“Aos amigos, tudo, aos inimigos, a lei é frase tão repetida porque reflete direitinho quem somos e como nos organizamos enquanto nação. Ela diz muitas coisas. Diz que o Estado é privado, que legisla e governa de olho em quem está direta (os eleitos) ou indiretamente (os amigos) no poder. Diz que democracia, entre nós, não é entendida como o poder exercido pelo povo, mas como a possibilidade de usar o povo para conquistar, exceto e se beneficiar do poder. E diz ainda que políticos estão sempre dispostos a fazer novos amigos, inclusive entre os inimigos de ontem. Ah, a beleza da amizade...”
(AUBERT, A. C. Aos amigos, tudo, aos inimigos, a lei. Disponível em: https://revistatrip.uol.com.br/trip/aos-amigos-tudo-aos-inimigos-a-lei. Acesso em: 28 fev. 2019.)
Com base no contexto do trecho acima e em seus conhecimentos sobre cidadania no Brasil, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. Quando não se respeita a lei ou o indivíduo, resta a amizade como mecanismo de ordenamento social.
b. Uma relação de dominação que não permite a contestação, que pode ser carinhosa com as pessoas mais próximas e dura, ou mesmo cruel, com as pessoas mais distantes.
c. Uma realidade social na qual a Lei não é esquecida quando nos referimos aos amigos e inimigos.
d. As relações de poder e dominação permitem a contestação, uma vez que todos são amparados legalmente de forma igualitária.
e. O homem cordial vincula-se à lei e aplica respeitando os princípios legais da isonomia em relação a todos os cidadãos.