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Contabilidade de Custos

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Principais terminologias utilizadas na contabilidade de custos Gasto consiste no sacrifício financeiro assumido pela empresa para que possa ser obtido um serviço ou produto este sacrifício representa a entrega ou a promessa da entrega de um direito dinheiro duplicatas recebíveis transferências Quando falamos em gastos na contabilidade podemos dizer que eles são reconhecidos como custos ou despesas Também podemos classificar gastos como investimentos e quando a empresa vai consumindo estes investimentos são reclassificados em custos ou despesas Conforme reforça MARTINS 2001 25 os Investimentos representam os gastos ativados em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos Ficam temporariamente ativados no ativo da entidade e posteriormente e de forma gradual esses ativos são incorporados aos custos e despesas LEONE 2002 46 esclarece que o termo gasto é usado para definir as transações financeiras em que há ou a diminuição do disponível ou a assunção de um compromisso em troca de algum bem de investimento ou bem de consumo O gasto é um evento contábil incorrido voluntariamente tanto no ambiente da produção ou administração ou identificado no patrimônio de uma entidade e pode ser provocado por uma diminuição de disponibilidade ou um acréscimo de passivo Identificando gasto no ambiente Da produção será denominado como custo Da administração será denominado como despesa No patrimônio da empresa será denominado como um investimento temporário ou permanente Custo é a expressão monetária dos recursos despendidos para que possamos adquirir um bem ou serviço Para Martins 2001p25 os custos representam os gastos relativos a bens e serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços gastos estes que são definidos como sacrifícios financeiros com que a entidade arca para obter um produto ou serviço Devemos observar que a matériaprima é considerada custo de produção quando utilizada no processo de produção e não no momento de sua aquisição Já a mão de obra incorrida na fabricação deve ser considerada um custo se for aplicada na transformação física de um bem ou serviço O Custo direto é aquele em que o gestor da área consegue atribuir facilmente pois está diretamente ligado à linha de produção de uma empresa Ou seja todos os custos ligados ao consumo de matériaprima e mão de obra direta para a produção ou entrega do serviço Já o custo indireto não é atribuído com facilidade Isso pois para que ocorra a contabilização necessitamse de rateios com a criação de critérios para distribuílos Desta forma podemos verificar a importância que tem os custos diretos pois eles são fundamentais para a gestão de empresa auxiliando na administração e evitando possíveis gastos desnecessários O conceito de custo variável total é que são aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida na mesma proporção Custos Fixos Backer e Jacobsen 1977 p143 Os custos fixos são os custos que em determinado período em certa capacidade instalada não variam qualquer que seja o volume de atividade da empresa Podem ser agrupados da seguinte maneira Custo fixo de capacidade É o custo relativo às instalações da empresa e que reflete a capacidade instalada das empresas tais como depreciação e amortização Custo fixo operacional É o custo de manutenção das instalações da empresa como seguro aluguel impostos e taxas Custo fixo programado É o custo relativo a um programa especial aprovado pela direção da empresa Pode ser apresentado por meio dos gastos com um programa amplo de publicidade ou um programa destinado à melhoria da qualidade dos produtos ou serviços da empresa Santos 1991 p27 reforça que os custos e despesas fixas representam a capacidade instalada que a empresa possui para produzir e vender bens e serviços As principais características dos custos e despesas fixas são as seguintes Em termos de custos e despesas fixas totais quanto maior for o volume de produção ou venda menores serão os custos e despesas fixas por unidade Os custos e despesas fixas totais independem das quantidades produzidas e vendidas Exemplos clássicos aluguel predial seguro salários de pessoal burocrático e depreciação Desta forma podese concluir que os custos fixos são aqueles que dentro de uma determinada fixa ou nível de atividade não variam com o volume da produção Portanto os custos fixos unitários são considerados variáveis ou não constantes isto quer dizer quanto maior for a produção menor será o custo fixo por unidade Custos e despesas semifixos Correspondem a custos e despesas que são fixas em determinado patamar passando a serem variáveis quando esse patamar for excedido São exemplos dessa modalidade a contratação e o pagamento de supervisores de fábricas Custos e despesas semivariáveis Correspondem a custos e despesas que variam em função da produção ou venda mas não exatamente nas mesmas proporções Estes custos e despesas têm uma parcela fixa a partir da qual passam a serem variáveis Exemplo consumo de água energia elétrica telefone Custo Unitário É o custo de uma só unidade produzida o custo unitário é obtido pela divisão entre o custo total da produção Fixo Variável e a quantidade de unidades produzidas Os custos podem estar não só direta ou indiretamente relacionados com os processos de produção de produtos acabados ou produtos em elaboração Quanto aos seus custos totais podem também variar de diversas maneiras com as alterações no volume produzidos ou vendidos Determinados custos tendem a crescer ou diminuir no total em proporção às alterações incorridas nas suas atividades Esses são denominados custos variáveis tais como matériasprimas mão de obra direta ou outros custos que podem ser facilmente identificados como variáveis Outros custos tendem variar segundo o tempo e não com os níveis de sua atividade Esses são denominados de custos fixos Podem ser associadas à capacidade operação ou a programação Separação entre custo e despesas Teoricamente a separação é fácil desde que entenda que Os gastos relacionados com o processo de produção são denominados Custos Os gastos relativos à administração comercialização e financiamentos são Denominados Despesas Desta forma temos o conceito de que Despesa é a expressão monetária dos recursos despendidos na obtenção da receita Nas palavras de IBRACON 1992p113 despesa é o encargo necessário para comercializar os bens e serviços objetos da atividade bem como para a manutenção da estrutura empresarial independentemente da sua frequência A despesa direta ou indiretamente é necessária para a geração da receita não está associada à prestação de serviço ou à produção do bem não sendo pois agregada ao custo Hendriksen 1999p232 afirma que despesas constituem o uso o consumo de bens e serviços no processo de obtenção de receita Entretanto as despesas são itens que reduzem o valor do Patrimônio Líquido e que tem essa característica de representar um sacrifício no processo de obtenção de receitas Todo o produto vendido ou serviço transferido para o resultado provocam despesas costumamos chamar de Custo dos Produtos Vendidos Martins 2001 p26 complementa que despesas correspondem a um bem ou serviços consumidos diretos e indiretamente para a obtenção de receita Desta forma podese concluir que a principal característica da despesa é citada pelo sacrifício continuado de uma entidade para obter receita As despesas estão associadas à manutenção das atividades das entidades relacionadas com os grupos das despesas Administrativas como aluguel e salário de pessoal De comercialização e distribuição como comissões para vendedores fretes e outros dependendo sempre do nível de atividade da empresa Definição de investimento desembolso e perda Investimento Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuídos a futuro representado por Investimento temporário estoque Investimento permanente compra bens do ativo imobilizado máquinas Desembolso Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço Perda Bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária Não é considerada como um sacrifício na intenção da obtenção da receita No processo de produção pode ocorrer Perda normal considerada como custo e não perda isto é quando ocorrer uma perda inerente ao processo de fabricação Perda anormal gasto involuntário ocorrido exemplo de mãodeobra ocasionada por greve e perdas de materiais por ocasião de enchente Entretanto não é considerado custo Métodos de Custeio Os métodos de custeios mais utilizados são Custeio por absorção ou Tradicional Custeio direto ou Variável Custeio por atividade ABC Custeio padrão Stander Conceito de custeio por absorção Neste método consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados e só os de produção todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos acabados É um método contemplado pela legislação fiscal e atende os princípios de contabilidade geralmente aceitos que será desenvolvido no capítulo seguinte Os demais métodos de custeio serão desenvolvidos mais adiante Conceito de custeio direto ou variável Neste método de custeio caracterizase por apropriar aos produtos ou serviços somente os seus custos varáveis Para MARTINS 2001 216 no Custeio Direto ou Variável só são alocados aos produtos os custos variáveis ficando os fixos separados e considerados como despesas do período indo diretamente para o Resultado para os estoques só vão como consequência custo variáveis de produção Na literatura pesquisada citam quatro aspectos relevantes para uma definição de Custeio DiretoVariável 1 É um método de registrar e relatar a informações de custos 2 Separa os elementos de custos em fixos e variáveis 3 Os custos variáveis são apropriados e alocados ao custo de produção e posteriormente registrados no ativo como estoques variáveis No momento das vendas são tratadas como despesas tanto os custos variáveis de fabricação como as despesas de comercialização e administração variáveis 4 Os custos fixos de fabricação são tratados como custos do período incluindose as despesas de vendas e administração fixas A relevância deste conceito é a determinação de um indicador de grande força denominado margem de contribuição O conceito de margem de contribuição é aquela parcela capaz de cobrir os custos e despesas fixas e obter como resultado o lucro Conceito baseado em atividade O Custeio Baseado em Atividade representado pela sigla ABC abreviação em inglês de Activity Based Costing difere dos métodos de custeios tradicionais baseados no volume NAKAGAWA 1994 36 afirma que os métodos tradicionais de custeio ou VBC abreviação em inglês de VolumeBased Costing denominado Custeio Baseado em Volume assumemse com pressuposto de que são os produtos que consomem os recursos necessários para fabricálos eou comercializálos Portanto os contadores de custos se utilizam o VBC para quantificar os recursos consumidos nos esforços de produção que são acumulados por função ou departamento e depois rateados pelos produtos através de um simples fator volumétrico de medição provocando distorções pela utilização de critérios de rateio arbitrários Enquanto os custeios tradicionais visam ao volume produzido como geradores de custos o ABC assumese como pressuposto de que os recursos de uma empresa são consumidos por sua atividade e não pelos produtos que ela fabrica Conceito de custeio padrão Este é um método de custeio estabelecido pela empresa como meta para os produtos de sua linha de fabricação baseado em cálculo rigorosamente calculado sobre o processo produtivo incluindo os estudos do tempo e movimento relativos a cada operação Na metodologia de custo o custeiopadrão constitui historicamente um instrumento de grande valia no esforço constante que as empresas empreendem para se manter viáveis e bem dimensionadas do ponto de vista econômico Margem de contribuição A margem de contribuição é a receita de vendas de uma empresa menos seus custos variáveis Ela que aparece em porcentagem pode ser apresentada como valor total valor para cada linha de produto valor por unidade de produto ou como proporção ou percentual das vendas líquidas Referências Bibliográficas ATKINSON Anthony A BANKER Rajiv DKAPLAN Robert S YOUNG S Mark Contabilidade gerencial 2ª ed São PauloAtlas 2000 812p ISBN 8522423504 BACKER Morton LYLE E Jacobsen Contabilidade de custos um enfoque para administração de empresas vol1São Paulo MacGraw Hill1977410p BERNARDI Luiz Antonio Política e formação de preços uma abordagem competitiva sistêmica e integrada 2ª ed São Paulo Atlas 1998 354p ISBN 8522419299 BRUNI Adriano Leal FAMÁ Rubens Gestão de custos e formação de preços com aplicações na calculadora HP 12C e Excel São Paulo Atlas 2002535p ISBN 8522431612 COGAN Samuel Custos e preços formação e análise São Paulo Pioneira 1999157p ISBN 85221 GASPARIN Yatyr Contribuição ao estudo dos métodos de custeio utilizados na gestão de preços Dissertação de mestrado São Paulo FEAUSP 2001 273p HENDRIKSEN Eldson S BREDA Michael F Van Teoria da contabilidade tradução de Antonio Zoratto Sanvicence São Paulo Atlas 1999 550p ISBN 8522420971 HORNGREN Charles T FOSTER George DATAR Srikan M Contabilidade de custos 9ª ed Rio de Janeiro LTC Livros Técnicos e Científicos Editora SA 2000 717p HORNGREN Charles T Contabilidade de custos um enfoque administrativo vol1 São Paulo Atlas1978557p IBRACON Instituto Brasileiro de Contadores Princípios contábeis 2ª ed São Paulo Atlas 1992 ISBN 8522403112 KOTLER Philip Administração de marketing análise planejamento implementação e controle 5ª ed São Paulo Atlas 1998 725p LEONE George Sebastião Guerra Curso de contabilidade de custos 2ª ed São Paulo Atlas 2000 ISBN 8522425264 LERE John C Formação de preços técnicas e práticas Rio de Janeiro Livros Técnicos e Científicos 1979174p ISBN 8521600275 MARTINS Eliseu Contabilidade de custos 8ª ed São Paulo Atlas 2001388p ISBN 8522428689 NAGLEThomas O valor justo nunca se negocia preço São Paulo HSM Management número 33 ano 6 julhoagosto 2002 p6566 104 NAKAGAWAMasayuki ABC Custeio baseado em atividades São Paulo Atlas 199495p ISBN 8522411700 PADOVEZEClovis Luis Curso básico gerencial de custos 2 ed São Paulo Pioneira Thomson 410p ISBN 8522105103 WEINBERG Monica Veja O emprego está nas micros no 4 São Paulo Editora Abril Revista Veja 29 de janeiro de 2003 p9495 ROBLES Júnior Antônio Custos de qualidade uma estratégia para a competição global São Paulo Atlas 1994ISBN 8522410275 SANTOS Joel José dos Formação de preço e do lucro 3ª ed São Paulo Atlas 1991194p ISBN 852240691X SARDINHA José Carlos Formação de preços Arte de negócio São Paulo Makron Books 1995145p ISBN 8534604568 SILVA Paulo Roberto Uma contribuição à contabilidade de custos na formação de preços de venda na indústria de bens de consumo Dissertação de mestrado São Paulo FEAUSP1980 224p Acesso a sites httpwwwculturadoautomovelcombrhistoriaidgeneralmotorsdo brasilcomecouem1925nobairropaulistanodo ipirangatextFoi20em20192520que20ada20primeira20linha2 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