Poluição dos solos e uso de agrotóxicos

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poluição dos solos e uso de agrotóxicos
Poluição dos solos e uso de agrotóxicos

Poluição dos solos e uso de agrotóxicos. As novas tecnologias do campo são importantes, mas os riscos dos agrotóxicos para o meio ambiente envolvem drásticas contaminações e afetam a biodiversidade.

Primeiramente, o controle de pragas nas culturas remonta à Roma Antiga, quando utilizados a queima de enxofre como fungicida e sais no controle de ervas daninhas. Dessa maneira, atualmente, cerca de 5 bilhões de quilos de pesticidas aplicados em todo o mundo por ano. Assim, a agricultura moderna gera crescimento econômico. Entretanto é responsável por uma poluição que afeta as pessoas e o meio ambiente, principalmente devido ao uso desenfreado de agrotóxicos.

O Brasil é um dos principais produtores agrícolas do mundo e o maior consumidor do mercado mundial de pesticidas, com mais de 400 fórmulas aprovadas. Dessa forma, quase metade dos químicos liberados em nosso território, no entanto, é proibida em países da União Europeia.

O uso indiscriminado de agrotóxicos pode levar à contaminação da água e do solo e causar efeitos drásticos em espécies não alvo, afetando a biodiversidade, as redes alimentares e os ecossistemas aquáticos e terrestres.

Contaminação do solo

Os pesticidas mais presentes na terra são os herbicidas, que ficam retidos em diferentes graus, dependendo das interações entre as propriedades do solo e os agrotóxicos. A característica mais influente é o conteúdo orgânico, e quanto maior é o teor de matéria orgânica, maior é a absorção das substâncias.

O solo contaminado pode afetar as populações de microrganismos benéficos, o que o degrada, pois reduz a produção de nutrientes no ambiente. Algumas plantas, como as leguminosas, dependem de uma variedade de microrganismos do solo para transformar nitrogênio atmosférico em nitratos, e muitos herbicidas interrompem esse processo.

Consequências do uso de agrotóxicos

Estima-se que o Brasil use 19% de todo o agrotóxico do mundo, sendo seu maior consumidor no planeta inteiro. Um dado curioso e alarmante é que 99% do inseticida inserido na plantação não ataca a praga que deveria matar, se dispersando na natureza e causando muitos impactos ambientais.

Os agrotóxicos se esvaem pelos rios, impregnam o solo e chegam às águas subterrâneas. O mesmo vale para o ar e os seres vivos que estão a seu redor. É possível mensurar o nível de contaminação dos rios pelo fato da agricultura ser a maior consumidor de água doce do mundo, chegando ao patamar de 70% de sua totalidade.

Essa água repleta de inseticida contamina os seres vivos presentes na região, inclusive as plantas aquáticas. De acordo com sua influência e localização, o dano pode ser muito maior e até irreversível para determinadas espécies.

Muitos desses danos invisíveis, já que peixes contaminados por agrotóxicos consumidos por pessoas, propagando um efeito em cadeia de disseminação do inseticida. O ser humano que consome hortaliças contaminadas também acumula veneno por meio do consumo de alimentos.

No solo, a contaminação por agrotóxicos se torna contínua pelo poder que ele tem de reter grande quantidade de veneno ao longo dos anos, reduzindo sua fertilidade e empobrecendo seus nutrientes. A intoxicação do ar, por sua vez, acontece quando o produto fica em suspensão, sendo disseminado mais rapidamente pela força dos ventos e contaminando as pessoas através das vias respiratórias.

O papel dos agrotóxicos na poluição

O primeiro veneno utilizado em cadeia foi o DDT, um pesticida que, quase um século depois de sua massificação, foi proibido em muitos países pela sua correlação com o câncer. No Brasil, embora ele proibido para uso na agricultura, continuou fabricado e usado em outros produtos até recentemente.

Outros venenos já proibidos por lei ainda são utilizados tranquilamente, sem que haja uma fiscalização rigorosa para impedir essa ação. A avaliação do poder do inseticida em prejudicar a natureza é feita baseada em quanto tempo eles persistem nos locais contaminados. Alguns mais simples se evaporam com um curto espaço de tempo, enquanto outros levam mais de 30 anos para sumirem por completo.

Mesmo com as informações sobre os danos causados pelos agrotóxicos, as proibições e os métodos alternativos de agricultura sem utilizá-los, o Brasil também se destaca pela falta de conscientização real da população e do Governo para adotar medidas que impeçam esses agentes poluentes e perigosos a permanecer no ciclo da contaminação.

Referências:

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