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Imunologia
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1INTRODUÇÃO ALGUNS ARTIGOS BONS NA PESQUISA GOOGLE SCHOLAR ARTIGO DE MACCHI TOP httpslinkspringercomarticle101007S11481020099445 VERIFICAR ARTIGOS POSTERIORES 08082024 httpswwwmdpicom20754418107453 httpswwwsciencedirectcomsciencearticlepiiS1198743X21002214 HISTÓRICO Em 1937 houve o primeiro registro de um tipo de coronavírus IBV um vírus que causou doenças respiratória em frangos HASÖKSÜZ Em 1985 por Tyrrel e Bynoe o primeiro coronavírus humano HCoVB814 foi verificado em órgão humanos embrionários e observouse uma semelhança significativa com o coronavírus aviário IBV TYREELL Em anos posteriores cepas HCoV229E HCoVOC43 HCoVNL63 foram elucidadas e observouse grandes similaridades entre os grupos HASÖKSÜZ 2009 MELHORAR TIRAR OU TALVEZ TROCAR ARTIGO Por fim nas duas últimas décadas o mundo vivenciou a proliferação de mais três diferentes tipos de coronavírus Em 2003 os primeiros casos de Severe Acute Respiratory SyndromeCoronaVirus SARSCoV que foram diagnosticados na província de Guangdong na China atingindo a província de Hong Kong Os números da doença foram 1755 pessoas infectadas e 299 mortes HUNG dentro de MACCHI Em 2012 o Oriente Médio foi afetado pela Middle East Respiratory SyndromeCoronaVirus MERSCoV A Arábia Saudita foi o país mais afetado com registro de 825 casos e 356 óbitos FEIKIN 2015 No fim do ano de 2019 o agente causador da pandemia COVID 19 SARSCoV2 teve as primeiras vítimas diagnosticadas na cidade de Wuhan na China que posteriormente se tornou um dos epicentros da doença LAMERS HAAGMANS 2022 Após a determinação do International Committee on Taxonomy of Viruses ICTV através de investigações moleculares e filogenéticas os coronavírus foram classificados pertencentes à família Coronaviridae a qual abrange 2 subfamílias 5 gêneros 26 subgêneros e 46 espécies de vírus O SARSCoV2 pertence ao gênero Betacoronavirus subgênero Sarbecovirus O termo corona foi utilizado para nomear o vírus devido à similaridade da estrutura da partícula viral com uma coroa objeto de soberania utilizado por famílias reais e imperais KASMI PROCURAR MAIS SOBRE TAXONOMIA Em dezembro de 2019 há relatos de um homem com sintomas gripais por seis dias chegou a um hospital na cidade de Wuhan com quadro de pneumonia O mesmo relatou não possuir histórico de doenças crônicas O Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Wuhan investigou a respeito da vida do paciente e descobriuse que o indivíduo trabalhava em um mercado de animais marinhos cobras e pássaros O paciente relata que no estabelecimento não havia comercialização de morcegos um possível hospedeiro para coranavírus e não teve contato com aves vivas porém o homem relata que teve contato com outros animais selvagens HASÖKSÜZ KILIC SARAÇ 2020 No mesmo mês a Organização Mundial de Saúde OMS foi informada a respeito de um agente desconhecido infectante foi detectado que por sua vez em poucos dias depois o número de casos de pacientes com síndrome respiratória aguda cresceu para 44 Já em janeiro de 2020 cientistas chineses isolaram e identificaram um novo tipo de coronavírus e a Organização Mundial de Saúde recebeu informações com mais detalhes sobre o surto gerando indícios que o agente causador da doença poderia ser proveniente de um mercado de animais marinhos HASÖKSÜZ KILIC SARAÇ 2020 No início de fevereiro a China registrava 910 óbitos e 40000 casos superando facilmente os registros da MERS em 2003 Na segunda metade do mês de fevereiro 11 países europeus reportavam 82000 casos confirmados e 2800 mortes Por fim 11 de março de 2024 a Organização Mundial de Saúde OMS declara situação de pandemia por sua vez chefes de Estados iniciaram implementações de medidas protetivas a fim de impedir a proliferação da doença como uso de máscara incentivo à higienização adequada das mãos distanciamento social e em alguns países lockdown Na segunda metade de março a Itália se tornau um novo epicentro da doença chegando a diagnóstico de 6557 novos casos em um único dia Os números de novos casos aumentaram significativamente nos Estado Unidos com registro de 100000 casos e 2700 mortes e a Espanha reportou 838 mortes pela doença em 24 horas CONTINUARFALAR SOBRE A SITUAÇÃO NO BRASIL O coronavírus é um patógeno que pode ser encontrado no ser humano e em alguns animais assim a comunidade científica atribuiu a SARSCoV MERSCoV e SARSCoV2 como doenças zoonóticas que são infecções causadas pela exposição de patógenos entre seres humanos e animais vertebrados KASMI Durante o aumento de casos provocados pelo MERSCoV autoridades sanitárias local comunicaram à população a respeito dos perigos do consumo de leite e carne crua de camelos MAKAYN DENTRO DE MACCHI Outro exemplo de exposição a patógenos encontrase na cultura alimentar chinesa pois o consumo do animal logo após o abate e o cozimento inadequado são costumeiros na população uma vez que acreditase que os nutrientes do alimento estão mais preservados FAN Como a SARS CoV e a SARS CoV2 tiveram origem no território chinês cientistas buscaram pelos motivos devido o território chinês ser o ponto de origem da doença Resultados alarmantes foram obtidos porém fundamentais para compressão da doença Estudos mostraram que 50 das espécies de coronavírus já identificadas em animais têm a China como origem e os resultados obtidos foram a alta semelhança genômica entre SARSCoV2 encontrados humanos e coronavírus presentes em morcegos pangolimmalaio dromedários ZHANG dentro de Khalil CONFIRMAR SE OS CHINESES COMIAM OS ANIMAIS ESTRUTURA O vírus da SARSCoV2 são esféricos pleomórficos possuindo um genoma de 26 a 32 quilobasese e com diâmetro de 80160nm LUI E CUI DENTRO DE MACCHI Sua estrutura é composta por proteínas estruturais proteína de membrana M proteína do nucleocapsídeo N proteína do envelope E e a proteína spike ou proteína S proteínas não estruturais das quais a maioria compõe o complexo de replicação e transcrição viral e proteínas acessórias A estrutura tridimensional da SARSCoV2 foi elucidada e observouse que o ácido nucleico e diversas proteínas estão ligadas à bicamada lipídica Assim podese concluir que o vírus da SARSCoV2 utiliza a bicamada lipídica do hospedeiro nas etapas finais da replicação uma vez que não há síntese de lipídeo por parte da partícula viral KHAILANY DENTRO DE MACCHI CICLO DE VIDA Ferh e Perlman 2015 dividiram em etapas o ciclo de replicação do SARSCoV2 a Fixação e entrada na célula essa etapa ocorre através da proteína spike estrutura fundamental em relação ao tropismo com a célula hospedeira utiliza o subdomínio S1 e se liga fortemente à enzima ECA 2 enzima conversora de angiotensina tipo 2 em seguida a proteína S é clivada por correceptorres proporcionando a ativação do domínio S2 e dessa forma possibilita ao vírus realizar o processo de fusão na célula hospedeira LAMERS HAAGMANS 2022 b Transcrição da replicase viral após a fusão da partícula com a célula hospedeira ocorrer o RNA do vírus é imerso no citoplasma que serve como molde para o processo de transcrição na porção genômica ORF open reading frame cap dependente para síntese da poliproteína pp1a Essa poliproteína posteriormente é clivada obtendo como subproduto formação de novas proteínas c Transcrição e replicação genômica TEM QUE PROCURAR EM OUTRO ARTIGO d Tradução de proteínas estruturais e Liberação do vírus RESPOSTA IMUNE Com o início da replicação viral há formação de intermediários intracelulares que promovem resposta imunológica inata e adaptativa A resposta imunológica inata atua por dois mecanismos o primeiro ocorre através de células especializadas como células dendríticas plasmocitoides pDCs que reconhecem o RNA genômico viral de entrada no endossomo por meio do receptor Tolllike 7 TLR7 O receptor TLR 3 endossomal encontrado em diversas células e TLR8 células mieloides reconhecem dsRNA RNA de fita dupla endocitado ou ssRNA RNA de fita simples respectivamente Simultaneamente os macrófagos também atuam no lúmen do trato respiratório e fornecem a primeira linha de defesa O outro mecanismo envolve o reconhecimento do material genético do vírus no interior da célula do hospedeiro No momento da replicação viral intermediários de RNA fita dupla dsRNA podem ser reconhecidos por sensores de RNA citosólico como RIGI e MDA 5 ou receptores semelhantes a RIGI RLRs Após o envolvimento de TLRs e RLRs ocorre a sinalização para ativação da transcrição dependente de IRF3IRF7 de interferons tipo I e tipo III IFNs bem como citocinas e quimiocinas próinflamatórias dependentes do fator nuclear κB NFκB MERAD et al 2022 Na resposta imunológica adaptativa relatos na literatura científica demonstram que a maior parte dos anticorpos humorais se ligam a diferentes epítopos no receptor Receptor Binding Domain RBD e Receptor Binding Motif RBM da proteína S Além disso o domínio NTerminal Domain NTD também é um dos alvos dos anticorpos monoclonais porém é um epítopo minoritário Ademais alguns anticorpos humorais podem mimetizar a enzima ECA 2 e consequentemente interromper uma das etapas iniciais da replicação viral CONTINUAR ADAPTATIVA PROCURAR NOVAS FONTE DE IMUNOLOGIA SARS COV2 Sintomas Nos humanos para os casos mais leves a partícula viral infecta o tratorespiratório superior e para os casos mais graves a infecção ocorre no tratorespiratório inferior podendo levar a óbito Os sintomas mais comuns da doença são fadiga mialgias náusea vômito diarreia dor de cabeça fraqueza rinorreia anosmia e ageusia Simultaneamente a esses sintomas mais leves podem ocorrer complicações da doença como pneumonia síndrome respiratória aguda lesão hepática lesão cardíaca trombose incluindo acidente vascular cerebral doença renal doença neurológica e sepse MERAD Bibliografia HASÖKSÜZ Mustafa KILIC Selcuk SARAÇ Fahriye Coronaviruses and sarscov2 Turkish journal of medical sciences v 50 n 9 p 549556 2020 Disponível em httpsjournalstubitakgovtrmedicalvol50iss910 ALMEIDA June D TYRRELL David AJ The morphology of three previously uncharacterized human respiratory viruses that grow in organ culture Journal of General Virology v 1 n 2 p 175 178 1967 Disponível em httpswwwmicrobiologyresearchorgcontentjournaljgv1010990022131712175 LAMERS Mart M HAAGMANS Bart L SARSCoV2 pathogenesis Nature reviews microbiology v 20 n 5 p 270284 2022 Disponível em httpswwwnaturecomarticless41579022007130 KASMI Yassine et al Coronaviridae 100000 years of emergence and reemergence In Emerging and reemerging viral pathogens Academic Press 2020 p 127149 Disponível em httpswwwsciencedirectcomsciencearticlepiiB9780128194003000077 KHALIL Omar Arafat Kdudsi DA SILVA KHALIL Sara SARSCoV2 taxonomia origem e constituição Revista de Medicina v 99 n 5 p 473479 2020 Disponível em httpswwwrevistasuspbrrevistadcarticleview169595 FAN Yi et al Bat coronaviruses in China Viruses v 11 n 3 p 210 2019 Disponível em httpswwwmdpicom19994915113210 ZHANG Tao WU Qunfu ZHANG Zhigang Probable pangolin origin of SARSCoV2 associated with the COVID19 outbreak Current biology v 30 n 7 p 13461351 e2 2020 Disponível em httpswwwcellcomcurrentbiologyfulltextS096098222030360 2 dgcidravenjbsaipemailfbclidIwAR0T4GZgiK09QmwS6vHN5VSHGqturjG14s0iGaElowV mCrQ1C9NfxHwTjc MERAD Miriam et al The immunology and immunopathology of COVID19 Science v 375 n 6585 p 11221127 2022 Disponível em httpswwwscienceorgdoi101126scienceabm8108 O primeiro exemplas descoberto e isolado do coronavírus humano HCoV foi em meados do da década de 50 Esse achado foi descoberto em pacientes que apresentavam sintomas comuns com a gripe comum e resfriados Além disso muitos outros sintomas em comum concordância com outras doenças respiratórias 1 INTRODUÇÃO A pandemia de COVID19 causada pelo coronavírus SARSCoV2 desencadeou uma crise de saúde global sem precedentes desde dezembro de 2019 dado o fato que foi inicialmente identificado na cidade de Wuhan na China o vírus rapidamente se espalhou pelo mundo resultando em milhões de infecções e mortes Duarte 2020 De encontro a isso Silva et al 2021 compreendem que devido à sua transmissão eficiente principalmente por gotículas respiratórias e contato com superfícies contaminadas tornouse um desafio para sistemas de saúde e governos ao redor do globo exigindo respostas rápidas coordenadas e baseadas em evidências científicas para minimizar os impactos sanitários e econômicos Pois desde o início da pandemia a testagem em massa surgiu como um dos pilares críticos para a contenção do vírus e unto a isso os métodos relacionados à reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa RTPCR considerada o padrãoouro para detecção do SARSCoV2 e os testes rápidos de antígeno ganharam protagonismo Chen et al 2020 Junto a isso Fehr e Pealman 2015 desatacam que os dispositivos de autoteste também foram desenvolvidos para facilitar o diagnóstico domiciliar promovendo maior alcance populacional e agilidade no isolamento de casos positivos assim observouse que com a precisão e a confiabilidade dessas ferramentas diagnósticas puderamse monitorar de forma continua a transmissão do vírus o que garantiu que ocorresse a sua eficácia nas políticas públicas de saúde Nesse contexto a confecção de painéis de amostras positivas e negativas para antígenos do SARSCoV2 se revelou fundamental para a padronização e validação dos dispositivos diagnósticos já que esses painéis eram compostos por material biológico de referência o que fazia com que desempenhassem um papel importante quanto a garantia de uniformidade junto a qualidade dos resultados fornecidos por autoteste que junto a eles permitiam a avaliação rigorosa da sensibilidade e especificidade dos kits de diagnóstico assegurando que o público tenha acesso a ferramentas seguras e precisas Dias et al 2020 Diante deste tema abrangente e polêmico o presente estudo tem como objetivo abordar a importância do desenvolvimento e da avaliação sistemática desses painéis de controle para antígenos enfatizando sua contribuição para a melhoria contínua dos dispositivos diagnósticos utilizados no enfrentamento da COVID19 e junto a isso serão discutidas as implicações práticas e os desafios enfrentados na implementação de estratégias de validação em larga escala essenciais para garantir a precisão e a acessibilidade dos testes Portanto ao compreender a necessidade da implementação de uma abordagem integrada entre pesquisadores fabricantes e agências reguladoras tornase necessária a exploração do tema ao qual devese promover enfaticamente o papel da colaboração internacional na resposta eficaz a emergências de saúde pública Em complemento ainda se espera que este estudo reforce a relevância da ciência aplicada ao desenvolvimento de soluções inovadoras e confiáveis para o diagnóstico de doenças infecciosas contribuindo para a preparação de sistemas de saúde para futuras pandemias e emergências globais Para Candido 2022 com o avanço das variantes do SARSCoV2 como Delta e Ômicron o monitoramento contínuo da eficácia dos testes diagnósticos tornouse ainda mais imperativo Dessa forma tais variantes apresentam mutações que podem influenciar a precisão dos testes de antígeno e outros métodos rápidos de detecção exigindo adaptações constantes nos protocolos de validação e desenvolvimento de novos painéis de controle que representem as características genéticas emergentes Assim segundo a visão de Juni et al 2022 os painéis de controle permitem que laboratórios clínicos e fabricantes acompanhem mudanças no desempenho dos testes em função das mutações virais e devido a capacidade de reagir rapidamente a novas cepas é essencial para evitar lacunas no diagnóstico e garantir que os esforços de contenção sejam sustentados por dados precisos e confiáveis Dessa forma a ciência aplicada à epidemiologia molecular fornece um suporte vital para o combate contínuo à COVID19 Além disso a utilização de painéis padronizados contribui para harmonizar os resultados entre diferentes laboratórios e regiões e com a falta de uniformidade nos métodos de diagnóstico podem ocorrer inconsistências nas taxas de detecção reportadas o que as comprometerá quanto a sua comparabilidade de dados epidemiológicos característica que pode ser mitigada através da padronização melhora da vigilância global a qual facilitará a coordenação de respostas em nível internacional Cota et al 2020 A produção de painéis de amostras positivas e negativas requer colaboração multidisciplinar incluindo virologistas bioquímicos e engenheiros biomédicos pois para Gosney et al 2021 tal cooperação garantirá que os painéis sejam representativos das condições reais encontradas na prática clínica melhorando a aplicabilidade dos resultados obtidos com os autotestes A coordenação com agências reguladoras como a Organização Mundial da Saúde OMS e as autoridades sanitárias nacionais também são fundamentais para o estabelecimento dos padrões de qualidade robustos Diante dessa questão Suryasa et al 2021 ressaltam que a acessibilidade dos dispositivos diagnósticos e painéis de controle em países de baixa e média renda também é um tema relevante Sendo assim os autores também expões questões relacionadas à desigualdade que acarretou problemas relacionados ao acesso aos recursos médicos Dessa forma podese dizer que um dos desafios mais evidentes na literatura consultada voltouse à inserção das estratégias voltadas à democratização das tecnologias de diagnóstico que eram consideradas vitais para equidade global na saúde onde o desenvolvimento de soluções de baixo custo mas de alta precisão tornouse uma prioridade nesse cenário Msemburi et al 2023 Iniciativas como o ACTAccelerator liderado pela OMS reforçam a importância da colaboração global para melhorar o acesso a testes tratamentos e vacinas A criação de painéis de controle acessíveis e eficazes desempenha um papel complementar ao disponibilizar ferramentas que garantam diagnósticos seguros em diferentes contextos socioeconômicos Gosney et al 2021 A inovação contínua no campo de diagnóstico é impulsionada por lições aprendidas com a pandemia e com isso compreendese pela visão dos fatos que a experiência com o manejo da COVID19 destacou a importância do investimento relacionado às pesquisas e desenvolvimento quanto as doenças infecciosas emergentes e para fortalecer a infraestrutura de saúde pública Tais investimentos têm impacto direto na resiliência dos sistemas de saúde para responder a futuras crises Alshrari et al 2022 A emergência de doenças zoonóticas impulsionada por fatores como desmatamento e mudanças climáticas representa um desafio permanente para a saúde global e diante dessa situação Msemburi et al 2023 destacam que a capacidade de resposta rápida depende de tecnologias de diagnóstico robustas e adaptáveis são relevantes neste caso se bem projetados bem como a sua eficácia é comprovada Diante do quadro relacionado à doença Teixeira et al2024 defende a questão a qual relacionase ao fato de que a disseminação de informações baseadas em evidências sobre a importância dos autotestes e painéis de controle também se mostra essencial para aumentar a conscientização pública Sendo assim compreendese que a a adesão às práticas preventivas como por exemplo as campanhas educativas eficazes podem promover uma cultura de saúde preventiva beneficiando tanto o indivíduo quanto a sociedade como um todo Os esforços para aprimorar as tecnologias diagnósticas devem considerar também a sustentabilidade desta forma há a necessidade de fabricação de painéis de controle e kits de diagnóstico que poderão equilibrar a ar eficiência com práticas ecologicamente responsáveis Ainda é imperativo dizer que os modelos de produção que minimizam o desperdício de recursos e promovam a reciclagem são essenciais para tornar o combate a pandemias sustentável Mascarenhas 2022 Segundo Melo e Leite 2021 além da sustentabilidade políticas públicas integradas desempenham papel essencial pois a alocação eficiente de recursos financeiros e a capacitação de profissionais são medidas cruciais para o êxito na implementação de novas tecnologias diagnósticas De encontro a visão dos autores Palhano Cunha e Bilac 2022 compreendem que os Governos e instituições de saúde devem investir na formação continuada de equipes que operam testes para garantir que estejam atualizadas com os mais recentes avanços científicos Estudos sobre a aceitação pública de autotestes também enfatizam que o comportamento humano e as percepções de risco afetam diretamente a adesão a tecnologias de testagem sendo assim Moura et al 2022 ressaltam que as estratégias para fomentar confiança incluem a transparência na comunicação de resultados e a garantia de apoio técnico acessível para usuários O desenvolvimento tecnológico acelerado pela pandemia gerou também um legado de inovação onde as ferramentas de diagnóstico digital incluindo inteligência artificial estão transformando a maneira como os testes são realizados e interpretados Compreendese portanto que essa integração de tecnologia permite detecção precoce melhor gestão de dados epidemiológicos e respostas mais rápidas em emergências futuras Stelato 2021 Finalmente a construção de redes colaborativas entre nações para pesquisa e compartilhamento de dados fortalece a capacidade global de resposta a crises sanitárias onde Teixeira et al 2024 ressaltam que as experiências conjuntas permitem soluções mais robustas baseadas na diversidade de perspectivas e conhecimento técnico compartilhado consolidando um futuro mais preparado para enfrentar desafios de saúde pública 3REVISÃO DE LITERATURA 31 Histórico e Impactos da COVID19 no Mundo e no Brasil A pandemia de COVID19 iniciada em dezembro de 2019 em Wuhan China rapidamente se alastrou pelo mundo transformandose em uma crise sanitária global sem precedentes e devido a isso a Organização Mundial da Saúde OMS 2024 declarou a COVID19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 30 de janeiro de 2020 e posteriormente como pandemia em 11 de março de 2020 A rápida disseminação do vírus SARSCoV2 evidenciou a interconectividade global e a vulnerabilidade dos sistemas de saúde diante de patógenos emergentes Segundo a WorldBank Group 2021 o primeiro caso confirmado no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro de 2020 em São Paulo envolvendo um homem que retornara da Itália e em complemento a isso Sanarmed 2020 ressalta que foi a partir desse momento que o país enfrentou desafios significativos na contenção do vírus agravados por sua vasta extensão territorial e desigualdades socioeconômicas As medidas de resposta variaram entre os estados e municípios refletindo a complexidade do sistema federativo brasileiro e a necessidade de adaptações regionais nas estratégias de combate à pandemia A pandemia impactou profundamente a economia global resultando em recessões em diversos países e no Brasil o Produto Interno Bruto PIB registrou uma queda de 41 em 2020 a maior desde 1990 Setores como comércio turismo e serviços foram severamente afetados levando ao fechamento de inúmeras empresas e ao aumento do desemprego e junto a isso as micro e pequenas empresas sofreram perdas significativas com destruição de bilhões de reais em estoque de capital evidenciando a fragilidade econômica diante de crises sanitárias IPEA 2023 As desigualdades sociais no Brasil foram exacerbadas pela pandemia e as populações vulnerabilizadas como moradores de favelas e comunidades indígenas enfrentaram maiores dificuldades no acesso a serviços de saúde e medidas de prevenção fato que segundo a FIOCRUZ 2024 junto à falta de saneamento básico adequado e a alta densidade populacional em áreas urbanas periféricas aumentaram o risco de contágio destacando a necessidade de políticas públicas voltadas para a redução dessas disparidades De acordo com Machado et al 2023 o sistema de saúde brasileiro enfrentou uma pressão sem precedentes com a demanda por leitos de UTI e equipamentos médicos superando a capacidade disponível em diversos momentos críticos onde os profissionais de saúde atuaram na linha de frente sob condições extremas enfrentando escassez de recursos e elevado risco de contaminação Dessa forma compreendese que a pandemia evidenciou fragilidades estruturais no Sistema Único de Saúde SUS e a importância de investimentos contínuos em saúde pública para a preparação e resposta a emergências sanitárias Matta et al 2021 destacam em seu estudo que as medidas de distanciamento social e restrições impostas para conter a disseminação do vírus resultaram em mudanças significativas no cotidiano da população Dessa forma o fechamento de escolas e a adoção do ensino remoto afetaram o aprendizado de milhões de estudantes ampliando desigualdades educacionais especialmente entre aqueles sem acesso adequado a tecnologias digitais a quais podese destacar isolamento social que repercutiu na saúde mental com aumento de casos de ansiedade e depressão A vacinação em massa emergiu como a principal estratégia para controlar a pandemia No Brasil o Programa Nacional de Imunizações PNI iniciou a campanha de vacinação em janeiro de 2021 priorizando grupos de risco Apesar de desafios logísticos e de comunicação a vacinação avançou contribuindo para a redução de casos graves e óbitos contudo a hesitação vacinal e a disseminação de desinformação representaram obstáculos adicionais na busca pela imunização coletiva Ministério da Saúde 2022 A pandemia também teve implicações políticas significativas no Brasil onde os debates sobre a condução das medidas de enfrentamento à COVID19 geraram polarizações influenciando decisões governamentais em diferentes níveis Dessa forma a coordenação entre governo federal estados e municípios foi frequentemente desafiada por divergências políticas afetando a implementação uniforme de políticas de saúde pública e medidas de contenção Sott Bender Silva 2022 No contexto internacional a pandemia reforçou a importância da cooperação entre países para o enfrentamento de crises sanitárias dado o fato de que a A troca de informações científicas a colaboração em pesquisas para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos e a solidariedade na distribuição de insumos médicos foram fundamentais para a resposta global à COVID19 No entanto a desigualdade no acesso a vacinas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento evidenciou desafios na governança global da saúdeMinistério as Saúde 2022 A crise sanitária também trouxe lições sobre a relação entre saúde e meio ambiente e com isso a origem zoonótica do SARSCoV2 destacou a necessidade de políticas voltadas para a preservação ambiental e o monitoramento de doenças emergentes Arreaza López Toledo 2021 Além disso a redução temporária de atividades econômicas durante os períodos de lockdown resultou em melhorias na qualidade do ar em diversas regiões evidenciando o impacto das atividades humanas no meio ambiente Em suma a pandemia de COVID19 teve impactos multifacetados no Brasil e no mundo afetando setores econômicos sociais políticos e de saúde pública A crise evidenciou fragilidades estruturais mas também ressaltou a importância da ciência da solidariedade e da cooperação para a superação de desafios globais onde as lições aprendidas devem orientar a construção de sociedades mais resilientes e preparadas para futuras emergências sanitárias 32 Estrutura Viral do SARSCoV2 e Resposta Imunológica O SARSCoV2 vírus responsável pela COVID19 pertence à família dos coronavírus e é caracterizado por uma estrutura esférica envolta por um envelope lipídico quanto a sua superfícia essa caracterizase por ser adornada por proteínas spike S que conferem a aparência de coroa ao vírus Essas proteínas são fundamentais para a entrada do vírus nas células hospedeiras mediando a ligação ao receptor ACE2 presente na superfície celular pois além das proteínas S o envelope viral contém as proteínas de membrana M e de envelope E enquanto internamente abriga o RNA de fita simples e a proteína nucleocapsídeo N que protege o material genético viral BarralNeto Barral 2020 Desde o início da pandemia o SARSCoV2 sofreu diversas mutações resultando no surgimento de variantes com características distintas que foram relacionadas as variantes de preocupação VOCs que segundo a OMMS 2025 são definidas como aquelas que presentam alterações significativas na transmissibilidade gravidade da doença ou eficácia das medidas de saúde pública Entre as principais VOCs identificadas estão a Alfa B117 Beta B1351 Gama P1 e Delta B16172 que possuem mutações na proteína spike além de influenciarem a afinidade pelo receptor ACE2 e a capacidade de evasão do sistema imunológico OMS 2025 A transmissão do SARSCoV2 ocorre predominantemente por meio de gotículas respiratórias expelidas durante a fala tosse ou espirro e além disso também pode ocorrer pelo contato com superfícies contaminadas e a subsequente autoinoculação em mucosas também são vias potenciais de infecção Quanto as suas variantes emergentes essas podem apresentar alterações na transmissibilidade por exemplo a variante Delta demonstrou ser mais contagiosa em comparação com cepas anteriores aumentando a taxa de infecção em diversas populações OMS 2025 A resposta imunológica ao SARSCoV2 envolve a ativação de componentes inatos e adaptativos do sistema imunológico Inicialmente células dendríticas e macrófagos reconhecem o vírus e desencadeiam a produção de citocinas pró inflamatórias fato que segundo Cruz e Silva 2022 de forma subsequente invadem e ativam os linfócitos T e B resultando na produção de anticorpos neutralizantes que visam impedir a entrada viral nas células No entanto algumas variantes possuem mutações que podem reduzir a eficácia desses anticorpos comprometendo a imunidade adquirida Cruz Silva 2022 As mutações na proteína spike das variantes podem afetar a eficácia das vacinas desenvolvidas com base na cepa original do vírus e diante de tal problemática segunda do OPAS 2022 diversos estudos apontam que algumas variantes como a Beta apresentam mutações que permitem escapar parcialmente da neutralização por anticorpos induzidos por vacinas ou infecções anteriores Tal questão ressalta a importância de monitorar continuamente a eficácia vacinal e se necessário atualizar as formulações para garantir proteção adequada contra as variantes circulantes As variantes do SARSCoV2 também impõem desafios aos métodos diagnósticos já que os testes de RTPCR amplamente utilizados para detecção do vírus podem ter sua sensibilidade afetada se as mutações ocorrerem nas regiões alvo dos primers utilizados nos ensaios Embora a maioria dos testes mantenha sua eficácia é crucial validar continuamente os métodos diagnósticos para assegurar a detecção precisa das variantes emergentes OPAS 2022 A vigilância genômica é uma ferramenta essencial para identificar e monitorar as variantes do SARSCoV2 pois por meio do sequenciamento genético tornase possível a detecção das mutações específicas e acompanhar a disseminação das variantes em diferentes regiões geográficas Essa vigilância auxilia na implementação de medidas de saúde pública direcionadas e na avaliação da necessidade de ajustes nas estratégias de vacinação OMS 2025 A compreensão dos mecanismos de transmissão e das características das variantes do SARSCoV2 é fundamental para o desenvolvimento de intervenções eficazes fato que deacordo com o Instituto Butantan 2025podese voltar ao uso de máscaras distanciamento físico e higienização das mãos continuam sendo pilares na prevenção da disseminação do vírus especialmente diante de variantes com maior transmissibilidade Além disso a adesão à vacinação em massa é crucial para alcançar a imunidade coletiva e controlar a pandemia BUTANTAN 2025 33 Tecnologias Diagnósticas para o SARSCoV2 A pandemia de COVID19 impulsionou avanços significativos nas tecnologias diagnósticas para detecção do SARSCoV2 e de inicio o teste padrãoouro foi a reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa RTPCR um método molecular que identifica o material genético do vírus em amostras respiratórias A coleta é realizada por meio de swab nasofaríngeo e o processamento ocorre em laboratórios especializados com resultados disponibilizados em algumas horas ou dias GOVBR 2022 Com a necessidade de diagnósticos mais rápidos os testes rápidos de antígeno TRAg ganharam destaque pois detectam proteínas virais presentes na fase de replicação do vírus oferecendo resultados em aproximadamente 15 minutos A coleta também é feita por swab nasal ou nasofaríngeo e o processamento pode ser realizado fora do ambiente laboratorial facilitando a ampliação da testagem em massa GOVBR 2022 A evolução das tecnologias diagnósticas levou ao desenvolvimento de autotestes para COVID19 pois tais dispositivos permitem que indivíduos realizem a coleta e a interpretação dos resultados de forma autônoma sem a necessidade de um profissional de saúde e são disponíveis em diversos países os autotestes são semelhantes aos testes rápidos de antígeno utilizando amostras de swab nasal e fornecendo resultados em minutos GOVBR 2022 A eficácia dos autotestes tem sido objeto de estudo Embora ofereçam conveniência e rapidez sua sensibilidade pode ser inferior à dos testes laboratoriais especialmente se a coleta da amostra não for realizada corretamente Falsos negativos podem ocorrer particularmente em indivíduos assintomáticos ou na fase inicial da infecção Portanto resultados negativos não descartam completamente a infecção e medidas preventivas devem ser mantidas Brasil 2021 A comparação entre métodos laboratoriais como o RTPCR e os autotestes revela diferenças significativas em termos de sensibilidade e especificidade e o RT PCR continua sendo o método mais sensível para detecção do SARSCoV2 capaz de identificar cargas virais baixas Contudo os autotestes embora menos sensíveis oferecem a vantagem da rapidez e facilidade de uso sendo úteis para triagens rápidas e em situações onde o acesso a laboratórios é limitado Governo do Estado de Minas Gerais 2021 A implementação dos autotestes apresenta desafios incluindo a necessidade de educação dos usuários sobre a correta realização da coleta e interpretação dos resultados Além disso a subnotificação associada a esses testes pode impactar negativamente a vigilância epidemiológica uma vez que resultados positivos podem não ser comunicados às autoridades de saúde Brasil 2020 No Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa aprovou o uso de autotestes para COVID19 em janeiro de 2022 visando ampliar a capacidade de testagem e auxiliar no controle da pandemia A regulamentação estabelece critérios para a comercialização e uso desses dispositivos incluindo orientações sobre a interpretação dos resultados e a necessidade de buscar confirmação laboratorial em casos positivos Univesidade Federal de Minas Gerais 2022 Apesar das vantagens é importante ressaltar que os autotestes não substituem os testes laboratoriais em termos de precisão diagnóstica e devem ser utilizados como uma ferramenta complementar especialmente em situações de triagem inicial ou quando o acesso a serviços de saúde é restrito dessa forma os resultados positivos em autotestes devem ser confirmados por métodos laboratoriais e medidas de isolamento devem ser adotadas imediatamente OMS 2020 A evolução das tecnologias diagnósticas para o SARSCoV2 reflete a resposta rápida da comunidade científica e das indústrias de saúde diante da pandemia e nesse quesito a combinação de diferentes métodos de testagem incluindo RTPCR testes rápidos de antígeno e autotestes tem sido fundamental para o monitoramento e controle da disseminação do vírus Assim com a avaliação contínua e o aprimoramento dessas tecnologias tornase essencial o enfrentamento dos desafios impostos pelas variantes emergentes e futuras ameaças à saúde pública REFERÊNCIAS ALSHRARI Ahmed S et al Innovations and development of COVID19 vaccines A patent review Journal of infection and public health v 15 n 1 p 123131 2022 ARREAZA Adriana LÓPEZ Oswaldo TOLEDO Manuel La pandemia del COVID 19 en América Latina impactos y perspectivas 2021 BARRALNETTO M BARRAL A COVID19 aspectos clínicos e laboratoriais Salvador EDUFBA 2020 Capítulo 2 SARSCoV2 origem estrutura morfogênese e transmissão Disponível em httpsbooksscieloorgidhg5rgpdfbarral 978655630244703pdf Acesso em 9 jan 2025 BRAGA L R D S et al Confecção de painel de amostras positivas e negativas para antígenos do SARSCOV2 detinado ao controle de qualidade de autotestes pra o diagnóstico da COVID19 Hematology Transfusion and Cell Therapy v 46 p S953 2024 BRANCO S SARSCoV2 Mecanismos de transmissão e impacto das variantes na resposta imunológica Revista de Virologia Clínica São Paulo v 15 n 2 p 87102 2021 Disponível em httpswwwscielobrjjbpmla8BSZPYms95JCjyW5stbLBGM formatpdflangpt Acesso em 14 dez 2024 BRASIL Ministério da Saúde Entenda as diferenças entre RTPCR antígeno e autoteste Brasília 2022 Disponível em httpswwwgovbrsaudeptbrassuntosnoticias2022fevereiroentendaas diferencasentrertpcrantigenoeautoteste Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Nota Técnica Teste Rápido de Antígeno para COVID19 Brasília 2021 Disponível em httpswwwsaudemsgovbrwpcontentuploads202108NOTATECNICATESTE ANTIGENOCOVID19pdf Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Nota Rápida de Evidências sobre Autotestes para COVID19 Brasília 2021 Disponível em httpswwwarcafiocruzbrbitstreamhandleicict49773Nota20Rapida20de 20evidencias20sobre20Autotestes20para20COVID1920FINALpdf isAllowedysequence2 Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Testes para Diagnóstico de COVID19 Brasília 2020 Disponível em httpswwwgovbrinpiptbrservicospatentestecnologias paracovid19Diagnostico Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Nota Técnica Teste Rápido de Antígeno para COVID19 Brasília 2021 Disponível em httpswwwsaudemsgovbrwpcontentuploads202108NOTATECNICATESTE ANTIGENOCOVID19pdf Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Nota Rápida de Evidências sobre Autotestes para COVID19 Brasília 2021 Disponível em httpswwwarcafiocruzbrbitstreamhandleicict49773Nota20Rapida20de 20evidencias20sobre20Autotestes20para20COVID1920FINALpdf isAllowedysequence2 Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Testes para Diagnóstico de COVID19 Brasília 2020 Disponível em httpswwwgovbrinpiptbrservicospatentestecnologias paracovid19Diagnostico Acesso em 9 jan 2025 CANDIDO Érika Donizetti de Oliveira Avaliação da resposta imune humoral contra a cepa ancestral e variantes Gamma Delta e Ômicron do SARSCoV2 em indivíduos vacinados 2022 Tese de Doutorado Universidade de São Paulo CHEN J et al Clinical progression of patients with COVID19 in Shanghai China J Infect 2020 805 e1e6 CRUZ R E SILVA L A O impacto das variantes do SARSCoV2 na imunidade e diagnóstico revisão crítica Revista Brasileira de Imunologia Brasília v 28 n 1 p 1226 2022 DIAS V M C H et al Orientações sobre diagnóstico tratamento e isolamento de pacientes com COVID19J Infect Control v 9 n 2 p 5675 2020 DUARTE Phelipe Magalhães COVID19 Origem do novo coronavírus Brazilian Journal of Health Review v 3 n 2 p 35853590 2020 FEHR AR PERLMAN S Coronaviruses an overview of their replication and pathogenesis Methods Mol Biol 2015 1282123 Impactos sociais econômicos culturais e políticos da pandemia FIOCRUZ 2024 Disponível em httpsportalfiocruzbrimpactossociaiseconomicosculturais epoliticosdapandemiautmsourcechatgptcom Acesso em 30 dez 2024 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Manual para o Diagnóstico da COVID19 Belo Horizonte 2022 Disponível em httpscoronavirussaudemggovbrimages2023010501ManualparaoDiagn C3B3sticodacovid19versC3A3o7finalpdf Acesso em 9 jan 2025 GOSNEY John R et al Cellular pathology in the COVID19 era a European perspective on maintaining quality and safety Journal of Clinical Pathology v 74 n 1 p 6466 2021 INSTITUTO BUTANTAN Por que acontecem mutações do SARSCoV2 e quais as diferenças entre cada uma das variantes Disponível em httpsbutantangovbrnoticiasporqueacontecemmutacoesdosarscov2equais asdiferencasentrecadaumadasvariantes Acesso em 21 dez 2024 INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA IPEA Estudo evidencia o impacto devastador da pandemia para micro e pequenas empresas Ipea 2023 Disponível em httpswwwipeagovbrportalcategorias45todasasnoticiasnoticias13845estudo evidenciaoimpactodevastadordapandemiaparamicroepequenasempresas utmsourcechatgptcom Acesso em 30 dez 2024 JÜNI P et al Use of rapid antigen tests during the omicron wave Science Briefs of the Ontario COVID19 Science Advisory Table v 3 n 56 2022 IMPACTOS da COVID19 no Brasil Evidências sobre pessoas com deficiência durante a pandemia WorldBank Group 2021 Disponível em httpswwwworldbankorgptcountrybrazilbriefimpactosdacovid19nobrasil evidenciassobrepessoascomdeficienciaduranteapandemia Acesso em 18 dez 2024 LINHA do tempo do Coronavírus no Brasil SANARMED 2020 Disponível em httpssanarmedcomlinhadotempodocoronavirusnobrasil utmsourcechatgptcom Acesso em 17 dez 2024 MACHADO Antônio Vieira et al COVID19 e os sistemas de saúde do Brasil e do mundo repercussões das condições de trabalho e de saúde dos profissionais de saúde Ciência Saúde Coletiva v 28 p 29652978 2023 MASCARENHAS Gabriel Figueiredo COVID19 avaliação da correlação entre a vacinação e as taxas de mortalidade SalvadorBahia 2021 2022Trabelho de Conclusão de Curso Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública2022 Disponível em httpwwwrepositoriobahianaedubrjspuihandlebahiana8422 Acesso em 01 dez 2024 MATTA Gustavo Corrêa et al Os impactos sociais da Covid19 no Brasil populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia 2021 MELO Luis Felipe Muniz ARAÚJO Italo Passos LEITE Harrison Ferreira Os impactos da Covid19 na busca pela sustentabilidade fiscal do Estado Brasileiro DikéRevista Jurídica n 19 p 83106 2021 MINISTÉRIO DA SAÚDE Saúde Brasil 20202021 1 Edição Brasil 2022 MOURA Erly Catarina et al Covid19 evolução temporal e imunização nas três ondas epidemiológicas Brasil 20202022 Revista de Saúde Pública v 56 p 105 2022 MSEMBURI William et al The WHO estimates of excess mortality associated with the COVID19 pandemic Nature v 613 n 7942 p 130137 2023 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE OMS Rastreamento de variantes do SARSCoV2 Disponível em httpswwwwhointactivitiestrackingSARSCoV2 variants Acesso em 14 dez 2024 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Testes de diagnóstico para SARSCoV2 Genebra 2020 Disponível em httpsappswhointirisbitstreamhandle10665334254WHO2019nCoVlaboratory 20206porpdf Acesso em 9 jan 2025 ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE OPAS Impacto das variantes do SARSCoV2 na eficácia diagnóstica e vacinal Washington OPAS 2022 Disponível em httpsirispahoorgbitstreamhandle10665256210OPASWBRAPHECOVID192200 25porpdfisAllowedysequence1 Acesso em 01 dez 2024 PALHANO Erika Taiane Queiros CUNHA Carlos Alexandre BILAC Doriane Braga Nunes Escritório de contabilidade Práticas inovadoras que viabilizaram a sustentabilidade do empreendimento na pandamis da COVID19 Multidebates v 6 n 2 p 135142 2022 SILVA Cayo Cesar et al Covid19 Aspectos da origem fisiopatologia imunologia e tratamentouma revisão narrativa Revista Eletrônica Acervo Saúde v 13 n 3 p e6542e6542 2021 SOTT Michele Kremer BENDER Mariluza Sott DA SILVA BAUM Kamila COVID 19 outbreak in Brazil health social political and economic implications International Journal of Health Services v 52 n 4 p 442454 2022 STELATO Ederson da Silva As consequências na uberização do trabalho no contexto da pandemia do coronavírus SARSCoV2 DRPEESDesenvolvimento Regional com Políticas Econômicas Estratégicas e Sustentáveis Governos Municipais Estaduais e Federal Integrado v 2 n 2 2021 SURYASA I Wayan et al The COVID19 pandemic International Journal of Health Sciences v 5 n 2 p 69 2021 TEIXEIRA Renato et al Diagnóstico de COVID19 e internações hospitalares um estudo nacional Covitel 2022 Revista Brasileira de Epidemiologia v 27 p e240052 2024 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS RTPCR ou sorológico Entenda as diferenças entre os testes para a COVID19 Belo Horizonte 2022 Disponível em httpswwwmedicinaufmgbrrtpcrousorologicoentendaasdiferencasentre ostestesparaacovid19 Acesso em 9 jan 2025
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1INTRODUÇÃO ALGUNS ARTIGOS BONS NA PESQUISA GOOGLE SCHOLAR ARTIGO DE MACCHI TOP httpslinkspringercomarticle101007S11481020099445 VERIFICAR ARTIGOS POSTERIORES 08082024 httpswwwmdpicom20754418107453 httpswwwsciencedirectcomsciencearticlepiiS1198743X21002214 HISTÓRICO Em 1937 houve o primeiro registro de um tipo de coronavírus IBV um vírus que causou doenças respiratória em frangos HASÖKSÜZ Em 1985 por Tyrrel e Bynoe o primeiro coronavírus humano HCoVB814 foi verificado em órgão humanos embrionários e observouse uma semelhança significativa com o coronavírus aviário IBV TYREELL Em anos posteriores cepas HCoV229E HCoVOC43 HCoVNL63 foram elucidadas e observouse grandes similaridades entre os grupos HASÖKSÜZ 2009 MELHORAR TIRAR OU TALVEZ TROCAR ARTIGO Por fim nas duas últimas décadas o mundo vivenciou a proliferação de mais três diferentes tipos de coronavírus Em 2003 os primeiros casos de Severe Acute Respiratory SyndromeCoronaVirus SARSCoV que foram diagnosticados na província de Guangdong na China atingindo a província de Hong Kong Os números da doença foram 1755 pessoas infectadas e 299 mortes HUNG dentro de MACCHI Em 2012 o Oriente Médio foi afetado pela Middle East Respiratory SyndromeCoronaVirus MERSCoV A Arábia Saudita foi o país mais afetado com registro de 825 casos e 356 óbitos FEIKIN 2015 No fim do ano de 2019 o agente causador da pandemia COVID 19 SARSCoV2 teve as primeiras vítimas diagnosticadas na cidade de Wuhan na China que posteriormente se tornou um dos epicentros da doença LAMERS HAAGMANS 2022 Após a determinação do International Committee on Taxonomy of Viruses ICTV através de investigações moleculares e filogenéticas os coronavírus foram classificados pertencentes à família Coronaviridae a qual abrange 2 subfamílias 5 gêneros 26 subgêneros e 46 espécies de vírus O SARSCoV2 pertence ao gênero Betacoronavirus subgênero Sarbecovirus O termo corona foi utilizado para nomear o vírus devido à similaridade da estrutura da partícula viral com uma coroa objeto de soberania utilizado por famílias reais e imperais KASMI PROCURAR MAIS SOBRE TAXONOMIA Em dezembro de 2019 há relatos de um homem com sintomas gripais por seis dias chegou a um hospital na cidade de Wuhan com quadro de pneumonia O mesmo relatou não possuir histórico de doenças crônicas O Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Wuhan investigou a respeito da vida do paciente e descobriuse que o indivíduo trabalhava em um mercado de animais marinhos cobras e pássaros O paciente relata que no estabelecimento não havia comercialização de morcegos um possível hospedeiro para coranavírus e não teve contato com aves vivas porém o homem relata que teve contato com outros animais selvagens HASÖKSÜZ KILIC SARAÇ 2020 No mesmo mês a Organização Mundial de Saúde OMS foi informada a respeito de um agente desconhecido infectante foi detectado que por sua vez em poucos dias depois o número de casos de pacientes com síndrome respiratória aguda cresceu para 44 Já em janeiro de 2020 cientistas chineses isolaram e identificaram um novo tipo de coronavírus e a Organização Mundial de Saúde recebeu informações com mais detalhes sobre o surto gerando indícios que o agente causador da doença poderia ser proveniente de um mercado de animais marinhos HASÖKSÜZ KILIC SARAÇ 2020 No início de fevereiro a China registrava 910 óbitos e 40000 casos superando facilmente os registros da MERS em 2003 Na segunda metade do mês de fevereiro 11 países europeus reportavam 82000 casos confirmados e 2800 mortes Por fim 11 de março de 2024 a Organização Mundial de Saúde OMS declara situação de pandemia por sua vez chefes de Estados iniciaram implementações de medidas protetivas a fim de impedir a proliferação da doença como uso de máscara incentivo à higienização adequada das mãos distanciamento social e em alguns países lockdown Na segunda metade de março a Itália se tornau um novo epicentro da doença chegando a diagnóstico de 6557 novos casos em um único dia Os números de novos casos aumentaram significativamente nos Estado Unidos com registro de 100000 casos e 2700 mortes e a Espanha reportou 838 mortes pela doença em 24 horas CONTINUARFALAR SOBRE A SITUAÇÃO NO BRASIL O coronavírus é um patógeno que pode ser encontrado no ser humano e em alguns animais assim a comunidade científica atribuiu a SARSCoV MERSCoV e SARSCoV2 como doenças zoonóticas que são infecções causadas pela exposição de patógenos entre seres humanos e animais vertebrados KASMI Durante o aumento de casos provocados pelo MERSCoV autoridades sanitárias local comunicaram à população a respeito dos perigos do consumo de leite e carne crua de camelos MAKAYN DENTRO DE MACCHI Outro exemplo de exposição a patógenos encontrase na cultura alimentar chinesa pois o consumo do animal logo após o abate e o cozimento inadequado são costumeiros na população uma vez que acreditase que os nutrientes do alimento estão mais preservados FAN Como a SARS CoV e a SARS CoV2 tiveram origem no território chinês cientistas buscaram pelos motivos devido o território chinês ser o ponto de origem da doença Resultados alarmantes foram obtidos porém fundamentais para compressão da doença Estudos mostraram que 50 das espécies de coronavírus já identificadas em animais têm a China como origem e os resultados obtidos foram a alta semelhança genômica entre SARSCoV2 encontrados humanos e coronavírus presentes em morcegos pangolimmalaio dromedários ZHANG dentro de Khalil CONFIRMAR SE OS CHINESES COMIAM OS ANIMAIS ESTRUTURA O vírus da SARSCoV2 são esféricos pleomórficos possuindo um genoma de 26 a 32 quilobasese e com diâmetro de 80160nm LUI E CUI DENTRO DE MACCHI Sua estrutura é composta por proteínas estruturais proteína de membrana M proteína do nucleocapsídeo N proteína do envelope E e a proteína spike ou proteína S proteínas não estruturais das quais a maioria compõe o complexo de replicação e transcrição viral e proteínas acessórias A estrutura tridimensional da SARSCoV2 foi elucidada e observouse que o ácido nucleico e diversas proteínas estão ligadas à bicamada lipídica Assim podese concluir que o vírus da SARSCoV2 utiliza a bicamada lipídica do hospedeiro nas etapas finais da replicação uma vez que não há síntese de lipídeo por parte da partícula viral KHAILANY DENTRO DE MACCHI CICLO DE VIDA Ferh e Perlman 2015 dividiram em etapas o ciclo de replicação do SARSCoV2 a Fixação e entrada na célula essa etapa ocorre através da proteína spike estrutura fundamental em relação ao tropismo com a célula hospedeira utiliza o subdomínio S1 e se liga fortemente à enzima ECA 2 enzima conversora de angiotensina tipo 2 em seguida a proteína S é clivada por correceptorres proporcionando a ativação do domínio S2 e dessa forma possibilita ao vírus realizar o processo de fusão na célula hospedeira LAMERS HAAGMANS 2022 b Transcrição da replicase viral após a fusão da partícula com a célula hospedeira ocorrer o RNA do vírus é imerso no citoplasma que serve como molde para o processo de transcrição na porção genômica ORF open reading frame cap dependente para síntese da poliproteína pp1a Essa poliproteína posteriormente é clivada obtendo como subproduto formação de novas proteínas c Transcrição e replicação genômica TEM QUE PROCURAR EM OUTRO ARTIGO d Tradução de proteínas estruturais e Liberação do vírus RESPOSTA IMUNE Com o início da replicação viral há formação de intermediários intracelulares que promovem resposta imunológica inata e adaptativa A resposta imunológica inata atua por dois mecanismos o primeiro ocorre através de células especializadas como células dendríticas plasmocitoides pDCs que reconhecem o RNA genômico viral de entrada no endossomo por meio do receptor Tolllike 7 TLR7 O receptor TLR 3 endossomal encontrado em diversas células e TLR8 células mieloides reconhecem dsRNA RNA de fita dupla endocitado ou ssRNA RNA de fita simples respectivamente Simultaneamente os macrófagos também atuam no lúmen do trato respiratório e fornecem a primeira linha de defesa O outro mecanismo envolve o reconhecimento do material genético do vírus no interior da célula do hospedeiro No momento da replicação viral intermediários de RNA fita dupla dsRNA podem ser reconhecidos por sensores de RNA citosólico como RIGI e MDA 5 ou receptores semelhantes a RIGI RLRs Após o envolvimento de TLRs e RLRs ocorre a sinalização para ativação da transcrição dependente de IRF3IRF7 de interferons tipo I e tipo III IFNs bem como citocinas e quimiocinas próinflamatórias dependentes do fator nuclear κB NFκB MERAD et al 2022 Na resposta imunológica adaptativa relatos na literatura científica demonstram que a maior parte dos anticorpos humorais se ligam a diferentes epítopos no receptor Receptor Binding Domain RBD e Receptor Binding Motif RBM da proteína S Além disso o domínio NTerminal Domain NTD também é um dos alvos dos anticorpos monoclonais porém é um epítopo minoritário Ademais alguns anticorpos humorais podem mimetizar a enzima ECA 2 e consequentemente interromper uma das etapas iniciais da replicação viral CONTINUAR ADAPTATIVA PROCURAR NOVAS FONTE DE IMUNOLOGIA SARS COV2 Sintomas Nos humanos para os casos mais leves a partícula viral infecta o tratorespiratório superior e para os casos mais graves a infecção ocorre no tratorespiratório inferior podendo levar a óbito Os sintomas mais comuns da doença são fadiga mialgias náusea vômito diarreia dor de cabeça fraqueza rinorreia anosmia e ageusia Simultaneamente a esses sintomas mais leves podem ocorrer complicações da doença como pneumonia síndrome respiratória aguda lesão hepática lesão cardíaca trombose incluindo acidente vascular cerebral doença renal doença neurológica e sepse MERAD Bibliografia HASÖKSÜZ Mustafa KILIC Selcuk SARAÇ Fahriye Coronaviruses and sarscov2 Turkish journal of medical sciences v 50 n 9 p 549556 2020 Disponível em httpsjournalstubitakgovtrmedicalvol50iss910 ALMEIDA June D TYRRELL David AJ The morphology of three previously uncharacterized human respiratory viruses that grow in organ culture Journal of General Virology v 1 n 2 p 175 178 1967 Disponível em httpswwwmicrobiologyresearchorgcontentjournaljgv1010990022131712175 LAMERS Mart M HAAGMANS Bart L SARSCoV2 pathogenesis Nature reviews microbiology v 20 n 5 p 270284 2022 Disponível em httpswwwnaturecomarticless41579022007130 KASMI Yassine et al Coronaviridae 100000 years of emergence and reemergence In Emerging and reemerging viral pathogens Academic Press 2020 p 127149 Disponível em httpswwwsciencedirectcomsciencearticlepiiB9780128194003000077 KHALIL Omar Arafat Kdudsi DA SILVA KHALIL Sara SARSCoV2 taxonomia origem e constituição Revista de Medicina v 99 n 5 p 473479 2020 Disponível em httpswwwrevistasuspbrrevistadcarticleview169595 FAN Yi et al Bat coronaviruses in China Viruses v 11 n 3 p 210 2019 Disponível em httpswwwmdpicom19994915113210 ZHANG Tao WU Qunfu ZHANG Zhigang Probable pangolin origin of SARSCoV2 associated with the COVID19 outbreak Current biology v 30 n 7 p 13461351 e2 2020 Disponível em httpswwwcellcomcurrentbiologyfulltextS096098222030360 2 dgcidravenjbsaipemailfbclidIwAR0T4GZgiK09QmwS6vHN5VSHGqturjG14s0iGaElowV mCrQ1C9NfxHwTjc MERAD Miriam et al The immunology and immunopathology of COVID19 Science v 375 n 6585 p 11221127 2022 Disponível em httpswwwscienceorgdoi101126scienceabm8108 O primeiro exemplas descoberto e isolado do coronavírus humano HCoV foi em meados do da década de 50 Esse achado foi descoberto em pacientes que apresentavam sintomas comuns com a gripe comum e resfriados Além disso muitos outros sintomas em comum concordância com outras doenças respiratórias 1 INTRODUÇÃO A pandemia de COVID19 causada pelo coronavírus SARSCoV2 desencadeou uma crise de saúde global sem precedentes desde dezembro de 2019 dado o fato que foi inicialmente identificado na cidade de Wuhan na China o vírus rapidamente se espalhou pelo mundo resultando em milhões de infecções e mortes Duarte 2020 De encontro a isso Silva et al 2021 compreendem que devido à sua transmissão eficiente principalmente por gotículas respiratórias e contato com superfícies contaminadas tornouse um desafio para sistemas de saúde e governos ao redor do globo exigindo respostas rápidas coordenadas e baseadas em evidências científicas para minimizar os impactos sanitários e econômicos Pois desde o início da pandemia a testagem em massa surgiu como um dos pilares críticos para a contenção do vírus e unto a isso os métodos relacionados à reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa RTPCR considerada o padrãoouro para detecção do SARSCoV2 e os testes rápidos de antígeno ganharam protagonismo Chen et al 2020 Junto a isso Fehr e Pealman 2015 desatacam que os dispositivos de autoteste também foram desenvolvidos para facilitar o diagnóstico domiciliar promovendo maior alcance populacional e agilidade no isolamento de casos positivos assim observouse que com a precisão e a confiabilidade dessas ferramentas diagnósticas puderamse monitorar de forma continua a transmissão do vírus o que garantiu que ocorresse a sua eficácia nas políticas públicas de saúde Nesse contexto a confecção de painéis de amostras positivas e negativas para antígenos do SARSCoV2 se revelou fundamental para a padronização e validação dos dispositivos diagnósticos já que esses painéis eram compostos por material biológico de referência o que fazia com que desempenhassem um papel importante quanto a garantia de uniformidade junto a qualidade dos resultados fornecidos por autoteste que junto a eles permitiam a avaliação rigorosa da sensibilidade e especificidade dos kits de diagnóstico assegurando que o público tenha acesso a ferramentas seguras e precisas Dias et al 2020 Diante deste tema abrangente e polêmico o presente estudo tem como objetivo abordar a importância do desenvolvimento e da avaliação sistemática desses painéis de controle para antígenos enfatizando sua contribuição para a melhoria contínua dos dispositivos diagnósticos utilizados no enfrentamento da COVID19 e junto a isso serão discutidas as implicações práticas e os desafios enfrentados na implementação de estratégias de validação em larga escala essenciais para garantir a precisão e a acessibilidade dos testes Portanto ao compreender a necessidade da implementação de uma abordagem integrada entre pesquisadores fabricantes e agências reguladoras tornase necessária a exploração do tema ao qual devese promover enfaticamente o papel da colaboração internacional na resposta eficaz a emergências de saúde pública Em complemento ainda se espera que este estudo reforce a relevância da ciência aplicada ao desenvolvimento de soluções inovadoras e confiáveis para o diagnóstico de doenças infecciosas contribuindo para a preparação de sistemas de saúde para futuras pandemias e emergências globais Para Candido 2022 com o avanço das variantes do SARSCoV2 como Delta e Ômicron o monitoramento contínuo da eficácia dos testes diagnósticos tornouse ainda mais imperativo Dessa forma tais variantes apresentam mutações que podem influenciar a precisão dos testes de antígeno e outros métodos rápidos de detecção exigindo adaptações constantes nos protocolos de validação e desenvolvimento de novos painéis de controle que representem as características genéticas emergentes Assim segundo a visão de Juni et al 2022 os painéis de controle permitem que laboratórios clínicos e fabricantes acompanhem mudanças no desempenho dos testes em função das mutações virais e devido a capacidade de reagir rapidamente a novas cepas é essencial para evitar lacunas no diagnóstico e garantir que os esforços de contenção sejam sustentados por dados precisos e confiáveis Dessa forma a ciência aplicada à epidemiologia molecular fornece um suporte vital para o combate contínuo à COVID19 Além disso a utilização de painéis padronizados contribui para harmonizar os resultados entre diferentes laboratórios e regiões e com a falta de uniformidade nos métodos de diagnóstico podem ocorrer inconsistências nas taxas de detecção reportadas o que as comprometerá quanto a sua comparabilidade de dados epidemiológicos característica que pode ser mitigada através da padronização melhora da vigilância global a qual facilitará a coordenação de respostas em nível internacional Cota et al 2020 A produção de painéis de amostras positivas e negativas requer colaboração multidisciplinar incluindo virologistas bioquímicos e engenheiros biomédicos pois para Gosney et al 2021 tal cooperação garantirá que os painéis sejam representativos das condições reais encontradas na prática clínica melhorando a aplicabilidade dos resultados obtidos com os autotestes A coordenação com agências reguladoras como a Organização Mundial da Saúde OMS e as autoridades sanitárias nacionais também são fundamentais para o estabelecimento dos padrões de qualidade robustos Diante dessa questão Suryasa et al 2021 ressaltam que a acessibilidade dos dispositivos diagnósticos e painéis de controle em países de baixa e média renda também é um tema relevante Sendo assim os autores também expões questões relacionadas à desigualdade que acarretou problemas relacionados ao acesso aos recursos médicos Dessa forma podese dizer que um dos desafios mais evidentes na literatura consultada voltouse à inserção das estratégias voltadas à democratização das tecnologias de diagnóstico que eram consideradas vitais para equidade global na saúde onde o desenvolvimento de soluções de baixo custo mas de alta precisão tornouse uma prioridade nesse cenário Msemburi et al 2023 Iniciativas como o ACTAccelerator liderado pela OMS reforçam a importância da colaboração global para melhorar o acesso a testes tratamentos e vacinas A criação de painéis de controle acessíveis e eficazes desempenha um papel complementar ao disponibilizar ferramentas que garantam diagnósticos seguros em diferentes contextos socioeconômicos Gosney et al 2021 A inovação contínua no campo de diagnóstico é impulsionada por lições aprendidas com a pandemia e com isso compreendese pela visão dos fatos que a experiência com o manejo da COVID19 destacou a importância do investimento relacionado às pesquisas e desenvolvimento quanto as doenças infecciosas emergentes e para fortalecer a infraestrutura de saúde pública Tais investimentos têm impacto direto na resiliência dos sistemas de saúde para responder a futuras crises Alshrari et al 2022 A emergência de doenças zoonóticas impulsionada por fatores como desmatamento e mudanças climáticas representa um desafio permanente para a saúde global e diante dessa situação Msemburi et al 2023 destacam que a capacidade de resposta rápida depende de tecnologias de diagnóstico robustas e adaptáveis são relevantes neste caso se bem projetados bem como a sua eficácia é comprovada Diante do quadro relacionado à doença Teixeira et al2024 defende a questão a qual relacionase ao fato de que a disseminação de informações baseadas em evidências sobre a importância dos autotestes e painéis de controle também se mostra essencial para aumentar a conscientização pública Sendo assim compreendese que a a adesão às práticas preventivas como por exemplo as campanhas educativas eficazes podem promover uma cultura de saúde preventiva beneficiando tanto o indivíduo quanto a sociedade como um todo Os esforços para aprimorar as tecnologias diagnósticas devem considerar também a sustentabilidade desta forma há a necessidade de fabricação de painéis de controle e kits de diagnóstico que poderão equilibrar a ar eficiência com práticas ecologicamente responsáveis Ainda é imperativo dizer que os modelos de produção que minimizam o desperdício de recursos e promovam a reciclagem são essenciais para tornar o combate a pandemias sustentável Mascarenhas 2022 Segundo Melo e Leite 2021 além da sustentabilidade políticas públicas integradas desempenham papel essencial pois a alocação eficiente de recursos financeiros e a capacitação de profissionais são medidas cruciais para o êxito na implementação de novas tecnologias diagnósticas De encontro a visão dos autores Palhano Cunha e Bilac 2022 compreendem que os Governos e instituições de saúde devem investir na formação continuada de equipes que operam testes para garantir que estejam atualizadas com os mais recentes avanços científicos Estudos sobre a aceitação pública de autotestes também enfatizam que o comportamento humano e as percepções de risco afetam diretamente a adesão a tecnologias de testagem sendo assim Moura et al 2022 ressaltam que as estratégias para fomentar confiança incluem a transparência na comunicação de resultados e a garantia de apoio técnico acessível para usuários O desenvolvimento tecnológico acelerado pela pandemia gerou também um legado de inovação onde as ferramentas de diagnóstico digital incluindo inteligência artificial estão transformando a maneira como os testes são realizados e interpretados Compreendese portanto que essa integração de tecnologia permite detecção precoce melhor gestão de dados epidemiológicos e respostas mais rápidas em emergências futuras Stelato 2021 Finalmente a construção de redes colaborativas entre nações para pesquisa e compartilhamento de dados fortalece a capacidade global de resposta a crises sanitárias onde Teixeira et al 2024 ressaltam que as experiências conjuntas permitem soluções mais robustas baseadas na diversidade de perspectivas e conhecimento técnico compartilhado consolidando um futuro mais preparado para enfrentar desafios de saúde pública 3REVISÃO DE LITERATURA 31 Histórico e Impactos da COVID19 no Mundo e no Brasil A pandemia de COVID19 iniciada em dezembro de 2019 em Wuhan China rapidamente se alastrou pelo mundo transformandose em uma crise sanitária global sem precedentes e devido a isso a Organização Mundial da Saúde OMS 2024 declarou a COVID19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 30 de janeiro de 2020 e posteriormente como pandemia em 11 de março de 2020 A rápida disseminação do vírus SARSCoV2 evidenciou a interconectividade global e a vulnerabilidade dos sistemas de saúde diante de patógenos emergentes Segundo a WorldBank Group 2021 o primeiro caso confirmado no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro de 2020 em São Paulo envolvendo um homem que retornara da Itália e em complemento a isso Sanarmed 2020 ressalta que foi a partir desse momento que o país enfrentou desafios significativos na contenção do vírus agravados por sua vasta extensão territorial e desigualdades socioeconômicas As medidas de resposta variaram entre os estados e municípios refletindo a complexidade do sistema federativo brasileiro e a necessidade de adaptações regionais nas estratégias de combate à pandemia A pandemia impactou profundamente a economia global resultando em recessões em diversos países e no Brasil o Produto Interno Bruto PIB registrou uma queda de 41 em 2020 a maior desde 1990 Setores como comércio turismo e serviços foram severamente afetados levando ao fechamento de inúmeras empresas e ao aumento do desemprego e junto a isso as micro e pequenas empresas sofreram perdas significativas com destruição de bilhões de reais em estoque de capital evidenciando a fragilidade econômica diante de crises sanitárias IPEA 2023 As desigualdades sociais no Brasil foram exacerbadas pela pandemia e as populações vulnerabilizadas como moradores de favelas e comunidades indígenas enfrentaram maiores dificuldades no acesso a serviços de saúde e medidas de prevenção fato que segundo a FIOCRUZ 2024 junto à falta de saneamento básico adequado e a alta densidade populacional em áreas urbanas periféricas aumentaram o risco de contágio destacando a necessidade de políticas públicas voltadas para a redução dessas disparidades De acordo com Machado et al 2023 o sistema de saúde brasileiro enfrentou uma pressão sem precedentes com a demanda por leitos de UTI e equipamentos médicos superando a capacidade disponível em diversos momentos críticos onde os profissionais de saúde atuaram na linha de frente sob condições extremas enfrentando escassez de recursos e elevado risco de contaminação Dessa forma compreendese que a pandemia evidenciou fragilidades estruturais no Sistema Único de Saúde SUS e a importância de investimentos contínuos em saúde pública para a preparação e resposta a emergências sanitárias Matta et al 2021 destacam em seu estudo que as medidas de distanciamento social e restrições impostas para conter a disseminação do vírus resultaram em mudanças significativas no cotidiano da população Dessa forma o fechamento de escolas e a adoção do ensino remoto afetaram o aprendizado de milhões de estudantes ampliando desigualdades educacionais especialmente entre aqueles sem acesso adequado a tecnologias digitais a quais podese destacar isolamento social que repercutiu na saúde mental com aumento de casos de ansiedade e depressão A vacinação em massa emergiu como a principal estratégia para controlar a pandemia No Brasil o Programa Nacional de Imunizações PNI iniciou a campanha de vacinação em janeiro de 2021 priorizando grupos de risco Apesar de desafios logísticos e de comunicação a vacinação avançou contribuindo para a redução de casos graves e óbitos contudo a hesitação vacinal e a disseminação de desinformação representaram obstáculos adicionais na busca pela imunização coletiva Ministério da Saúde 2022 A pandemia também teve implicações políticas significativas no Brasil onde os debates sobre a condução das medidas de enfrentamento à COVID19 geraram polarizações influenciando decisões governamentais em diferentes níveis Dessa forma a coordenação entre governo federal estados e municípios foi frequentemente desafiada por divergências políticas afetando a implementação uniforme de políticas de saúde pública e medidas de contenção Sott Bender Silva 2022 No contexto internacional a pandemia reforçou a importância da cooperação entre países para o enfrentamento de crises sanitárias dado o fato de que a A troca de informações científicas a colaboração em pesquisas para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos e a solidariedade na distribuição de insumos médicos foram fundamentais para a resposta global à COVID19 No entanto a desigualdade no acesso a vacinas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento evidenciou desafios na governança global da saúdeMinistério as Saúde 2022 A crise sanitária também trouxe lições sobre a relação entre saúde e meio ambiente e com isso a origem zoonótica do SARSCoV2 destacou a necessidade de políticas voltadas para a preservação ambiental e o monitoramento de doenças emergentes Arreaza López Toledo 2021 Além disso a redução temporária de atividades econômicas durante os períodos de lockdown resultou em melhorias na qualidade do ar em diversas regiões evidenciando o impacto das atividades humanas no meio ambiente Em suma a pandemia de COVID19 teve impactos multifacetados no Brasil e no mundo afetando setores econômicos sociais políticos e de saúde pública A crise evidenciou fragilidades estruturais mas também ressaltou a importância da ciência da solidariedade e da cooperação para a superação de desafios globais onde as lições aprendidas devem orientar a construção de sociedades mais resilientes e preparadas para futuras emergências sanitárias 32 Estrutura Viral do SARSCoV2 e Resposta Imunológica O SARSCoV2 vírus responsável pela COVID19 pertence à família dos coronavírus e é caracterizado por uma estrutura esférica envolta por um envelope lipídico quanto a sua superfícia essa caracterizase por ser adornada por proteínas spike S que conferem a aparência de coroa ao vírus Essas proteínas são fundamentais para a entrada do vírus nas células hospedeiras mediando a ligação ao receptor ACE2 presente na superfície celular pois além das proteínas S o envelope viral contém as proteínas de membrana M e de envelope E enquanto internamente abriga o RNA de fita simples e a proteína nucleocapsídeo N que protege o material genético viral BarralNeto Barral 2020 Desde o início da pandemia o SARSCoV2 sofreu diversas mutações resultando no surgimento de variantes com características distintas que foram relacionadas as variantes de preocupação VOCs que segundo a OMMS 2025 são definidas como aquelas que presentam alterações significativas na transmissibilidade gravidade da doença ou eficácia das medidas de saúde pública Entre as principais VOCs identificadas estão a Alfa B117 Beta B1351 Gama P1 e Delta B16172 que possuem mutações na proteína spike além de influenciarem a afinidade pelo receptor ACE2 e a capacidade de evasão do sistema imunológico OMS 2025 A transmissão do SARSCoV2 ocorre predominantemente por meio de gotículas respiratórias expelidas durante a fala tosse ou espirro e além disso também pode ocorrer pelo contato com superfícies contaminadas e a subsequente autoinoculação em mucosas também são vias potenciais de infecção Quanto as suas variantes emergentes essas podem apresentar alterações na transmissibilidade por exemplo a variante Delta demonstrou ser mais contagiosa em comparação com cepas anteriores aumentando a taxa de infecção em diversas populações OMS 2025 A resposta imunológica ao SARSCoV2 envolve a ativação de componentes inatos e adaptativos do sistema imunológico Inicialmente células dendríticas e macrófagos reconhecem o vírus e desencadeiam a produção de citocinas pró inflamatórias fato que segundo Cruz e Silva 2022 de forma subsequente invadem e ativam os linfócitos T e B resultando na produção de anticorpos neutralizantes que visam impedir a entrada viral nas células No entanto algumas variantes possuem mutações que podem reduzir a eficácia desses anticorpos comprometendo a imunidade adquirida Cruz Silva 2022 As mutações na proteína spike das variantes podem afetar a eficácia das vacinas desenvolvidas com base na cepa original do vírus e diante de tal problemática segunda do OPAS 2022 diversos estudos apontam que algumas variantes como a Beta apresentam mutações que permitem escapar parcialmente da neutralização por anticorpos induzidos por vacinas ou infecções anteriores Tal questão ressalta a importância de monitorar continuamente a eficácia vacinal e se necessário atualizar as formulações para garantir proteção adequada contra as variantes circulantes As variantes do SARSCoV2 também impõem desafios aos métodos diagnósticos já que os testes de RTPCR amplamente utilizados para detecção do vírus podem ter sua sensibilidade afetada se as mutações ocorrerem nas regiões alvo dos primers utilizados nos ensaios Embora a maioria dos testes mantenha sua eficácia é crucial validar continuamente os métodos diagnósticos para assegurar a detecção precisa das variantes emergentes OPAS 2022 A vigilância genômica é uma ferramenta essencial para identificar e monitorar as variantes do SARSCoV2 pois por meio do sequenciamento genético tornase possível a detecção das mutações específicas e acompanhar a disseminação das variantes em diferentes regiões geográficas Essa vigilância auxilia na implementação de medidas de saúde pública direcionadas e na avaliação da necessidade de ajustes nas estratégias de vacinação OMS 2025 A compreensão dos mecanismos de transmissão e das características das variantes do SARSCoV2 é fundamental para o desenvolvimento de intervenções eficazes fato que deacordo com o Instituto Butantan 2025podese voltar ao uso de máscaras distanciamento físico e higienização das mãos continuam sendo pilares na prevenção da disseminação do vírus especialmente diante de variantes com maior transmissibilidade Além disso a adesão à vacinação em massa é crucial para alcançar a imunidade coletiva e controlar a pandemia BUTANTAN 2025 33 Tecnologias Diagnósticas para o SARSCoV2 A pandemia de COVID19 impulsionou avanços significativos nas tecnologias diagnósticas para detecção do SARSCoV2 e de inicio o teste padrãoouro foi a reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa RTPCR um método molecular que identifica o material genético do vírus em amostras respiratórias A coleta é realizada por meio de swab nasofaríngeo e o processamento ocorre em laboratórios especializados com resultados disponibilizados em algumas horas ou dias GOVBR 2022 Com a necessidade de diagnósticos mais rápidos os testes rápidos de antígeno TRAg ganharam destaque pois detectam proteínas virais presentes na fase de replicação do vírus oferecendo resultados em aproximadamente 15 minutos A coleta também é feita por swab nasal ou nasofaríngeo e o processamento pode ser realizado fora do ambiente laboratorial facilitando a ampliação da testagem em massa GOVBR 2022 A evolução das tecnologias diagnósticas levou ao desenvolvimento de autotestes para COVID19 pois tais dispositivos permitem que indivíduos realizem a coleta e a interpretação dos resultados de forma autônoma sem a necessidade de um profissional de saúde e são disponíveis em diversos países os autotestes são semelhantes aos testes rápidos de antígeno utilizando amostras de swab nasal e fornecendo resultados em minutos GOVBR 2022 A eficácia dos autotestes tem sido objeto de estudo Embora ofereçam conveniência e rapidez sua sensibilidade pode ser inferior à dos testes laboratoriais especialmente se a coleta da amostra não for realizada corretamente Falsos negativos podem ocorrer particularmente em indivíduos assintomáticos ou na fase inicial da infecção Portanto resultados negativos não descartam completamente a infecção e medidas preventivas devem ser mantidas Brasil 2021 A comparação entre métodos laboratoriais como o RTPCR e os autotestes revela diferenças significativas em termos de sensibilidade e especificidade e o RT PCR continua sendo o método mais sensível para detecção do SARSCoV2 capaz de identificar cargas virais baixas Contudo os autotestes embora menos sensíveis oferecem a vantagem da rapidez e facilidade de uso sendo úteis para triagens rápidas e em situações onde o acesso a laboratórios é limitado Governo do Estado de Minas Gerais 2021 A implementação dos autotestes apresenta desafios incluindo a necessidade de educação dos usuários sobre a correta realização da coleta e interpretação dos resultados Além disso a subnotificação associada a esses testes pode impactar negativamente a vigilância epidemiológica uma vez que resultados positivos podem não ser comunicados às autoridades de saúde Brasil 2020 No Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa aprovou o uso de autotestes para COVID19 em janeiro de 2022 visando ampliar a capacidade de testagem e auxiliar no controle da pandemia A regulamentação estabelece critérios para a comercialização e uso desses dispositivos incluindo orientações sobre a interpretação dos resultados e a necessidade de buscar confirmação laboratorial em casos positivos Univesidade Federal de Minas Gerais 2022 Apesar das vantagens é importante ressaltar que os autotestes não substituem os testes laboratoriais em termos de precisão diagnóstica e devem ser utilizados como uma ferramenta complementar especialmente em situações de triagem inicial ou quando o acesso a serviços de saúde é restrito dessa forma os resultados positivos em autotestes devem ser confirmados por métodos laboratoriais e medidas de isolamento devem ser adotadas imediatamente OMS 2020 A evolução das tecnologias diagnósticas para o SARSCoV2 reflete a resposta rápida da comunidade científica e das indústrias de saúde diante da pandemia e nesse quesito a combinação de diferentes métodos de testagem incluindo RTPCR testes rápidos de antígeno e autotestes tem sido fundamental para o monitoramento e controle da disseminação do vírus Assim com a avaliação contínua e o aprimoramento dessas tecnologias tornase essencial o enfrentamento dos desafios impostos pelas variantes emergentes e futuras ameaças à saúde pública REFERÊNCIAS ALSHRARI Ahmed S et al Innovations and development of COVID19 vaccines A patent review Journal of infection and public health v 15 n 1 p 123131 2022 ARREAZA Adriana LÓPEZ Oswaldo TOLEDO Manuel La pandemia del COVID 19 en América Latina impactos y perspectivas 2021 BARRALNETTO M BARRAL A COVID19 aspectos clínicos e laboratoriais Salvador EDUFBA 2020 Capítulo 2 SARSCoV2 origem estrutura morfogênese e transmissão Disponível em httpsbooksscieloorgidhg5rgpdfbarral 978655630244703pdf Acesso em 9 jan 2025 BRAGA L R D S et al Confecção de painel de amostras positivas e negativas para antígenos do SARSCOV2 detinado ao controle de qualidade de autotestes pra o diagnóstico da COVID19 Hematology Transfusion and Cell Therapy v 46 p S953 2024 BRANCO S SARSCoV2 Mecanismos de transmissão e impacto das variantes na resposta imunológica Revista de Virologia Clínica São Paulo v 15 n 2 p 87102 2021 Disponível em httpswwwscielobrjjbpmla8BSZPYms95JCjyW5stbLBGM formatpdflangpt Acesso em 14 dez 2024 BRASIL Ministério da Saúde Entenda as diferenças entre RTPCR antígeno e autoteste Brasília 2022 Disponível em httpswwwgovbrsaudeptbrassuntosnoticias2022fevereiroentendaas diferencasentrertpcrantigenoeautoteste Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Nota Técnica Teste Rápido de Antígeno para COVID19 Brasília 2021 Disponível em httpswwwsaudemsgovbrwpcontentuploads202108NOTATECNICATESTE ANTIGENOCOVID19pdf Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Nota Rápida de Evidências sobre Autotestes para COVID19 Brasília 2021 Disponível em httpswwwarcafiocruzbrbitstreamhandleicict49773Nota20Rapida20de 20evidencias20sobre20Autotestes20para20COVID1920FINALpdf isAllowedysequence2 Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Testes para Diagnóstico de COVID19 Brasília 2020 Disponível em httpswwwgovbrinpiptbrservicospatentestecnologias paracovid19Diagnostico Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Nota Técnica Teste Rápido de Antígeno para COVID19 Brasília 2021 Disponível em httpswwwsaudemsgovbrwpcontentuploads202108NOTATECNICATESTE ANTIGENOCOVID19pdf Acesso em 9 jan 2025 BRASIL Ministério da Saúde Nota Rápida de Evidências sobre Autotestes para COVID19 Brasília 2021 Disponível em httpswwwarcafiocruzbrbitstreamhandleicict49773Nota20Rapida20de 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