A energia do movimento dos íons pode ser utilizada para cotransportar moléculas de glicose nas células epiteliais. Assim, íons penetram em células epiteliais a favor de um gradiente de concentração, fornecendo energia para impulsionar o transporte concomitante de moléculas de glicose. A proteína transportadora ou simporte captura tanto a glicose como a no meio extracelular, ou seja, da cavidade luminal do intestino.
A liberação do no citoplasma, cuja concentração é mais baixa, causa uma modificação na forma da molécula transportadora, que perde sua afinidade para a glicose que é liberada no citoplasma da célula epitelial. Logo, a glicose se difunde pela porção basal das células e, por difusão facilitada, chega aos tecidos vizinhos, de onde será incorporada pela corrente sanguínea e distribuída no organismo.
JUNQUEIRA, J. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
No intestino delgado, células epiteliais apresentam proteínas aceptoras de moléculas de glicose, adquiridas dos processos digestórios de carboidratos. Observe a demonstração esquemática a seguir.
Fonte: SILVERTHORN, 2010, p. 156.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Sendo assim, com base na leitura do texto e a análise do esquema anterior, é correto afirmar que:
a.
após uma refeição, a glicose passa por difusão facilitada ao intracelular contra um gradiente de concentração, em um fluxo que mantém a glicemia.
b.
a molécula de glicose é pequena o bastante para transpassar a membrana sem auxílio de proteínas carreadoras.
c.
a glicose é transportada para as células epiteliais, a favor do seu gradiente de concentração, por meio de simporte.
d.
o transporte de glicose para a matriz extracelular está diretamente ligado à difusão simples através da bicamada lipídica da membrana.
e.
para translocar a glicose é necessário, conjuntamente, o transporte de em fluxo contrário ao gradiente de concentração para o íon.