Atividade 5
A perda da funcionalidade em idosos pode levar ao que é conhecido como as “grandes síndromes geriátricas”, ou também chamado de “gigantes da geriatria”. As grandes síndromes geriátricas têm o envelhecimento como principal fator de risco e apresentam características bem peculiares como múltipla etiologia, necessidade de cuidados de longa duração, não constituem risco de vida iminente, ausência de resposta a intervenções terapêuticas simples, alta prevalência nos idosos frágeis, coexistência simultânea (poli-incapacidade) e necessidade de abordagem multidisciplinar.
Sobre as grandes síndromes geriátricas, julgue as afirmativas a seguir em verdadeiras (V) ou falsas (F):
A partir da identificação da incapacidade cognitiva, deve-se pensar nos principais diagnósticos diferenciais, os 4 Ds: demência, depressão, delirium e “doenças mentais” (transtornos psiquiátricos como a esquizofrenia, deficiências intelectuais, transtorno de personalidade, transtorno bipolar, dentre vários outros).
Problemas de comunicação na pessoa idosa podem resultar em perda de independência e consequente piora na qualidade de vida. A incapacidade comunicativa é muito importante de ser avaliada, apesar de sua prevalência inferior a 10%.
A imobilidade é a perda total ou parcial da capacidade individual de deslocamento e de manipulação do meio. A redução da mobilidade jamais deve ser considerada inerente ao envelhecimento normal. Uma vez constatada, deve-se sempre buscar a causa, que, boa parte das vezes, é multifatorial. É sempre consequência de problemas graves de saúde.
A instabilidade postural é identificada apenas a partir do relato de queda ou quase queda, quando refere ter medo de cair ou quando já apresenta algum declínio funcional em razão da dificuldade de caminhar.