Conheça a Lecanemab, o novo medicamento a contra o Alzheimer aprovado pela FDA envolto a polêmicas. Continue a leitura para saber mais.
O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e irreversível, que destrói a memória e as habilidades cognitivas. Sua causa específica ainda não é clara, mas está relacionada a alterações no cérebro.
As alterações mais características são o acúmulo de placas beta-amilóides e emaranhados neurofibrilares resultam na perda de neurônios e suas conexões.
Nesse sentido, a FDA aprovou recentemente a droga Lecanemab, desenvolvida para atacar as placas beta-amilóides. A droga diminuiu a taxa de declínio cognitivo em um grande ensaio clínico de estágio avançado.
A substância, que será comercializado com o nome “Leqembi”, é indicada apenas para pacientes em estágios iniciais e leves do Alzheimer. Até o momento, ela é capaz de retardar de forma modesta o declínio cognitivo nos estágios iniciais da doença.
De acordo com Ivan Cheung, seu nome é baseado em “qembi”, do japonês, que “se traduz aproximadamente em bonito, saudável e elegante”. Cheung é o Presidente e executivo-chefe das operações da Eisai, empresa farmacêutica japonesa que desenvolveu o medicamento,
Aprovação Acelerada da FDA
A FDA (Food and Drug Administration), orgão governamental dos EUA responsável pelo controle de medicamentos, concedeu a chamada “aprovação acelerada” do medicamento Leqembi.
Ainda assim, o medicamento apresenta algumas preocupações. Os riscos de inchaço e sangramento no cérebro observados na fase 3 do estudo clínico justificam esse receio.
Contudo, a FDA pode dar essa aprovação para medicamentos com benefícios incertos, desde que sejam promissores e contra doenças graves que não possuam tratamento. Dessa forma, o Lecanemab se enquadra com a doença de Alzheimer. Ele é apontado como o tratamento mais promissor, além de atacar a proteína beta-amiloide, um elemento biológico da doença.
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