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Daiane

corpo e movimento30/03/2024

Há uma tradição de ver o homem da perspectiva dicotômica. A ...

Há uma tradição de ver o homem da perspectiva dicotômica. A escola não foge a essa regra. Em geral, separa corpo e mente como se o cérebro não fizesse parte do corpo, como se fosse possível matricular só a cabeça, deixando o corpo do lado de fora nas aulas de educação física ou no recreio.Essa concepção de corpo aparece, ainda que não conscientemente, em toda a instituição. A organização da sala, as rotinas de tempo, a distribuição do lanche, as aulas de matemática, revelam como esse corpo é tratado.Em geral é um corpo que atrapalha a aprendizagem e que precisa ser contido, por isso as crianças estão sentadas em fila, umas atrás das outras e não podem movimentar sem autorização.Dificilmente há a visão de que o corpo pode se expressar, circular pela sala, fazer ações diversas que facilitariam o modo de a pessoa ser e estar no mundo. O que se deseja é domesticar esse corpo ou que ele esteja realmente presente no processo de aprendizagem da criança?As próprias regras da escola – quando se pode beber água, quando levantar da cadeira, quando começar a atividade, se pode ou não virar para o lado – agem sobre o corpo e podem inibir um envolvimento ativo do aluno com o conteúdo trabalhado. Insiste-se, por exemplo, para que as crianças se organizem sempre em fila. No entanto, aprender a andar pela escola sem ser dessa forma apresenta, do ponto de vista cognitivo, da aprendizagem de relacionamento e da autonomia, um desafio muito maior do que andar em fila.Um projeto educativo que de fato considere o homem integral não pensa uma só aula, uma vez por semana, ocasião em que a criança terá a oportunidade de se movimentar. Ao contrário, dá espaço de movimento e expressão, assegura a liberdade de trabalhar em grupo, circular pela sala, sair da sala e todas as demais ações que permitem que as crianças se coloquem inteiras no mundo.Superar esta dicotomia corpo/mente, fazer/compreender é um grande desafio do educador para humanizar tanto as aulas de educação física como o trabalho nas demais disciplinas (FILGUEIRAS, 2002). Nesse contexto, avalie as afirmativas a seguir. I. A educação para o não-movimento está pautada na ideia de que o movimento atrapalha o rendimento escolar.II. A escola separa corpo e mente e prioriza atividades cognitivas.III. A separação de corpo e mente é um recurso didático que pode ser útil para a elaboração de atividades para o desenvolvimento corporal dos alunos.IIV. A escola precisa de regras, como a organização de filas, pois as crianças precisam aprender a ficar em grupo.V. A possibilidade de se expressar com o corpo deve ser permitida em todos os momentos da rotina escolar. FILGUEIRAS, Isabel Porto. ENTREVISTA: A Criança e o Movimento – Questões para pensar a prática pedagógica na educação infantil e no ensino fundamental. Avisa Lá, São Paulo, v. 11, p.1-1, jul. 2002. Disponível em: https://avisala.org.br/index.php/assunto/conhecendo-a-crianca/a-crianca-e-o-movimento-questoes-para-pensar-a-pratica-pedagogica-na-educacao-infantil-e-no-ensino-fundamental/ . Acesso em: 02 julEm relação ao contexto apresentado, assinale a alternativa correta.

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