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Flora Normal\n\nI. VISÃO GERAL\nO corpo humano é continuamente habitado por muitos microorganismos diferentes - em sua maioria bactérias, mas também alguns fungos e outros microorganismos - que, sob circunstâncias normais em um indivíduo hígido, são inofensivos, podendo até ser benéficos. Esses microorganismos são denominados \"flora normal\". A flora normal também é denominada comensal, que literalmente significa \"organismos que se alimentam juntos\". Exceto por invasores temporários ocasionais, os órgãos e os sistemas internos são estéreis, incluindo o baço, o pâncreas, o fígado, a bexiga, o sistema nervoso central e o sangue. Um recém-nascido nasce em condição de esterilidade, mas, após o nascimento, rapidamente adquire sua flora normal a partir de alimentos e do ambiente, incluindo também outros seres humanos. As espécies que compõem a \"flora normal\" não podem ser definidas com rigor para todos os seres humanos, pois podem variar de indivíduo para indivíduo devido a diferenças fisiológicas, dieta, idade e habitat geográfico. O importante estar alerta para os tipos normais e para a distribuição da flora residente, pois tal conhecimento fornece o entendimento das possíveis infecções que podem resultar de lesão a um local particular do corpo e também auxilia na identificação das possíveis fontes e o significado de microorganismos isolados do local e uma infecção.\n\nEmbora as bactérias e outros microorganismos não sejam mais considerados plantas há muitos anos, o termo \"flora\" é ainda amplamente empregado para descrever os microorganismos que habitam o corpo humano.\n\nII. DISTRIBUIÇÃO DA FLORA NORMAL NO CORPO\nOs locais mais comuns do corpo que são habitados por microorganismos da flora normal, como esperado, são aqueles em contato ou em comunicação com o meio externo, como a pele, os olhos, a boca, o trato respiratório superior, o trato gastrointestinal e o trato urogenital. A. Pele\nA pele pode adquirir qualquer bactéria que esteja no ambiente, mas esta forma transpira mais ou é removida por lavagem (Figura 2.1). A superfície da pele não é um ambiente favorável para a colonização por microorganismos; por exemplo, é geralmente seca (as regiões da pele são mais favorecidas ao desenvolvimento das bactérias do que as regiões úmidas), tem um pH ligeiramente ácido, e as glândulas sudoríparas produzem um ambiente hiposmótico na superfície da pele. Contudo, a pele mantém uma população bacteriana permanente (flora residente) residindo em suas camadas múltiplas (ver figura 2.1). A flora residente se auto-regenera em muito depois de rigorosamente esfregada; entre os organismos que colonizam a pele (1 × 10^4 por cm²), são encontradas mais como os aeróbios Staphylococcus epidermidis e outros estafilococos coagulase-negativos (ver 7.76), que habitam as camadas mais superficiais da pele e representam cerca de 90% dos aeróbios da pele. Organismos anaeróbios, como Propionibacterium acnes, habitam as camadas mais profundas, bem como os folículos pilosos e as glândulas sudoríparas e sebáceas. Outros organismos que habitam a pele são normalmente inofensivos, mas podem às vezes resultar em infecções graves na corrente sanguínea.\n\nB. Olhos\nO conjuntiva do olho é colonizada principalmente por S. epidermidis, seguido por Staphylococcus aureus, caracterizando-se aeróbios (diferentes) e como outras bactérias da pele, mas em frequência menor (Figura 2.2).\n\nC. Boca e nariz\nA boca e o nariz abrigam muitos microorganismos, tanto aeróbios como anaeróbios (Figura 2.3). Entre os mais comuns estão dicotéridos (espécies aeróbias de Corynebacterium, S. aureus e S. epidermidis. Além disso, os dentes produzidos. D. Trato intestinal\nEm um indivíduo adulto, a densidade de microorganismos no estômago é relativamente baixa (10^1 a 10^4 por grama do conteúdo estomacal) devido à presença de enzimas gástricas e ao pH ácido. A densidade de organismos aumenta no canal alimentar, chegando a 10^8 a 10^12 bactérias por grama de conteúdo no íleo e 10^9 por grama no intestino grosso. Aproximadamente 80% do fluxo total de intestinos possui espécies diferentes de bactérias como as principais do trato gastrointestinal.\n\nEscherichia coli, um organismo anaeróbio facultativo, constitui aproximadamente 0,1% da população total de bactérias do trato intestinal. Entretanto, essa E. coli endógena é a principal causa de infecção do trato urinário.\n\nE. Trato urogenital\nO baixo pH da vagina de uma mulher adulta é mantido pela presença de espécies de Lactobacillus, que são os constituintes primordiais da flora normal. Quando a população de lactobacilos da vagina diminui, por exemplo, por terapia com antibióticos, o pH aumenta e potenciais patógenos podem se desenvolver em massa. O exemplo mais comum desse desenvolvimento excessivo é o que levou Candida albicans (ver p. 213), que, em condições normais, é um membro minoritário da flora normal da vagina, da boca e do intestino delgado. A urina presente nos rins e na bexiga é estéril, mas pode se tornar contaminada na porta terminal da uretra pelos mesmos organismos que habitam a menbrana externa da pele do perineo (Figura 2.5).\n\nIII. FUNÇÕES BENÉFICAS DA FLORA NORMAL\nA flora normal pode oferecer alguns benefícios definitivos ao hospedeiro. Primeiro, o grande número de bactérias inofensivas no intestino grosso e na boca do indivíduo sadio torna improvável que um patógeno invasor possa vir a competir por nutrientes e outras reservas. Segundo, algumas bactérias do intestino produzem substâncias antimicrobianas às quais estas são imunes. Terceiro, a colonização bacteriana e recém-nascido também é um estímulo poderoso para o desenvolvimento do sistema imune. Quarto, as bactérias do intestino fornecem alguns nutrientes primordiais, como vitamina K, e também auxiliam na digestão e absorção de outros. [Nota: Embora as pessoas possam obter vitamina K dos alimentos, essa é a nutrição é deficiente, as bactérias são uma importante fonte suplementar.] IV. EFEITOS PREJUDICIAIS DA FLORA NORMAL\n\nProblemas clínicos causados pela flora normal surgem sob as seguintes condições: 1) Quando os organismos estão deslocalizados do seu sítio normal no corpo para um sítio anormal. Um exemplo já mencionado é a introdução do bacteria da flora normal da pele, S. epidermidis, na corrente sanguínea, onde coloniza cateteres e válvulas cardíacas, resultando em endocardite bacteriana. 2) Quando patologias potenciais ganham uma vantagem competitiva devido a uma população diminuída de competidores intensivos. Por exemplo, quando a flora normal excessivo é destruído por ter apanhado um antibiótico levando ao desenvolvimento excessivo do resistente organismo C. difficile, que causa uma celulite importante. 3) Quando algumas substâncias alimentares inócuas como certas ingredientes são convertidas em adicionais carcinogênicos pela flora normal. Um exemplo. Em bem conhecido é a conversão do adoçante clorossulfato bacteriana como biocida e depois e eletricocênica. 4) Quando os indivíduos estão imunocomprometidos, a flora normal pode se desenvolver em excesso e se tornar patogênica. (Nota: A colonização pela flora normal, quando um patógeno verdadeiramente é, levado a situação onde o indíviduo higido (assintomático) e transmitido para outros indivíduos é, em geral, benéfico; é é de vitalidade e é uma doença pode ser adquirido por patógenos prejudiciais). Richard A. Harvey\nPamela C. Champe\nBruce D. Fisher\nMicrobiologia Ilustrada\n2ª edição\nartmed
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Flora Normal\n\nI. VISÃO GERAL\nO corpo humano é continuamente habitado por muitos microorganismos diferentes - em sua maioria bactérias, mas também alguns fungos e outros microorganismos - que, sob circunstâncias normais em um indivíduo hígido, são inofensivos, podendo até ser benéficos. Esses microorganismos são denominados \"flora normal\". A flora normal também é denominada comensal, que literalmente significa \"organismos que se alimentam juntos\". Exceto por invasores temporários ocasionais, os órgãos e os sistemas internos são estéreis, incluindo o baço, o pâncreas, o fígado, a bexiga, o sistema nervoso central e o sangue. Um recém-nascido nasce em condição de esterilidade, mas, após o nascimento, rapidamente adquire sua flora normal a partir de alimentos e do ambiente, incluindo também outros seres humanos. As espécies que compõem a \"flora normal\" não podem ser definidas com rigor para todos os seres humanos, pois podem variar de indivíduo para indivíduo devido a diferenças fisiológicas, dieta, idade e habitat geográfico. O importante estar alerta para os tipos normais e para a distribuição da flora residente, pois tal conhecimento fornece o entendimento das possíveis infecções que podem resultar de lesão a um local particular do corpo e também auxilia na identificação das possíveis fontes e o significado de microorganismos isolados do local e uma infecção.\n\nEmbora as bactérias e outros microorganismos não sejam mais considerados plantas há muitos anos, o termo \"flora\" é ainda amplamente empregado para descrever os microorganismos que habitam o corpo humano.\n\nII. DISTRIBUIÇÃO DA FLORA NORMAL NO CORPO\nOs locais mais comuns do corpo que são habitados por microorganismos da flora normal, como esperado, são aqueles em contato ou em comunicação com o meio externo, como a pele, os olhos, a boca, o trato respiratório superior, o trato gastrointestinal e o trato urogenital. A. Pele\nA pele pode adquirir qualquer bactéria que esteja no ambiente, mas esta forma transpira mais ou é removida por lavagem (Figura 2.1). A superfície da pele não é um ambiente favorável para a colonização por microorganismos; por exemplo, é geralmente seca (as regiões da pele são mais favorecidas ao desenvolvimento das bactérias do que as regiões úmidas), tem um pH ligeiramente ácido, e as glândulas sudoríparas produzem um ambiente hiposmótico na superfície da pele. Contudo, a pele mantém uma população bacteriana permanente (flora residente) residindo em suas camadas múltiplas (ver figura 2.1). A flora residente se auto-regenera em muito depois de rigorosamente esfregada; entre os organismos que colonizam a pele (1 × 10^4 por cm²), são encontradas mais como os aeróbios Staphylococcus epidermidis e outros estafilococos coagulase-negativos (ver 7.76), que habitam as camadas mais superficiais da pele e representam cerca de 90% dos aeróbios da pele. Organismos anaeróbios, como Propionibacterium acnes, habitam as camadas mais profundas, bem como os folículos pilosos e as glândulas sudoríparas e sebáceas. Outros organismos que habitam a pele são normalmente inofensivos, mas podem às vezes resultar em infecções graves na corrente sanguínea.\n\nB. Olhos\nO conjuntiva do olho é colonizada principalmente por S. epidermidis, seguido por Staphylococcus aureus, caracterizando-se aeróbios (diferentes) e como outras bactérias da pele, mas em frequência menor (Figura 2.2).\n\nC. Boca e nariz\nA boca e o nariz abrigam muitos microorganismos, tanto aeróbios como anaeróbios (Figura 2.3). Entre os mais comuns estão dicotéridos (espécies aeróbias de Corynebacterium, S. aureus e S. epidermidis. Além disso, os dentes produzidos. D. Trato intestinal\nEm um indivíduo adulto, a densidade de microorganismos no estômago é relativamente baixa (10^1 a 10^4 por grama do conteúdo estomacal) devido à presença de enzimas gástricas e ao pH ácido. A densidade de organismos aumenta no canal alimentar, chegando a 10^8 a 10^12 bactérias por grama de conteúdo no íleo e 10^9 por grama no intestino grosso. Aproximadamente 80% do fluxo total de intestinos possui espécies diferentes de bactérias como as principais do trato gastrointestinal.\n\nEscherichia coli, um organismo anaeróbio facultativo, constitui aproximadamente 0,1% da população total de bactérias do trato intestinal. Entretanto, essa E. coli endógena é a principal causa de infecção do trato urinário.\n\nE. Trato urogenital\nO baixo pH da vagina de uma mulher adulta é mantido pela presença de espécies de Lactobacillus, que são os constituintes primordiais da flora normal. Quando a população de lactobacilos da vagina diminui, por exemplo, por terapia com antibióticos, o pH aumenta e potenciais patógenos podem se desenvolver em massa. O exemplo mais comum desse desenvolvimento excessivo é o que levou Candida albicans (ver p. 213), que, em condições normais, é um membro minoritário da flora normal da vagina, da boca e do intestino delgado. A urina presente nos rins e na bexiga é estéril, mas pode se tornar contaminada na porta terminal da uretra pelos mesmos organismos que habitam a menbrana externa da pele do perineo (Figura 2.5).\n\nIII. FUNÇÕES BENÉFICAS DA FLORA NORMAL\nA flora normal pode oferecer alguns benefícios definitivos ao hospedeiro. Primeiro, o grande número de bactérias inofensivas no intestino grosso e na boca do indivíduo sadio torna improvável que um patógeno invasor possa vir a competir por nutrientes e outras reservas. Segundo, algumas bactérias do intestino produzem substâncias antimicrobianas às quais estas são imunes. Terceiro, a colonização bacteriana e recém-nascido também é um estímulo poderoso para o desenvolvimento do sistema imune. Quarto, as bactérias do intestino fornecem alguns nutrientes primordiais, como vitamina K, e também auxiliam na digestão e absorção de outros. [Nota: Embora as pessoas possam obter vitamina K dos alimentos, essa é a nutrição é deficiente, as bactérias são uma importante fonte suplementar.] IV. EFEITOS PREJUDICIAIS DA FLORA NORMAL\n\nProblemas clínicos causados pela flora normal surgem sob as seguintes condições: 1) Quando os organismos estão deslocalizados do seu sítio normal no corpo para um sítio anormal. Um exemplo já mencionado é a introdução do bacteria da flora normal da pele, S. epidermidis, na corrente sanguínea, onde coloniza cateteres e válvulas cardíacas, resultando em endocardite bacteriana. 2) Quando patologias potenciais ganham uma vantagem competitiva devido a uma população diminuída de competidores intensivos. Por exemplo, quando a flora normal excessivo é destruído por ter apanhado um antibiótico levando ao desenvolvimento excessivo do resistente organismo C. difficile, que causa uma celulite importante. 3) Quando algumas substâncias alimentares inócuas como certas ingredientes são convertidas em adicionais carcinogênicos pela flora normal. Um exemplo. Em bem conhecido é a conversão do adoçante clorossulfato bacteriana como biocida e depois e eletricocênica. 4) Quando os indivíduos estão imunocomprometidos, a flora normal pode se desenvolver em excesso e se tornar patogênica. (Nota: A colonização pela flora normal, quando um patógeno verdadeiramente é, levado a situação onde o indíviduo higido (assintomático) e transmitido para outros indivíduos é, em geral, benéfico; é é de vitalidade e é uma doença pode ser adquirido por patógenos prejudiciais). Richard A. Harvey\nPamela C. Champe\nBruce D. Fisher\nMicrobiologia Ilustrada\n2ª edição\nartmed