As drogas vasoativas são medicamentos utilizados em situações emergenciais e críticas para controle da pressão arterial, da frequência cardíaca e da circulação sanguínea em pacientes gravemente enfermos. São compostos químicos que têm como função principal atuar sobre o sistema cardiovascular, promovendo a dilatação ou contração dos vasos sanguíneos. Neste post, conheceremos mais sobre elas, seus tipos, utilizações e seus efeitos colaterais.
O que são drogas vasoativas?
São medicamentos utilizados na regulação da pressão arterial e na circulação sanguínea em pacientes com doenças cardiovasculares. Assim também, são compostos químicos que atuam diretamente no sistema cardiovascular, promovendo a vasodilatação ou vasoconstrição dos vasos sanguíneos.
Tipos de drogas vasoativas
Em resumo, existem diferentes tipos de drogas vasoativas, cada uma com mecanismos de ação específicos. Então, as principais utilizadas na prática clínica são:
- Vasodilatadores: Promovem a dilatação dos vasos sanguíneos, aumentando o diâmetro dos vasos e reduzindo a resistência vascular periférica. Exemplos de vasodilatadores incluem a nitroglicerina, a nitroprussiato de sódio e o dinitrato de isossorbida.
- Vasoconstritores: Promovem a contração dos vasos sanguíneos, reduzindo o diâmetro dos vasos e aumentando a resistência vascular periférica. Exemplos de vasoconstritores incluem a noradrenalina, a adrenalina e a vasopressina.
- Inotrópicos: São drogas que aumentam a contratilidade do músculo cardíaco, melhorando o débito cardíaco e a circulação sanguínea. Exemplos de inotrópicos incluem a dopamina, a dobutamina e a milrinona.
- Cronotrópicos: São drogas que afetam a frequência cardíaca, aumentando ou diminuindo a sua velocidade. Exemplos de cronotrópicos incluem a atropina e o esmolol.
Utilização
Recomenda-se as drogas vasoativas em situações emergenciais e críticas para controlar a pressão arterial, a frequência cardíaca e a circulação sanguínea em pacientes gravemente enfermos. Geralmente, são administradas por via intravenosa, em doses controladas e monitoradas em tempo real por meio de dispositivos especiais, como bombas de infusão.
Ajusta-se as doses das drogas vasoativas de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Para isso, é necessário a consideração de fatores como:
- idade
- peso
- função renal e hepática
- presença de outras doenças.
Portanto, o uso de drogas vasoativas demanda cautela e supervisão médica, pois há o risco de efeitos colaterais.
Tratamento com drogas vasoativas
Em resumo, indica-se o uso de drogas vasoativas no tratamento de pacientes com:
- instabilidade hemodinâmica
- situações de emergência
- manter a perfusão tecidual adequada
- prevenir disfunção orgânica
Portanto, administra-se as drogas vasoativas por meio de infusão contínua, geralmente por via intravenosa.
Antes de iniciar o tratamento com drogas vasoativas, é necessário realizar uma avaliação cuidadosa do paciente, incluindo história clínica, exame físico e monitoramento dos sinais vitais, para identificar a causa da instabilidade hemodinâmica e escolher a droga mais adequada.
Em resumo, elas dividem-se em dois grupos principais: vasoconstritores e vasodilatadores.
Vasoconstritores
Os vasoconstritores, têm ação predominante sobre os receptores alfa-adrenérgicos, causando vasoconstrição e aumento da resistência vascular periférica. Então, utiliza-se essas drogas para o aumento da pressão arterial e melhoraria do débito cardíaco em pacientes com choque hipovolêmico ou distributivo.
Vasodilatadores
Em suma, os vasodilatadores, têm ação predominante sobre os receptores beta-adrenérgicos, causando vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. Utiliza-se essas drogas na redução da resistência vascular periférica e da carga de trabalho do coração em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou hipertensão arterial.
Monitoramento do Tratamento
Durante o tratamento com drogas vasoativas, é fundamental realizar um monitoramento rigoroso do paciente. A partir disso, realiza-se a avaliação constante dos sinais vitais, da função cardíaca, da função renal e da perfusão tecidual.
A partir do monitoramento da pressão arterial invasiva, por meio da colocação de um cateter arterial, é uma ferramenta importante para ajustar a dose das drogas vasoativas. Desse modo, torna-se possível evitar complicações, como a isquemia de órgãos vitais.
Além disso, o monitoramento da saturação de oxigênio, da diurese, dos eletrólitos séricos e da glicemia é essencial na segurança do paciente e prevenção de complicações.