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VARIAÇÕES DE NORMALIDADE DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO: UMA REVISÃO ILUSTRADA\nVARIATION FROM NORMALITY OF THE STOMATOGNATHIC SYSTEM: AN ILLUSTRATED REVIEW\nEberty Pereira Gama*\nRafael Pintag das Virgens*\nDeyla Duarte Carneira Vilela**\nJuliana Andrade-Cardoso***\n\nResumo\nA formação da face e da cavidade bucal é de natureza complexa e envolve o desenvolvimento de múltiplos processos teciduais. Muitas vezes esses tecidos podem apresentar variações de forma, cor ou consistência que não necessariamente estão relacionadas a patologia, mas sim ao aspecto normal. Variações de normalidade são observadas frequentemente na prática clínica. É fundamental informar ao cirurgião-dentista, bem como ao acadêmico de odontologia, essas circunstâncias, assim como as possíveis variações de normalidade, para facilitar ao médico o tranqüilizar o paciente quanto ao prognóstico. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão ilustrada das variações de normalidade presentes no complexo estomatognático diagnosticadas mais frequentemente na prática clínica.\n\nUnitermos:\nEstomatologia; Sistema Estomatognático; Diagnóstico; Etiologia.\n\nAbstract\nThe formation of the face and oral cavity is complex in nature and involve the development of multiple tissue processes. So many times these tissue may display variation of form, color or consistency that does not necessarily signify an abnormality are routinely observed in clinical practice. It is essential inform the Dental Surgeon, as well as dentistry academics known the diagnosis and reassure the patient about the prognosis. This paper aims to conduct an illustrated review of the variations of normality presented in stomatognathic complex more often diagnosed in clinical practice.\n\nKeywords:\nStomatology; Stomatognathic system; Diagnosis; Etiology.\n\nGraziano em Odontologia da União Metropolitana de Educação e Cultura – UNIME\n* Mestrado em Estomatologia pela Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista em Endodontia pelo Centro Baiano de Estudos Odontológicos - CEBO. Especialização em Prótese sob implante pelo Instituto Prame.\n** Mestra em Estomatologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC-RS. Especialista em Estomatologia pela UNIME Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME. Lauro de Freitas, Bahia. Professora do mickle de Propedêutica da União Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME. Lauro de Freitas, Bahia. INTRODUÇÃO\nO sistema estomatognático é composto pelos dentes, mucosas, ossos maxilares, músculos, nervos, vasos sanguíneos e glândulas salivares. Sua formação é de natureza complexa e envolve o desenvolvimento de múltiplos processos teciduais.\n\nMuitas vezes estes tecidos podem apresentar variações de forma, cor ou consistência que não significam necessariamente uma alteração de normalidade, tais como aspectos anatômicos como palato e língua. Podem ser consideradas por alguns autores como defeitos de desenvolvimento. \n\nReproduções dos Crânio e de Foydye, Variações, Túmulos Mandibular e Palatino, Liga e Bico, Leucoderma, Anemia Plástica, Gliose Migratória e Edema da Membrana Oral, estão observados rotineiramente na prática clínica e são frequentemente confundidos com patologia.\nO estudo dessas alterações é de relevância para o diagnóstico, considerando a capacidade preditiva e, assim, pode facilitar a identificação dos vários tipos de doenças.\n\nEste presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão das variações de normalidade diagnosticadas frequentemente na prática clínica.\n\nREVISÃO DE LITERATURA\nExostoses, Tórax palatino e Tórax mandibular\nO termo exostose (Figura 1) é comumente utilizado na literatura para se referir a um padrão de crescimento na superfície óssea. Resultando frequentemente em nódulos benignos, assintomáticos, revestidos por mucosa normal, localizados na região vestibular do osso alveolar da mandíbula, raramente na região palatina. Podem se desenvolver na linha média do palato duro, recebendo o nome de tórus palatino (figuras 2 a b), ou na superfície lingual da mandíbula, sobre a linha midioidóide na região dos pré-molares inferiores, apresentando-se bilateralmente em 90% dos casos, recebendo o nome de tórus mandibular (figuras a e b). Figura 3 a: Língua saburrosa, estendendo-se por toda região do dorso da língua.\n\nA língua pilosa (figura 4) é uma condição benigna, na qual ocorre uma alteração na pilificação dos filamentos do dorso lingual, cuja causa passa pela alteração no equilíbrio microbiológico da cavidade oral. Clinicamente, a condição se apresenta como, prolongamento dos filamentos e alteração de coloração, apresentando-se de várias formas, pois nessas condições os pápulas filamentosas se tornam mais extensas, levando o paciente a apresentar um hálito característico. Os hábitos de alimentação e a higiene bucal são fatores que podem propiciar o desenvolvimento daquela condição. Varições de normalidade do sistema estomatognático: uma revisão ilustrada\n\nREVISÃO DE LITERATURA\nREVIEW OF THE LITERATURE\n\n\n\nFigura 4: Língua Pilosa. Papilas filiformes marramarelas, aumentadas na parte central do dorso da língua, semelhante a pelos.\n\nMacroglossia\n\nMacroglossia é uma condição relativamente incomum, que ocorre em pacientes pediátricos e contribui para uma variedade de problemas funcionais. O termo é geralmente utilizado para descrever o aumento ou aumento da língua como um todo, podendo ser por aumento isolado de uma parte da língua. Dentre os processos tumorais, as entidades mais frequentemente sejam renomeadas como línguas grandes, em parte como uma ideia. Macroglossia não é uma condição única.\n\nQuando presente, a macroglossia pode causar uma série de problemas estéticos e funcionais no indivíduo, como deslocamento dental e na oclusão, por causa da força dos músculos de pressão exercida sobre os dentes, presença de marcas nas bordas laterais da língua e dificuldades na função, como a respiração.\n\nO tratamento da macroglossia é cirúrgico, através do glossotomia parcial (após, apesar de ainda ser desafiador,trato e restabelecimento das funções de deglutição e respiração, bem como a com a redução de mobilidade e sensibilidade da língua.\n\nLíngua fissurada\n\nA língua fissurada (figuras 5a e b) corresponde a uma alteração relativamente comum que se caracteriza pela presença de sulcos de profundidade mínima de 2mm que se estendem por 1/3 do dorso da língua pelas superfícies dorsal ou lateral.\n\nGeralmente assintomática, podendo ocorrer uma leve sensação de desconforto ou queimação, a causa desta alteração ainda é incerta. Acredita-se que haja uma predisposição hereditária para um papel significativo, através de herança poligênica onde penetrância incompleta. Fatores ambientais locais ou deficiência vitamínica do organismo também podem estar associados.\n\nA literatura ainda aponta para associação entre a língua fissurada e a glossite migratória benigna, sendo frequente a associação de ambas asalterações.\n\nLangosta benigna\n\nA glossite migratória benigna, também popularmente conhecida como língua geográfica, caracteriza-se pela periosteomalacia evidente da língua. As áreas são demarcadas por um periodo de exacerbação e remissão, confirmando o diagnóstico e clínica e eu uso a manipulação com a literatura. Acredita-se ainda que fator genético, possui, ser frequentemente influenciada por deficiências nutricionais, fatores emocionais e fatores irritantes como alimentos condimentados, fuma e álcool.\n\nGeralmente assintomática, pode aparecer, incluindo áreas rodadas nas regiões apaiscadas, distribuídas com ingesta de alimentos ácidos, cítricos e apimentados. Nesses casos, o tratamento de paliação com corticoides tópicos a base de desamextasona está indicado. Língua edentada\n\nO mal posicionamento lingual e a pressão exercida pela língua sobre os dentes pode acarretar na presença de marcas nas bordas laterais da língua onde os dentes se encontravam perfeitamente, recebendo o nome de língua edentada (figuras 7 a e b).\n\nAngulolissia\n\nO retrofino é uma pregadeira de tônica mucosa que conecta a língua a assíntia do bico, permitindo o livre movimento do terço lingual anterior. Distúrbio no processo tomado da língua pode levar na inserção do ângulo da língua, gerando a angulolissia, mais conhecida popularmente como língua presa (figura 8).\n\nA condição é considerada em que o desenvolvimento resulta em várias variantes de desvio na mobilidade da língua. O problema pode ser observado em praticantes de habilitação, por observar características à saúde e, dentro da modificação da língua, podem ocorrer mais frequentemente no lado na geral da tua. A diminuição nos movimentos da língua advindos da angulolissia ainda amenazação de salivante, gerando um vinho inadequado na língua como um trauma, podendo gerar desconforto e mau. Figura 9: Varicosidades. Múltiplos nódulos azularroxados dilatados localizados em ventre de língua.\n\nLeucodemia\n\nO leucodema é um achado clínico encontrado em cerca de 6% da população do raca negra, sendo o sulante do avanço da arquitetura. Apesar disso, por ter sido semelharam e pareceram ser uma anomalia de desenvolvimento, a língua pode parecer anômala e sua coloração é metafórica, de distribuição semelhante e encontrada ao nível. Nas conclusões, a causa da leucodemia não é conhecida. Um crítrico, ilustrativo que ocorre nos componentes das paredes vasculares, levando à perda da elasticidade das fibras, podendo também resultar em diminuição do espessura do epitélio.\n\nA manifestação que compreende a uma das alterações de origem vascular mais comuns na mucosa bucal, está associada a idade, aumentando sua prevalência em pacientes idosos devido às modificações que ocorrem nos componentes das paredes vasculares, levando à perda da elasticidade das fibras, podendo também resultar em esvanecimento do espessura do epitélio.\n\nClinicamente, aspectos como a distrofica pode auxiliar no diagnósticos diferenciais de lesões de origem vascular de duas alteracões e lesões de coloração semelhante. Assim, varicosidades podem ser estendidos ao longo do ramo inferior esquerdo, respectivamente. REFERÊNCIAS\n\n1. Neville BW, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia Oral e Maxilofacial. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009.\n\n2. Henrique ER, Bazaque Júnior M, Araújo VC, Junqueira LC, Furuce C. Prevalência de alergias de mucosa bucal em indivíduos idosos. Rev Assoc Paul Med Cirúrg. 2009;57(3):267-71.\n\n3. Vasconcelos RG, Moura A, Medeiros LKS, Melo DS, Vaccinato MG. As principais lesões neoplasicas da cavidade oral. Revista Cubana de Estomatologia. 2014;51(2):195-203.\n\n4. Nascimento E, Silva MC, Marzoni A, Weckx LM. Osteoma esclerótico mandibular: dois casos clínicos e reflexões acerca do Síndrome de Gardner. 2004;70:863-9.\n\n5. Peñalba-Cervas R, Rodríguez-Fernández MS, Lama-González E, Rodríguez-Casanova D, te-rafín E. Prevalência e exclusão dependen-te da cirurgia da Faculdade de Odontologia da Universidade Latinoamericana. 2013;51:177-12.\n\n6. 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