Ao percorrer um trecho em tangente (desconsiderando-se por ora as condições em perfil), um usuário experimenta uma certa sensação de liberdade (ou facilidade) para efetuar pequenas manobras de ajuste lateral no seu curso, não estando sujeito, em princípio, a esforços laterais devidos à geometria da rodovia. Porém, em um trecho em curva, as condições operacionais se alteram, devido principalmente ao surgimento de esforços laterais, que passam a atuar sobre o veículo, e devido à sensação de maior confinamento que um trecho em curva impõe ao usuário que a percorre. Estes fatores podem afetar, em seu conjunto, a disposição do usuário em manter a mesma velocidade de operação nos trechos em tangente e nos trechos em curva.
Visando minimizar o impacto negativo desses fatores inerentes aos trechos curvos, são introduzidos os conceitos de superelevação e de superlargura que, devidamente considerados nos projetos das curvas horizontais, ensejam condições de operação mais homogêneas para os usuários ao longo das rodovias.
LEE, Shu Han. Projeto geométrico de estradas. In: LEE, Shu Han. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Florianópolis: Ufsc, 2000 (Programa especial de treinamento Engenharia civil).
Considere que se deseja calcular a superlargura para uma curva de uma rodovia em questão, levando em consideração os dados a seguir.
Rodovia classe III;
Veículo de projeto – CO;
Velocidade – 60km/h;
Definição da curva (à esquerda);
Lc= 75m;
Raio curva circular = 325,5;
Declividade da tangente = dt=3%;
Faixa de rolamento (simples) = 3,30m;
Estaqueamento – 20m;
Rotação – giro pelo eixo.
Considerando o texto e os dados apresentados, é correto afirmar que o valor do raio mínimo para a curva em questão e o valor da superelevação adotada, é de
Questão 2Resposta
A.
Rmín=165,52m; e=5%.
B.
Rmín=123,25m; e=5%.
C.
Rmín=235,78m; e=6%.
D.
Rmín=152,75m; e=4%.
E.
Rmín=187,25m; e=6%.