Em conclusão, os pesquisadores também investigarão as interações entre animais, plantas e criaturas que habitavam esse antigo ecossistema. Esforços futuros devem demonstrar como esse ecossistema funciona.

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