Imunohistoquímica: o que é

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A anatomia patológica, ciência derivada da medicina e patologia que tem por finalidade diagnosticar lesões a nível estrutural. A especialidade consiste na análise crítica e criteriosa de tecidos enviados ao laboratório. Sendo assim, por ser uma área da patologia, se estuda as estruturas desde o nível microscópico até o macroscópico. Portanto, considerada uma área de fundamental, visto que, a partir dessa ciência que se obtêm os laudos, desde as doenças até o atestado de óbito. Logo, veremos mais adiante sobre a imunohistoquímica.

Saiba os conceitos básicos de biópsia nesse artigo.

Conceito de imunohistoquímica

A imunohistoquímica (IHQ) combina anatomia patológica, imunologia e bioquímica. Desse modo, baseia-se na conjugação de distintos marcadores, com moléculas de imunoglobulina. Sendo assim, com auxílio de um substrato específico localiza o antígeno tecidual.

Atualmente há disponibilidade de grande número de anticorpos para uso em tecidos fixados em formol e incluídos em blocos parafina. Portanto, permite o estudo de blocos arquivados por longos períodos.

A técnica de IHQ mais usada é a indireta, associada ao complexo avidina-biotina-enzima

Desse modo, o complexo, formado pela ligação de uma molécula de strepto-avidina com várias de biotina associadas a uma enzima (peroxidase ou fosfatase alcalina). Desse modo, têm como função a conversão de um cromógeno incolor em um produto final que pode conferir diversas cores aos antígenos teciduais marcados. Portanto, as cores mais comuns são a castanha (peroxidase+ diaminobenzidina-DAB) e a vermelha (fosfatase alcalina + fast red).

Mecanismo de ação da imunohistoquímica

O mecanismo básico da imuno-histoquímica é o reconhecimento do antígeno a ser pesquisado por um anticorpo específico, associado a diversos tipos de processos de visualização. Desse modo, cada anticorpo reconhece apenas um único antígeno. Sendo assim, pode ser, por exemplo, uma proteína de uma célula normal, ou neoplásica ou de um microrganismo. Logo, a técnica usual utiliza um anticorpo secundário, que se liga ao anticorpo primário. Desse modo, associado a um complexo de visualização (complexo avidina-biotina-enzima-cromógeno ou polímero com amplificação).

O cromógeno mais utilizado é o DAB (diaminobenzidina) que confere cor marrom ao precipitado permanente. Logo, as áreas “reagentes” coram-se de marrom e as “não reagentes, com o corante utilizado para contra-coloração, geralmente a hematoxilina (azul).

Atualmente há disponibilidade de grande número de anticorpos primários para uso em tecidos fixados em formol e incluídos em blocos parafina. Sendo assim, permite que o exame imunohistoquímico de biópsias, peças cirúrgicas e de necropsias arquivados por muitos anos (até mais de um século!). Portanto, preparados citopatológicos também podem ser utilizados nos exames imunohistoquímicos.

Complexo de ligação na imunohistoquímica.

Aplicações

Em diversos casos é necessário utilizar o exame imuno-histoquímico, procedimento sensível de detecção molecular. Desse modo, pode pode auxiliar no diagnóstico de doenças inflamatórias, infecciosas e neoplasias. Ou ainda fornecer dados mais precisos e individualizados sobre o melhor tratamento e provável evolução do câncer.

Desse modo meu caro leitor, na parte dois sobre a imunohistoquímica, veremos mais sobre a sua aplicabilidade na anatomia patológica.

Portanto, gurunauta, se esta afim de conhecer mais sobre a anatomia patológica, não deixe de acompanhar nosso blog. Pois nessa seção, você verá imagens e assuntos pouco abordados em sala de aula, que vão te auxiliar na sua vida acadêmica. Te espero aqui, mete bronca!!

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