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1. Leia com atenção o texto abaixo. Em seguida, discuta com ...
- Leia com atenção o texto abaixo. Em seguida, discuta com seus colegas de grupo as questões relacionadas a ele.
A resistência ao DDT
A ação inseticida do DDT (diclorodifeniltricloretano) foi descoberta em 1939 pelo químico suiço Paul Müller, que pesquisava substâncias que pudessem controlar pragas agrícolas.
Assim, o DDT começou a ser usado na década de 1940, com muito sucesso. Uma das vantagens do seu uso consistia no seguinte fato: não era muito tóxico para os seres humanos, mas era letal para os insetos. Outra vantagem provinha do fato de ele ter um efeito residual, isto é, sua toxidez se mantinha no ambiente mesmo depois de um certo período de tempo. O DDT chegou a ser considerado o inseticida mais potente e eficiente já descoberto.
Ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), uma epidemia de tifo se declarou em Nápoles. Como essa doença é causada por uma bactéria transmitida pelo piolho, nessa ocasião o DDT foi pulverizado maciçamente na Itália, protegendo tanto a população civil quanto as forças aliadas que ocupavam o país. O DDT também foi utilizado em várias regiões da Europa para combater mosquitos do gênero Anopheles, transmissores de malária, tanto durante a guerra como depois dela. Paul Müller chegou a ganhar o prêmio Nobel, em 1948 , em reconhecimento às muitas vidas humanas salvas pelo uso do DDT na época do pós-guerra.
Depois da guerra, esse inseticida começou a ser usado de forma intensiva na agricultura, com a finalidade de exterminar insetos que constituiam pragas para a lavoura, e causavam um imenso prejuízo em termos de produção de alimento. No início, o sucesso foi grande. Aos poucos, no entanto, percebeu-se que algumas populações de insetos se tornavam resistentes ao DDT, e a eficiência do produto diminuía. Isso fazia com que os fazendeiros aplicassem quantidades cada vez maiores do inseticida, com cada vez menos sucesso.
De que maneira os insetos "adquiriram" resistência ao DDT? Estudos cuidadosos mostram que a presença de DDT não provoca resistência nos insetos. É importante entender que os atributos "resistência ao DDT" ou "não-resistện-" cia ao DDT"(são genéticos, e não causados pela presença ou ausência dọ inseticida. O que acontece é que em populações de insetos há indivíduos naturalmente resistentes e outros não-resistentes, sendo que os não-resistentes são a maioria em populações que não tiveram contato com o inseticidał Já em ambientes onde se usa o DDT, essa substância mata os insetos não-resistentes, mas os insetos resistentes sobrevivem e, ao se reproduzirem, transmitem essa característica (que, não se esqueça, é hereditária) para seus descendentes. As populações assim "selecionadas" acabam sendo constituídas, aos poucos, por uma maioria de insetos resistentes ao inseticida.
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UNIDADE 1 - As características da vida
Veja então que o DDT atuou como um agente selecionador, "escolhendo" na população os insetos naturalmente resistentes, e dando a eles maiores probabilidades de sobrevivência e de reprodução.
Responda, agora, às questões seguintes:
a) Os insetos que atacam uma lavoura, de acordo com o texto, podem ser resistentes ou não-resistentes ao DDT. Do que depende essa característica, segundo o texto?
b) Em um ambiente onde se usa grande quantidade de DDT, acaba ocorrendo o predomínio de insetos resistentes à substância. Utilizando as informa¡ões do texto, explique como isso ocorre.
c) Julgue as frases seguintes como falsas ou verdadeiras:
- O DDT combate eficientemente as bactérias causadoras do tifo.
- O DDT pulverizado numa lavoura pode fazer com que um gafanhoto não-resistente fique resistente à substância.
- Os descendentes de insetos não-resistentes são normalmente não-resistentes.
- O fato de o DDT permanecer muito tempo no ambiente (efeito residual) pode representar um perigo para os organismos que fazem parte desse ambiente.
- Leia com atenção o texto abaixo. Em seguida, discuta com seus colegas de grupo as questões relacionadas a ele. A resistência ao DDT A ação inseticida do DDT (diclorodifeniltricloretano) foi descoberta em 1939 pelo químico suiço Paul Müller, que pesquisava substâncias que pudessem controlar pragas agrícolas. Assim, o DDT começou a ser usado na década de 1940, com muito sucesso. Uma das vantagens do seu uso consistia no seguinte fato: não era muito tóxico para os seres humanos, mas era letal para os insetos. Outra vantagem provinha do fato de ele ter um efeito residual, isto é, sua toxidez se mantinha no ambiente mesmo depois de um certo período de tempo. O DDT chegou a ser considerado o inseticida mais potente e eficiente já descoberto. Ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), uma epidemia de tifo se declarou em Nápoles. Como essa doença é causada por uma bactéria transmitida pelo piolho, nessa ocasião o DDT foi pulverizado maciçamente na Itália, protegendo tanto a população civil quanto as forças aliadas que ocupavam o país. O DDT também foi utilizado em várias regiões da Europa para combater mosquitos do gênero Anopheles, transmissores de malária, tanto durante a guerra como depois dela. Paul Müller chegou a ganhar o prêmio Nobel, em 1948 , em reconhecimento às muitas vidas humanas salvas pelo uso do DDT na época do pós-guerra. Depois da guerra, esse inseticida começou a ser usado de forma intensiva na agricultura, com a finalidade de exterminar insetos que constituiam pragas para a lavoura, e causavam um imenso prejuízo em termos de produção de alimento. No início, o sucesso foi grande. Aos poucos, no entanto, percebeu-se que algumas populações de insetos se tornavam resistentes ao DDT, e a eficiência do produto diminuía. Isso fazia com que os fazendeiros aplicassem quantidades cada vez maiores do inseticida, com cada vez menos sucesso. De que maneira os insetos "adquiriram" resistência ao DDT? Estudos cuidadosos mostram que a presença de DDT não provoca resistência nos insetos. É importante entender que os atributos "resistência ao DDT" ou "não-resistện-" cia ao DDT"(são genéticos, e não causados pela presença ou ausência dọ inseticida. O que acontece é que em populações de insetos há indivíduos naturalmente resistentes e outros não-resistentes, sendo que os não-resistentes são a maioria em populações que não tiveram contato com o inseticidał Já em ambientes onde se usa o DDT, essa substância mata os insetos não-resistentes, mas os insetos resistentes sobrevivem e, ao se reproduzirem, transmitem essa característica (que, não se esqueça, é hereditária) para seus descendentes. As populações assim "selecionadas" acabam sendo constituídas, aos poucos, por uma maioria de insetos resistentes ao inseticida. Scanned with CamScanne 24 UNIDADE 1 - As características da vida Veja então que o DDT atuou como um agente selecionador, "escolhendo" na população os insetos naturalmente resistentes, e dando a eles maiores probabilidades de sobrevivência e de reprodução. Responda, agora, às questões seguintes: a) Os insetos que atacam uma lavoura, de acordo com o texto, podem ser resistentes ou não-resistentes ao DDT. Do que depende essa característica, segundo o texto? b) Em um ambiente onde se usa grande quantidade de DDT, acaba ocorrendo o predomínio de insetos resistentes à substância. Utilizando as informa¡ões do texto, explique como isso ocorre. c) Julgue as frases seguintes como falsas ou verdadeiras:
- O DDT combate eficientemente as bactérias causadoras do tifo.
- O DDT pulverizado numa lavoura pode fazer com que um gafanhoto não-resistente fique resistente à substância.
- Os descendentes de insetos não-resistentes são normalmente não-resistentes.
- O fato de o DDT permanecer muito tempo no ambiente (efeito residual) pode representar um perigo para os organismos que fazem parte desse ambiente.