A ligação da substância anti-histamínica com o receptor impede a histamina de exercer seus efeitos característicos. Entretanto essas substâncias não previnem a liberação de histamina dos mastócitos e não interferem com a reação antígeno-anticorpo. Segundo a afinidade pelos receptores histamínicos H1 , H2 , H3 e os H4 , os anti-histamínicos podem ser classificados em antagonistas de receptores H1 , H2 , H3 e H4.
DELUCIA, R. et al. Farmacologia integrada. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
Em relação aos anti-histamínicos H2, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Alternativa 1:
As interações medicamentosas com os antagonistas dos receptores H2 são observadas principalmente com a Famotidina que inibe as CYP.
Alternativa 2:
Os antagonistas dos receptores H2 (omeprazol, lansoprazol), geralmente são bem tolerados, com baixa incidência (< 3%) de efeitos adversos.
Alternativa 3:
Esses agentes são mais potentes no bloqueio da secreção gástrica de ácido do que os inibidores da bomba de prótons, ou seja, suprimem a secreção de ácido gástrico em 90% durante 24h.
Alternativa 4:
Os anti-histamínicos-H2 inibem a produção da secreção ácida gástrica por competirem de maneira irreversível com a histamina pelos receptores H2 localizados na membrana basolateral das células parietais do estômago.
Alternativa 5:
Como o determinante mais importante da cicatrização de úlceras duodenais consiste no nível de acidez noturna, a administração de antagonistas dos receptores H2 , à noite, constitui um tratamento adequado na maioria dos casos.