Eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO)

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Eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário

O conhecido Eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO) é responsável por garantir a regulação do aparelho reprodutor feminino e muitas outras importantes funções hormonais.

Vamos entender mais?

Funções do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO)

Primeiramente, vemos as principais funções do eixo hipotálamo-hipófise-ovário (ou HHO) que são:

  • desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários;
  • garantir a ovulação;
  • garantir condições para a implantação do embrião;
  • garantir condições adequadas para o desenvolvimento do feto.

Regulação

Em suma, o HHO é regulado por meio do feedback positivo e negativo, isto é, através das relações entre os hormônios ovarianos, as gonadotrofinas FSH e LH, sempre se ajustando pelo próprio GnRH no hipotálamo.

A partir de então, o estímulo inicial acontece através do hipotálamo, gerando os pulsos do Hormônio Liberador de Gonadotrofina. Desse modo, os neurônios presentes no hipotálamo que secretam o GnRH  contam com um receptor específico que se liga ao GnRH kisspeptina.

Destaca-se que os neutransmissores que são reesposáveis por liberar a GnRH:

  • Noradrenalina
  • Kisspeptina
  • Acetilcolina
  • GABA

Os neurotransmissores que atuam como agentes INIBIDORES da liberação de GnRH são:

1) Dopamina
2) Serotonina
3) Endorfinas
4) Melatonina

A liberação de GnRH promove a liberação, na hipófise, de gonadotrofinas (FSH e LH) que estimulam a função ovariana. Assim, tanto o FSH quanto o LH se ligam a receptores conectados na proteína G, resultando na ativação da Ga estimuladora (Gas). A partir desta ativação, ocorre a indução de eventos esteroidogênicos, resultando em esteroides sexuais que atuam na regulação da função ovariana e no controle do ciclo reprodutivo feminino.

Controle do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO)

Começando na puberdade, ocorre um estímulo do eixo hipotálamo-hipófise-ovário (HHO) como resultado da amplitude dos pulsos de GnRH vindos do hipotálamo. Dentre os fatores que estimulam ou inibem esse processo, são:

fatores que estimulamfatores que inibem
– NPY
– Serotonina
– Alguns fatores de crescimento
– GABA
– Prolactina
– Beta-endorfina


Portanto, os folículos ovarianos são originados por meio da interação entre as células germinativas e as células somáticas já presentes. Durante a 20ª semana de gestação, ela cessa e começa um consumo gradual da população de folículos previamente formados.

Então, é essencial reconhecer a velocidade com que os folículos são consumidos durante a vida, uma vez que controlam-nos através dos processos endócrinos, uma vez que, do nascimento à puberdade, a velocidade de consumo dos folículos diminui, definindo que a mulher atinja sua vida reprodutiva com cerca de 300 a 500 mil folículos.

Por fim, durante o período reprodutivo da vida da mulher, há um consumo de 1000 folículos a cada ciclo.

Relação com o ciclo menstrual

A menstruação ocorre no primeiro dia de um ciclo de 28 dias, onde os ovários do corpo também liberam hormônios gonadotrofinas em um padrão regular.

A partir da primeira fase da menstruação, a mulher entra na porção inicial do ciclo ovariano, sendo chamada de fase folicular. Então, o hipotálamo produz pulsos de GnRH com alta frequência e baixa magnitude durante os primeiros 14 dias do ciclo menstrual ovariano. Esses pulsos estimulam a hipófise a produzir FSH por meio de um processo chamado de indução neural.

Consequentemente, há um pulso de GnRH de alta frequência e baixa amplitude que estimula a produção de folículos ovarianos e a liberação de estradiol. A glândula pituitária e o hipotálamo podem receber suplementos de estrogênio do ovário. Isso ocorre porque as células ovarianas inicialmente respondem apenas ao FSH, mas a célula que se desenvolverá em um óvulo responde ao LH.

Após isso, se manifesta a fase lútea do ciclo ovariano, também conhecida como a segunda parte do ciclo menstrual. A partir de então, os pulsos de GnRH do hipotálamo têm baixa frequência e alta amplitude, levando a maior secreção de LH pela hipófise. Consequentemente, ocorre a ovulação e o lúteo é formado.

Assim também, a fertilização desencadeia várias mudanças no endométrio e no útero devido ao aumento dos níveis de LH no corpo. Os níveis de progesterona caem quando um óvulo fertilizado não se desenvolve no útero. Isso causa a menstruação porque o endométrio não consegue mais se manter; também causa aumento dos níveis de FSH, que reiniciam o ciclo. Se ocorrer a fertilização, o corpo lúteo é estimulado pelo hCG placentário.

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