Varíola dos Macacos, conheça a doença que trouxe alerta para a comunidade científica e gerado perguntas entre a população!
O que é a Varíola dos Macacos?
A varíola era, até então, uma doença erradicada. Porém, a variante Monkeypox (Mpox), uma variante da varíola em si, começou a aparecer no mundo a partir de maio de 2022.
Mas o que é essa zoonose?
A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, causada por um vírus da famíliar ortopoxvírus. Assim, anteriormente contaminava macacos, mas acabou adquirindo a capacidade de infectar humanos.
A doença foi encontrada pela primeira vez nas florestas da África Central e Ocidental.
Ainda mais! existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos:
- África Ocidental (1% de taxa de mortalidade)
- Bacia do Congo (África Central) (10% de taxa de mortalidade)
Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental possa causar variações mais graves em alguns infectados, a doença costuma ser autolimitada, isto é, não precisa de tratamento.
Como espalhou?
Por mais que a Organização Mundial da Saúde esteja buscando mapear a propagação do vírus, ainda não conseguiram confirmar a fonte de infecção nos casos relatados.
No geral, a doença se transmite através do contato com gotículas exaladas por alguém infectado, pelo contato com as lesões na pele ou por materiais contaminados.
O vírus leva 6 a 13 dias para incubação, mas pode variar de 5 a 21 dias. Portanto, é essencial que quem esteja infectado fique em quarentena por 21 dias.
Sintomas e Prevenção
De início, os sintomas da varíola dos macacos são:
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dores nas costas
- linfonodos inchados
- calafrios e exaustão
Após o começo da doença, podem se desenvolver:
- Lesões na pele
- primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo
É importante ter em mente que os sintomas da doença podem ser leves ou graves.
Principalmente: as lesões na pele podem ser pruriginosas e/ou dolorosas, como um padrão da varíola.
Mas como se espalha tanto? Qual o seu perigo?
Infelizmente, os casos mais leves de varíola são dificilmente detectados, facilitando a transmissão de pessoa para pessoa.
Ainda, não existe muita imunidade à infecção em quem fica exposto ao vírus de qualquer outra forma.
Portanto, os moradores ou viajantes de países endêmicos precisam evitar o contato com animais infectados que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos. Também, precisam evitar de comer ou realizar a caça selvagem.
Para evitar a doença, é extremamente importante higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel, para evitar a exposição ao vírus. Ainda, deve-se evitar o contato com pessoas infectadas e/ou utilizar usar objetos contaminados.
Mas existe vacina para a Varíola dos Macacos?
Você sabia que a primeira vacina veio no século XVIII, quando Edward Jenner descobriu justamente a vacina antivariólica?
Logo, vemos que a vacina da varíola é historicamente conhecida, sendo um dos motivos de ter sido erradicada por tanto tempo.
Ainda mais: a vacina antivariólitica ainda consegue proteger contra a varíola dos macocos!
Incrível não?
Mas, embora existam uma vacina e um tratamento específico para varíola aprovados em 2019 e 2022, esses meios de saúde ainda não estão totalmente disponíveis para as populações em todo o mundo!
Desse modo, enquanto não conseguimos garantir o tratamento e vacina para todos, devemos tomar cuidado com as prevenções e pensando sempre na saúde coletiva!