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Cursos Gerais ·

Gestão de Custo

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Aula 01 Introdução a Custos Adriana Greco Ferreira Gestão de Custos e Finanças Diretor Executivo DAVID LIRA STEPHEN BARROS Diretora Editorial ANDRÉA CÉSAR PEDROSA Projeto Gráfico MANUELA CÉSAR ARRUDA Autor ADRIANA GRECO FERREIRA Desenvolvedor CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS Autor ADRIANA GRECO FERREIRA Olá Meu nome é MSc Adriana Greco Ferreira Sou formada em Administração e em Ciências Contábeis com uma experiência técnico profissional na área há mais de 8 anos Trabalhei em empresas como a Ersnt Young Ágora CTVM Anglo American Thyssenkrup Companhia Siderúrgica do Atlântico Terco atualmente e LOreal Sou apaixonada pelo que faço e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho Conte comigo INTRODUÇÃO para o início do desenvolvimen to de uma nova competência DEFINIÇÃO houver necessidade de se apresentar um novo conceito NOTA quando forem necessários obser vações ou comple mentações para o seu conhecimento IMPORTANTE as observações escritas tiveram que ser prioriza das para você EXPLICANDO MELHOR algo precisa ser melhor explicado ou detalhado VOCÊ SABIA curiosidades e indagações lúdicas sobre o tema em estudo se forem necessárias SAIBA MAIS textos referências bibliográficas e links para aprofun damento do seu conhecimento REFLITA se houver a neces sidade de chamar a atenção sobre algo a ser refletido ou discutido sobre ACESSE se for preciso aces sar um ou mais sites para fazer download assistir vídeos ler textos ouvir podcast RESUMINDO quando for preciso se fazer um resumo acumulativo das últimas abordagens ATIVIDADES quando alguma ativi dade de autoapren dizagem for aplicada TESTANDO quando o desen volvimento de uma competência for concluído e questões forem explicadas Iconográficos Olá Meu nome é Manuela César de Arruda Sou a responsável pelo projeto gráfico de seu material Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez que SUMÁRIO Conceitos básicos de custos 12 Terminologias aplicadas à custos 13 Gastos 14 Desembolso 14 Perda 15 Despesa 15 Custo 17 Classificação dos custos 18 Classificação dos custos em relação ao produto 18 Classificação dos custos em relação ao volume de atividade 21 Classificação dos custos quanto à ocorrência 26 Rateio dos custos 28 Departamentalização 31 Bibliografia 47 Gestão de Custos e Finanças 9 UNIDADE INTRODUÇÃO A CUSTOS 01 Gestão de Custos e Finanças 10 Você sabia que as empresas têm focado seus esforços na redução dos gastos em meio a esta crise financeira Você já viu por meio dos meios de telecomunicação que elas estão demitindo funcionários como forma de minimizar os custos Mas será que não existem outras formas de fazer isso A área de custos fornece informações financeiras para todos os níveis organizacionais para que os gestores sejam capazes de gerir de forma eficiente os recursos e tomem decisões que atinjam o melhor resultado organizacional Hoje a companhia que apresenta um sistema de custos eficiente consegue compreender seu negócio e minimizar os gastos de produção Entendeu Ao longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo INTRODUÇÃO Gestão de Custos e Finanças 11 Olá Seja muito bemvindo à Unidade 1 Introdução a Custos Nosso objetivo é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o término dessa etapa de estudos Entender os principais conceitos relacionados a custos Diferenciar os custos em fixos variáveis diretos e indiretos Aprender e calcular o rateio dos custos indiretos Analisar o processo de departamentalização através dos centros de custos de produção e de apoio Então Está preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento Ao trabalho OBJETIVOS Gestão de Custos e Finanças 12 Conceitos básicos de custos Ao término deste capítulo você será capaz de entender os conceitos relacionados a custos Isto será fundamental para o exercício de sua profissão Hoje passamos por uma crise financeira mundial e as companhias precisam compreender esses conceitos para minimizarem esses gastos Você como futuro gestor poderá ajudar a sua empresa nessa atividade E então Motivado para desenvolver essa competência Então vamos lá Avante Ao longo dos anos as companhias vêm encontrando alta competitividade no mercado Cada vez mais é necessária a criação de uma vantagem competitiva para superar seus concorrentes Uma prática comum no mercado é a avaliação do processo de produção para a redução de custos Dessa maneira a companhia que conhece seu processo de produção como a utilização dos recursos entre as unidades produtivas apresenta uma ferramenta eficiente de apuração de custos que proporcionará aos gestores melhores tomada de decisão e resultado Além da questão estratégica a apuração dos custos é importante para atender as exigências legais referentes à contabilização do resultado de suas atividades e avaliação de estoques bem como conhecer os custos para elaboração de controle No que tange o atendimento das exigências legais é vital que a companhia enquadre seus métodos de apuração de custos aos princípios contábeis e esteja atenta às mudanças de normas e legislações vigentes para que haja conformidade com suas práticas Quanto ao controle é importante a criação de controles para que a companhia consiga monitorar suas atividades e caso haja desvios possa realizar ações corretivas para atingir o desempenho esperado Gestão de Custos e Finanças 13 DEFINIÇÃO A contabilidade de custos é um ramo da contabilidade que apropria analisa controla acompanha classifica e registra todos os gastos ocorridos na atividade produtiva de uma empresa Desta forma ela proporciona informações aos diferentes níveis gerenciais que auxiliarão no processo decisório organizacional Aárea de custos atrai uma série de profissionais contadores administradores economistas e tantos outros Isto acontece uma vez que eles geralmente apresentam competência analítica onde são capazes de contribuir com a redução dos custos gerando uma margem líquida maior para a companhia A implantação de um sistema de custos tem por finalidade Mensurar o custo do produto ou serviço Contribuir para a rentabilidade e lucratividade da companhia Criar controle operacional em diversos departamentos e níveis Auxiliar em programas de redução de custos da companhia Facilitar a alocação eficiente de recursos Terminologias aplicadas à custos No mundo corporativo e em nossas atividades cotidianas consideramos que os gastos os custos e as despesas apresentam significados iguais Porém quando falamos de perda investimento e desembolso geralmente as pessoas confundem esses conceitos Em contabilidade de custos cada uma destas palavras apresenta característica própria e por esse motivo é importante a sua compreensão para uma boa gestão A seguir estudaremos os conceitos relacionados a gastos desembolso investimento perda despesa e custo Gestão de Custos e Finanças 14 Gastos Compreende a aquisição de um produto ou serviço que acarreta o desembolso de dinheiro da companhia É um conceito amplo e se aplica a compra de todos os bens e serviços máquinas e equipamentos salários luz e telefone etc Desta forma o gasto pode ser um investimento um custo uma despesa ou uma perda IMPORTANTE O gasto somente ocorre quando há a transferência de propriedade do produto ou serviço ou seja no ato em que há o reconhecimento contábil da dívida ou redução do ativo dado em pagamento Exemplo uma loja de sorvetes comprou um congelador para melhorar a produção de seus picolés Assim essa compra constitui um gasto para a loja Desembolso Consiste no pagamento referente à compra de produtos ou serviços Pode ocorrer antes antecipado durante à vista ou após a prazo a entrega do produto ou prestação de serviço Exemplo uma locadora de automóveis fechou o contrato de seguros de sua frota Esse termo previa o pagamento antecipado no valor de R 600 mil na data de assinatura e cobertura por 12 meses Portanto o pagamento antes da prestação de serviços antecipação constitui um desembolso para a locadora de automóveis Gestão de Custos e Finanças 15 Perda É um gasto não intencional de bens e serviços Acontece de maneira anormal e involuntária não compreendendo o processo rotineiro da empresa Exemplo um incêndio que acontece em uma fábrica de roupas Com certeza não era esperado e corresponde a um ato involuntário Portanto podemos considerar que o estoque consumido no incêndio é uma perda SAIBA MAIS Normalmente as companhias utilizam o termo perdas de material na produção de bens e serviços no entanto elas são próprias do processo produtivo Como são previsíveis é impossível terminar a produção sem que haja a existência das perdas sendo assim um sacrifício necessário para a elaboração do produto acabado ou prestação de serviço Portanto essas perdas são gastos usuais de produção que deverão ser consideradas custos Despesa Compreende o gasto com bens e serviços que não são utilizados na fabricação de produtos ou prestação de serviços Seu consumo permite a geração de receita para a companhia A classificação de custos e despesas pode ser um pouco confuso Para facilitar esse entendimento Megliorini 2011 p 4 utiliza um organograma que contém três departamentos administração vendas e fábrica Eles são constituídos da seguinte maneira Administração é composto pelos departamentos administrativos como recursos humanos contabilidade financeiro tecnologia da informação etc Gestão de Custos e Finanças 16 Vendas é composto por departamentos responsáveis pelas atividades comerciais como serviço de atendimento ao cliente vendas marketing etc Fábrica é a divisão da companhia onde há fabricação dos produtos É composta por almoxarifado controle de qualidade planejamento e controle de produção etc Com base nessas informações podemos visualizar melhor essa estrutura na figura 1 Figura 1 Organograma de uma companhia Fonte Megliorini 2011 p 4 SAIBA MAIS As despesas podem ser classificadas em relação a sua natureza Elas são divididas em Administrativas Com vendas ou comerciais e Financeiras Gestão de Custos e Finanças 17 Despesas administrativas correspondem aos gastos referentes à gestão da companhia para o seu funcionamento Podem ser por exemplo depreciação de móveis e utensílios material de escritório salários e encargos do pessoal administrativo Despesas com vendas ou comerciais constituem os gastos que vão desde a promoção de produtos ou serviços até a entrega destes ao cliente Comissão de vendedores salário e encargos de vendedores propaganda e publicidade e fretes são exemplos de despesas com vendas ou comerciais Despesas financeiras são gastos com capitais de terceiros que financiam as atividades da companhia Podemos citar como exemplos os juros sobre empréstimos as taxas bancárias e o imposto sobre operações financeiras IOF Custo Constitui o gasto com bens e serviços utilizados na atividade produtiva de uma companhia O gasto com bens e serviços será classificado como custo somente quando for utilizado no processo de produção ou seja na fabricação de um produto ou na prestação de um serviço Quando uma indústria de calçados compra o couro esse material será reconhecido como um investimento Entretanto quando ele for utilizado na produção de um calçado o couro será classificado como custo Gestão de Custos e Finanças 18 Classificação dos custos A classificação de custos é imprescindível para atender as diferentes finalidades das companhias Existem três classificações comumente utilizadas no mercado Elas levam em consideração a relação do custo com o produto fabricado com o volume da atividade e quanto à ocorrência Classificação dos custos em relação ao produto Já vimos que todos os gastos incorridos na produção de bens e prestação de serviços são classificados como custos Então matéria prima serviço de limpeza e manutenção da fábrica energia elétrica e mão de obra são exemplos de custos Para a companhia um dos pontos importantes é compreender a relação direta ou indireta dos custos com o produto ou o serviço Dessa maneira classificamos os custos em relação ao produto em direto ou indireto Os custos diretos são aqueles que podem ser apropriados diretamente ao produto ou serviço prestado Isso porque conseguimos medir o seu consumo de maneira objetiva na fabricação desse produto ou prestação de serviço Os exemplos mais comuns de custos diretos são mão de obra direta e matéria prima DEFINIÇÃO A mão de obra direta compreende os funcionários que trabalham diretamente na produção cujo tempo possa ser identificado para a elaboração de um produto específico Da mesma maneira matériaprima consiste nos materiais cujo consumo possa ser mensurado em um único produto Gestão de Custos e Finanças 19 Se for possível mensurar o consumo de um custo diretamente ao produto ele poderá ser considerado direto Se não for possível quantificar diretamente ao produto fabricado esse custo será indireto Caso existam medidores de energia elétrica que sejam capazes de realizar o controle de quanto cada máquina utiliza para produção poderemos considerar energia elétrica como custo direto Caso não existam esses medidores classificaremos a energia consumida como custo indireto Os custos indiretos são aqueles não podem ser apropriados diretamente ao produto ou serviço prestado Esses custos precisam de uma base de rateio cálculos ou estimativas para que sejam apropriados aos produtos ou serviços Geralmente a base de rateio possui uma relação entre custo indireto e o produto Quando a energia elétrica é considerada custo indireto ou seja não existem medidores que possam apropriar esse custo diretamente a um produto podemos utilizar como critério de rateio o período em horas de utilização das máquinas na fabricação dos produtos Os custos indiretos podem ser depreciação de máquinas e equipamentos mão de obra indireta materiais secundários aluguel e seguro da fábrica gastos com limpeza e conservação da fábrica etc Materiais secundários correspondem os materiais utilizados na produção que não empregam fisicamente o produto e são difíceis de apropriálos Por exemplo o parafuso utilizado na produção de um liquidificador Mão de obra indireta corresponde ao funcionário que trabalha indiretamente na produção ou não é possível identificar o seu tempo na produção de um determinado produto pois ele é responsável pela produção de vários bens Existem custos que poderiam ser apropriados diretamente ao produto entretanto são classificados como custos indiretos por não existir uma boa relação custobenefício Isso pode acontecer porque a companhia pode considerálos como irrelevantes ou difíceis de mensurar seria necessário um sistema para medilos a cada produto o que aumentaria os custos totais de produção ou falta de rigor nessas Gestão de Custos e Finanças 20 informações sob o ponto de vista de gestão Por exemplo uma indústria madeireira utiliza lixas na sua produção de portas Sabemos quantas lixas são utilizadas nesse processo no entanto seu valor não é tão relevante em relação à produção de portas como um todo Portanto esse custo é classificado como indireto Quando a companhia produz somente um produto ou um serviço todos os seus custos são considerados diretos Os custos diretos são aqueles que podem ser apropriados diretamente ao produto ou serviço prestado enquanto os custos indiretos não podem ser apropriados diretamente ao produto ou serviço prestado pois precisam de uma base de rateio cálculos ou estimativas para que sejam apropriados aos produtos ou serviços Para compreender melhor estes conceitos vejamos um exemplo A companhia Bem Vestido fabrica camisas e shorts femininos masculinos e infantis Durante o mês de junho de 2018 foram fabricadas 200 unidades de camisas e 150 unidades de shorts e apresentou os seguintes custos Matériaprima R 850000 para camisas e R 650000 para shorts Mão de obra direta Foram gastas 200 horas para a produção de camisas e 100 horas para a produção de shorts O custo da mão de obra direta foi de R 3000 por hora Custos indiretos aluguel energia elétrica manutenção e limpeza e outros materiais R 600000 O critério de rateio dos custos indiretos são as horas de mão de obra direta De acordo com essas informações podemos calcular o custo total das camisas e dos shorts da seguinte maneira Mão de obra direta de camisas 200 horas x R 3000hora R 600000 Mão de obra direta de shorts 100 horas x R 3000hora R 300000 Gestão de Custos e Finanças 21 Os custos indiretos são rateados com base nas horas de mão de obra direta Sabemos que foram gastas 200 horas para produção de camisas e 100 horas para a produção de shorts Assim podemos calcular os custos indiretos da seguinte maneira Custos indiretos de camisas R 600000 x 200 horas300 horas R 400000 Custos indiretos de shorts R 600000 x 100 horas 300 horas R 200000 Portanto temos o cálculo do custo total de camisas e de shorts conforme descrito a seguir Tabela 2 Custo total por produtos da empresa Bem Vestido LTDA FonteElaborado pela autora Camisas Shorts Matériaprima R 850000 R 650000 Mão de obra direta R 600000 R 300000 Custos indiretos R 400000 R 200000 Custo total R 1850000 R 1150000 O custo total é o somatório de todos os custos envolvidos na atividade produtiva de uma companhia É importante mencionar que o custo total das camisas e dos shorts será diferente caso haja mudança de critério de rateio ou seja diferente de horas de mão de obra Classificação dos custos em relação ao volume de atividade Uma segunda classificação contempla os custos estudados em função das variações que podem ocorrer no volume de atividade Assim os custos podem ser fixos ou variáveis A ideia é se houver aumento Gestão de Custos e Finanças 22 ou diminuição de quantidade produzida em um determinado período o consumo desses custos aumentará ou diminuirá da mesma forma Os custos fixos são aqueles cujo valor não terá alteração independente do volume de produção da empresa O valor pago referente à aluguel de fábrica em um determinado mês não sofrerá alteração mesmo que haja aumento ou diminuição do volume de produção nesse período IMPORTANTE A classificação dos custos em fixos ou variáveis considera a relação entre o período e volume de atividade e não leva em consideração a comparação entre períodos Isso acontece para que os custos fixos não sejam comparados com custos recorrentes repetitivo Por exemplo uma empresa fecha um contrato de limpeza e manutenção da fábrica em um determinado ano no ano subsequente o valor desse serviço sofre aumento com base em um índice Esse custo é fixo independente da alteração de valor entre os anos pois seu valor é prédefinido e não depende das quantidades fabricadas por essa fábrica O valor dos custos fixos permanece constante dentro de um determinado nível de produção e à medida que há aumento no volume produzido o valor do custo total unitário varia de forma inversamente proporcional uma vez que eles são diluídos pelas unidades fabricadas Exemplo A companhia Oportunidade LTDA apresenta as seguintes informações de custos Gestão de Custos e Finanças 23 Tabela 3 Informações de produção da companhia Oportunidade LTDA FonteElaborado pela autora Custos fixos Volume de produção unidades Custo fixo unitário Custo variável unitário Custo total unitário R 4800000 6000 R 800 R 1000 R 1800 R 4800000 8000 R 600 R 1000 R 1600 R 4800000 12000 R 400 R 1000 R 1400 Custo fixo unitário é a razão entre os custos fixos e o volume de produção Custo total unitário é o somatório do custo fixo unitário e do custo variável unitário De acordo com a tabela verificamos que o custo fixo unitário diminui à proporção que o volume de produção aumenta R 800 R 600 e R 400 Além disso percebemos a mesma evolução quando estudamos o custo unitário total R 1800 R 1600 e R 1400 Isso acontece porque as unidades dissolvem o custo fixo Os custos variáveis compreendem aqueles cujo consumo poderá ser maior ou menor dependendo do volume de produção Portanto podemos dizer que esse tipo de custos só acontece quando há fabricação do bem ou prestação de serviço Vale ressaltar que o custo variável unitário é constante independentemente da quantidade produzida Exemplo Uma fábrica consome 1 litro de leite para a produção de um pote de sorvete Sabendo que o litro do leite foi adquirido por R 300 e os volumes de produção esperados para os próximos meses são 5000 unidades 6000 unidades e 8000 unidades Assim teremos o custo variável total R 300 x 5000 R 1500000 R 300 x 6000 R 1800000 R 300 x 8000 R 2400000 Gestão de Custos e Finanças 24 À proporção que o volume de produção aumenta o custo variável total aumenta Alguns custos apresentam duas naturezas Por exemplo água consumida na fábrica possui uma parcela fixa e outra variável A primeira parcela é aquela que é definida o consumo instalado e a segunda depende diretamente do consumo efetivo Esses custos podem ser chamados de semivariáveis ou semifixos IMPORTANTE Todos os custos podem ser classificados em fixos ou variáveis e em diretos ou indiretos concomitantemente Por exemplo a matériaprima é custo variável e direto aluguel da fábrica é custo indireto e fixo Na maioria das situações a alocação dos custos variáveis aos produtos é realizada de maneira direta sem desnecessária utilização de critérios de rateio Entretanto existem custos indiretos variáveis que serão rateados aos produtos por meio do rateio como por exemplo energia elétrica da fábrica A classificação em fixos e variáveis também se aplica às despesas No entanto o volume de atividade será a quantidade vendida As despesas fixas serão constantes independente da alteração do volume de vendas ou serviços prestados Por exemplo a despesa com depreciação de computadores quando calculada por método de quotas constantes é considerada despesa fixa As despesas variáveis se alteram proporcionalmente às variações de quantidades vendidas ou serviços prestados Por exemplo as comissões dos vendedores aumentarão à proporção que existirem maiores vendas portanto podem ser consideradas despesa variável Gestão de Custos e Finanças 25 RESUMINDO Ao classificarmos os gastos de uma companhia primeiramente separamos de acordo com as divisões em que são gerados custo ou despesa Posteriormente aqueles gastos classificados como custos serão estudados e classificados em diretos ou indiretos sua relação com produto e em fixos ou variáveis sua relação com volume de produção Exemplo A empresa Coisas da Vovó LTDA produz e vende doces No mês de junho de 2019 foram levantados os seguintes gastos Tabela 4 Gastos da empresa Coisas da Vovó LTDA FonteElaborado pela autora Comissão de vendas R 800000 Mão de obra direta R 1400000 Matériaprima consumida R 1300000 Salários da administração R 1200000 Energia elétrica fábrica R 600000 Manutenção fábrica R 400000 Honorários da diretoria R 1100000 Material de consumo escritório R 100000 A primeira tarefa é segregar os gastos em custos e despesas Lembrando que os gastos referentes à fábrica são custos e aqueles que não estão relacionados à produção são despesas Assim teremos Mão de obra direta R 1400000 Matériaprima consumida R 1300000 Energia elétrica fábrica R 600000 Manutenção fábrica R 400000 Gestão de Custos e Finanças 26 Custos R 1400000 R 1300000 R 600000 R 400000 R 3700000 Comissão de vendas R 800000 Salários da administração R 1200000 Honorários da diretoria R 1100000 Material de consumo escritório R 100000 Despesas R 800000 R 1200000 R 1100000 R 100000 R 3200000 O segundo passo é classificar os custos em diretos ou indiretos e em fixos ou variáveis Mão de obra direta R 1400000 Matériaprima consumida R 1300000 Custos diretos e variáveis R 1400000 R 1300000 R 2700000 Energia elétrica fábrica R 600000 Custos indireto e variável considerando que há um medidor R R 600000 Manutenção fábrica R 400000 Custos indireto e fixo R 400000 Classificação dos custos quanto à ocorrência Essa classificação divide os custos em custo de produção custo de produção acabada e custo dos produtos vendidos O custo de produção compreende o somatório dos custos incorridos no período dentro da produção Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo no mês de junho de 2019 R 5200000 de matériaprima R 3800000 de mão de obra direta e R 2400000 de gastos gerais de fabricação Assim o custo de produção dessa empresa industrial em junho de 2019 seria calculado da seguinte forma Gestão de Custos e Finanças 27 Custo de produção matériaprima mão de obra direta gastos gerais de fabricação R 5200000 R 3800000 R 2400000 R 11400000 O custo do produção acabada constitui a soma dos custos incorridos na produção acabada do período Pode integrar os custos de produção de períodos anteriores que só foram concluídos no momento presente Uma empresa industrial apurou custo de produção no valor de R 11400000 O saldo dos estoques de produtos em elaboração em maio de 2019 era no valor de R 3600000 e em junho de 2019 de R 2800000 Assim o custo de produção acabada dessa empresa industrial em junho de 2019 levará em consideração o saldo de estoques de produtos em elaboração em maio e em junho de 2019 Custo de produção acabada custo de produção estoque inicial de produtos em elaboração estoque final de produtos em elaboração R 11400000 R 3600000 R 2800000 R 12200000 Custo dos produtos vendidos corresponde a soma dos custos incorridos na produção de produtos que só agora estão sendo vendidos aos clientes Pode conter custos de produção de períodos anteriores caso esses itens vendidos tenham sido fabricados em épocas diferentes Uma empresa industrial apurou custo de produção acabada no valor de R 12200000 O saldo dos estoques de produtos acabados em maio de 2019 era no valor de R 4200000 e em junho de 2019 de R 4000000 Assim o custo dos produtos vendidos dessa empresa industrial em junho de 2019 levará em consideração o saldo de estoques de produtos acabados em maio e em junho de 2019 Custo dos produtos vendidos custo de produção acabada estoque inicial de produtos acabados estoque final de produtos acabados R 12200000 R 4200000 R 4000000 R 12400000 IMPORTANTE Os três conceitos são distintos e não há nenhuma relação de magnitude obrigatória entre seus valores Dependendo da situação cada um dos custos pode ser maior ou menor que o outro em determinado período Gestão de Custos e Finanças 28 Rateio dos custos A alocação dos custos diretos é realizada naturalmente uma vez que eles são apurados diretamente ao produto Entretanto os custos indiretos precisam ser apropriados aos produtos através de base de rateio cálculos ou estimativas Não é uma tarefa fácil pois a definição da base de rateio envolve aspectos subjetivos pois não garantem acerto na alocação do custo Além disso envolve aspectos arbitrários que serão aceitáveis em algumas situações e em outras só foram aceitas por não existirem opções melhores IMPORTANTE Independente da base de rateio utilizada os custos indiretos serão absorvidos pela produção entretanto alguns produtos podem ser subavaliados e outros superavaliados Assim é importante buscar uma base que consiga minimizar essas alterações Não existe um critério que possa ser adotado como ideal e absoluto Devemos adotar aquele que reflita melhor a realidade de cada unidade produtiva que apresenta uma relação lógica de causa e efeito procurando se aproximar do custo real Para alcançar esse custo real podemos utilizar diferentes bases de rateio De acordo com Megliorini 2011 geralmente são utilizadas as seguintes Área ocupada pelos departamentos para ratear os custos com aluguel impostos prediais e depreciação Capacidade instalada quilowattshora nos departamentos para ratear o custo de energia elétrica Gestão de Custos e Finanças 29 Número de funcionários para ratear os custos apropriados a mão de obra indireta e Número de requisições de material para ratear os custos de almoxarifado Quando definimos a base de rateio dos custos indiretos o responsável pelo cálculo deve considerar a sua perpetuidade As mudanças de base devem ser evitadas porque elas acarretam flutuações nos custos dos produtos entre os períodos Com isso seria impossível realizar comparações e traria desorientação dos usuários da informação em relação aos resultados de custos Caso seja necessária essa mudança o responsável pelo cálculo dos custos deve efetuar uma observação acerca desse item nos relatórios para que os usuários compreendam os resultados e realizem o recálculo de períodos anteriores utilizando a nova base Dessa maneira eles conseguem comparar os resultados entre os períodos A apropriação dos custos indiretos aos produtos consiste em acumulálos em uma conta e através de uma única base rateiase o valor dessa conta aos produtos Exemplo Uma companhia vende e comercializa móveis de madeira No mês de junho de 2019 o custo com energia elétrica foi de R 6400000 O rateio deste custo é realizado com base na capacidade instalada quilowatthora A seguir é possível visualizar a distribuição dos produtos e consumo de energia Tabela 5 Distribuição da capacidade instalada por produtos FonteElaborado pela autora Produtos Capacidade instalada quilowatthora Cadeira 1000 Mesa 2000 Cama 3000 Total 6000 Gestão de Custos e Finanças 30 Nesse caso primeiro vemos calcular a distribuição da capacidade instalada quilowatthora para cada produto Cadeira 10006000 x 100 1667 Mesa 20006000 x 100 3333 Cama 30006000 x 100 5000 Segundo vamos ratear os custos de energia elétrica com base na distribuição da capacidade instalada Cadeira 1667 x R 6400000 R 1066880 Mesa 3333 x R 6400000 R 2133120 Cama 5000 x R 6400000 R 3200000 Então teremos o custo com energia elétrica para cadeira no valor de R 1066880 R 2133120 para mesa e R 3200000 para cama totalizando o custo total de R 6400000 Gestão de Custos e Finanças 31 Departamentalização Como forma de reduzir a subjetividade e a arbitrariedade do rateio dos custos indiretos podemos realizar o processo de departamentalização Consiste em agrupar de maneira homogênea as atividades e os recursos em departamentos Esse processo permite simplificar os trabalhos e aumentar a eficiência e eficácia da gestão permitindo um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis da companhia DEFINIÇÃO Departamento compreende a unidade mínima administrativa para contabilidade de custos Essa definição está relacionada a atribuição de cada departamento à uma pessoa responsável colocando a contabilidade de custos como uma forma de controle A divisão de departamentos não está restrita à área industrial ela pode ser utilizada nas áreas administrativa e comercial Schier 2013 p 176 exemplifica a distribuição dos departamentos conforme quadro 1 Industriais Administrativos Comerciais Usinagem Recursos Humanos Vendas Montagem Contabilidade Marketing Controle de qualidade Financeiro Logística Quadro 1 Exemplo de divisão em departamentos Fonte Schier 2013 p 176 Gestão de Custos e Finanças 32 Exemplo Uma empresa industrial de papelaria fabrica três produtos bloco de notas agenda e caderno Em abril de 2019 ela apresentava os seguinte alocação dos custos diretos Bloco de notas R 1200000 Agenda R 1600000 Caderno R 1800000 Nesse mesmo período os custos indiretos eram Depreciação de equipamentos R 1000000 Manutenção de equipamentos R 2000000 Energia elétrica R 1800000 Supervisão da fábrica R 1000000 Valor total dos custos indiretos R 5800000 Devido ao volume dos custos indiretos relacionados a equipamentos depreciação manutenção e energia elétrica o critério de rateio estipulado é horamáquina na produção dos produtos A seguir é demonstrada as horasmáquina consumidas em relação aos produtos Bloco de notas 24 horasmáquina Agenda 36 horasmáquina Caderno 60 horasmáquina Uso total 120 horasmáquina Vamos calcular a distribuição das horasmáquina que serão utilizadas para alocação aos produtos Bloco de notas 24 horasmáquina 120 horasmáquina x 100 2000 Agenda 36 horasmáquina 120 horasmáquina x 100 3000 Caderno 60 horasmáquina 120 horasmáquina x 100 5000 Gestão de Custos e Finanças 33 Assim os custos indiretos alocados aos produtos serão Bloco de notas 2000 x R 5800000 R 1160000 Agenda 3000 x R 5800000 R 1740000 Caderno 5000 x R 5800000 R 2900000 De acordo com a tabela seguir os custos totais por produtos seriam Tabela 6 Custos totais por produtos Fonte Elaborada pela autora Custos diretos Custos indiretos Custos totais Bloco de notas R 1200000 R 1160000 R 2360000 Agenda R 1600000 R 1740000 R 3340000 Caderno R 1800000 R 2900000 R 4700000 Total R 4600000 R 5800000 R 10400000 Entretanto ao analisar os custos totais por produtos de acordo com o gestor de custos ele estaria superavaliado Dessa maneira ele propôs a alocação de custos indiretos por departamentalização Os produtos passavam por três departamentos corte montagem e acabamento Foram levantados o consumo horasmáquina de cada departamento em relação aos produtos conforme quadro a seguir Gestão de Custos e Finanças 34 Tabela 7 Consumo horasmáquina dos departamentos em relação aos produtos Fonte Elaborada pela autora Corte horas máquina Montagem horas máquina Acabamento horas máquina Total horas máquina Bloco de notas 3 12 9 24 Agenda 6 18 12 36 Caderno 16 20 24 60 Total 25 50 45 120 Outra definição importante é centro de custos Departamento e centro de custos são unidades diferentes Centro de custo é a unidade mínima de acumulação dos custos indiretos O centro de custo não é necessariamente uma unidade administrativa isso só ocorre se o departamento possuir um centro de custo Os centros de custo são compostos por setores seções células ou áreas da companhia que executam atividades similares e que permitem a apuração dos gastos dessa atividade IMPORTANTE De acordo com Martins 2018 para que seja caracterizado como centro de custo ele deve Apresentar uma estrutura de custos homogênea Estar localizado em um único local e Fornecer condições de coleta de dados referente à custos Gestão de Custos e Finanças 35 O departamento de recursos humanos apresenta setores como recrutamento e seleção treinamento e desenvolvimento e departamento pessoal Para melhor controle dos custos esses setores normalmente possuem centro de custos Assim o departamento de recursos apresentaria três centros de custos Os centros de custos podem ser divididos em dois grupos de produção e de apoio A distinção entre os centros de custo se baseia na sua relação física e na fabricação de produtos ou prestação de serviço Os centros de custo de produção são aqueles que atuam diretamente na elaboração do produto ou na prestação de serviço ao cliente O produto ou o serviço passa fisicamente por esses centros de custos onde tem seus custos acumulados Posteriormente esses custos são alocados ao produto ou serviço Uma indústria automobilística que precisa de centros de custo de produção como pintura e montagem para elaboração dos seus carros Os centros de custo de apoio são aqueles que executam serviços para os demais centros de custo de produção em virtude do atendimento do processo Assim não atuam diretamente na fabricação do produto ou prestação de serviço ao cliente Por prestarem serviço a outros departamentos os seus custos são transferidos para os que dele se beneficiam Uma indústria de cosméticos que possui setores de controle de qualidade dos produtos de suprimentos e de manutenção de equipamentos são considerados centros de custo de apoio por prestarem serviço aos centros de custo de produção O método de rateio dos custos indiretos por departamentalização consiste em criar uma ordem de prioridade entre os centros de custos de apoio e posteriormente transferir os seus custos aos centros de custos de produção que se beneficiaram do seu serviço Gestão de Custos e Finanças 36 IMPORTANTE A departamentalização dos custos indiretos ocorre conforme as seguintes etapas 1 Levantamento e alocação dos custos indiretos aos centros de custos produtivos e de apoio 2 Distribuição através do critério de rateio dos valores existentes nos centros de custos de apoio para os centros de custos de produção 3 Distribuição dos custos indiretos dos centros de custos produtivos aos produtos ou serviços segundo critérios fixados O estabelecimento do critério de rateio pode ser horasmáquinas consumo de energia etc Exemplo Uma companhia industrial fabrica três produtos alfa sigma e beta Para a produção desses produtos era necessária a passagem pelos centros de custos de produção corte montagem e pintura Os centros de custos de apoio controle de qualidade almoxarifado e manutenção prestavam serviços ao centros de custos de produção Em março de 2019 a companhia apresentou os seguintes alocação dos custos indiretos aos centros de custos Gestão de Custos e Finanças 37 Agora precisamos distribuir através do critério de rateio os valores existentes nos centros de custos de apoio para os centros de custos de produção A companhia definiu diferentes bases para alocá los da forma mais racional possível A seguir são informadas as bases O aluguel referente ao centro de custo de manutenção foi rateado em função da área ocupada m² pelos departamentos e foi distribuído da seguinte maneira Corte R 120000 Montagem R 150000 Pintura R 130000 Controle de qualidade R 100000 Almoxarifado R 100000 Valor total R 600000 Gestão de Custos e Finanças 38 Na ausência de um critério específico adequado a companhia consolidou os custos de mão de obra indireta seguro e materiais indiretos do centro de custo de manutenção R 1000000 R 500000 R 200000 totalizando R 1700000 Eles foram distribuídos em função do número de funcionários envolvidos na supervisão dos departamentos ficando Corte R 320000 Montagem R 380000 Pintura R 350000 Controle de qualidade R 360000 Almoxarifado R 290000 Valor total dos custos consolidados R 1700000 A tabela a seguir mostra o rateio dos custos indiretos do centro de custo manutenção aos outros centros Gestão de Custos e Finanças 39 Tabela 8 Rateio dos custos indiretos do centro de custo manutenção aos demais centros Fonte Editorial Telesapiens Gestão de Custos e Finanças 40 Para o rateio dos custos do almoxarifado a companhia decidiu dividir o custo total de R 1790000 para os centros de custos de corte e de montagem O primeiro receberá R 1000000 e o segundo R 7900000 Assim o rateio ficará Tabela 9 Rateio dos custos do almoxarifado aos demais centros de custos Gestão de Custos e Finanças 41 Fonte Editorial Telesapiens Para o rateio dos custos de controle de qualidade a companhia realizou um estudo sobre a qualidade dos trabalhos realizados nos centros de custos de produção e encontrou os seguintes resultados Corte 60 Montagem 30 Pintura 10 Assim os custos indiretos de R 2160000 serão distribuídos da seguinte maneira Corte 60 x R 2160000 R 1296000 Montagem 30 x R 2160000 R 648000 Pintura 10 x R 2160000 R 216000 Com base nessa distribuição os centros de custos ficam com os seguintes valores Gestão de Custos e Finanças 42 Tabela 10 Distribuição final dos custos aos centros de custos de produção Gestão de Custos e Finanças 43 Fonte Editorial Telesapiens Por último precisamos distribuir os custos indiretos dos centros de custos produtivos aos produtos alfa sigma e beta A companhia aloca com base na potência quilowatthora consumida por cada departamento conforme demonstrado no quadro seguir Tabela 11 Levantamento da potência consumida por departamento Fonte Editorial Telesapiens Gestão de Custos e Finanças 44 Para o custo indireto do corte temos o valor de R 4836000 e potência total consumida de 400 quilowatthora então a distribuição para os produtos ficará da seguinte maneira Alfa 240400 x R 4836000 R 2901600 Beta 120400 x R 4836000 R 1450800 Sigma 40400 x R 4836000 R 483600 Para o custo indireto do montagem temos o valor de R 3868000 e potência total consumida de 300 quilowatthora então a distribuição para os produtos ficará da seguinte maneira Alfa 210300 x R 3868000 R 2707600 Beta 60300 x R 3868000 R 773600 Sigma 30300 x R 3868000 R 386800 Para o custo indireto do montagem temos o valor de R 3868000 e potência total consumida de 100 quilowatthora então a distribuição para os produtos ficará da seguinte maneira Alfa 50100 x R 3296000 R 1648000 Beta 40100 x R 3296000 R 1318400 Sigma 10100 x R 3296000 R 329600 Assim o mapa completo de distribuição dos custos indiretos através da departamentalização seria Gestão de Custos e Finanças 45 Tabela 12 Mapa de distribuição dos custos indiretos por departamentalização Gestão de Custos e Finanças 46 Fonte Editorial Telesapiens Caro estudante você chegou ao fim desta aula parabéns Nela você conheceu as terminologias utilizadas sobre custos rateio dos custos indiretos e o processo de departamentalização Para complementar seu aprendizado não deixe de realizar as atividades que acompanham esta aula Até a próxima Gestão de Custos e Finanças 47 BIBLIOGRAFIA ELISEU M Contabilidade de custos São Paulo Atlas LORENTZ F Contabilidade e análise de custos uma abordagem prática e objetiva 250 exercícios resolvidos Rio de Janeiro Freitas Bastos 2015 MEGLIORINI E Custos análise e gestão São Paulo Pearson Prentice Hall 2011 SCHIER C U C Gestão de custos Curitiba Intersaberes 2013