13 CONCLUSÃO
Sabe-se que a RCU é uma doença inflamatória intestinal crônica que afeta
significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Sua incidência e prevalência são
consideráveis, afetando indivíduos em todo o mundo, independentemente de idade, raça ou
sexo. Embora sua etiopatogenia ainda não esteja completamente esclarecida, sabe-se que
fatores genéticos, ambientais e imunológicos desempenham um papel crucial no
desenvolvimento da doença. As manifestações clínicas variam desde leves até graves, com
sintomas que incluem diarréia crônica, dor abdominal, sangramento retal e perda de peso. O
diagnóstico clínico é baseado na combinação de sintomas característicos, exame fisico e
avaliação de fatores de risco. O diagnóstico laboratorial desempenha um papel fundamental
para confirmar a suspeita clínica. Exames como colonoscopia com biópsia, exames de imagem
e marcadores inflamatórios são usados para avaliar a extensão e gravidade da inflamação
intestinal. Além disso, o diagnóstico diferencial desempenha um papel crucial, uma vez que
várias doenças intestinais e sistêmicas podem se apresentar com sintomas semelhantes. Quanto
ao tratamento, a abordagem visa reduzir a inflamação, controlar os sintomas e prevenir
complicações. A terapia medicamentosa inclui aminossalicilatos, corticosteróides,
imunomoduladores e terapias biológicas. Em casos graves ou refratários, a cirurgia pode ser
considerada. Além do tratamento farmacológico, a nutrição e dieta desempenham um papel
relevante no manejo da RCU. Dietas específicas, como a exclusão de alimentos inflamatórios,
podem auxiliar no controle dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Por
fim, a pesquisa contínua, o avanço da tecnologia diagnóstica e o desenvolvimento de novas
terapias são essenciais para aprimorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o impacto
dessa doença na sociedade.
