O ensaio de dureza Rockwell é o ensaio de dureza mais popular atualmente, e assim um dos métodos mais importantes. Este ensaio surgiu em 1922 e recebe o nome de seu criador. O ensaio pode se dar com dois tipos de penetrador, um cone de diamante ou esferas de aço, sendo o diamante preferível para a medição de dureza de materiais mais duros.
No ensaio de dureza Rockwell a aplicação de carga se dá em etapas, primeiro se aplica uma pré-carga e só então a carga do ensaio. A pré-carga serve para assegurar o contato firme entre o penetrador e a superfície da peça que se deseja medir a dureza. Com a aplicação da carga de ensaio, a leitura da dureza se dá em um mostrador acoplado à máquina de ensaio, informando seu valor de acordo com uma escala específica. A dureza Rockwell se baseia na profundidade de penetração e não na área, como em outros ensaios de dureza.
O ensaio de dureza Rockwell possui escalas nomeadas como A, B, C, D e E, distintas pelo tipo de penetrador que utiliza e o valor da carga maior. Para cada escala de dureza há uma unidade de medida, que são HRA, HRB, HRC, HRD e HRE.
Vantagens e Limitações
Este ensaio é muito rápido e evita a possibilidade de erros humanos, já que o valor de dureza é indicado pela própria máquina. Permite a medição de dureza tanto para materiais duros quanto para materiais moles. Permite identificar pequenas diferenças de dureza enquanto gera um pequeno tamanho de impressão.
Sua principal limitação é que suas escalas não apresentam continuidade. Materiais que possuem dureza nos extremos das escalas não pode se realizar uma comparação. Diferentemente da dureza Brinell, não há uma relação entre a dureza Rockwell e o limite de resistência à tração do material.
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