Atenção: Como pode ocorrer a falta dela?

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A atenção defini-se como um conjunto de sensações espaciais e temporais que está vinculada ao sistema nervoso central. Sendo assim é vital que a maior parte da atenção é usada para o cotidiano. Desse modo, um simples descascar de fruta, cozinhar, dirigir, tocar algum instrumento são importantes ter muita atenção. Contudo, a falta de atenção pode ocorrer e com isso pode vim a gerar alguns acidentes, que até mesmo pode ser fatal. Portanto, veremos a seguir como pode ocorrer de alguns modos a falta de atenção em nosso meio cotidiano.

Atenção: Anedonia

Anedonia caracteriza-se na perda da satisfação e interesse em realizar atividades. Sendo assim que antes eram consideradas agradáveis, como sair com os amigos, ir ao cinema ou passear na praia, por exemplo.

Este tipo de alteração é muito comum em pessoas que têm diminuição na produção de dopamina, um importante hormônio relacionado com a sensação de prazer. Além disso, a presença de transtornos psicológicos, como depressão ou esquizofrenia, assim como o consumo de algumas substâncias também pode estar na origem da anedonia.

É importante que a causa seja identificada para que o tratamento possa ser mais direcionado, podendo ser recomendada a realização de sessões de psicoterapia ou ser indicado o uso de medicamentos antidepressivos receitados pelo psiquiatra.

Interações

Como mencionado anteriormente, a anedonia é um sintoma e pode estar ligada a casos de depressão, depressão leve persistente (distimia), fibromialgia, fadiga crônica, esquizofrenia, etc. Ela pode ser classificada em dois tipos: social ou física.

No primeiro, o paciente tem desinteresse no contato com a sociedade ou em realizar atividades com outras pessoas. Já no segundo, a pessoa apresenta uma incapacidade de sentir prazer no toque, contato íntimo ou em comer, por exemplo. Esta classificação é antiga em psiquiatria e tem mais uma finalidade didática.

Além de apresentar desinteresse em relação ao próximo, pacientes com anedonia têm indiferença em relação a si mesmo. O indivíduo parece estar emocionalmente vazio ou “congelado”, sem sofrer alterações de humor, independentemente do que aconteça ao seu redor. A disfunção ainda provoca uma sensação de desconexão com o mundo e eleva o risco de suicídio.

Importante não confundir com a apatia que é a diminuição da excitabilidade emocional.

Por se tratar de um sintoma e não um transtorno, pode ser tratada e curada.

Na maioria dos casos, o tratamento tem como foco a doença de base, como a depressão ou desordem psiquiátrica.

Apesar da doença ser muito comum em pacientes com depressão, nem sempre uma pessoa deprimida apresentará os sintomas.

Atenção: Sintomas

Os principais sintomas que podem indicar anedonia incluem:

  • Perda de interesse por atividades que se realizava anteriormente;
  • Dificuldades de concentração;
  • Alterações do sono, podendo haver insônia ou sono excessivo;
  • Diminuição ou perda da libido.

Pessoas com anedonia geralmente também apresentam grandes variações no peso, podendo ganhar ou perder peso sem que esse fosse um objetivo.

No social, o paciente tem desinteresse no contato com a sociedade ou em realizar atividades com outras pessoas.

Já no físico, a pessoa apresenta uma indiferença em relação a si mesmo com uma incapacidade de sentir prazer no toque, contato íntimo ou em comer.

O indivíduo parece estar emocionalmente vazio, anestesiado, congelado, sem sofrer alterações de humor, independentemente do que aconteça ao seu redor.

O que causa a Anedonia

Uma das principais causas de anedonia é o transtorno depressivo maior, no entanto, outros doenças como esquizofrenia, psicose, doença de Parkinson, anorexia nervosa ou até o abuso de drogas e de medicamentos, especialmente antidepressivos e antipsicóticos, também podem causar anedonia.

Alguns fatores de risco podem também levar ao desenvolvimento de anedonia, como a ocorrência de eventos traumáticos ou estressantes, história de abuso ou negligência, doenças que tenham um grande impacto na qualidade de vida da pessoa, um distúrbio alimentar ou histórico familiar de depressão maior ou esquizofrenia.

Atenção: Falta de foco

Imagine a seguinte situação: você precisa cumprir uma tarefa complexa, mas sente que é quase impossível manter o foco. Mesmo ao tentar forçar a concentração, o trabalho se arrasta e parece demorar muito mais do que deveria.

Soa familiar, não é? Isso é muito comum.

A verdade é que, para conseguir manter o foco, não basta simplesmente decidir fazê-lo. Há vários outros fatores que podem afetar a sua capacidade de manter o foco, desde distrações digitais até a falta de clareza em relação a quais tarefas são mais importantes. Neste artigo, descreveremos as práticas comuns que podem impedir o foco e apresentaremos soluções amparadas na ciência para entrar no estado de fluxo.

Uma pessoa entra na biblioteca. Desse modo, a tela do seu celular brilha com a chegada de uma nova mensagem. Sendo assim, você se lembra de uma música e decide escutá-la. Contudo, se você é um distraído crônico, qualquer motivo é suficiente para interromper o estudo para uma prova.

Atenção: Faltando

A falta de concentração cobra seu preço mais cedo ou mais tarde. Afinal, é preciso ter contato intenso e contínuo com a matéria para ter sucesso em provas complexas como concursos públicos, exames de proficiência em línguas ou testes de admissão em programas de pós-graduação.

Assim como ocorre em outras áreas da nossa vida, alguns fatores emocionais podem influenciar diretamente também no campo do aprendizado

Muitas pessoas pensam que a falta de concentração nos estudos é algo relacionado somente à preguiça. O que pouca gente sabe é que alguns fatores emocionais podem influenciar diretamente na dificuldade de uma pessoa em prestar mais atenção às aulas, livros, matérias e assim por diante.

O foco é um estado mental em que prestamos atenção a uma única tarefa e ignoramos distrações externas. No ambiente de trabalho acelerado de hoje, isso significa que o verdadeiro foco é muitas vezes um ato de priorização, pois para se concentrar em uma coisa, é preciso ignorar muitas outras. Ou, nas palavras de Steve Jobs, falecido cofundador da Apple, “ter foco é saber dizer ‘não’”.

Programe-se

Em vez de trocar de tarefas ao longo do dia, programe um momento dedicado para focar em um projeto específico. Portanto, dois métodos comuns para isso são o timebox e os blocos temporais.

O timebox é uma estratégia de gestão do tempo em que se estima o tempo necessário para realizar uma tarefa e se reserva esse tempo para concluí-la. Durante uma “caixa de tempo”, todas as outras tarefas são ignoradas até que a caixa seja finalizada.

O conceito de blocos temporais é parecido, mas em vez de criar caixas de tempo para uma única tarefa, tarefas semelhantes são agrupadas e concluídas em um único bloco temporal. Por exemplo, podemos reservar um bloco temporal para responder a e-mails.

Drible o Problema

  • Preferências: foco em matérias e conteúdos que você tem mais afinidade em um primeiro momento. O que parecer menos interessante, deixe para depois.
  • Mídias sociais: não tem jeito, para estudar adequadamente é preciso dar um tempo nos posts, curtidas e compartilhamentos nas redes sociais. Concentração total.
  • Pré-estudo: antes de “cair de cara” nos livros, reserve alguns minutos para fazer outra atividade, como ouvir música ou assistir uma série ou filme. Relaxar um pouco antes faz bem para o seu cérebro.
  • Mais exercícios e menos teoria: não estamos dizendo para deixar o estudo teórico de lado, mas a prática de exercícios ajuda na concentração porque aproxima o aluno do objeto de estudo.

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