Síncope vasovagal

A síncope vasovagal é uma condição médica comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Também conhecida como síncope neurocardiogênica ou síncope reflexa. É uma forma de desmaio que ocorre quando há uma queda repentina na pressão arterial e na frequência cardíaca. Neste post, exploraremos em detalhes o que é a síncope vasovagal, seus sintomas, causas, diagnóstico e tratamento.

O que é a síncope vasovagal?

Primeiramente a síncope vasovagal é um tipo de desmaio que ocorre quando o corpo experimenta uma queda repentina na pressão arterial e na frequência cardíaca. Ou seja, isso geralmente acontece quando o sistema nervoso autônomo é estimulado, resultando em uma resposta reflexa que faz com que a pressão arterial e a frequência cardíaca caiam.

Os sintomas da síncope vasovagal podem incluir tontura, visão turva, sudorese, náusea e desmaio. Às vezes, os pacientes também experimentam convulsões ou espasmos musculares durante a síncope. A maioria dos pacientes se recupera rapidamente após o desmaio, mas alguns podem se sentir tontos ou fracos por um tempo depois.

Causas da síncope vasovagal

A síncope vasovagal é causada por uma resposta reflexa do sistema nervoso autônomo. Quando o corpo é submetido a um estímulo que o sistema nervoso interpreta como ameaçador, o sistema nervoso simpático (responsável pela resposta de “lutar ou fugir”) é ativado. Isso resulta em um aumento na frequência cardíaca e na pressão arterial.

No entanto, em algumas pessoas, o sistema nervoso parassimpático (responsável pela resposta de “descanso e digestão”) também é ativado. Em outras palavras, isso pode causar uma queda repentina na pressão arterial e na frequência cardíaca, resultando em síncope.

Alguns dos gatilhos mais comuns para a síncope vasovagal incluem:

• Estresse emocional
• Dor intensa
• Ficar em pé por longos períodos de tempo
• Ficar em um ambiente quente ou lotado
• Desidratação
• Excesso de exercício físico

Diagnóstico

Em suma, o diagnóstico da síncope vasovagal é geralmente baseado em uma revisão dos sintomas do paciente e em um exame físico. O médico pode pedir ao paciente que descreva os eventos que levaram ao desmaio e quaisquer outros sintomas que tenham experimentado.

O médico também pode realizar alguns testes para descartar outras causas potenciais de síncope, como doenças cardíacas ou hipotensão ortostática. Desse modo, esses testes podem incluir um eletrocardiograma (ECG), um monitor Holter para avaliar a atividade cardíaca ao longo do tempo, um teste de inclinação da mesa para avaliar a resposta cardiovascular à mudança de posição, e testes de sangue para avaliar a função tireoidiana e metabólica.

Tratamento

O tratamento da síncope vasovagal depende da causa subjacente da condição. Em muitos casos, as medidas de auto-cuidado são suficientes para prevenir futuras ocorrências. Algumas das medidas que podem ajudar incluem:

• Evitar gatilhos conhecidos: O paciente deve tentar evitar os gatilhos que levam à síncope, como ficar em pé por longos períodos de tempo, estresse emocional ou desidratação.
• Manter-se hidratado: É importante manter-se bem hidratado, especialmente em climas quentes ou quando se está fazendo atividades físicas.
• Movimentar-se lentamente: O paciente deve levantar-se lentamente de uma posição sentada ou deitada para evitar a queda repentina na pressão arterial.
• Tensionar os músculos: Tensionar os músculos pode ajudar a aumentar a pressão arterial e prevenir a síncope.

Em casos mais graves, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a prevenir a síncope. Esses medicamentos incluem:

• Beta-bloqueadores: Esses medicamentos reduzem a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que pode ajudar a prevenir a síncope.
• Fludrocortisona: Este medicamento ajuda a aumentar a quantidade de sódio no corpo, o que pode ajudar a aumentar a pressão arterial.
• Midodrina: Este medicamento ajuda a aumentar a pressão arterial, tornando menos provável que ocorra uma síncope.

Em raros casos, a cirurgia pode ser uma escolha para tratar a síncope vasovagal. Esta cirurgia envolve a remoção de uma parte do sistema nervoso simpático que é responsável pela regulação da pressão arterial.

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