O sulfeto de hidrogênio (H2S), também conhecido como gás sulfídrico, é gerado basicamente como produto da decomposição bioquímica de matérias orgânicas, promovida por bactérias sulfurosas. Trata-se de um gás incolor, porém tóxico e irritante às mucosas oculares e respiratórias. O cheiro do H2S é forte e remete à ovo podre, odor característico de rios poluídos e estações de tratamento de esgoto (ETE), pois esses ambientes possuem bactérias sulfurosas. Quem nunca sentiu aquele cheiro de ovo podre ao passar na marginal do Rio Tietê ou ao lado de uma ETE? Suponha que uma ETE esteja testando um processo de combustão do H2S no intuito de eliminar esse gás tóxico e reduzir o grau de poluição ambiental. A queima do gás é feita dentro de uma câmara de combustão, equipamento que fornece condições adequadas para esse tipo de processo. Essa câmara de combustão opera de forma contínua, em estado estacionário, e deve processar a seguinte reação:
2H_2 S+3O_2→2SO_2+2H_2 O
A queima do H2S gera o SO2 (dióxido de enxofre), um gás de menor toxicidade em relação ao primeiro. A câmara de combustão de teste admite duas correntes de entrada e uma corrente de saída. A primeira corrente de entrada consiste de 3 m3 /h de H2S puro, à 1 atm e 32 ºC. A outra corrente de entrada admite 15% de excesso de oxigênio puro pressurizado à 1,38 atm e aquecido à 42 ºC. Esse excesso é para aumentar a eficiência do processo de combustão. A corrente de saída contém produtos os gasosos da combustão, junto com o excesso de oxigênio.
As massas molares são: H – 1 g/mol; O – 16 g/mol; S – 32 g/mol, sendo que a constante R da equação dos gases ideais é 0,082 atm.L/(mol.K).
A vazão molar média, em g/mol, da corrente de produtos
A massa molar média, em g/mol, da corrente de produtos
