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Cursos Gerais ·
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DEPENDÊNCIAADAPTAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA CONFECÇÃO DOS TRABALHOS E ORIENTAÇÃO PARA PROVA DE DEPENDÊNCIA ADAPTAÇÃO DE 20221 Professora Alan Peruzzo Paganini Prezado a Aluno a O semestre letivo será avaliado unicamente por um trabalho avaliativo com pelo de 100 dez pontos ENTREGA VIA PORTAL ACADÊMICO ATÉ DIA 15062022 As datas dos fóruns assíncronos estão agendadas no ofício de dependênciaadaptação Após essas atividades o aluno que obtiver uma nota igual ou superior a à média do seu período vigente estará aprovado na disciplina ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVER AS ATIVIDADES ACADÊMICAS DE DEPENDÊNCIAADAPTAÇÃO DE 202201 TRABALHO AVALIATIVO COM PESO DE 100 PONTOS ENTREGA VIA PORTAL ACADÊMICO ATÉ DIA 15062022 Elaborar trabalho de revisão da literatura de acordo com o tema pré definido para a disciplina em que esteja matriculado ao final do arquivo segue uma tabela com o nome da disciplina e o respectivo tema do trabalho Para a realização do trabalho acadêmico utilizar artigos científicos na base de dados Scielo e demais sites acadêmicos na internet além de livros disponíveis na biblioteca digital A estrutura do trabalho deve conter TÍTULO Tema do trabalho AUTOR Trabalho individual 1 INTRODUÇÃO Deve ser utilizado na introdução 1 parágrafo para o tema 1 parágrafo para o problema 1 parágrafo para o objetivo Geral 1 parágrafo para 3 três Objetivos Específicos 1 parágrafo para a justificativa 2 ESTADO DA ARTE OU REVISÃO DE LITERATURA Deve ser utilizada citação direta indireta e citação de citação Consultar a norma da ABNTNBR10520 Utilize de 5 a 6 páginas para demonstrar o que está sendo discutido sobre a temática além de citar os autores mais relevantes da área 3 CONCLUSÃO Deve conter os pontos mais importantes observados no seu trabalho 4 REFERÊNCIAS Insira as referências bibliográficas utilizadas na realização do trabalho aqui Consultar a norma da ABNTNBR6023 TABELA COM DISCIPLINAS E TEMAS DE TRABALHOS ENTREGA VIA PORTAL ACADÊMICO ATÉ DIA 15062022 Anatomia Patológica Técnicas de Necropsia em aves Avicultura Sistema extensivo de criação de aves de postura em escala comercial Biofísica Técnicas de funcionamento dos aparelhos de Oximetria de Pulso e de Mensuração de Pressão Arterial Biologia Celular Organelas citoplasmáticas e suas funções Uma revisão sistemática Bioquímica Frutas tóxicas para cães e gatos Uma avaliação dos agentes químicos presentes Bovinocultura Integração Lavoura e Pecuária Uma alternativa para aumento dos lucros Caprinocultura e Ovinocultura Criação extensiva e Intensiva de caprinos e ovinos de corte Uma abordagem das principais dificuldades encontradas na atualidade Clínica Cirúrgica Veterinária Neoplasias pulmonares Acessos cirúrgicos e Lobectomias pulmonares Doenças InfectoContagiosas Cinomose Novas terapias aplicadas em associação com técnicas de medicina integrativa na rotina clínica Doenças Parasitárias Fasciolose bovina Uma revisão sistemática do ciclo e apresentação clínica da afecção Embriologia Animal Desenvolvimento embrionário do sistema nervoso central Embriologia e Histologia Animal Aplicada Desenvolvimento embrionário e características histológicas das células do sistema gastrointestinal Estágio Supervisionado Elaborar uma revisão de literatura com tema de livre escolha a depender da área que realizou o estágio supervisionado Farmacologia Animal Antibioticotepia na Medicina Veterinária Associações benéficas e deletérias ao paciente Fisiologia Animal Eixo Renina Angiotensina Aldosterona e a regulação das funções corporais Genética Básica Seleção genética de aves de corte Higiene e Saúde Pública Esporotricose Medidas profiláticas e legislação atual sobre eutanásia em doenças zoonóticas tratáveis Histologia Animal Características histológicas das células do sistema respiratório Imunologia Diferentes métodos de produção de Vacinas e suas implicações Inovação em Medicina Veterinária Soluções Inovadoras O uso de aplicativos veterinários na rotina clínica Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal Linha de abate de suínos Os principais pontos a serem observados para minimizar a contaminação das carcaças Introdução a Veterinária Ética na profissão da Medicina Veterinária Legislação Vigente Matemática Extrapolação Alométrica na Medicina Veterinária de Animais Exóticos Uma prática funcional Melhoramento Genético Animal Seleção genética fenotípica em gado leiteiro Principais pontos a serem selecionados Microbiologia Veterinária Meios de cultura Uma revisão sistemática com as respectivas indicações de uso Nutrição Animal Suplementação Mineral na época de seca e das águas Variações a serem implementadas Parasitologia Veterinária Toxoplasmose Uma revisão sistemática Patologia Clínica Elaboração e Interpretação sistemática do eritrograma Patologia Geral Mecanismos formadores de edema Uma revisão sistemática Práticas de Extensão Interdisciplinar I Elaborar uma revisão de literatura com tema de livre escolha a depender das disciplinas que está cursando Práticas de Extensão Interdisciplinar III Elaborar uma revisão de literatura com tema de livre escolha a depender das disciplinas que está cursando Práticas de Extensão Interdisciplinar IV Elaborar uma revisão de literatura com tema de livre escolha a depender das disciplinas que está cursando Química Geral e Orgânica Medicamentos tóxicos para cães e gatos Características químicas dos princípios ativos Semiologia e Propedêutica Veterinária de Bovinos e Equinos Técnicas semiológicas para avaliação semiológica do sistema respiratório do equino Semiologia e Propedêutica Veterinária de Cães e Gatos Técnicas semiológicas para avaliação semiológica do sistema digestório do cão Suinocultura Sistema extensivo de criação de suínos em escala familiar Tecnologia de Produtos de Origem Animal Produção de Mel Técnicas para evitar a contaminação Toxoplasmose Uma revisão sistemática Autor 1 INTRODUÇÃO A toxoplasmose é uma antropozoonose causada pelo protozoário Toxoplasma gondii cosmopolita acometendo um terço da população mundial Acomete todos os animais homeotérmicos incluindo o homem causando desde infecção assintomática a quadros sistêmicos extremamente graves Os felídeos são os hospedeiros definitivos enquanto os demais animais homeotérmicos e o homem são hospedeiros intermediários Consiste em um grave problema à saúde pública por acometer gestantes e imunossuprimidos além dos envolvidos com o agronegócio O tratamento sintomatológico é eficaz porém se recomenda a prevenção principalmente ligada aos hábitos alimentares evitandose comer carne crua ou mal cozida além de verduras e frutas mal lavadas e exames prénatais com regularidade para a identificação da evolução da infecção DE NARDI JUNIOR et al 2012 Essa enfermidade é de grande importância para a saúde pública acreditase que cerca de 500 milhões de pessoas da população mundial apresentam reação sorológica positiva ao parasita DA SILVA et al 2006 No Brasil dependendo da região os índices de infecção variam de 4080 com níveis crescentes de acordo com a idade baixo nível socioeconômico e habitação rural COÊLHO et al 2003 O objetivo geral deste trabalho é manifestar por meio da revisão literária certos aspectos importantes e amplos da toxoplasmose como o ciclo biológico sintomatologia modos de infecção prevenção e a sua implicação na saúde pública e como gera consequências na saúde pública Os objetivos específicos desta revisão têm como intuito abordar três propósitos o ciclo de vida do parasita as fontes de contaminação e transmissão e abordar os grupos de riscos desta doença Este trabalho tem como finalidade fazer uma ampla revisão dos aspectos mais importantes da toxoplasmose desde o seu ciclo biológico abordando de forma sucinta os tipos de hospedeiros e a fase que ocorre em cada um deles além dos veículos de transmissão da doença que variam entre os hospedeiros e como isso gera impactos na saúde pública 2 REVISÃO DE LITERATURA Histórico O parasita Toxoplasma gondii foi primeiramente descrito em 1908 em um roedor Ctenodactylus gundi na África do Sul sendo nomeado no início como Leshmania gondii e posteriormente renomeado No mesmo ano no Brasil Splendore isolou o parasita em um coelho de laboratório em São Paulo Já na década de 70 foi descrita a sua natureza coccidiana bem como seus hospedeiros definitivos e intermediários ÁVILA 2009 A primeira forma descrita do parasita foi o taquizoíto e seu aspecto morfológico promoveu o nome ao gênero É o estágio de rápida multiplicação do parasita encontrado durante a fase aguda ou proliferativa da infecção causando danos aos tecidos e disseminando a infecção nos tecidos do hospedeiro Os taquizoítos desenvolvemse em vacúolos citoplasmáticos de todas as células nucleadas do hospedeiro DUBEY 2010 Foi em 1970 que o ciclo biológico completo da toxoplasmose foi elucidado esclarecendo os felinos como hospedeiros definitivos ocorrendo a forma sexuada no intestino delgado e um estágio ambiental resistente oocistos excretados nas fezes de gatos infectados DUBEY 2008 Ciclo biológico do Toxoplasma gondii O parasita apresenta ciclo de vida heteroxeno sendo dois tipos de hospedeiros um ou mais intermediário e um intermediário sendo os felídeos os hospedeiros definitivos e os hospedeiros intermediários todos os animais homeotérmicos inclusive o homem logo é considerada uma zoonose FILHO 2017 apud COVRE 2014 A transmissão da doença pode ocorrer de três formas primeiro pela ingestão de tecidos de animais infectados contendo cistos de parasita fonte de infecção comum para hospedeiros definitivos e intermediários ou presas caçadas Segundo pela ingestão de oocistos eliminados nas fezes de gatos fonte de infecção comum para hospedeiros intermediários E terceiro a infecção congênita transplacentária sendo incomum em cães e gatos NEGRI et al 2008 O taquezoíto é a morfologia de proliferação rápida responsável pelas manifestações clínicas presentes na fase aguda ou reativação de uma fase latente crônica Já os oocistos que contêm esporozoítos e o cisto tecidual bradizoíto possuem metabolismo mais lento sendo responsável pela infecção crônica e por sua transmissão nas fezes de felinos PEREIRABUENO et al 2017 Os oocistos são liberados no estômago invadindo os enterócitos e se reproduzem assexuadamente por esquizogonia desenvolvendo merozoítos dentro de esquizontes Em seguida ocorre a diferenciação de gametas fecundação e formação de oocistos Estes são liberados dos enterócitos e saem juntamente com as fezes dos felídeos ainda não esporulados vide Figura 1 FILHO 2017 apud COVRE 2014 Os gatos infectados eliminam oocistos por um período de 7 a 20 dias não se sabe se a eliminação repetida ocorre naturalmente em condições experimentais gatos reinfectados após seis anos da primeira infecção voltaram a excretar oocistos filhotes de gatos infectados congenitamente podem eliminar oocistos após o nascimento DE NARDI JUNIOR et al 2012 Durante o período de um a cinco dias eles esporulam no ambiente sobre condições adequadas de oxigenação umidade e temperatura Cada oocisto contém dois esporocistos com quatro esporozoítos cada e pode se manter viável por até 18 meses no solo pois possui sua parede dupla que confere grande resistência às condições ambientais sendo que a ingestão de cistos teciduais pode levar a eliminação de milhões de oocistos três a dez dias após a infecção durante 20 dias O período prépatente após a ingestão de oocistos ou taquizoítos é mais longo de 18 dias ou mais FILHO 2017 apud COVRE 2014 Figura 1 ciclo de vida do Toxoplasma gondii Fonte COVRE 2014 Fontes de infecção e transmissão A ingestão de tecidos de animais infectados que contenham cistos do toxoplasma é a fonte de infecção primária nos gatos Isso inclui carne não cozida ou presas caçadas camundongos e aves A ingestão de taquizoítos em leite cru proveniente de caprinos especialmente pode ser uma fonte de infecção Os subprodutos de carne como os embutidos frescais também são importantes na transmissão do parasita DIAS FREIRE 2005 BARR 2003 A carne suína é a fonte de infecção mais importante e mais comum para o homem A prevalência de anticorpos para T gondii em suínos varia muito ao redor do mundo sendo que nos Estados Unidos estimase uma variação de 3 a 20 dependendo da fase de criação do animal DE NARDI JUNIOR et al 2012 O alimento a água e o solo contaminados com oocistos de toxoplasma esporulados eliminados nas fezes de gatos constituem fontes de infecção potencialmente importantes para hospedeiros intermediários Os oocistos podem ser transportados por baratas moscas minhocas e por meio de botas de tratadores Na infecção congênita transplacentária o toxoplasma consegue atravessar a placenta e infectar o feto LUCAS et al 2006 LAPPIN 2006 Prevenção Como a principal forma de contaminação é a via oral a prevenção deve ser feita pela não ingestão de carnes cruas ou malcozidas comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente orientar a lavagem das mãos após passeios em praças brincadeiras em caixas de areia e serviço de jardinagem SILVA 2008 São muito importantes as orientações higiênicodietéticas orientando sempre sobre o tratamento da água cozimento adequado de carnes na ingestão de queijo fresco e leite pasteurizado sendo o congelamento tanto da carne quanto do leite o método mais eficaz para combater o T gondii UENO 2005 A inclusão da higienização diária dos locais por onde os gatos defeca realizando a remoção adequadamente dos dejetos com o uso de luvas álcool e desinfetante podem evitar possíveis transmissão Em propriedades rurais as medidas de prevenção são mais complicadas porém quando realizada as rações dos animais devem ser cobertas para evitar o acesso de insetos moscas roedores e felinos ALEGRUCCI et al 2021 Sintomatologia A infecção em hospedeiros definitivos ou intermediários ocorre comumente mas os sinais clínicos são raros Quando presente os sinais dependem do quadro imune do animal número de microrganismos ingeridos e se existe ou não uma afecção concomitante NEGRI et al 2008 A toxoplasmose clinica é reconhecida mais frequentemente nos gatos do que nos cães mas o espectro de sinais é semelhante em ambas as espécies São comuns sinais inespecíficos de anorexia depressão febre intermitente outros sinais são denominados pelo local da lesão a partir da disseminação extraintestinal sendo que os órgãos mais afetados são os pulmões os olhos cérebro fígado e a musculatura esquelética NEGRI et al 2008 A infecção no homem hígido e mulheres que não estejam grávidas não representa grandes riscos de doença Nesses grupos os sintomas são similares aos estados gripais sendo comum febre dores de cabeça e musculares que se curam espontaneamente dentro de um curto espaço de tempo Já o grupo de indivíduos imunossuprimidos tais como indivíduos HIV positivo ou indivíduos que possuam alguma doença debilitante podem sofrer danos maiores tais como cegueira e lesões cerebrais podendo às vezes em casos extremos evoluir para a morte GARCIA et al 1999 Embora seja de natureza benigna cerca de 15 dos infectados apresentam sequelas oculares Em 10 das crianças infectadas congenitamente a toxoplasmose pode levar à clássica tétrade de sinais apresentando coriorretinite hidrocefalia macrocefalia calcificação intracerebral e distúrbios psicomotores Estimase que um terço das crianças infectadas congenitamente desenvolva problemas oculares em alguma época da vida DE NARDI JUNIOR et al 2012 Tradicionalmente a toxoplasmose adquirida é considerada uma doença autolimitada em indivíduos saudáveis e imunocompetentes sendo o tratamento considerado desnecessário uma vez que muitos pacientes não desenvolvem complicações mais severas DE NARDI JUNIOR et al 2012 Nos animais domésticos e nas mulheres gestantes expostos pela primeira vez à infecção do T gondii justamente durante a gestação pode ocorrer o desenvolvimento de fetos com doença congênita mortalidade e reabsorção embrionária mumificação abortos ou nascimento de filhotes doentes As lesões predominantes são encontradas no sistema nervoso central no entanto outros sistemas também podem ser comprometidos A retinocoroidite é uma lesão frequente na toxoplasmose congênita A retina tornase inflamada e necrótica e a camada pigmentada rompese por infiltração de células inflamatórias finalmente formase o tecido de granulação que invade o humor vítreo GALVÃO et al 2014 Implicações em saúde pública As implicações da toxoplasmose estão relacionadas diretamente aos grupos de risco como gestantes crianças e indivíduos imunodeprimidos sendo uma doença de notificação compulsória PEZERICO 2004 No Brasil a taxa de prevalência de anticorpos contra o protozoário em adultos varia de 54 no CentroOeste a 75 no Norte aumentando com a idade As pesquisas na área da toxoplasmose são de grande importância por esta doença se constituir numa das zoonoses de maior difusão do mundo Estudos soro epidemiológicos demonstram que as taxas de prevalências são variáveis dentro das comunidades humanas devendose principalmente às diferenças de condições sócioeconômicas hábitos culturais e alimentares da população e aspectos climáticos de região envolvida DE NARDI JUNIOR et al 2012 3 CONCLUSÃO A Toxoplasmose é uma doença parasitária de caráter zoonótico que apresenta distribuição mundial e tem o gato doméstico como hospedeiro definitivo Os gatos não apresentam sintomas clínicos característicos da doença porém em humanos pode causar infecção transplacentária e levar a quadros de hidrocefalia lesões oculares e distúrbios na locomoção A prevenção deve instituir medidas higiênicas como recolher diariamente as fezes dos gatos evitando o contato direto evitar o consumo de carne crua ou mal cozidas evitar o contato com solo contaminado com as fezes Impedir o consumo de animais como roedores e outros animais silvestres pelos gatos é uma medida importante para evitar a infecção 4 REFERÊNCIAS ALEGRUCCI B S et al Toxoplasmose Papel real dos felinos PUBVET v15 n12 p16 dez 2021 ÁVILA V P F Toxoplasmose felina revisão de literatura 2009 27 f Dissertação para Obtenção de Título de Especialista em Clínica Médica de Pequenos Animais Universidade Federal Rural do SemiÁrido Porto alegre 2009 BARR S C Toxoplasmose In Consulta veterinária em 5 minutos espécies canina e felina 2ed São Paulo Manole p 12601261 2003 CAVALCANTI FILHO M et al Toxoplasmose felina revisão de literatura 2017 31 f Dissertação para obtenção de título de bacharelado em Medicina Veterinária Universidade Federal de Campina Grande Patos 2017 COÊLHO R A L et al Prevalence of IgG antibodies specific to Toxoplasma gondii among blood donors in Recife northeast Brazil Rev Inst Med trop S Paulo v 45 n4 p 229231 2003 COVRE K C Ciclo de vida do Toxoplasma gondii 2014 1 fotografia COVRE K C Frequência de resultados positivos para Toxoplasma gondii em exames sorológicos realizados em cães e gatos na Região Metropolitana de Vitória Espírito Santo Brasil 2014 67 f Dissertação Mestrado em Doenças Infecciosas Programa de PósGraduação em Doenças Infecciosas Universidade Federal do Espírito Santo Vitória 2014 DA SILVA F W S et al Toxoplasmose uma revisão Ciência Animal v 16 n 2 p 7177 2006 DE NARDI JUNIOR G et al Toxoplasmose aspectos de saúde pública e importância ao agronegócio Tékhne e Logos v 3 n 1 p 2946 2012 DIAS R A F FREIRE R L Surtos de toxoplasmose em seres humanos e animais Semina Ciências Agrárias Londrina v 26 n 2 p 239248 abrjun 2005 DUBEY J P The history of toxoplasma gondii the first 100 years Journal of Eukaryotic Microbiology Lawrence v 55 n 6 p 467475 Dec 2008 DUBEY J P Toxoplasmosis of animals and humans 2 ed Maryland CRC Press p 313 2010 GALVÃO A L B et al Aspectos da toxoplasmose na clínica de pequenos animais Semina Ciências Agrárias v 35 n 1 p 393409 2014 GARCIA J L et al Soroprevalência epidemiologia e avaliação ocular da toxoplasmose humana em uma área rural em Jaquapitâ Paraná Brasil Jornal Americano de Revista Panamericana de Saúde Pública v 6 p 157163 1999 LAPPIN M R Toxoplasmose Felina In Chandler E A Gaskell C J Gaskell R M Clínica e Terapêutica em Felinos 3ª ed São Paulo SP Roca Ltda p 53743 2006 LUCAS S R R et al Ocorrência de anticorpos antitoxoplasma em gatos infectados naturalmente pelo vírus da imunodeficiência dos felinos Braz J Vet Res Anim Sci São Paulo v 35 n1 p 41 45 2006 NEGRI D et al Toxoplasmose em cães e gatos Revista Científica de Medicina Veterinária Garça SP FAEF v 1 n 11 p 17 2008 PEREIRABUENO J et al Evaluation of ovine abortion associeted with Toxoplasma gondii in Spain by diferente diagnostic techniques Veterinary Parasitology v 121 n 3 p 3343 2004 PEZERICO S B Avaliação da transmissão transplacentária de cepas genotipicamente distintas de Toxoplasma gondii em camundongos BALB 2004 104 f Tese de Doutorado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade Estadual Paulista Botucatu 2004 SILVA VLM Construções e redefinições da toxoplasmose Rev Saúde Púb Zoon v 11 p 2318 2008 UENO TEH Prevalência das infecções por Toxoplasma gondii e Neospora caninum em matrizes e reprodutores ovinos de rebanhos comerciais do Distrito Federal 2005 122 f Dissertação de Doutorado em Epidemiologia Experimental e Aplicada a Zoonoses Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade Estadual Paulista Botucatu 2005
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do Sul sendo nomeado no início como Leshmania gondii e posteriormente renomeado No mesmo ano no Brasil Splendore isolou o parasita em um coelho de laboratório em São Paulo Já na década de 70 foi descrita a sua natureza coccidiana bem como seus hospedeiros definitivos e intermediários ÁVILA 2009 A primeira forma descrita do parasita foi o taquizoíto e seu aspecto morfológico promoveu o nome ao gênero É o estágio de rápida multiplicação do parasita encontrado durante a fase aguda ou proliferativa da infecção causando danos aos tecidos e disseminando a infecção nos tecidos do hospedeiro Os taquizoítos desenvolvemse em vacúolos citoplasmáticos de todas as células nucleadas do hospedeiro DUBEY 2010 Foi em 1970 que o ciclo biológico completo da toxoplasmose foi elucidado esclarecendo os felinos como hospedeiros definitivos ocorrendo a forma sexuada no intestino delgado e um estágio ambiental resistente oocistos excretados nas fezes de gatos infectados DUBEY 2008 Ciclo biológico do Toxoplasma gondii O parasita apresenta ciclo de vida heteroxeno sendo dois tipos de hospedeiros um ou mais intermediário e um intermediário sendo os felídeos os hospedeiros definitivos e os hospedeiros intermediários todos os animais homeotérmicos inclusive o homem logo é considerada uma zoonose FILHO 2017 apud COVRE 2014 A transmissão da doença pode ocorrer de três formas primeiro pela ingestão de tecidos de animais infectados contendo cistos de parasita fonte de infecção comum para hospedeiros definitivos e intermediários ou presas caçadas Segundo pela ingestão de oocistos eliminados nas fezes de gatos fonte de infecção comum para hospedeiros intermediários E terceiro a infecção congênita transplacentária sendo incomum em cães e gatos NEGRI et al 2008 O taquezoíto é a morfologia de proliferação rápida responsável pelas manifestações clínicas presentes na fase aguda ou reativação de uma fase latente crônica Já os oocistos que contêm esporozoítos e o cisto tecidual bradizoíto possuem metabolismo mais lento sendo responsável pela infecção crônica e por sua transmissão nas fezes de felinos PEREIRABUENO et al 2017 Os oocistos são liberados no estômago invadindo os enterócitos e se reproduzem assexuadamente por esquizogonia desenvolvendo merozoítos dentro de esquizontes Em seguida ocorre a diferenciação de gametas fecundação e formação de oocistos Estes são liberados dos enterócitos e saem juntamente com as fezes dos felídeos ainda não esporulados vide Figura 1 FILHO 2017 apud COVRE 2014 Os gatos infectados eliminam oocistos por um período de 7 a 20 dias não se sabe se a eliminação repetida ocorre naturalmente em condições experimentais gatos reinfectados após seis anos da primeira infecção voltaram a excretar oocistos filhotes de gatos infectados congenitamente podem eliminar oocistos após o nascimento DE NARDI JUNIOR et al 2012 Durante o período de um a cinco dias eles esporulam no ambiente sobre condições adequadas de oxigenação umidade e temperatura Cada oocisto contém dois esporocistos com quatro esporozoítos cada e pode se manter viável por até 18 meses no solo pois possui sua parede dupla que confere grande resistência às condições ambientais sendo que a ingestão de cistos teciduais pode levar a eliminação de milhões de oocistos três a dez dias após a infecção durante 20 dias O período prépatente após a ingestão de oocistos ou taquizoítos é mais longo de 18 dias ou mais FILHO 2017 apud COVRE 2014 Figura 1 ciclo de vida do Toxoplasma gondii Fonte COVRE 2014 Fontes de infecção e transmissão A ingestão de tecidos de animais infectados que contenham cistos do toxoplasma é a fonte de infecção primária nos gatos Isso inclui carne não cozida ou presas caçadas camundongos e aves A ingestão de taquizoítos em leite cru proveniente de caprinos especialmente pode ser uma fonte de infecção Os subprodutos de carne como os embutidos frescais também são importantes na transmissão do parasita DIAS FREIRE 2005 BARR 2003 A carne suína é a fonte de infecção mais importante e mais comum para o homem A prevalência de anticorpos para T gondii em suínos varia muito ao redor do mundo sendo que nos Estados Unidos estimase uma variação de 3 a 20 dependendo da fase de criação do animal DE NARDI JUNIOR et al 2012 O alimento a água e o solo contaminados com oocistos de toxoplasma esporulados eliminados nas fezes de gatos constituem fontes de infecção potencialmente importantes para hospedeiros intermediários Os oocistos podem ser transportados por baratas moscas minhocas e por meio de botas de tratadores Na infecção congênita transplacentária o toxoplasma consegue atravessar a placenta e infectar o feto LUCAS et al 2006 LAPPIN 2006 Prevenção Como a principal forma de contaminação é a via oral a prevenção deve ser feita pela não ingestão de carnes cruas ou malcozidas comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente orientar a lavagem das mãos após passeios em praças brincadeiras em caixas de areia e serviço de jardinagem SILVA 2008 São muito importantes as orientações higiênicodietéticas orientando sempre sobre o tratamento da água cozimento adequado de carnes na ingestão de queijo fresco e leite pasteurizado sendo o congelamento tanto da carne quanto do leite o método mais eficaz para combater o T gondii UENO 2005 A inclusão da higienização diária dos locais por onde os gatos defeca realizando a remoção adequadamente dos dejetos com o uso de luvas álcool e desinfetante podem evitar possíveis transmissão Em propriedades rurais as medidas de prevenção são mais complicadas porém quando realizada as rações dos animais devem ser cobertas para evitar o acesso de insetos moscas roedores e felinos ALEGRUCCI et al 2021 Sintomatologia A infecção em hospedeiros definitivos ou intermediários ocorre comumente mas os sinais clínicos são raros Quando presente os sinais dependem do quadro imune do animal número de microrganismos ingeridos e se existe ou não uma afecção concomitante NEGRI et al 2008 A toxoplasmose clinica é reconhecida mais frequentemente nos gatos do que nos cães mas o espectro de sinais é semelhante em ambas as espécies São comuns sinais inespecíficos de anorexia depressão febre intermitente outros sinais são denominados pelo local da lesão a partir da disseminação extraintestinal sendo que os órgãos mais afetados são os pulmões os olhos cérebro fígado e a musculatura esquelética NEGRI et al 2008 A infecção no homem hígido e mulheres que não estejam grávidas não representa grandes riscos de doença Nesses grupos os sintomas são similares aos estados gripais sendo comum febre dores de cabeça e musculares que se curam espontaneamente dentro de um curto espaço de tempo Já o grupo de indivíduos imunossuprimidos tais como indivíduos HIV positivo ou indivíduos que possuam alguma doença debilitante podem sofrer danos maiores tais como cegueira e lesões cerebrais podendo às vezes em casos extremos evoluir para a morte GARCIA et al 1999 Embora seja de natureza benigna cerca de 15 dos infectados apresentam sequelas oculares Em 10 das crianças infectadas congenitamente a toxoplasmose pode levar à clássica tétrade de sinais apresentando coriorretinite hidrocefalia macrocefalia calcificação intracerebral e distúrbios psicomotores Estimase que um terço das crianças infectadas congenitamente desenvolva problemas oculares em alguma época da vida DE NARDI JUNIOR et al 2012 Tradicionalmente a toxoplasmose adquirida é considerada uma doença autolimitada em indivíduos saudáveis e imunocompetentes sendo o tratamento considerado desnecessário uma vez que muitos pacientes não desenvolvem complicações mais severas DE NARDI JUNIOR et al 2012 Nos animais domésticos e nas mulheres gestantes expostos pela primeira vez à infecção do T gondii justamente durante a gestação pode ocorrer o desenvolvimento de fetos com doença congênita mortalidade e reabsorção embrionária mumificação abortos ou nascimento de filhotes doentes As lesões predominantes são encontradas no sistema nervoso central no entanto outros sistemas também podem ser comprometidos A retinocoroidite é uma lesão frequente na toxoplasmose congênita A retina tornase inflamada e necrótica e a camada pigmentada rompese por infiltração de células inflamatórias finalmente formase o tecido de granulação que invade o humor vítreo GALVÃO et al 2014 Implicações em saúde pública As implicações da toxoplasmose estão relacionadas diretamente aos grupos de risco como gestantes crianças e indivíduos imunodeprimidos sendo uma doença de notificação compulsória PEZERICO 2004 No Brasil a taxa de prevalência de anticorpos contra o protozoário em adultos varia de 54 no CentroOeste a 75 no Norte aumentando com a idade As pesquisas na área da toxoplasmose são de grande importância por esta doença se constituir numa das zoonoses de maior difusão do mundo Estudos soro epidemiológicos demonstram que as taxas de prevalências são variáveis dentro das comunidades humanas devendose principalmente às diferenças de condições sócioeconômicas hábitos culturais e alimentares da população e aspectos climáticos de região envolvida DE NARDI JUNIOR et al 2012 3 CONCLUSÃO A Toxoplasmose é uma doença parasitária de caráter zoonótico que apresenta distribuição mundial e tem o gato doméstico como hospedeiro definitivo Os gatos não apresentam sintomas clínicos característicos da doença porém em humanos pode causar infecção transplacentária e levar a quadros de hidrocefalia lesões oculares e distúrbios na locomoção A prevenção deve instituir medidas higiênicas como recolher diariamente as fezes dos gatos evitando o contato direto evitar o consumo de carne crua ou mal cozidas evitar o contato com solo contaminado com as fezes Impedir o consumo de animais como roedores e outros animais silvestres pelos gatos é uma medida importante para evitar a infecção 4 REFERÊNCIAS ALEGRUCCI B S et al Toxoplasmose Papel real dos felinos PUBVET v15 n12 p16 dez 2021 ÁVILA V P F Toxoplasmose felina revisão de literatura 2009 27 f Dissertação para Obtenção de Título de Especialista em Clínica Médica de Pequenos Animais Universidade Federal Rural do SemiÁrido Porto alegre 2009 BARR S C Toxoplasmose In Consulta veterinária em 5 minutos espécies canina e felina 2ed São Paulo Manole p 12601261 2003 CAVALCANTI FILHO M et al Toxoplasmose felina revisão de literatura 2017 31 f Dissertação para obtenção de título de bacharelado em Medicina Veterinária Universidade Federal de Campina Grande Patos 2017 COÊLHO R A L et al Prevalence of IgG antibodies specific to Toxoplasma gondii among blood donors in Recife northeast Brazil Rev Inst Med trop S Paulo v 45 n4 p 229231 2003 COVRE K C Ciclo de vida do Toxoplasma gondii 2014 1 fotografia COVRE K C Frequência de resultados positivos para Toxoplasma gondii em exames sorológicos realizados em cães e gatos na Região Metropolitana de Vitória Espírito Santo Brasil 2014 67 f Dissertação Mestrado em Doenças Infecciosas Programa de PósGraduação em Doenças Infecciosas Universidade Federal do Espírito Santo Vitória 2014 DA SILVA F W S et al Toxoplasmose uma revisão Ciência Animal v 16 n 2 p 7177 2006 DE NARDI JUNIOR G et al Toxoplasmose aspectos de saúde pública e importância ao agronegócio Tékhne e Logos v 3 n 1 p 2946 2012 DIAS R A F FREIRE R L Surtos de toxoplasmose em seres humanos e animais Semina Ciências Agrárias Londrina v 26 n 2 p 239248 abrjun 2005 DUBEY J P The history of toxoplasma gondii the first 100 years Journal of Eukaryotic Microbiology Lawrence v 55 n 6 p 467475 Dec 2008 DUBEY J P Toxoplasmosis of animals and humans 2 ed Maryland CRC Press p 313 2010 GALVÃO A L B et al Aspectos da toxoplasmose na clínica de pequenos animais Semina Ciências Agrárias v 35 n 1 p 393409 2014 GARCIA J L et al Soroprevalência epidemiologia e avaliação ocular da toxoplasmose humana em uma área rural em Jaquapitâ Paraná Brasil Jornal Americano de Revista Panamericana de Saúde Pública v 6 p 157163 1999 LAPPIN M R Toxoplasmose Felina In Chandler E A Gaskell C J Gaskell R M Clínica e Terapêutica em Felinos 3ª ed São Paulo SP Roca Ltda p 53743 2006 LUCAS S R R et al Ocorrência de anticorpos antitoxoplasma em gatos infectados naturalmente pelo vírus da imunodeficiência dos felinos Braz J Vet Res Anim Sci São Paulo v 35 n1 p 41 45 2006 NEGRI D et al Toxoplasmose em cães e gatos Revista Científica de Medicina Veterinária Garça SP FAEF v 1 n 11 p 17 2008 PEREIRABUENO J et al Evaluation of ovine abortion associeted with Toxoplasma gondii in Spain by diferente diagnostic techniques Veterinary Parasitology v 121 n 3 p 3343 2004 PEZERICO S B Avaliação da transmissão transplacentária de cepas genotipicamente distintas de Toxoplasma gondii em camundongos BALB 2004 104 f Tese de Doutorado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade Estadual Paulista Botucatu 2004 SILVA VLM Construções e redefinições da toxoplasmose Rev Saúde Púb Zoon v 11 p 2318 2008 UENO TEH Prevalência das infecções por Toxoplasma gondii e Neospora caninum em matrizes e reprodutores ovinos de rebanhos comerciais do Distrito Federal 2005 122 f Dissertação de Doutorado em Epidemiologia Experimental e Aplicada a Zoonoses Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade Estadual Paulista Botucatu 2005