Ar e bem estar

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Qualidade do ar e bem estar.
Qualidade do ar e bem estar.

Entende-se que a Qualidade do ar, os padrões de qualidade do ar estaduais foram inicialmente estabelecidos em 1976, pelo Decreto Estadual nº 8468/76, e os padrões nacionais foram estabelecidos pelo IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e aprovados pelo CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, por meio da Resolução CONAMA nº 03/90.

A evolução dos conhecimentos técnicos e científicos conduziu, nesse período, a União Europeia e os Estados Unidos à revisão de suas referências, com a atualização dos valores dos padrões adotados, assim como a inclusão de novos parâmetros.

Índice de qualidade do ar e saúde

Primeiramente, o índice de qualidade do ar é uma ferramenta matemática desenvolvida para simplificar o processo de divulgação da qualidade do ar. Assim, esses índices criados usando como base uma longa experiência desenvolvida nos EUA.

Dessa maneira, os parâmetros contemplados pela estrutura do índice utilizado pela CETESB são:

  • partículas inaláveis (MP10)
  • partículas inaláveis finas (MP2,5)
  • fumaça (FMC)
  • ozônio (O3)
  • monóxido de carbono (CO)
  • dióxido de nitrogênio (NO2)
  • dióxido de enxofre (SO2)

Desse modo, para cada poluente medido e calculado um índice, um valor adimensional. Dependendo do índice obtido, o ar recebe uma qualificação, que é uma nota para a qualidade do ar, além de uma cor. Desde 2013, a classificação da qualidade do ar realizada, conforme imagem abaixo:

Índice de qualidade do ar.

Para efeito de divulgação, utiliza o índice mais elevado, embora a qualidade do ar de uma estação avaliada para todos os poluentes monitorados. Dessa forma, a classificação determinada pelo maior índice (pior caso).

O que signifíca cada um dos índices?

Esta qualificação do ar está vinculada à norma legal (Resolução CONAMA n° 491/2018) e independe do padrão de qualidade/meta intermediária em vigor, visto que está associada aos efeitos à saúde humana conforme:

  • N1 – Boa
  • N2 – Moderado: Pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço. A população, em geral, não é afetada.
  • N3 – Ruim: Toda a população pode apresentar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar efeitos mais sérios na saúde.
  • N4 – Muito ruim: Toda a população pode apresentar agravamento dos sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta e ainda falta de ar e respiração ofegante. Efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas).
  • N5 – Péssima: Toda a população pode apresentar sérios riscos de manifestações de doenças respiratórias e cardiovasculares. Aumento de mortes prematuras em pessoas de grupos sensíveis.

Individualmente, cada poluente apresenta diferentes efeitos sobre a saúde da população para faixas de concentração distintas, identificados por estudos epidemiológicos desenvolvidos dentro e fora do país. Tais efeitos sobre a saúde requerem medidas de prevenção  adotadas pela população afetada.

É possível monitorar a qualidade do ar de diversas cidades no mundo pelo link https://waqi.info/.

O que pode causar a má qualidade do ar?

O ozônio é um gás do qual você provavelmente já ouviu falar como uma camada alta na atmosfera da Terra. Essa camada de ozônio é uma coisa boa – ela ajuda a nos proteger da radiação nociva do Sol. No entanto, o ozônio ao nível do solo é ruim para a saúde humana. Criado quando a luz solar reage com certas emissões químicas (por exemplo, dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e metano). Esses produtos químicos podem vir de instalações industriais, exaustão de carros, vapores de gasolina e outras fontes.

Sendo assim, as partículas transportadas pelo ar são gotículas sólidas e líquidas suspensas no ar. Essas partículas são transportadas pelo ar em canteiros de obras, chaminés, canos de escapamento de carros, incêndios florestais, vulcões e muitos outros lugares também. As partículas também podem ser formadas a partir de reações químicas na atmosfera.

Referências:

Veja Mais:

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