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Engenharia Civil ·
Topografia
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Como resultado já se conseguiu concluir que o norte magnético deslocase para oeste e volta para leste novamente do norte geográfico Citaremos dois exemplos a Na França já se conseguiu observação bem completa dessa variação representada no gráfico ao lado Assim em 1580 era de 9o oriental foi diminuindo e em 1663 foi nula passando a ocidental quando em 1814 atingiu 22o 30 voltando novamente para leste Comparando os períodos vemos que não obedeceu a nenhuma lei pois de 1580 a 1663 83 anos variou apenas 9º e de 1663 a 1814 151 anos variou de 22º 30 Hoje ainda variando para o Oeste e não foi atingido o ponto baixo Comparando de 1670 a 1850 180 anos variou de 12º 10 a zero e de 1850 a 1924 74 anos variou também 12º portanto não há lei para essa variação 6 Local É devido a certos minerais como a magnetita certos oligistos e segundo autores a alguns vegetais ocasionam o desvio da agulha 7 Acidental É devido às chamadas tempestades magnéticas que parecem estar relacionadas com a proporção das manchas solares Quando estas aparecem pode haver sérias variações da agulha imantada Há pois necessidade de se determinar a declinação magnética toda vez que se tiver que recuperar serviços Em topografia usamos dois processos mais simples porém suficientes para o âmbito da disciplina Existem vários outros mais rigorosos e menos rigorosos PROCESSO DAS ALTURAS CORRESPONDENTES DO SOL Suponhamos o teodolito instalado num ponto A portanto nivelado e com zeros coincidentes limbo Horizontal e Vernier Visase um ponto bem nítido cuja projeção no plano horizontal representado pelo plano do limbo horizontal que passa por HH seja P Firmase a luneta de modo que a linha de colimação faça uma inclinação α sobre HH e esperase o sol até que possa ser visado convenientemente na parte da manhã AS Como o sol não pode ser considerado um ponto fazse a visada deixando tangenciar os dois fios do retículo como mostra a figura Nessa ocasião lêse no limbo horizontal o ângulo β Espera se o sol na parte da tarde e com a mesma inclinação α até se conseguir a visada AS onde o disco solar tangência os fios do retículo no quadrante indicado na figura Lêse no limbo horizontal o ângulo e a diferença β dá o ângulo horizontal RAR cuja bissetriz CF representa a interseção do meridiano geográfico com o plano horizontal Para se ter um valor mais aproximado fazemse vários pares de observação do sol mesmo porque alguma distração quanto à hora ou alguma nuvem pode prejudicar o trabalho Tirase então a média dos ângulos RAR para obterse a direção da bissetriz CF Fazse uma tabela como ao lado onde a hora anotada tem por fim indicar a ocasião em que se deve fazer a observação correspondente do lado ocidental pois que nem sempre o sol atravessa o meridiano ao meiodia do tempo médio o que se dá apenas na época dos solstícios quando percorre arcos iguais antes e depois do meiodia portanto os dias ideais para se calcular a declinação magnética seriam os de 23 de junho e 23 de dezembro aproximadamente época dos solstícios Devemos essa situação à inclinação da elíptica que desaparece nessas épocas do ano Lado Ocidental Altura Lado Oriental Hora AH AH Hora 1700 α β 0700 1630 1 α1 β1 0730 1600 2 α1 β2 0800 Porém para fins topográficos podemos calculála em qualquer época obtendose resultados satisfatórios Determinada a direção do meridiano geográfico dirige se para o Norte a linha de colimação da luneta objetiva e lêse na bússola do instrumento o ângulo da agulha e seu valor é a declinação procurada Se o aparelho não traz bússola empregase uma declinatória paralelamente ao plano vertical que passa pela linha de colimação para se ter o ângulo da declinação A declinatória é uma bússola que vem montada numa caixa retangular tendo limbos parciais a partir da linha de fé isto é o limbo traz graduação de 25º para cada lado da linha de fé Os lados maiores da caixa são paralelos à linha de fé PROCESSO DO ESTILETE OU DA SOMBRA Preparase uma mesa de aproximadamente 150 m X 150 m colando na sua parte superior uma folha de papel canson usando fita colante de modo a ficar bem esticada e para não sofrer influência da variação do tempo umedecemos bem esse papel que ao ficar seco não mais encolhe nem aumenta o seu comprimento o que permite um trabalho mais bem feito e preciso Colocase sobre o solo bem nivelada a mesa acima que pode ser uma mesa de prancheta marcamos o seu centro e com um compasso traçamos 3 ou mais circunferências concêntricas Neste ponto verticalizamos um estilete de aproximadamente 30 cm por um diâmetro de 2mm máximo Vide figura AO Agora é prestar bastante atenção a Na parte da manhã quando a sombra da ponta do estilete for atingindo as circunferências vamos assinalando estes pontos para o que precisamos ter bastante atenção e agilidade porque o movimento do sol é rápido e as coincidências devem ser bem exatas Assim na figura são os pontos 1 2 e 3 b Na parte da tarde seguimos o mesmo caminho Somente que a ordem é inversa isto é teremos 3 2 e 1 Verificando a figura vemos que podemos construir uma série de ângulos horizontais como 1A1 2A2 3A3 Tomamos a média destes ângulos e desta a bissetriz CF representará a interseção do meridiano geográfico com o plano horizontal Para se ter o ângulo da declinação é suficiente repetir a operação já descrita no processo anterior usando uma declinatória Se unirmos no plano horizontal mesa os pontos 1 2 3 3 2 1 teremos um arco de parábola AVIVENTAÇÃO Face à variação dos pólos magnéticos terrestres vimos que a agulha imantada sob a influência das linhas de força acompanha essa variação problema que foi ventilado quando da determinação da declinação magnética Como conclusão todos os trabalhos feitos baseados no meridiano magnético terão que ser corrigidos da influência da declinação magnética é o que conhecemos como aviventação ou segundo certos autores recuperação de um rumo antigo Então aviventar é recuperar uma direção corrida em algum tempo anterior na data atual em outras palavras é procurar o valor do azimute magnético atual daquela direção Dados necessários período ou tempo decorrido Variação média anual da declinação no período Azimute inicial Incógnita Azimute atual Exemplos I Em 1962 houve que se aviventar um rumo corrido em 1850 no Rio na direção NORTE Admitamos que a variação média anual da declinação tenha sido 10 ocidental no período Solução a Período 1962 1850 112 anos b Variação total no período 112 X 10 112018o 40 ocidental ou positiva Significa que a agulha se desviou para o oeste do meridiano geográfico do lugar Desta maneira c O azimute em 1962 para se encontrar o alinhamento corrido em 1850 terá por valor 18o 40 NE vide figura II Um rumo de sesmaria foi corrido em 1785 com o azimute de 22o 50 NE e teve de ser aviventado em 1962 sabendo se que a variação média anual da declinação foi de 10 oriental Qual o valor do azimute em 1962 a Período 1962 1785 177 anos b Variação total no período 177 X 10 1770 29o 30 oriental ou negativa c O Azimute em 1962 do alinhamento corrido em 1785 será 290 30 280 90 220 50 220 50 60 40NO Atenção para esta operação Tivemos que tomar 10 60 emprestado para poder efetuála III Um rumo corrido em 1830 com 20 30 NO aviventálo em 1957 Variação média anual 10 ocidental a Período 1957 1830 127 anos b Variação total no período 127 x 10 1270 21o 10 ocidental ou positiva c O azimute em 1957 do alinhamento corrido em 1830 será 210 10 200 70 20 30 20 30 180 40NE Pelo acima indicado percebese a vantagem de usar as bússolas declinadas que permitem fazer os trabalhos com azimutes verdadeiros eliminando aquelas correções O valor de 10 para variação média adotado nos exemplos foi com finalidade de facilitar cálculos Esse valor depende do lugar onde foi feito o serviço
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Como resultado já se conseguiu concluir que o norte magnético deslocase para oeste e volta para leste novamente do norte geográfico Citaremos dois exemplos a Na França já se conseguiu observação bem completa dessa variação representada no gráfico ao lado Assim em 1580 era de 9o oriental foi diminuindo e em 1663 foi nula passando a ocidental quando em 1814 atingiu 22o 30 voltando novamente para leste Comparando os períodos vemos que não obedeceu a nenhuma lei pois de 1580 a 1663 83 anos variou apenas 9º e de 1663 a 1814 151 anos variou de 22º 30 Hoje ainda variando para o Oeste e não foi atingido o ponto baixo Comparando de 1670 a 1850 180 anos variou de 12º 10 a zero e de 1850 a 1924 74 anos variou também 12º portanto não há lei para essa variação 6 Local É devido a certos minerais como a magnetita certos oligistos e segundo autores a alguns vegetais ocasionam o desvio da agulha 7 Acidental É devido às chamadas tempestades magnéticas que parecem estar relacionadas com a proporção das manchas solares Quando estas aparecem pode haver sérias variações da agulha imantada Há pois necessidade de se determinar a declinação magnética toda vez que se tiver que recuperar serviços Em topografia usamos dois processos mais simples porém suficientes para o âmbito da disciplina Existem vários outros mais rigorosos e menos rigorosos PROCESSO DAS ALTURAS CORRESPONDENTES DO SOL Suponhamos o teodolito instalado num ponto A portanto nivelado e com zeros coincidentes limbo Horizontal e Vernier Visase um ponto bem nítido cuja projeção no plano horizontal representado pelo plano do limbo horizontal que passa por HH seja P Firmase a luneta de modo que a linha de colimação faça uma inclinação α sobre HH e esperase o sol até que possa ser visado convenientemente na parte da manhã AS Como o sol não pode ser considerado um ponto fazse a visada deixando tangenciar os dois fios do retículo como mostra a figura Nessa ocasião lêse no limbo horizontal o ângulo β Espera se o sol na parte da tarde e com a mesma inclinação α até se conseguir a visada AS onde o disco solar tangência os fios do retículo no quadrante indicado na figura Lêse no limbo horizontal o ângulo e a diferença β dá o ângulo horizontal RAR cuja bissetriz CF representa a interseção do meridiano geográfico com o plano horizontal Para se ter um valor mais aproximado fazemse vários pares de observação do sol mesmo porque alguma distração quanto à hora ou alguma nuvem pode prejudicar o trabalho Tirase então a média dos ângulos RAR para obterse a direção da bissetriz CF Fazse uma tabela como ao lado onde a hora anotada tem por fim indicar a ocasião em que se deve fazer a observação correspondente do lado ocidental pois que nem sempre o sol atravessa o meridiano ao meiodia do tempo médio o que se dá apenas na época dos solstícios quando percorre arcos iguais antes e depois do meiodia portanto os dias ideais para se calcular a declinação magnética seriam os de 23 de junho e 23 de dezembro aproximadamente época dos solstícios Devemos essa situação à inclinação da elíptica que desaparece nessas épocas do ano Lado Ocidental Altura Lado Oriental Hora AH AH Hora 1700 α β 0700 1630 1 α1 β1 0730 1600 2 α1 β2 0800 Porém para fins topográficos podemos calculála em qualquer época obtendose resultados satisfatórios Determinada a direção do meridiano geográfico dirige se para o Norte a linha de colimação da luneta objetiva e lêse na bússola do instrumento o ângulo da agulha e seu valor é a declinação procurada Se o aparelho não traz bússola empregase uma declinatória paralelamente ao plano vertical que passa pela linha de colimação para se ter o ângulo da declinação A declinatória é uma bússola que vem montada numa caixa retangular tendo limbos parciais a partir da linha de fé isto é o limbo traz graduação de 25º para cada lado da linha de fé Os lados maiores da caixa são paralelos à linha de fé PROCESSO DO ESTILETE OU DA SOMBRA Preparase uma mesa de aproximadamente 150 m X 150 m colando na sua parte superior uma folha de papel canson usando fita colante de modo a ficar bem esticada e para não sofrer influência da variação do tempo umedecemos bem esse papel que ao ficar seco não mais encolhe nem aumenta o seu comprimento o que permite um trabalho mais bem feito e preciso Colocase sobre o solo bem nivelada a mesa acima que pode ser uma mesa de prancheta marcamos o seu centro e com um compasso traçamos 3 ou mais circunferências concêntricas Neste ponto verticalizamos um estilete de aproximadamente 30 cm por um diâmetro de 2mm máximo Vide figura AO Agora é prestar bastante atenção a Na parte da manhã quando a sombra da ponta do estilete for atingindo as circunferências vamos assinalando estes pontos para o que precisamos ter bastante atenção e agilidade porque o movimento do sol é rápido e as coincidências devem ser bem exatas Assim na figura são os pontos 1 2 e 3 b Na parte da tarde seguimos o mesmo caminho Somente que a ordem é inversa isto é teremos 3 2 e 1 Verificando a figura vemos que podemos construir uma série de ângulos horizontais como 1A1 2A2 3A3 Tomamos a média destes ângulos e desta a bissetriz CF representará a interseção do meridiano geográfico com o plano horizontal Para se ter o ângulo da declinação é suficiente repetir a operação já descrita no processo anterior usando uma declinatória Se unirmos no plano horizontal mesa os pontos 1 2 3 3 2 1 teremos um arco de parábola AVIVENTAÇÃO Face à variação dos pólos magnéticos terrestres vimos que a agulha imantada sob a influência das linhas de força acompanha essa variação problema que foi ventilado quando da determinação da declinação magnética Como conclusão todos os trabalhos feitos baseados no meridiano magnético terão que ser corrigidos da influência da declinação magnética é o que conhecemos como aviventação ou segundo certos autores recuperação de um rumo antigo Então aviventar é recuperar uma direção corrida em algum tempo anterior na data atual em outras palavras é procurar o valor do azimute magnético atual daquela direção Dados necessários período ou tempo decorrido Variação média anual da declinação no período Azimute inicial Incógnita Azimute atual Exemplos I Em 1962 houve que se aviventar um rumo corrido em 1850 no Rio na direção NORTE Admitamos que a variação média anual da declinação tenha sido 10 ocidental no período Solução a Período 1962 1850 112 anos b Variação total no período 112 X 10 112018o 40 ocidental ou positiva Significa que a agulha se desviou para o oeste do meridiano geográfico do lugar Desta maneira c O azimute em 1962 para se encontrar o alinhamento corrido em 1850 terá por valor 18o 40 NE vide figura II Um rumo de sesmaria foi corrido em 1785 com o azimute de 22o 50 NE e teve de ser aviventado em 1962 sabendo se que a variação média anual da declinação foi de 10 oriental Qual o valor do azimute em 1962 a Período 1962 1785 177 anos b Variação total no período 177 X 10 1770 29o 30 oriental ou negativa c O Azimute em 1962 do alinhamento corrido em 1785 será 290 30 280 90 220 50 220 50 60 40NO Atenção para esta operação Tivemos que tomar 10 60 emprestado para poder efetuála III Um rumo corrido em 1830 com 20 30 NO aviventálo em 1957 Variação média anual 10 ocidental a Período 1957 1830 127 anos b Variação total no período 127 x 10 1270 21o 10 ocidental ou positiva c O azimute em 1957 do alinhamento corrido em 1830 será 210 10 200 70 20 30 20 30 180 40NE Pelo acima indicado percebese a vantagem de usar as bússolas declinadas que permitem fazer os trabalhos com azimutes verdadeiros eliminando aquelas correções O valor de 10 para variação média adotado nos exemplos foi com finalidade de facilitar cálculos Esse valor depende do lugar onde foi feito o serviço