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COMÉRCIO Página 20 2 A VANTAGEM COMPETITIVA DAS NAÇÕES A natureza da globalização econômica que estamos presenciando nestes tempos tem dado origem a uma visível mudança em esquemas mais tradicionais de análise de direção estratégica juntamente com o estudo de ambientes e vantagens competitivos As economias ocidentais se destacaram por determinadas estratégias competitivas das suas empresas e foram evoluindo até conseguirem uma mudança do custo personalizado das diversas atividades que compõem a cadeia de valor de produção de tal forma que se produziu um aumento excessivo do custo de mão de obra Além disso o processo de globalização econômica em particular resultou em uma ruptura do conceito de mercado e produção tanto local como nacional além da criação de uma área de gestão internacional que promove o acesso a áreas de desenvolvimento econômico com custos de produção mais baixos devido à obtenção de mão de obra barata Globalização econômica Tal movimento é uma adaptação das necessidades e limitações dos modelos de produção ultrapassados Ao mesmo tempo ocorre uma reviravolta nas MUDANÇA DO CUSTO DE ALGUMAS FASES DA ESCALA DO VALOR DE PRODUÇÃO MÃO DE OBRA TRANSPORTE REDEFINIÇÃO DAS DISTÂNCIAS E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA REVOLUÇÃO NAS ABORDAGENS ESTRATÉGICAS E A BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NOVAS REGRAS DE COMPETÊNCIA À ESCALA INTERNACIONAL COMÉRCIO Página 21 tendências estratégicas competitivas baseadas na diferenciação que havia desfrutado de grande protagonismo em seu momento 21 ESTRATÉGIA DE CUSTO E DIFERENCIAÇÃO EVOLUÇÃO E MUDANÇAS O estudo e a definição da estratégica competitiva em relação a uma atividade econômica ou grupo empresarial está presente entre duas variáveis fundamentais estratégia de custo e estratégia de diferenciação utilizadas como vantagem competitiva frente aos competidores de um determinado setor Entendiase que o fato de escolher uma ou outra ferramenta tinha um caráter de exclusão visto que existia uma tensão entre a redução de custo e a diferenciação do produto uma vez que se observava a tendência a aumentar os custos de produção quando se tentava conseguir uma vantagem competitiva baseada na diferenciação Essa necessidade de mudança se deve a um aumento da complexidade dos mercados Nos anteriores modelos existia um conceito mais simples de competência no qual o peso da competitividade se assentava no preço final do produto vantagem competitiva Essa situação permitia que a política estratégica de custos se estabelecesse no objetivo final da planificação estratégica e assim facilitava a aparição de teorias mais primitivas derivadas dessa estratégia de custos como por exemplo o estudo da curva da experiência como engenharia para a realização de uma redução de custo De tal necessidade de mudança surge a nova corrente de investigação empresarial Esta corrente analisava a estrutura dos custos das empresas de forma mais elaborada fragmentada específica e detalhada fazendo distinção entre as diferentes atividades que compõem a cadeia de valor de tal indústria organização eou empresa O objetivo dessa nova orientação é especificar de forma concreta e ponderada a importância real de cada fase da produção no resultado final obtido assim como nos custos gerados de O início do pensamento estratégico aparece vinculado à ideia dos aspectos positivos intrínsecos de uma estratégia de custos reduzidos COMÉRCIO Página 22 maneira a conseguir reunir opções concretas de atuação na política de redução de custos Tal mecanismo também possibilitará uma redução de custo final do produto e um aumento do valor agregado Podese dizer que em tal fase a estratégia de custos apresenta dispositivos de estudos mais complexos orientados a conseguir uma maior precisão que a anterior Este período é de crucial importância já que se inicia com a análise das atividades do sistema de negócio de McKinsey e termina com a inserção na teoria da cadeia de valor de Poter Política de diferenciação A próxima fase desta proliferação histórica da interrelação entre a estratégia de custo e diferenciação tem início com o surgimento da política da diferenciação com um conceito chave para a gestão de negócios Além disso esse movimento se vincula a uma etapa de evolução do amadurecimento do mercado com o aparecimento de uma grande pressão competitiva Ao mesmo tempo produzse uma universalização dos modelos de produção avanços tecnológicos técnicas de imitação etc Por isso o empresário deve tomar medidas alternativas como a busca da diferenciação como único elemento de estratégia competitiva real Uma vez esgotadas as vantagens competitivas referentes à redução de custo os estudos da direção estratégica concluem que a diferenciação é a única maneira de criar uma vantagem competitiva eficaz e eficiente Isso se deve ao fato de que a diferenciação está diretamente relacionada a outras fases marketing formação logística investigação e inovação tecnológica entre outras que desfruta de uma flexibilidade e margem de atuação nas estruturas econômicas dos países mais desenvolvidos Outros elementos básicos das políticas de diferenciação são a marca a publicidade o desenho os serviços da empresa a atenção ao cliente e o serviço pósvenda por exemplo Todos esses somam um valor à empresa que absorve maiores custos de produção e um preço final cada vez maior COMÉRCIO Página 23 Generalização da diferenciação Nessa fase encontramos um fenômeno conhecido como generalização da diferenciação em que se estabelece a diferenciação como ideia básica da direção estratégica em todos os setores de produção fenômeno chamado de praga da indiferenciação por Peters que explica que um excesso de diferenciação cria uma homogeneização da diferenciação fato que não é positivo para a vantagem competitiva visto que a anula Este conceito surge em uma situação de saturação dos mercados em que a competitividade é extrema assim como a dificuldade para encontrar a vantagem competitiva em um setor econômico Ainda assim os ensinamentos de direção estratégica clássicos perdiam a viabilidade ao serem aplicados na realidade empresarial contemporânea 22 GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E ESTRATÉGIA COMPETITIVA A globalização econômica aparece em um contexto de flutuação da política de custo e de diferenciação O impacto deste aumento altera a tradicional disputa dos entornos competitivos internacionais Das consequências que mais repercussão causou à globalização econômica foi o aumento do mercado de trabalho a dimensões extremas o que leva a reduzir os custos de produção e mão de obra Tal fato se considerou como uma grande revolução na estratégia competitiva já que permitiu o início de um novo jogo de equilíbrios na relação de diferentes elementos que compõe a cadeia de produção de qualquer processo empresarial de maneira que influi a atividade econômica em si e a vantagem competitiva entre empresas e países Custo de mão de obra A aparição da oferta laboral sem fronteiras leva à resolução de uma série de incertezas aparecidas nos sistemas de produção capitalista Custos A mão de obra era a fase do processo de produção mais caro que tinha se convertido em um obstáculo competitivo para os países desenvolvidos até que se moveu todo o resto dos elementos do processo de produção tecnologias especialização marketing e logística entre outros COMÉRCIO Página 24 Rigidez A inflexibilidade eou rigidez era um dos elementos mais característicos dessa fase de produção A mão de obra era a fase que mais incorria no custo final do produto e a que melhor margem de variação apresentava Insuficiência a negativa influência do fator mão de obra ou dos recursos humanos no custo final de um produto e na produção ao mercado não se pode compensar com uma maior eficiência na organização do resto das fases da cadeia de produção inserção de novas tecnologias campanhas de marketing introdução de sistemas logísticos eficientes e econômicos Aparecimento do mercado global de trabalho O aparecimento de um mercado global de trabalho implica Domínio das limitações naturais do esquema de produção em que a mão de obra era muito cara além da criação de valor agregado por meio da diferenciação marca desenho marketing tecnologia e gestão de qualidade por exemplo Reestruturar o valor conferido aos diferentes componentes da cadeia de valor de produção O custo produzido pelo deslocamento geográfico custos de logística é compensado pela economia causada pelo uso de força de trabalho em outros países visto que permitem uma margem de lucro muito alta A aparição do mercado global transfere relevância aos outros fatores que eram objetivo estratégico na diferenciação empresarial publicidade e marketing entre outros Setor logístico Outro fator que mudou drasticamente o enfoque foi a aparição do setor logístico com um caráter global Assim como ocorreu com o mercado de trabalho tal setor foi evoluindo até conseguir uma separação entre o mercado local e internacional A maior rapidez confiabilidade segurança controle qualidade e previsão dos fluxos de informação nos sistemas logísticos internacionais proporcionaram um grande movimento do mercado de consumo e uma produção global De fato a distância geográfica deixou de ser uma limitação na definição dos centros de produção e consumo e isso possibilitou o acesso do mercado de trabalho de baixo custo Podese dizer que este enfoque logístico foi COMÉRCIO Página 25 revolucionário e se converteu em um elementochave para a implementação da globalização econômica internacional visto que Permite aproveitar as vantagens em relação à redução dos custos na mão de obra dos países menos desenvolvidos Permite o acesso da produção aos grandes centros de consumo dos países mais ricos ECONOMIA GLOBAL INTERNACIONAL MÃO DE OBRA MAIS BARATA GESTÃO LOGÍSTICA INTERNAEXTERNA SEM FRONTEIRAS 23 GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E CONCEITOS TEÓRICOS DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA Na continuação abordaremos o impacto das duas variáveis estudadas nos parágrafos anteriores mão de obra barata e logística internacional em alguns supostos teóricos relacionados com as estratégias competitivas 231 CURVA DE EXPERIÊNCIA A curva de experiência foi um componente básico na busca da redução de custos por parte das empresas Tal curva compreende a relação entre o custo unitário do produtoserviço e sua produção acumulada De tal forma a repetição de uma tarefa leva ao aumento das competênciashabilidades permitindo uma maior produtividadeeficiência e a diminuição do custo de produção e preço do produto COMÉRCIO Página 26 Fonte httpsesslidesharenetnicemaracardosocurvadeexperinciaciclodevidadoproduto O cenário da globalização econômica internacional é uma evidente superação desta ferramenta de competitividade empresarial visto que a incidência de redução de custos por meio do deslocamento geográfico reduz a importância do fator temporal na produção assim que de tal maneira todos os países recéminiciados aos movimentos de produção internacional conseguem um posicionamento competitivo 232 CADEIA DE PRODUÇÃO DE VALOR Mediante a análise da cadeia de valor podese afirmar que existe uma tendência à nacionalização das fases dessa cadeia Observase um deslocamento dos elementos associados à mão de obra ou à compra de matériaprima para o processo de produção Ao mesmo tempo mantémse um assentamento dos centros originários de produção de outras fases do processo como marketing tecnologias qualidade serviço ao cliente pósvenda etc Começam no entanto a surgir movimentos de deslocamento nestas fases do processo passando de uma globalização da economia basicamente industrial para uma globalização que atinge o setor de serviços Desagregação nacional O acontecimento de desagregação nacional das fases de cadeia produtiva permite considerar um novo fator no processo de planificação da estrutura de custos da empresa e COMÉRCIO Página 27 consequentemente do aporte de cada fase no montante da produção final Portanto nesse ponto é preciso considerar o fator geográfico como elementochave para o aumento ou diminuição dos custos produtivos NOVA ORDEM ECONÔMICA INTERNACIONAL Estratégias competitivas baseadas na política de redução de custos da mão de obra através da busca de países onde essa é mais barata gestão de recursos humanos Deslocamento geográfico como estratégia competitiva a logística internacional como elemento crucial para a estratégia empresarial internacional em que as distâncias não são uma limitação mas uma vantagem 233 DIFERENCIAÇÃO Como destacado um fator importante na estratégia competitiva foi a diferenciação do produto Sabemos que esse novo período de globalização econômica internacional e a importante redução dos custos vinculados a tal acontecimento provocaram uma mudança na tensão existente entre a estratégia de custos e a diferenciação de maneira que se obteve uma tendência a priorizar a estratégia de liderança global de custos em detrimento da estratégia diferenciadora Consequências da globalização econômica A globalização econômica tem como consequência alguns processos que podem chegar a ser agressivos e serem convertidos em uma ameaça ao seguimento da política estratégica de diferenciação O ponto mais importante dessa premissa é A imitação como recurso para reproduzir modelos de produçãoprodutos de forma que se vejam favorecidos pelos baixos custos dos países menos desenvolvidos o que permite reproduzir de maneira eficaz a produção de êxito Dentro do processo da globalização econômica no qual a grande vantagem competitiva é o baixo custo da mão de obra é preciso considerar que em um prazo iminente generalizese tal processo e que cresça a concorrência no plano internacional até que se aumente o nível COMÉRCIO Página 28 de vida dos grandes centros de produção e cheguemos novamente a uma situação na qual tenha que ser necessário iniciar um processo de diferenciação para superar a generalização das vantagens dos custos de produção 234 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS Este tipo de estratégia é um cenário ideal de desenho estratégico já que supõe uma série de vantagens associadas a dois tipos de estratégias provadamente não excludentes As empresas que desfrutaram de um modelo baseado na vantagem estratégica de diferenciação e de valor agregado marca qualidade desenho e inovação tecnológica entre outros podem também desfrutar da vantagem competitiva de deslocamento geográfico e assim conseguir dupla vantagem competitiva É dessa maneira que se reduz a tensão existente entre a diferenciação e os baixos custos Essa situação estratégica é uma mudança visível na representação do gráfico tradicional das estratégias empresariais visto que permite uma maior variabilidade na definição do posicionamento estratégico de cada empresa por meio de uma aproximação mais acessível a uma estrutura de custos mais baixos difícil de chegar para algumas empresas nos seus centros de produção dos países mais desenvolvidos sem deixar para trás as linhas de diferenciação ESTRATÉGIAS GENÉRICAS ESTRATÉGIAS DE CUSTOS ESTRATÉGIAS DE DIFERENCIAÇÃO DUPLA VANTAGEM COMPETITIVA CUSTOS BAIXOS DIFERENCIAÇÃO DO PRODUTO Equilíbrio entre Dá lugar a COMÉRCIO Página 29 235 A VANTAGEM COMPETITIVA DAS NAÇÕES O novo ambiente de globalização econômica também aportou uma reorganização do conceito tradicional da vantagem competitiva das nações Mesmo que as ideias básicas da abordagem tenham se mantido sabese que a atual realidade econômica internacional variou em relação ao desenvolvimento da mesma teoria É evidente que a situação dos Estados Unidos Japão ou Alemanha não é a mesma que aquela vivida há alguns anos déficit comercial e fiscal americano crise bancária e de consumo no Japão e letargia econômica alemã Tais situações têm como consequência uma reconstrução das vantagens competitivas ainda que estas nações todavia desfrutem de um alto nível de vida e uma liderança produtiva A formação da vantagem competitiva mudou por causa da globalização econômica e isso é causado por uma separação da relação entre os fatores que conformam a vantagem competitiva nacional Por outra parte a competitividade entre as empresas se transforma em um cenário completamente internacional deixando de lado o local É comprovado que a mão de obra barata e numerosa aumenta o crescimento econômico sinônimo de riqueza para alguns países que passaram a ser potência econômica China e Índia no século XXI Ainda assim este acontecimento não é o único causador do desenvolvimento desses países nem tampouco resolve as incertezas e limitações como pobreza falta de infraestruturas ou carências de desenvolvimento social 24 CONCLUSÕES A globalização econômica iniciou uma transformação na natureza da concorrência estratégica passando da busca da diferenciação como modelo de vantagem competitiva ao acesso a mercados de trabalho de baixo custo de maneira que voltam as estratégias competitivas baseadas na redução de custo de produção Mão de obra O acesso ao mercado de trabalho de baixo custo permitiu ultrapassar uma limitação dos sistemas de produção dos países mais desenvolvidos que estavam tão saturados a ponto de não conseguir uma estratégia de redução de custo de produção COMÉRCIO Página 30 Logística internacional A logística internacional converteuse em um fatorchave para a nova organização econômica visto que possibilitava a união entre os centros de produção e consumo que estavam muito separados entre si de maneira que a geografia deixou de ser uma limitação A globalização econômica também introduziu desenhos estratégicos de índole puramente internacional ou global deixando para trás a direção estratégica de tipo local nacional ou setorial Todas as mudanças teóricas dos programas de direção estratégica relacionadas com o aparecimento da globalização econômica influenciaram diretamente conceitos como a curva de experiência a vantagem competitiva nacional a cadeia de valor estratégias competitivas genéricas e a economia de escala entre outros Esses conceitos precisarão ser estudados novamente tendo em conta as novas estratégias de produção e de comércio internacional O comércio internacional entre países é uma troca de mercadoria e depende da Capacidade produtiva de cada um Eficiência na organização Vantagem competitiva referente ao resto das economias mundiais Correntes de comércio internacional A eliminação da limitação geográfica entre os mercados gerou uma necessidade de estudar a origem da vantagem competitiva dos países para se poder analisar as diferentes correntes de comércio internacional Teorias que estudam a vantagem competitiva 1 Nível macroeconômico tipos de mudança déficit público tipo de juros 2 Fatores de produção alta disponibilidade de recursos naturais 3 Fatores de produção mão de obra barata 4 Política oficial recursos proteção apoio impulso por parte dos governos 5 Estrutura empresarial organização métodos de direção e gestão de recursos humanos COMÉRCIO Página 31 Esse novo cenário aborda novas estratégias de globalização da concorrência inovação tecnológica e investimento estrangeiro entre outras as quais são difíceis de explicar seguindo os critérios e as teorias antigas Assim aparecem as novas teorias de Michael Porter representando um grande avanço na investigação das vantagens competitivas das nações Através do seu estudo tornouse possível compreender de maneira detalhada e específica a complexidade desse acontecimento no qual colaboraram tantos elementos internos e externos da economia 25 MICHAEL PORTER 1947 Principais pressupostos a Criação da competitividade a competitividade da economia nacional de cada país não é um fato inato ou herdado senão criado b Dinamismo a vantagem competitiva nacional é dinâmica e flexível muda evolui e se desenvolve com o passar do tempo adaptandose às necessidades do mercado c A nação é um elemento primordial de competitividade no surgimento do mundo globalizado Fazse necessária uma visão de conjunto para analisar o posicionamento dentro do comércio internacional d Localização da produção um país não pode possuir vantagem competitiva de todos os setores ainda que possa ter esse tipo de vantagem em escala internacional Devese entender que a competitividade nacional se encontra em uma série de setores nos quais o grau de competitividade e geração de riqueza explicam a vantagem competitiva e O investimento estrangeiro e o comércio internacional são motivo de riqueza e de progresso na produtividade f As nações devem ser competitivas nos setores que possuem natureza dinâmica e valor agregado visto que isso causa um efeito multiplicador da riqueza nacional COMÉRCIO Página 32 Na continuação estudaremos os atributos que Porter considera que moldam o losango1 da vantagem competitiva nacional Fonte httpsricardotrevisancom20111222oquemichaelportertemavercomplanejamentourbano 251 CONDIÇÕES DOS FATORES Porter estuda o acesso de cada país em relação aos fatores de produção como mão de obra ou infraestruturas e também como cada nação se adapta a cada setor produtivo Além disso afirma que é de grande importância implicarse totalmente em criar atualizar e ampliar os fatores de produção Classificação dos fatores de produção segundo Porter a Fatores básicos localização geográfica mão de obra especializada recursos naturais clima capital elementos presentes ou que são inatos no país 1 O Diamante de Porter é um modelo que busca ampliar a análise da competitividade com foco no entendimento de porque algumas empresas conseguem competir com mais sucesso que outras A ideia básica de tal modelo é que quatro elementos principais precisam estar presentes e que os quatro são influenciados pelo Acaso e pelo Governo O primeiro fator são as condições dos fatores de produção o segundo seria a presença de indústrias correlatas e de apoio o terceiro a qualidade da demanda medida pelo seu nível de exigência e o último seria a estrutura e a competitividade do setor COMÉRCIO Página 33 b Fatores especializados elementos mais avançados e elaborados como mão de obra qualificada redes tecnológicas investigação desenvolvimento e infraestrutura entre outros Tais fatores colaboram no desenvolvimento da vantagem competitiva de um setor eou de uma nação Sendo um fator muito especializado e desenvolvido que ainda responde às necessidades concretas de um setor supõese um valor agregado de competitividade de difícil reprodução Por outro lado requer um investimento contínuo de recursos financeiros econômicos e de mão de obra 252 CONDIÇÕES DA DEMANDA Porter realiza uma análise dos mercados de demanda de cada produto em um determinado país pois considera que tal demanda gera uma sucessão de necessidades que obrigam as empresas a se dedicar a uma melhora contínua da sua oferta qualidade expansão e da sua eficácia produtiva preços competitivos Isso contribui que tal empresa ou setor produtivo esteja em condições favoráveis para competir no domínio internacional devido ao fato de que seu mercado de origem revela um alto nível de eficácia produtiva As empresas de um determinado país obteriam vantagem competitiva sempre e quando os compradores nacionais do produto ou do serviço oferecido sejam os melhores informados e meticulosos e que marquem a tendência de demanda dos mercados 253 SETORES AFINS AUXILIARES No processo produtivo participam inúmeros elementos todos imprescindíveis entre eles provedores distribuidores assessores e gestores Isso permite a criação de setores afins e auxiliares competitivos que reafirmam a ideia da criação de um setor ou empresa que seja competitivo no setor mundial Uma boa relação entre os diferentes participantes do processo produtivo é um valor agregado para a consecução da vantagem competitiva de uma nação A importância dos setores afins e auxiliares reside em COMÉRCIO Página 34 Aspectos práticos quantificáveis fornecimento rápido e eficaz Aspectos intangíveis linha direta de comunicação entre empresas rápido fluxo de comunicação troca contínua de ideias e inovações etc Tudo isso estimula o crescimento referente à inovação evolução e eficiência do conjunto de empresas que compõe determinado setor 254 ESTRATÉGIA ESTRUTURA E RIVALIDADE DAS EMPRESAS Porter considera que não existe um modelo empresarial universal mas sim que cada país em cada setor momento e situação encontrará uma determinada forma de organização capaz de produzir tal competitividade A competência interna das empresas é o componentechave inicial para conseguir que essas empresas sejam competitivas internacionalmente A busca pela vantagem competitiva fala de uma luta entre os diferentes países competidores Tal dinâmica faz com que as nações incentivem reciprocamente os preços para reduzir os custos melhorar a qualidade e o serviço além da criação de novos produtos e processos Tal rivalidade implica que todas as empresas desfrutem das mesmas vantagens competitivas sujeitas ao país E isso supõe um desafio além da busca de novas ferramentas que concedam vantagem competitiva Tal rivalidade entre as nações origina uma concentração geográfica dos rivais ou competidores Tal fato enfatiza a rivalidade entre as empresas como consequência de uma concorrência próxima e desafiadora impulsionando as forças produtivas Porter salienta a importância da economia de escala para as empresas Essa última transformase em uma vantagem competitiva que pode ultrapassar a desvantagem produtiva e transformarse em um exportador completamente competitivo no comércio mundial COMÉRCIO Página 35 255 TAREFA DO ESTADO NA REGULAÇÃO DOS MERCADOS Teorias tradicionais As teorias tradicionais sobre a função do Estado dentro da economia alternamse dentro de dois pólos opostos 1 O Estado não deve intervir na organização da economia já que a mão invisível2 será a encarregada de regular os movimentos relacionados com a economia 2 A administração do Estado é um fator fundamental no controle e melhoramento do processo produtivo por meio de protecionismo regulação subvenções fiscalização e administração entre outros exemplos Ambos os pontos consideram que o Estado representa a melhor estratégia para o aumento da vantagem competitiva Teoria de Porter Porter desenha um agrupamento de ideias referentes ao papel do Estado na elaboração da vantagem competitiva O Estado deve se comportar como elemento catalisador e estimulador O Estado não deve cooperar na criação de setores competitivos visto que tal fato é de responsabilidade das empresas O tempo competitivo das empresas não é o mesmo que o do Estado O Estado tem o dever de promover a mudança incentivar a rivalidade interior e impulsionar a inovação POLÍTICAS DO ESTADO PARA AUMENTAR A VANTAGEM COMPETITIVA A Concentrarse na elaboração de fatores especializados investigação nas universidades relação universidadeempresa ensino específico qualificado investimento privado aos investimentos empresariais 2 Importante teórico do liberalismo econômico Adam Smith criou o termo mão invisível para descrever como em uma economia de mercado a interação dos indivíduos parece resultar em uma determinada ordem como se uma mão invisível orientasse a economia Tal termo hoje é conhecido como oferta e procura COMÉRCIO Página 36 B A não intervenção nos mercados de fatores e capital se se elevam os custos de produção ou do tipo de câmbio não se devem abaixar os mesmos já que isso pode ser um fator que impulsione a inovação e o progresso na competitividade da empresa C Estabelecer uma norma rigorosa sobre os produtos a segurança e o meio ambiente isso melhora a produtividade das empresas e aumenta a exigência dos consumidores além de supor uma vantagem competitiva no contexto internacional D Liberalização da competência implementação de políticas antimonopólio resistente e coerente E Rejeição do comércio externo regulamentado o objetivo final do comércio exterior é abrir mercados em todo lugar em que o país tenha vantagem competitiva apesar disso deve atingir ativamente aos setores emergentes F Solução das barreiras comerciais se o Estado encontra uma barreira comercial em outra nação devese visar ao desarme de tal inconveniente sem ter que acudir a políticas de represálias ou seja regulação das exportaçõesimportações 26 VANTAGEM COMPETITIVA DAS NAÇÕES FATORES Na continuação detalharemos os fatores que influenciam na formação da vantagem competitiva de um país 261 TAMANHO DO GOVERNO O Estado pode intervir por meio da regulação do sistema de tributação que distribui e também gerencia grande parte da renda nacional Por outro lado também colabora no processo produtivo do país através das empresas estatais Estudamos que a dimensão do Estado referente à organização econômica de um determinado país pode influenciar seu posicionamento no marco internacional COMÉRCIO Página 37 Com os resultados obtidos nos últimos anos dos informes anuais concluise que a Um elemento Estatal de grandes dimensões que regule a economia não é um impedimento para a realização de vantagens competitivas referente ao comércio internacional b As grandes estruturas estatais como normalmente são as europeias retiram competitividade às suas economias poderseia dizer que nesse caso a intervenção estatal é de índole social e não econômica c Um alto índice de liberdade de concorrência e insuficiente desenvolvimento do Estado de bemestar não significa êxito nos lucros de vantagem competitiva em relação ao comércio internacional d Não existe um formato único e específico que ilustre a melhora da competitividade das economias dos países emergentes BRIC no contexto mundial 262 POLÍTICA MONETÁRIA Entendese por política monetária o processo em que o governo o banco central ou a autoridade monetária de um país controlam tanto a oferta monetária como os tipos de juros ou o custo do dinheiro A política monetária é um dos componentes mais importantes para ilustrar a estabilidade econômica de um país Podese afirmar a O grau de competitividade ou de crescimento da economia não se pode explicar somente pelo grau de controle utilizado pela política monetária Estados Unidos e União Europeia tendem a pontuar alto em questão do controle do índice aplicado pela Política Monetária e isso não supõe um ato nível de competitividade em seus produtos frente aos países emergentes b A aplicação da política monetária nos países emergentes levou a um crescimento e expansão considerável além de um grande impulso comercial c Apesar de se poder afirmar que um país não é competitivo em função do uso da política monetária isso não quer dizer que existam empresas nesse país que não sejam competitivas no mercado mundial COMÉRCIO Página 38 263 REGULAÇÃO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL Cada país possui um nível de regulação interna determinado fator que define a organização de suas empresas O potencial e o grau de competitividade no marco internacional podem depender da regulação interna da atividade empresarial Exemplos de fatores que compõem a regulação da atividade empresarial Licenças Custos extraordinários Custos burocráticos Normas de regulamentação administrativa Controles de preços Normas mercantis Segundo os últimos informes de liberdade econômica do mundo podemse extrair as seguintes conclusões a Uma regulação empresarial altamente eficiente não é sinônimo de competitividade dos produtos dentro do marco internacional b A competitividade internacional pode coexistir tanto com um sistema de regulação moderno como com outro modelo mais tradicional da mesma maneira que o posicionamento exportador c Estados Unidos e Espanha são os países com maior porcentagem de déficit comercial em suas economias e possuem o mesmo nível de regulação empresarial Além disso ambos obtêm benefícios na criação de vantagens competitivas nacionais e também em empresas exportadoras importantes para o comércio mundial 264 LIBERDADE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Importante tópico visto que a liberdade do comércio internacional influencia diretamente nas atividades que têm relação com o comércio internacional As seguintes variáveis definem a liberdade do comércio internacional Tamanho do setor comercial Barreiras comerciais não tarifárias COMÉRCIO Página 39 Custo de trâmite de importaçãoexportação Impostos sobre comércio internacional Entrada de imposto como porcentagem das importações e exportações Controle do mercado internacional de capitais Barreiras reguladoras do comércio Essas variáveis citadas definem o funcionamento do comércio mundial de mercadorias Assim análise sobre tais variáveis esclarecem a situação atual e a tendência do futuro em relação ao comércio internacional COMÉRCIO Página 40
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COMÉRCIO Página 20 2 A VANTAGEM COMPETITIVA DAS NAÇÕES A natureza da globalização econômica que estamos presenciando nestes tempos tem dado origem a uma visível mudança em esquemas mais tradicionais de análise de direção estratégica juntamente com o estudo de ambientes e vantagens competitivos As economias ocidentais se destacaram por determinadas estratégias competitivas das suas empresas e foram evoluindo até conseguirem uma mudança do custo personalizado das diversas atividades que compõem a cadeia de valor de produção de tal forma que se produziu um aumento excessivo do custo de mão de obra Além disso o processo de globalização econômica em particular resultou em uma ruptura do conceito de mercado e produção tanto local como nacional além da criação de uma área de gestão internacional que promove o acesso a áreas de desenvolvimento econômico com custos de produção mais baixos devido à obtenção de mão de obra barata Globalização econômica Tal movimento é uma adaptação das necessidades e limitações dos modelos de produção ultrapassados Ao mesmo tempo ocorre uma reviravolta nas MUDANÇA DO CUSTO DE ALGUMAS FASES DA ESCALA DO VALOR DE PRODUÇÃO MÃO DE OBRA TRANSPORTE REDEFINIÇÃO DAS DISTÂNCIAS E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA REVOLUÇÃO NAS ABORDAGENS ESTRATÉGICAS E A BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NOVAS REGRAS DE COMPETÊNCIA À ESCALA INTERNACIONAL COMÉRCIO Página 21 tendências estratégicas competitivas baseadas na diferenciação que havia desfrutado de grande protagonismo em seu momento 21 ESTRATÉGIA DE CUSTO E DIFERENCIAÇÃO EVOLUÇÃO E MUDANÇAS O estudo e a definição da estratégica competitiva em relação a uma atividade econômica ou grupo empresarial está presente entre duas variáveis fundamentais estratégia de custo e estratégia de diferenciação utilizadas como vantagem competitiva frente aos competidores de um determinado setor Entendiase que o fato de escolher uma ou outra ferramenta tinha um caráter de exclusão visto que existia uma tensão entre a redução de custo e a diferenciação do produto uma vez que se observava a tendência a aumentar os custos de produção quando se tentava conseguir uma vantagem competitiva baseada na diferenciação Essa necessidade de mudança se deve a um aumento da complexidade dos mercados Nos anteriores modelos existia um conceito mais simples de competência no qual o peso da competitividade se assentava no preço final do produto vantagem competitiva Essa situação permitia que a política estratégica de custos se estabelecesse no objetivo final da planificação estratégica e assim facilitava a aparição de teorias mais primitivas derivadas dessa estratégia de custos como por exemplo o estudo da curva da experiência como engenharia para a realização de uma redução de custo De tal necessidade de mudança surge a nova corrente de investigação empresarial Esta corrente analisava a estrutura dos custos das empresas de forma mais elaborada fragmentada específica e detalhada fazendo distinção entre as diferentes atividades que compõem a cadeia de valor de tal indústria organização eou empresa O objetivo dessa nova orientação é especificar de forma concreta e ponderada a importância real de cada fase da produção no resultado final obtido assim como nos custos gerados de O início do pensamento estratégico aparece vinculado à ideia dos aspectos positivos intrínsecos de uma estratégia de custos reduzidos COMÉRCIO Página 22 maneira a conseguir reunir opções concretas de atuação na política de redução de custos Tal mecanismo também possibilitará uma redução de custo final do produto e um aumento do valor agregado Podese dizer que em tal fase a estratégia de custos apresenta dispositivos de estudos mais complexos orientados a conseguir uma maior precisão que a anterior Este período é de crucial importância já que se inicia com a análise das atividades do sistema de negócio de McKinsey e termina com a inserção na teoria da cadeia de valor de Poter Política de diferenciação A próxima fase desta proliferação histórica da interrelação entre a estratégia de custo e diferenciação tem início com o surgimento da política da diferenciação com um conceito chave para a gestão de negócios Além disso esse movimento se vincula a uma etapa de evolução do amadurecimento do mercado com o aparecimento de uma grande pressão competitiva Ao mesmo tempo produzse uma universalização dos modelos de produção avanços tecnológicos técnicas de imitação etc Por isso o empresário deve tomar medidas alternativas como a busca da diferenciação como único elemento de estratégia competitiva real Uma vez esgotadas as vantagens competitivas referentes à redução de custo os estudos da direção estratégica concluem que a diferenciação é a única maneira de criar uma vantagem competitiva eficaz e eficiente Isso se deve ao fato de que a diferenciação está diretamente relacionada a outras fases marketing formação logística investigação e inovação tecnológica entre outras que desfruta de uma flexibilidade e margem de atuação nas estruturas econômicas dos países mais desenvolvidos Outros elementos básicos das políticas de diferenciação são a marca a publicidade o desenho os serviços da empresa a atenção ao cliente e o serviço pósvenda por exemplo Todos esses somam um valor à empresa que absorve maiores custos de produção e um preço final cada vez maior COMÉRCIO Página 23 Generalização da diferenciação Nessa fase encontramos um fenômeno conhecido como generalização da diferenciação em que se estabelece a diferenciação como ideia básica da direção estratégica em todos os setores de produção fenômeno chamado de praga da indiferenciação por Peters que explica que um excesso de diferenciação cria uma homogeneização da diferenciação fato que não é positivo para a vantagem competitiva visto que a anula Este conceito surge em uma situação de saturação dos mercados em que a competitividade é extrema assim como a dificuldade para encontrar a vantagem competitiva em um setor econômico Ainda assim os ensinamentos de direção estratégica clássicos perdiam a viabilidade ao serem aplicados na realidade empresarial contemporânea 22 GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E ESTRATÉGIA COMPETITIVA A globalização econômica aparece em um contexto de flutuação da política de custo e de diferenciação O impacto deste aumento altera a tradicional disputa dos entornos competitivos internacionais Das consequências que mais repercussão causou à globalização econômica foi o aumento do mercado de trabalho a dimensões extremas o que leva a reduzir os custos de produção e mão de obra Tal fato se considerou como uma grande revolução na estratégia competitiva já que permitiu o início de um novo jogo de equilíbrios na relação de diferentes elementos que compõe a cadeia de produção de qualquer processo empresarial de maneira que influi a atividade econômica em si e a vantagem competitiva entre empresas e países Custo de mão de obra A aparição da oferta laboral sem fronteiras leva à resolução de uma série de incertezas aparecidas nos sistemas de produção capitalista Custos A mão de obra era a fase do processo de produção mais caro que tinha se convertido em um obstáculo competitivo para os países desenvolvidos até que se moveu todo o resto dos elementos do processo de produção tecnologias especialização marketing e logística entre outros COMÉRCIO Página 24 Rigidez A inflexibilidade eou rigidez era um dos elementos mais característicos dessa fase de produção A mão de obra era a fase que mais incorria no custo final do produto e a que melhor margem de variação apresentava Insuficiência a negativa influência do fator mão de obra ou dos recursos humanos no custo final de um produto e na produção ao mercado não se pode compensar com uma maior eficiência na organização do resto das fases da cadeia de produção inserção de novas tecnologias campanhas de marketing introdução de sistemas logísticos eficientes e econômicos Aparecimento do mercado global de trabalho O aparecimento de um mercado global de trabalho implica Domínio das limitações naturais do esquema de produção em que a mão de obra era muito cara além da criação de valor agregado por meio da diferenciação marca desenho marketing tecnologia e gestão de qualidade por exemplo Reestruturar o valor conferido aos diferentes componentes da cadeia de valor de produção O custo produzido pelo deslocamento geográfico custos de logística é compensado pela economia causada pelo uso de força de trabalho em outros países visto que permitem uma margem de lucro muito alta A aparição do mercado global transfere relevância aos outros fatores que eram objetivo estratégico na diferenciação empresarial publicidade e marketing entre outros Setor logístico Outro fator que mudou drasticamente o enfoque foi a aparição do setor logístico com um caráter global Assim como ocorreu com o mercado de trabalho tal setor foi evoluindo até conseguir uma separação entre o mercado local e internacional A maior rapidez confiabilidade segurança controle qualidade e previsão dos fluxos de informação nos sistemas logísticos internacionais proporcionaram um grande movimento do mercado de consumo e uma produção global De fato a distância geográfica deixou de ser uma limitação na definição dos centros de produção e consumo e isso possibilitou o acesso do mercado de trabalho de baixo custo Podese dizer que este enfoque logístico foi COMÉRCIO Página 25 revolucionário e se converteu em um elementochave para a implementação da globalização econômica internacional visto que Permite aproveitar as vantagens em relação à redução dos custos na mão de obra dos países menos desenvolvidos Permite o acesso da produção aos grandes centros de consumo dos países mais ricos ECONOMIA GLOBAL INTERNACIONAL MÃO DE OBRA MAIS BARATA GESTÃO LOGÍSTICA INTERNAEXTERNA SEM FRONTEIRAS 23 GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E CONCEITOS TEÓRICOS DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA Na continuação abordaremos o impacto das duas variáveis estudadas nos parágrafos anteriores mão de obra barata e logística internacional em alguns supostos teóricos relacionados com as estratégias competitivas 231 CURVA DE EXPERIÊNCIA A curva de experiência foi um componente básico na busca da redução de custos por parte das empresas Tal curva compreende a relação entre o custo unitário do produtoserviço e sua produção acumulada De tal forma a repetição de uma tarefa leva ao aumento das competênciashabilidades permitindo uma maior produtividadeeficiência e a diminuição do custo de produção e preço do produto COMÉRCIO Página 26 Fonte httpsesslidesharenetnicemaracardosocurvadeexperinciaciclodevidadoproduto O cenário da globalização econômica internacional é uma evidente superação desta ferramenta de competitividade empresarial visto que a incidência de redução de custos por meio do deslocamento geográfico reduz a importância do fator temporal na produção assim que de tal maneira todos os países recéminiciados aos movimentos de produção internacional conseguem um posicionamento competitivo 232 CADEIA DE PRODUÇÃO DE VALOR Mediante a análise da cadeia de valor podese afirmar que existe uma tendência à nacionalização das fases dessa cadeia Observase um deslocamento dos elementos associados à mão de obra ou à compra de matériaprima para o processo de produção Ao mesmo tempo mantémse um assentamento dos centros originários de produção de outras fases do processo como marketing tecnologias qualidade serviço ao cliente pósvenda etc Começam no entanto a surgir movimentos de deslocamento nestas fases do processo passando de uma globalização da economia basicamente industrial para uma globalização que atinge o setor de serviços Desagregação nacional O acontecimento de desagregação nacional das fases de cadeia produtiva permite considerar um novo fator no processo de planificação da estrutura de custos da empresa e COMÉRCIO Página 27 consequentemente do aporte de cada fase no montante da produção final Portanto nesse ponto é preciso considerar o fator geográfico como elementochave para o aumento ou diminuição dos custos produtivos NOVA ORDEM ECONÔMICA INTERNACIONAL Estratégias competitivas baseadas na política de redução de custos da mão de obra através da busca de países onde essa é mais barata gestão de recursos humanos Deslocamento geográfico como estratégia competitiva a logística internacional como elemento crucial para a estratégia empresarial internacional em que as distâncias não são uma limitação mas uma vantagem 233 DIFERENCIAÇÃO Como destacado um fator importante na estratégia competitiva foi a diferenciação do produto Sabemos que esse novo período de globalização econômica internacional e a importante redução dos custos vinculados a tal acontecimento provocaram uma mudança na tensão existente entre a estratégia de custos e a diferenciação de maneira que se obteve uma tendência a priorizar a estratégia de liderança global de custos em detrimento da estratégia diferenciadora Consequências da globalização econômica A globalização econômica tem como consequência alguns processos que podem chegar a ser agressivos e serem convertidos em uma ameaça ao seguimento da política estratégica de diferenciação O ponto mais importante dessa premissa é A imitação como recurso para reproduzir modelos de produçãoprodutos de forma que se vejam favorecidos pelos baixos custos dos países menos desenvolvidos o que permite reproduzir de maneira eficaz a produção de êxito Dentro do processo da globalização econômica no qual a grande vantagem competitiva é o baixo custo da mão de obra é preciso considerar que em um prazo iminente generalizese tal processo e que cresça a concorrência no plano internacional até que se aumente o nível COMÉRCIO Página 28 de vida dos grandes centros de produção e cheguemos novamente a uma situação na qual tenha que ser necessário iniciar um processo de diferenciação para superar a generalização das vantagens dos custos de produção 234 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS Este tipo de estratégia é um cenário ideal de desenho estratégico já que supõe uma série de vantagens associadas a dois tipos de estratégias provadamente não excludentes As empresas que desfrutaram de um modelo baseado na vantagem estratégica de diferenciação e de valor agregado marca qualidade desenho e inovação tecnológica entre outros podem também desfrutar da vantagem competitiva de deslocamento geográfico e assim conseguir dupla vantagem competitiva É dessa maneira que se reduz a tensão existente entre a diferenciação e os baixos custos Essa situação estratégica é uma mudança visível na representação do gráfico tradicional das estratégias empresariais visto que permite uma maior variabilidade na definição do posicionamento estratégico de cada empresa por meio de uma aproximação mais acessível a uma estrutura de custos mais baixos difícil de chegar para algumas empresas nos seus centros de produção dos países mais desenvolvidos sem deixar para trás as linhas de diferenciação ESTRATÉGIAS GENÉRICAS ESTRATÉGIAS DE CUSTOS ESTRATÉGIAS DE DIFERENCIAÇÃO DUPLA VANTAGEM COMPETITIVA CUSTOS BAIXOS DIFERENCIAÇÃO DO PRODUTO Equilíbrio entre Dá lugar a COMÉRCIO Página 29 235 A VANTAGEM COMPETITIVA DAS NAÇÕES O novo ambiente de globalização econômica também aportou uma reorganização do conceito tradicional da vantagem competitiva das nações Mesmo que as ideias básicas da abordagem tenham se mantido sabese que a atual realidade econômica internacional variou em relação ao desenvolvimento da mesma teoria É evidente que a situação dos Estados Unidos Japão ou Alemanha não é a mesma que aquela vivida há alguns anos déficit comercial e fiscal americano crise bancária e de consumo no Japão e letargia econômica alemã Tais situações têm como consequência uma reconstrução das vantagens competitivas ainda que estas nações todavia desfrutem de um alto nível de vida e uma liderança produtiva A formação da vantagem competitiva mudou por causa da globalização econômica e isso é causado por uma separação da relação entre os fatores que conformam a vantagem competitiva nacional Por outra parte a competitividade entre as empresas se transforma em um cenário completamente internacional deixando de lado o local É comprovado que a mão de obra barata e numerosa aumenta o crescimento econômico sinônimo de riqueza para alguns países que passaram a ser potência econômica China e Índia no século XXI Ainda assim este acontecimento não é o único causador do desenvolvimento desses países nem tampouco resolve as incertezas e limitações como pobreza falta de infraestruturas ou carências de desenvolvimento social 24 CONCLUSÕES A globalização econômica iniciou uma transformação na natureza da concorrência estratégica passando da busca da diferenciação como modelo de vantagem competitiva ao acesso a mercados de trabalho de baixo custo de maneira que voltam as estratégias competitivas baseadas na redução de custo de produção Mão de obra O acesso ao mercado de trabalho de baixo custo permitiu ultrapassar uma limitação dos sistemas de produção dos países mais desenvolvidos que estavam tão saturados a ponto de não conseguir uma estratégia de redução de custo de produção COMÉRCIO Página 30 Logística internacional A logística internacional converteuse em um fatorchave para a nova organização econômica visto que possibilitava a união entre os centros de produção e consumo que estavam muito separados entre si de maneira que a geografia deixou de ser uma limitação A globalização econômica também introduziu desenhos estratégicos de índole puramente internacional ou global deixando para trás a direção estratégica de tipo local nacional ou setorial Todas as mudanças teóricas dos programas de direção estratégica relacionadas com o aparecimento da globalização econômica influenciaram diretamente conceitos como a curva de experiência a vantagem competitiva nacional a cadeia de valor estratégias competitivas genéricas e a economia de escala entre outros Esses conceitos precisarão ser estudados novamente tendo em conta as novas estratégias de produção e de comércio internacional O comércio internacional entre países é uma troca de mercadoria e depende da Capacidade produtiva de cada um Eficiência na organização Vantagem competitiva referente ao resto das economias mundiais Correntes de comércio internacional A eliminação da limitação geográfica entre os mercados gerou uma necessidade de estudar a origem da vantagem competitiva dos países para se poder analisar as diferentes correntes de comércio internacional Teorias que estudam a vantagem competitiva 1 Nível macroeconômico tipos de mudança déficit público tipo de juros 2 Fatores de produção alta disponibilidade de recursos naturais 3 Fatores de produção mão de obra barata 4 Política oficial recursos proteção apoio impulso por parte dos governos 5 Estrutura empresarial organização métodos de direção e gestão de recursos humanos COMÉRCIO Página 31 Esse novo cenário aborda novas estratégias de globalização da concorrência inovação tecnológica e investimento estrangeiro entre outras as quais são difíceis de explicar seguindo os critérios e as teorias antigas Assim aparecem as novas teorias de Michael Porter representando um grande avanço na investigação das vantagens competitivas das nações Através do seu estudo tornouse possível compreender de maneira detalhada e específica a complexidade desse acontecimento no qual colaboraram tantos elementos internos e externos da economia 25 MICHAEL PORTER 1947 Principais pressupostos a Criação da competitividade a competitividade da economia nacional de cada país não é um fato inato ou herdado senão criado b Dinamismo a vantagem competitiva nacional é dinâmica e flexível muda evolui e se desenvolve com o passar do tempo adaptandose às necessidades do mercado c A nação é um elemento primordial de competitividade no surgimento do mundo globalizado Fazse necessária uma visão de conjunto para analisar o posicionamento dentro do comércio internacional d Localização da produção um país não pode possuir vantagem competitiva de todos os setores ainda que possa ter esse tipo de vantagem em escala internacional Devese entender que a competitividade nacional se encontra em uma série de setores nos quais o grau de competitividade e geração de riqueza explicam a vantagem competitiva e O investimento estrangeiro e o comércio internacional são motivo de riqueza e de progresso na produtividade f As nações devem ser competitivas nos setores que possuem natureza dinâmica e valor agregado visto que isso causa um efeito multiplicador da riqueza nacional COMÉRCIO Página 32 Na continuação estudaremos os atributos que Porter considera que moldam o losango1 da vantagem competitiva nacional Fonte httpsricardotrevisancom20111222oquemichaelportertemavercomplanejamentourbano 251 CONDIÇÕES DOS FATORES Porter estuda o acesso de cada país em relação aos fatores de produção como mão de obra ou infraestruturas e também como cada nação se adapta a cada setor produtivo Além disso afirma que é de grande importância implicarse totalmente em criar atualizar e ampliar os fatores de produção Classificação dos fatores de produção segundo Porter a Fatores básicos localização geográfica mão de obra especializada recursos naturais clima capital elementos presentes ou que são inatos no país 1 O Diamante de Porter é um modelo que busca ampliar a análise da competitividade com foco no entendimento de porque algumas empresas conseguem competir com mais sucesso que outras A ideia básica de tal modelo é que quatro elementos principais precisam estar presentes e que os quatro são influenciados pelo Acaso e pelo Governo O primeiro fator são as condições dos fatores de produção o segundo seria a presença de indústrias correlatas e de apoio o terceiro a qualidade da demanda medida pelo seu nível de exigência e o último seria a estrutura e a competitividade do setor COMÉRCIO Página 33 b Fatores especializados elementos mais avançados e elaborados como mão de obra qualificada redes tecnológicas investigação desenvolvimento e infraestrutura entre outros Tais fatores colaboram no desenvolvimento da vantagem competitiva de um setor eou de uma nação Sendo um fator muito especializado e desenvolvido que ainda responde às necessidades concretas de um setor supõese um valor agregado de competitividade de difícil reprodução Por outro lado requer um investimento contínuo de recursos financeiros econômicos e de mão de obra 252 CONDIÇÕES DA DEMANDA Porter realiza uma análise dos mercados de demanda de cada produto em um determinado país pois considera que tal demanda gera uma sucessão de necessidades que obrigam as empresas a se dedicar a uma melhora contínua da sua oferta qualidade expansão e da sua eficácia produtiva preços competitivos Isso contribui que tal empresa ou setor produtivo esteja em condições favoráveis para competir no domínio internacional devido ao fato de que seu mercado de origem revela um alto nível de eficácia produtiva As empresas de um determinado país obteriam vantagem competitiva sempre e quando os compradores nacionais do produto ou do serviço oferecido sejam os melhores informados e meticulosos e que marquem a tendência de demanda dos mercados 253 SETORES AFINS AUXILIARES No processo produtivo participam inúmeros elementos todos imprescindíveis entre eles provedores distribuidores assessores e gestores Isso permite a criação de setores afins e auxiliares competitivos que reafirmam a ideia da criação de um setor ou empresa que seja competitivo no setor mundial Uma boa relação entre os diferentes participantes do processo produtivo é um valor agregado para a consecução da vantagem competitiva de uma nação A importância dos setores afins e auxiliares reside em COMÉRCIO Página 34 Aspectos práticos quantificáveis fornecimento rápido e eficaz Aspectos intangíveis linha direta de comunicação entre empresas rápido fluxo de comunicação troca contínua de ideias e inovações etc Tudo isso estimula o crescimento referente à inovação evolução e eficiência do conjunto de empresas que compõe determinado setor 254 ESTRATÉGIA ESTRUTURA E RIVALIDADE DAS EMPRESAS Porter considera que não existe um modelo empresarial universal mas sim que cada país em cada setor momento e situação encontrará uma determinada forma de organização capaz de produzir tal competitividade A competência interna das empresas é o componentechave inicial para conseguir que essas empresas sejam competitivas internacionalmente A busca pela vantagem competitiva fala de uma luta entre os diferentes países competidores Tal dinâmica faz com que as nações incentivem reciprocamente os preços para reduzir os custos melhorar a qualidade e o serviço além da criação de novos produtos e processos Tal rivalidade implica que todas as empresas desfrutem das mesmas vantagens competitivas sujeitas ao país E isso supõe um desafio além da busca de novas ferramentas que concedam vantagem competitiva Tal rivalidade entre as nações origina uma concentração geográfica dos rivais ou competidores Tal fato enfatiza a rivalidade entre as empresas como consequência de uma concorrência próxima e desafiadora impulsionando as forças produtivas Porter salienta a importância da economia de escala para as empresas Essa última transformase em uma vantagem competitiva que pode ultrapassar a desvantagem produtiva e transformarse em um exportador completamente competitivo no comércio mundial COMÉRCIO Página 35 255 TAREFA DO ESTADO NA REGULAÇÃO DOS MERCADOS Teorias tradicionais As teorias tradicionais sobre a função do Estado dentro da economia alternamse dentro de dois pólos opostos 1 O Estado não deve intervir na organização da economia já que a mão invisível2 será a encarregada de regular os movimentos relacionados com a economia 2 A administração do Estado é um fator fundamental no controle e melhoramento do processo produtivo por meio de protecionismo regulação subvenções fiscalização e administração entre outros exemplos Ambos os pontos consideram que o Estado representa a melhor estratégia para o aumento da vantagem competitiva Teoria de Porter Porter desenha um agrupamento de ideias referentes ao papel do Estado na elaboração da vantagem competitiva O Estado deve se comportar como elemento catalisador e estimulador O Estado não deve cooperar na criação de setores competitivos visto que tal fato é de responsabilidade das empresas O tempo competitivo das empresas não é o mesmo que o do Estado O Estado tem o dever de promover a mudança incentivar a rivalidade interior e impulsionar a inovação POLÍTICAS DO ESTADO PARA AUMENTAR A VANTAGEM COMPETITIVA A Concentrarse na elaboração de fatores especializados investigação nas universidades relação universidadeempresa ensino específico qualificado investimento privado aos investimentos empresariais 2 Importante teórico do liberalismo econômico Adam Smith criou o termo mão invisível para descrever como em uma economia de mercado a interação dos indivíduos parece resultar em uma determinada ordem como se uma mão invisível orientasse a economia Tal termo hoje é conhecido como oferta e procura COMÉRCIO Página 36 B A não intervenção nos mercados de fatores e capital se se elevam os custos de produção ou do tipo de câmbio não se devem abaixar os mesmos já que isso pode ser um fator que impulsione a inovação e o progresso na competitividade da empresa C Estabelecer uma norma rigorosa sobre os produtos a segurança e o meio ambiente isso melhora a produtividade das empresas e aumenta a exigência dos consumidores além de supor uma vantagem competitiva no contexto internacional D Liberalização da competência implementação de políticas antimonopólio resistente e coerente E Rejeição do comércio externo regulamentado o objetivo final do comércio exterior é abrir mercados em todo lugar em que o país tenha vantagem competitiva apesar disso deve atingir ativamente aos setores emergentes F Solução das barreiras comerciais se o Estado encontra uma barreira comercial em outra nação devese visar ao desarme de tal inconveniente sem ter que acudir a políticas de represálias ou seja regulação das exportaçõesimportações 26 VANTAGEM COMPETITIVA DAS NAÇÕES FATORES Na continuação detalharemos os fatores que influenciam na formação da vantagem competitiva de um país 261 TAMANHO DO GOVERNO O Estado pode intervir por meio da regulação do sistema de tributação que distribui e também gerencia grande parte da renda nacional Por outro lado também colabora no processo produtivo do país através das empresas estatais Estudamos que a dimensão do Estado referente à organização econômica de um determinado país pode influenciar seu posicionamento no marco internacional COMÉRCIO Página 37 Com os resultados obtidos nos últimos anos dos informes anuais concluise que a Um elemento Estatal de grandes dimensões que regule a economia não é um impedimento para a realização de vantagens competitivas referente ao comércio internacional b As grandes estruturas estatais como normalmente são as europeias retiram competitividade às suas economias poderseia dizer que nesse caso a intervenção estatal é de índole social e não econômica c Um alto índice de liberdade de concorrência e insuficiente desenvolvimento do Estado de bemestar não significa êxito nos lucros de vantagem competitiva em relação ao comércio internacional d Não existe um formato único e específico que ilustre a melhora da competitividade das economias dos países emergentes BRIC no contexto mundial 262 POLÍTICA MONETÁRIA Entendese por política monetária o processo em que o governo o banco central ou a autoridade monetária de um país controlam tanto a oferta monetária como os tipos de juros ou o custo do dinheiro A política monetária é um dos componentes mais importantes para ilustrar a estabilidade econômica de um país Podese afirmar a O grau de competitividade ou de crescimento da economia não se pode explicar somente pelo grau de controle utilizado pela política monetária Estados Unidos e União Europeia tendem a pontuar alto em questão do controle do índice aplicado pela Política Monetária e isso não supõe um ato nível de competitividade em seus produtos frente aos países emergentes b A aplicação da política monetária nos países emergentes levou a um crescimento e expansão considerável além de um grande impulso comercial c Apesar de se poder afirmar que um país não é competitivo em função do uso da política monetária isso não quer dizer que existam empresas nesse país que não sejam competitivas no mercado mundial COMÉRCIO Página 38 263 REGULAÇÃO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL Cada país possui um nível de regulação interna determinado fator que define a organização de suas empresas O potencial e o grau de competitividade no marco internacional podem depender da regulação interna da atividade empresarial Exemplos de fatores que compõem a regulação da atividade empresarial Licenças Custos extraordinários Custos burocráticos Normas de regulamentação administrativa Controles de preços Normas mercantis Segundo os últimos informes de liberdade econômica do mundo podemse extrair as seguintes conclusões a Uma regulação empresarial altamente eficiente não é sinônimo de competitividade dos produtos dentro do marco internacional b A competitividade internacional pode coexistir tanto com um sistema de regulação moderno como com outro modelo mais tradicional da mesma maneira que o posicionamento exportador c Estados Unidos e Espanha são os países com maior porcentagem de déficit comercial em suas economias e possuem o mesmo nível de regulação empresarial Além disso ambos obtêm benefícios na criação de vantagens competitivas nacionais e também em empresas exportadoras importantes para o comércio mundial 264 LIBERDADE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Importante tópico visto que a liberdade do comércio internacional influencia diretamente nas atividades que têm relação com o comércio internacional As seguintes variáveis definem a liberdade do comércio internacional Tamanho do setor comercial Barreiras comerciais não tarifárias COMÉRCIO Página 39 Custo de trâmite de importaçãoexportação Impostos sobre comércio internacional Entrada de imposto como porcentagem das importações e exportações Controle do mercado internacional de capitais Barreiras reguladoras do comércio Essas variáveis citadas definem o funcionamento do comércio mundial de mercadorias Assim análise sobre tais variáveis esclarecem a situação atual e a tendência do futuro em relação ao comércio internacional COMÉRCIO Página 40