Fernandes e Dias (2015) definem ciclo de vida familiar como “as etapas de evolução da vida que todos passamos. Situações de vida com problemas previsíveis e que precisamos resolver para evoluirmos como pessoas. A resposta adequada a esses problemas resulta no bem-estar individual e familiar”.
Analisando o tema na perspectiva da abordagem familiar, concluímos corretamente que:
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A ferramenta de classificação Ciclo de vida familiar permite uma melhor compreensão sobre o modo como as famílias superam suas crises. Nestes estágios e situações que fazem parte da dinâmica familiar, não são esperados papeis a serem cumpridos por seus membros.
As transições dos ciclos familiares são consideradas estressores verticais e imprevisíveis sobre a dinâmica dos seus membros, limitando a atuação dos médicos de família e comunidade na abordagem das dificuldades vivenciadas pela família.
A classificação mais utilizada foi proposta por Carter e Goldrick, que caracterizam os ciclos de vida e as tarefas a serem cumpridas pelos membros que constituem as famílias de classe média, não sendo observadas diferenças em relação a famílias de classes populares.
O conhecimento do ciclo de vida familiar é útil pois facilita a previsão e antecipa os desafios que serão enfrentados nos estágios de desenvolvimento de uma determinada família.
