·
Engenharia de Produção ·
Gestão de Riscos
· 2020/1
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1 Gestão de Riscos Financeiros - março/2020 Professor: João Carlos Félix Souza 2 MOTIVAÇÃO Aplicar na bolsa??? Nem pensar!!! É muito arriscado!!! 3 Riscos não são criados tampouco destruídos! Apenas, Transferidos ou Mitigados! Aversão Paixão 0 0 (+) (–) (–) (+) Variações Tempo t–5 t–4 t–3 t–2 t–1 t t–5 t–4 t–3 t–2 t–1 t Variações Atitudes em Relação ao Risco RISCO versus INCERTEZA 6 “A Incerteza precisa ser considerada com um sentido radicalmente diferente de Risco. Risco é uma variável passível de ser medida". Frank Knight Risco versus Incerteza 7 Incerteza Risco Risco versus Incerteza Tempo Valor + - 0 Valor - + f(x) f() 0 8 Existem ESTATÍSTICAS e/ou informações passadas suficientes para quantificar a PROBABILIDADE de ocorrência de um evento futuro? Risco versus Incerteza 9 SIM !!! NÃO !!! Existem dados históricos e/ou informações passadas suficientes para quantificar a probabilidade de ocorrência de um evento futuro? INCERTEZA RISCO Risco versus Incerteza POLÍTICAS MONETÁRIA FISCAL e CAMBIAL CENÁRIO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA (2 a 3 anos) QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS • Qual será o comportamento das taxas de juros? • E o câmbio? • E a inflação ? • Como se comportará o PIB? •Haverá Superavit ou Deficit Fiscal? ESTABILIZAÇÃO DOS PREÇOS • pura ÂNCORA • monetária • cambial • valorização do câmbio OPÇÃO DO GOVERNO •Câmbio Livre •Taxa de Juros BALANÇO DE PAGAMENTOS • Conta corrente - balança comercial (equilíbrio desequilíbrio) - balança de serviços (US$ -) • Conta capital • Reservas Internacionais ÂNCORA CAMBIAL Economia valorização do Real Superávit na balança comercial reservas entrada de capitais Juros altos (primários) ÂNCORA CAMBIAL valorização do Real Preços altos dos bens “tradables” e dos não “tradables” Juros altos na ponta ÂNCORA CAMBIAL desvalorização do Real Tentar superávit na balança comercial reservas entrada de capitais Juros altos (primários) Inflação ÂNCORA CAMBIAL valorização do Real déficits na balança comercial reservas entrada de capitais Juros altos preços dos bens “tradables” e dos não “tradables” OPÇÃO DO GOVERNO • obrigação do mercado real desvalorizado • inflação aumentar os juros OPÇÃO DO GOVERNO • desvalorização do câmbio • juros primários altos (inflação) • aumento dos níveis de compulsórios • juros altos ao tomador final embora o governo “quer” juros baixos JUROS versus CÂMBIO juros altos capitais externos maior liqüidez títulos dívida pública JUROS versus DEFICIT juros altos dívida interna moeda inflação juros altos dívida interna JUROS versus DEFICIT títulos moeda Inflação alta PIB baixo JUROS versus SETOR REAL juros altos menor demanda O governo segura a demanda no consumo menor oferta menor emprego maior custo de oportunidade do capital JUROS versus SETOR REAL juros altos menor investimento sucateamento menor demanda menor oferta menor emprego QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS • Qual será o comportamento das taxas de juros? REFORMAS ESTRUTURAIS Os juros subirão!!!!!! QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS • E o câmbio? Há possibilidade de uma maxidesvalorização? ÂNCORA CAMBIAL preços dos bens “tradables” desvalorização do Real Há indicativos ou probabilidade de ocorrência de uma maxidesvalorização do Real a curto e médio prazos QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS • Como se comportará o PIB? maior custo de oportunidade do capital JUROS versus SETOR REAL juros altos menor investimento sucateamento menor demanda menor oferta baixo crescimento do PIB O PIB DEVERÁ fFICAR A TAXAS BAIXAS (até 3% ao ano) CENÁRIO OS INVESTIMENTOS NÃO AUMENTARÃO SIGNIFICATIVAMENTE A CURTO PRAZO OS JUROS DIMINUEM O PIB DEVERÁ CRESCER A TAXAS BAIXAS (até 3%) PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE UMA MAXI A MÉDIO PRAZO Diminuição do Deficit Primário Diminuição da Inflação ou permanece baixa 1 . História do Risco 36 História do Risco Nos primórdios da história Risco e recompensa material sempre andaram juntos; As viagens marítimas (risco) foram incentivadas pelo retorno de pilhagem e novas descobertas (vinkings); Os perigos das rotas marítimas eram imensos: Mau tempo; Ataques de piratas; Perda de mercadorias; Perda de tripulação. Risco físico X Risco Econômico 37 História do Risco O paradoxo de São Petersburgo - Nicholas Bernoulli propõe lançar uma moeda e pagar uma u.m. a cada vitória. A jogada é repetida a cada vitória dobrando a aposta. O jogo pára quando o apostador perder. Daniel Bernoulli propôs a distinção entre preço e utilidade. Conceito de utilidade esperada e valor esperado: Conceitos de “Equivalente Certo “ “Prêmio de Risco” Aversão ao Risco de Arrow-Pratt V V _ V V História Cronológica do Risco Ano Principal Evento Medida de risco empregada Antes de 1494 O risco era considerado tanto parte do destino (portanto impossível de alterar) ou da ação da divina providência (mudado com oração e sacrifício). Nenhuma medida ou apenas a intuição. 1494 Luca Pacioli propõe seu quebra cabeças, com o jogo dos dois apostadores e do arremesso da moeda. 1654 Pascal e Fermat resolvem o quebra-cabeças de Pacioli e lançam as bases para as estimativas e a teoria das probabilidades . Probabilidades Calculadas. 1662 Graunt gera a tabela de mortalidade usando registros de nascimento e óbitos de Londres. 1711 Bernoulli enuncia a “lei dos grandes números” , fornecendo a base para a amostragem de grandes populações. Probabilidades baseadas em amostras . 1738 De Moivre deriva a distribuição Normal como uma aproximação para a distribuição binomial, Gauss e Laplace a aprimoram . 38 História Cronológica do Risco Ano Principal Evento Medida de risco empregada 1763 Bayes publica seu tratado sobre como atualizar hipóteses preexistentes à medida que novas informações são coletadas. Século XIX Os negócios com seguros se desenvolvem e com eles as medidas atuariais do risco, utilizando dados históricos. Perdas Esperadas. 1900 Bachelier estuda os preços de ações e de opções nas Bolsas de Paris e defende a Tese de que os preços obedecem a um caminho aleatório (random walk). Variância do Preço. 1909 a 1915 A Standard Statistics Bureau, a Moody’s e a Fitch passam a classificar títulos de dívidas de empresas por meio de informações contábeis. Classificação do risco de títulos e de ações. 1952 Markowitz lança as bases para a diversificação e gera carteiras eficientes para diferentes níveis de risco. A variância é adicionada às carteiras. 1964 Sharpe e Lintner introduzem o ativo sem risco e demonstram que combinações deste ativo com uma carteira de mercado (incluindo todos os ativos negociados) são as combinações ideais para todos os investidores. Nasce o CAPM. Beta do mercado. 39 História Cronológica do Risco Ano Principal Evento Medida de risco empregada 1970 Modelos de Risco e Retorno baseados em alternativas à distribuição Normal - distribuições da lei de Potências, assimétricas, e de processos com saltos. 1976 Usando o argumento de “não arbitragem” , Ross desenvolve o modelo de precificação por arbitragem; múltiplos fatores de risco de mercado são obtidos com dados históricos. Betas de Fatores. 1986 As variáveis macroeconômicas são examinadas como possíveis fatores de risco de mercado, levando aos modelos multifatoriais. Betas macroeconômicos. 1992 Fama e French, examinando a relação entre retorno sobre ações e fatores específicos a uma empresa, concluem que a capitalização de mercado e o índice valor patrimonial/preço representam melhor o risco do que o beta ou os betas. Proxies 1995 Aplicação do VaR (Valor em Risco) como modelo e mensuração do Risco. VaR utilizado pelo J.P. Morgan. RiskMetrics 40 2 . Gestão de Risco 42 Gestão de Riscos – Seis Erros na Gestão de Riscos 1. Depender de dados históricos: Modelos empregados na gestão de risco usam o passado para projetar o futuro, mas a rápida inovação financeira das últimas décadas fez da história um guia imperfeito. Exemplo: Dados históricos não ajudaram muito na estimativa do impacto da recente queda nos preços dos imóveis nos EUA, pois não cobriam um período no qual o mercado recuou enquanto havia grande volume de hipotecas de alto risco (subprime) em aberto. 2. Usar indicadores limitados: Muitas instituições financeiras usam indicadores diários para monitorar o risco. Isso subestima a exposição da empresa, pois parte da tese de que é possível vender ativos rapidamente para limitar as perdas em um único dia. Exemplo: Crises financeiras envolvem uma drástica perda de liquidez em mercados de valores, o que deixa empresas expostas a semanas ou meses de posições das quais é difícil de se desfazer (uso do indicador VaR diário). 43 Gestão de Riscos – Seis Erros na Gestão de Riscos 3. Ignorar Riscos Identificáveis: Gerentes de risco simplesmente ignoram muitos tipos de risco, e às vezes até criam alguns. Exemplo: Para tentar neutralizar o risco de desvalorização do rublo, investidores na Rússia fizeram contratos de câmbio com bancos russos. No entanto, não entenderam que um choque no sistema bancário do país abalaria a capacidade das instituições de honrar compromissos. 4. Ignorar riscos ocultos: Indivíduos que assumem riscos volta e meia não avisam quem precisa saber – às vezes de propósito, ás vezes sem querer. Na organização, o risco oculto tende a crescer. Exemplo: Se operadores de mercado recebem parte dos lucros, mas não perdem nada em caso de prejuízo, há um incentivo para que assumam riscos, algo ainda mais fácil se esses riscos não forem monitorados. 44 Gestão de Riscos – Seis Erros na Gestão de Riscos 5. Falhar na comunicação: Sistemas de gestão de risco trarão pouca proteção se gerentes de risco não souberem se comunicar com clareza. Exemplo: O banco suíço UBS tentou explicar sua exposição ao mercado imobiliário e ao subprime de um jeito complexo demais e para o público errado. 6. Não administrar em tempo real: Riscos podem mudar de maneira brusca e acentuada com flutuações diárias no mercado acionário. Exemplo: Uma gerente com uma opção de compra com barreira que não monitore o risco no decorrer do dia pode deixar de fazer os hedges necessários. 45 Gestão de Riscos Riscos Imprevisíveis: Incêndio, Inundação, Furacão, Terremoto; Risco Operacional: queda no sistema de informática, interrupção no fornecimento, roubo interno ou externo, danos em equipamentos e máquinas; Riscos Financeiros: maus empréstimos; reviravoltas cambiais e taxas de juros; 46 Gestão de Riscos O Risco está associado em tantas disciplinas, da indústria de seguros, à Engenharia, à teoria das carteiras. Algumas definições: Risco versus probabilidade : Enquanto algumas definições concentram-se na probabilidade de ocorrência, outras concentram-se nas consequências do evento, e, desta forma, são considerados de alto risco, exemplo: terremoto; Resultados negativos : A definição de risco está associada ao produto entre a probabilidade de um evento indesejável ocorrer e o prejuízo estimado para a ocorrência do evento: Risco = Probabilidade de acidente X perdas financeiras 47 Gestão de Riscos em Empresas Financeiras Risco de Crédito: maus empréstimos e financiamentos; Risco de Mercado e Liquidez: reviravoltas cambiais e taxas de juros; Risco Operacional: queda no sistema de informática, interrupção no fornecimento, roubo interno ou externo, Incêndio, Inundação, Furacão, Terremoto; Risco Legal: medidas de perdas potenciais decorrentes de violação da legislação, contratos pouco claros, má interpretação na criação de tributos e/ou aplicação de multas. 48 Gestão de Riscos Crise Financeira Mundial de 2008: Lehman Brothers – ações caíram de U$ 82 para U$ 4, dívida de mais de U$ 60 bilhões, não houve ajuda do Governo Americano; AIG – ajuda de U$ 85 bilhões; Ajuda de U$ 200 bi para Fannie Mae e Freddie Mac; Ajuda para Bank of America adquirir a Merril Linch; Brasil problemas na Sadia e outras empresas exportadoras – prejuízo de R$ 2,5 bi. Vazamento de óleo 2010: Golfo do México BP prejuízo U$ 40 bi China Terremotos : Haiti Chile 49 Gestão de Riscos E o Risco ESTRATÉGICO ? Modelo de Negócios; Clientes e Consumidores; Valores; Concorrência; Lucros. “Estratégia é Gestão de Risco” 50 Gestão de Riscos – Ações Estratégicas Cinco passos principais: 1. Identifique e avalie seus riscos; 2. Quantifique seus riscos; 3. Desenvolva planos de ação para mitigar os riscos; 4. Identifique o lado positivo potencial; 5. Ajuste suas decisões de capital. Identificar exposição ao Risco Medir e estimar exposição ao risco Processo de Gestão de Risco : Aparma Grupta Gerenciamento Estratégico de Risco Avaliar custos e benefícios dos instrumentos de gerenciamento de riscos Avaliar efeitos da exposição Identificar caminhos para trocar ou negociar o risco 52 Gerenciamento Estratégico de Risco: 1. Evitar o Risco; 2. Mitigar o Risco; 3. Transferir o Risco; 4. Manter o processo de gerenciamento de Risco. Processo de Gestão de Risco : Aparma Grupta 53 Gestão de Riscos – Ações Estratégicas Governança Corporativa: sistemas de controle e monitoramento estabelecidos pelos acionistas controladores – processo interno: Aumentar a eficiência na gestão; Reduzir o custo do capital; Atrair novos investidores; Viabilizar o crescimento da organização; (+) Transparência e (-) Risco; USA – Lei Sarbanes-Oxley 54 Gestão de Riscos – Ações Estratégicas Governança Corporativa: Controles Internos de processos; Auditoria interna; Auditoria externa; Eqüidade; Prestação de contas – transparência; RSA (Responsabilidade Sócio-Ambiental) 55 Gestão de Riscos – Ações Estratégicas Sistema Regulatório: Formas de intervenção do Estado em ambiente econômico entendido como liberal; Forma mais visível: Agências ou Órgãos Reguladores, por ex. ANEEL, ANATEL, BACEN, CVM ... BACEN Risco financeiro – Acordo de Basiléia 56 Gestão de Riscos Empresas e Indústrias: Não existe regulação apenas compromisso; Existe recomendação de Governança; Existe Controle de Qualidade; Prestação de contas – transparência; RSA (Responsabilidade Sócio-Ambiental)
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REFORMAS ESTRUTURAIS Os juros subirão!!!!!! QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS • E o câmbio? Há possibilidade de uma maxidesvalorização? ÂNCORA CAMBIAL preços dos bens “tradables” desvalorização do Real Há indicativos ou probabilidade de ocorrência de uma maxidesvalorização do Real a curto e médio prazos QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS • Como se comportará o PIB? maior custo de oportunidade do capital JUROS versus SETOR REAL juros altos menor investimento sucateamento menor demanda menor oferta baixo crescimento do PIB O PIB DEVERÁ fFICAR A TAXAS BAIXAS (até 3% ao ano) CENÁRIO OS INVESTIMENTOS NÃO AUMENTARÃO SIGNIFICATIVAMENTE A CURTO PRAZO OS JUROS DIMINUEM O PIB DEVERÁ CRESCER A TAXAS BAIXAS (até 3%) PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE UMA MAXI A MÉDIO PRAZO Diminuição do Deficit Primário Diminuição da Inflação ou permanece baixa 1 . 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Conceito de utilidade esperada e valor esperado: Conceitos de “Equivalente Certo “ “Prêmio de Risco” Aversão ao Risco de Arrow-Pratt V V _ V V História Cronológica do Risco Ano Principal Evento Medida de risco empregada Antes de 1494 O risco era considerado tanto parte do destino (portanto impossível de alterar) ou da ação da divina providência (mudado com oração e sacrifício). Nenhuma medida ou apenas a intuição. 1494 Luca Pacioli propõe seu quebra cabeças, com o jogo dos dois apostadores e do arremesso da moeda. 1654 Pascal e Fermat resolvem o quebra-cabeças de Pacioli e lançam as bases para as estimativas e a teoria das probabilidades . Probabilidades Calculadas. 1662 Graunt gera a tabela de mortalidade usando registros de nascimento e óbitos de Londres. 1711 Bernoulli enuncia a “lei dos grandes números” , fornecendo a base para a amostragem de grandes populações. Probabilidades baseadas em amostras . 1738 De Moivre deriva a distribuição Normal como uma aproximação para a distribuição binomial, Gauss e Laplace a aprimoram . 38 História Cronológica do Risco Ano Principal Evento Medida de risco empregada 1763 Bayes publica seu tratado sobre como atualizar hipóteses preexistentes à medida que novas informações são coletadas. Século XIX Os negócios com seguros se desenvolvem e com eles as medidas atuariais do risco, utilizando dados históricos. Perdas Esperadas. 1900 Bachelier estuda os preços de ações e de opções nas Bolsas de Paris e defende a Tese de que os preços obedecem a um caminho aleatório (random walk). Variância do Preço. 1909 a 1915 A Standard Statistics Bureau, a Moody’s e a Fitch passam a classificar títulos de dívidas de empresas por meio de informações contábeis. Classificação do risco de títulos e de ações. 1952 Markowitz lança as bases para a diversificação e gera carteiras eficientes para diferentes níveis de risco. A variância é adicionada às carteiras. 1964 Sharpe e Lintner introduzem o ativo sem risco e demonstram que combinações deste ativo com uma carteira de mercado (incluindo todos os ativos negociados) são as combinações ideais para todos os investidores. Nasce o CAPM. Beta do mercado. 39 História Cronológica do Risco Ano Principal Evento Medida de risco empregada 1970 Modelos de Risco e Retorno baseados em alternativas à distribuição Normal - distribuições da lei de Potências, assimétricas, e de processos com saltos. 1976 Usando o argumento de “não arbitragem” , Ross desenvolve o modelo de precificação por arbitragem; múltiplos fatores de risco de mercado são obtidos com dados históricos. Betas de Fatores. 1986 As variáveis macroeconômicas são examinadas como possíveis fatores de risco de mercado, levando aos modelos multifatoriais. Betas macroeconômicos. 1992 Fama e French, examinando a relação entre retorno sobre ações e fatores específicos a uma empresa, concluem que a capitalização de mercado e o índice valor patrimonial/preço representam melhor o risco do que o beta ou os betas. Proxies 1995 Aplicação do VaR (Valor em Risco) como modelo e mensuração do Risco. VaR utilizado pelo J.P. Morgan. RiskMetrics 40 2 . Gestão de Risco 42 Gestão de Riscos – Seis Erros na Gestão de Riscos 1. Depender de dados históricos: Modelos empregados na gestão de risco usam o passado para projetar o futuro, mas a rápida inovação financeira das últimas décadas fez da história um guia imperfeito. Exemplo: Dados históricos não ajudaram muito na estimativa do impacto da recente queda nos preços dos imóveis nos EUA, pois não cobriam um período no qual o mercado recuou enquanto havia grande volume de hipotecas de alto risco (subprime) em aberto. 2. Usar indicadores limitados: Muitas instituições financeiras usam indicadores diários para monitorar o risco. Isso subestima a exposição da empresa, pois parte da tese de que é possível vender ativos rapidamente para limitar as perdas em um único dia. Exemplo: Crises financeiras envolvem uma drástica perda de liquidez em mercados de valores, o que deixa empresas expostas a semanas ou meses de posições das quais é difícil de se desfazer (uso do indicador VaR diário). 43 Gestão de Riscos – Seis Erros na Gestão de Riscos 3. Ignorar Riscos Identificáveis: Gerentes de risco simplesmente ignoram muitos tipos de risco, e às vezes até criam alguns. Exemplo: Para tentar neutralizar o risco de desvalorização do rublo, investidores na Rússia fizeram contratos de câmbio com bancos russos. No entanto, não entenderam que um choque no sistema bancário do país abalaria a capacidade das instituições de honrar compromissos. 4. Ignorar riscos ocultos: Indivíduos que assumem riscos volta e meia não avisam quem precisa saber – às vezes de propósito, ás vezes sem querer. Na organização, o risco oculto tende a crescer. Exemplo: Se operadores de mercado recebem parte dos lucros, mas não perdem nada em caso de prejuízo, há um incentivo para que assumam riscos, algo ainda mais fácil se esses riscos não forem monitorados. 44 Gestão de Riscos – Seis Erros na Gestão de Riscos 5. Falhar na comunicação: Sistemas de gestão de risco trarão pouca proteção se gerentes de risco não souberem se comunicar com clareza. Exemplo: O banco suíço UBS tentou explicar sua exposição ao mercado imobiliário e ao subprime de um jeito complexo demais e para o público errado. 6. Não administrar em tempo real: Riscos podem mudar de maneira brusca e acentuada com flutuações diárias no mercado acionário. Exemplo: Uma gerente com uma opção de compra com barreira que não monitore o risco no decorrer do dia pode deixar de fazer os hedges necessários. 45 Gestão de Riscos Riscos Imprevisíveis: Incêndio, Inundação, Furacão, Terremoto; Risco Operacional: queda no sistema de informática, interrupção no fornecimento, roubo interno ou externo, danos em equipamentos e máquinas; Riscos Financeiros: maus empréstimos; reviravoltas cambiais e taxas de juros; 46 Gestão de Riscos O Risco está associado em tantas disciplinas, da indústria de seguros, à Engenharia, à teoria das carteiras. Algumas definições: Risco versus probabilidade : Enquanto algumas definições concentram-se na probabilidade de ocorrência, outras concentram-se nas consequências do evento, e, desta forma, são considerados de alto risco, exemplo: terremoto; Resultados negativos : A definição de risco está associada ao produto entre a probabilidade de um evento indesejável ocorrer e o prejuízo estimado para a ocorrência do evento: Risco = Probabilidade de acidente X perdas financeiras 47 Gestão de Riscos em Empresas Financeiras Risco de Crédito: maus empréstimos e financiamentos; Risco de Mercado e Liquidez: reviravoltas cambiais e taxas de juros; Risco Operacional: queda no sistema de informática, interrupção no fornecimento, roubo interno ou externo, Incêndio, Inundação, Furacão, Terremoto; Risco Legal: medidas de perdas potenciais decorrentes de violação da legislação, contratos pouco claros, má interpretação na criação de tributos e/ou aplicação de multas. 48 Gestão de Riscos Crise Financeira Mundial de 2008: Lehman Brothers – ações caíram de U$ 82 para U$ 4, dívida de mais de U$ 60 bilhões, não houve ajuda do Governo Americano; AIG – ajuda de U$ 85 bilhões; Ajuda de U$ 200 bi para Fannie Mae e Freddie Mac; Ajuda para Bank of America adquirir a Merril Linch; Brasil problemas na Sadia e outras empresas exportadoras – prejuízo de R$ 2,5 bi. 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