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Maria

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Estudos Gerais25/06/2024

7. Nas duas últimas estrofes do "Soneto de fidelidade", o eu...

  1. Nas duas últimas estrofes do "Soneto de fidelidade", o eu lírico tenta conceituar o amor por meio de figuras de linguagem. Leia o boxe "Metáfora e paradoxo" e, depois, identifique na última estrofe do poema: a) a metáfora existente e o sentido dela no contexto; b) o paradoxo existente e o sentido dele no contexto. Não escreva no livro.
  2. O poema se intitula "Soneto de fidelidade". Nele, qual (quais) dos itens seguintes traduz(em) melhor o conceito de fidelidade e de amor? a) A fidelidade é uma entrega total à pessoa amada e uma renúncia a outros convites amorosos. b) A fidelidade é uma exclusividade amorosa que deve durar para sempre. c) O amor não é eterno, mas, enquanto dura, exige fidelidade infinita, ou seja, uma entrega intensa e qualitativamente infinita. d) Só há fidelidade no amor quando ele é infinitamente duradouro, embora ele possa um dia acabar.
  3. Compare o poema de Carlos Drummond de Andrade ao de Vinicius de Moraes. Que semelhanças ou diferenças eles apresentam quanto: a) à entrega, à intensidade e à fidelidade no amor? b) à duração do amor?0 tempo passa? Não passa

O tempo passa? Não passa no abismo do coração. Lá dentro, perdura a graça do amor, florindo em canção. O tempo nos aproxima cada vez mais, nos reduz a um só verso e uma rima de mãos e olhos, na luz. Não há tempo consumido nem tempo a economizar. O tempo é todo vestido de amor e tempo de amar. O meu tempo e o teu, amada, transcendem qualquer medida. Além do amor, não há nada, amar é o sumo da vida. São mitos de calendário tanto o ontem como o agora, e o teu aniversário é um nascer a toda hora. E nosso amor, que brotou do tempo, não tem idade, pois só quem ama escutou o apelo da etemidade.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Amar se aprende amando. 32. ed. Rio de Janeiro: Soneto de fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. MORAES, Vinicius de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. p. 269 canto: a poesia louvor: elogio, pesar: tristeza Carlos Dr Carlos Drumr Itabira, Minas exerceu a prc maior parte Escreveu po dos maiores

7. Nas duas últimas estrofes do "Soneto de fidelidade", o eu lírico tenta conceituar o amor por meio de figuras de linguagem. Leia o boxe
"Metáfora e paradoxo" e, depois, identifique na última estrofe do poema:
a) a metáfora existente e o sentido dela no contexto;
b) o paradoxo existente e o sentido dele no contexto.
Não escreva no livro.
8. O poema se intitula "Soneto de fidelidade". Nele, qual (quais) dos itens seguintes traduz(em) melhor o conceito de fidelidade e de amor?
a) A fidelidade é uma entrega total à pessoa amada e uma renúncia a outros convites amorosos.
b) A fidelidade é uma exclusividade amorosa que deve durar para sempre.
c) O amor não é eterno, mas, enquanto dura, exige fidelidade infinita, ou seja, uma entrega intensa e qualitativamente infinita.
d) Só há fidelidade no amor quando ele é infinitamente duradouro, embora ele possa um dia acabar.
9. Compare o poema de Carlos Drummond de Andrade ao de Vinicius de Moraes. Que semelhanças ou diferenças eles apresentam quanto:
a) à entrega, à intensidade e à fidelidade no amor?
b) à duração do amor?0 tempo passa? Não passa

O tempo passa? Não passa no abismo do coração. Lá dentro, perdura a graça do amor, florindo em canção.
O tempo nos aproxima cada vez mais, nos reduz a um só verso e uma rima de mãos e olhos, na luz.
Não há tempo consumido nem tempo a economizar.
O tempo é todo vestido de amor e tempo de amar.
O meu tempo e o teu, amada, transcendem qualquer medida.
Além do amor, não há nada, amar é o sumo da vida.
São mitos de calendário tanto o ontem como o agora, e o teu aniversário é um nascer a toda hora.
E nosso amor, que brotou do tempo, não tem idade, pois só quem ama escutou o apelo da etemidade.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Amar se aprende amando. 32. ed. Rio de Janeiro:
Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
MORAES, Vinicius de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. p. 269
canto: a poesia louvor: elogio, pesar: tristeza
Carlos Dr
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