Aplicabilidades da imunohistoquímica

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A anatomia patológica, ciência derivada da medicina e patologia que tem por finalidade diagnosticar lesões a nível estrutural. A especialidade consiste na análise crítica e criteriosa de tecidos enviados ao laboratório. Sendo assim, por ser uma área da patologia, se estuda as estruturas desde o nível microscópico até o macroscópico. Portanto, considerada uma área de fundamental, visto que, a partir dessa ciência que se obtêm os laudos, desde as doenças até o atestado de óbito. Logo, veremos mais adiante sobre as aplicabilidades da imunohistoquímica utilizados na anatomia patológica.

Saiba os conceitos básicos de biópsia nesse artigo.

Algumas aplicabilidades

A imunohistoquímica pode auxiliar em diversas situações. Para tanto, veremos adiante as principais aplicabilidades da imunohistoquímica relacionadas a anatomia patológica e sua vasta gama de conhecimento.

Diagnóstico de tumores indiferenciados

Algumas vezes o exame histopatológico não consegue definir se um tumor é um carcinoma, linfoma, melanoma ou sarcoma. Desse modo, como cada tipo de tumor tem um tratamento e evolução diferente, é importante tentar diferenciá-los através da imunohistoquímica. Sendo assim, irá pesquisar moléculas associadas a diferentes tipos de tumor.

Diagnóstico diferencial entre tumores e estados reacionais

Alguns processos inflamatórios (reacionais) podem ser de difícil distinção com o câncer pelo exame histopatológico. Portanto, por exemplo: linfadenites x linfoma; alterações prostáticas benignas x câncer de próstata; doenças benignas X câncer de mama.

Diagnóstico de diversas doenças infecciosas

Por vezes é difícil determinar o agente etiológico de doenças infecciosas, particularmente os vírus. Sendo assim, a imunohistoquímica pode identificar as moléculas produzidas por diversos agentes infeciosos, como o da toxoplasmose. Desse modo, também pode rastrear muitos vírus, como o Citomegalovírus (CMV), vírus de Epstein-Barr (EBV), Herpes simples tipos I e II, vírus das Hepatites B e C.

Determinação de fatores prognósticos de neoplasias

Alguns marcadores imunohistoquímicos podem ser utilizados para identificar o provável comportamento de uma determinada neoplasia. Portanto, como exemplo a oncoproteína p53 e o antígeno Ki-67 em carcinomas, linfomas e tumores cerebrais etc.

Determinação e/ou sugestão de sítio primário de adenocarcinoma

Alguns pacientes descobrem um adenocarcinoma sem sítio primário identificado clinicamente. Sendo asism, a imunohistoquímica pode sugerir o sítio primário mais provável e auxiliar na escolha do tratamento mais adequado, bem como conhecimento do prognóstico.

Determinação de fatores preditivos de neoplasias

Dentre outros marcadores imunohistoquímicos podem ser utilizados para identificar móleculas-alvo para tratamentos modernos e individualizados. Desse modo, beneficia os pacientes, como os receptores de estrogênio e progesterona e oncoproteína c-erbB2/Her-2-neu no câncer de mama, o CD20 nos linfomas, o EGFR e VEGFR em diversos tipos de tumores dentre outros.

Sendo assim, meu caríssimo leitor, se você acha que acabou sobre a imunohistoquímica, se enganou. Desse modo, para não ficar um texto cansativo para a leitura, a gente do meu guru, sempre vamos buscar o melhor para você. Logo, veremos no próximo artigo, mais sobre as principais técnicas empregadas na imunohistoquímica.

Portanto, gurunauta, se esta afim de conhecer mais sobre a anatomia patológica, não deixe de acompanhar nosso blog. Pois nessa seção, você verá imagens e assuntos pouco abordados em sala de aula, que vão te auxiliar na sua vida acadêmica. Te espero aqui, mete bronca!!

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