Saiba mais sobre a potencial cura do diabetes com o medicamento que promete regenerar as células produtoras de insulina.
Antes de tudo, vamos dar uma pincelada sobre o Diabetes.
Diabetes
O Diabetes é uma doença causada de duas maneiras: quando as células beta pancreáticas produzem pouca ou nenhuma insulina, ou quando as células do nosso corpo apresentam resistência à insulina e não conseguem absorver bem a glicose.
A insulina (junto com o glucagon) é o hormônio que controla os níveis de insulina no sangue.
Ela tem a função de lisar (quebrar) as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.
Embora ainda não possua uma cura, existem tratamentos de acordo com o tipo do diabetes.
Quando não tratado, causa o aumento de glicemia no sangue. Suas alta taxa é prejudicial à saúde e podem levar à complicações cardiacas, renais, circulatórias e em casos mais graves, a morte do indivíduo.
Existe uma potencial cura do Diabetes?
Uma pesquisa recente de Al-Hasani e colaboradores apresentou resultados promissores no tratamento do Diabetes do tipo 1.
Eles demonstraram uma nova maneira de restaurar a produção de insulina nas células beta pancreáticas.
A boa notícia é que se trata de um composto já aprovado para uso em humanos, o GSK126.
A companha farmacêutica multinacional britânica GlaxoSmithKline (GSK) produziu o GSK126 para o tratamento de celulas tumorais.
A idéia era utilizar o composto para inibir um conhecido promotor do câncer, o EZH2. No entanto, os resultados do estudo clínico de fase I se mostratam insuficientes, e o estudo não evoluiu.
Al-Hasani e equipe partiram da hipótese que, ao estimular as células pancreáticas com o inibidor de EZH2 (o GSK126), restauramos os genes característicos responsáveis pela manutenção da identidade progenitora pancreática.
Contudo, é preciso ter calma. A eficácia do estudo foi vista em estudos pré-clínicos in vitro (quando são utilizados em células).
Ainda é necessário um longo caminho pela frente, como a avaliação de propriedades fisico-químicas em animais e fases clínicas em humanos.
Caso as próximas fases também demonstrem eficácia, marcará um grande avanço para o tratamento do Diabetes.
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