Na idade média o conhecimento teórico era valorizado e as atividades práticas desvalorizadas ,refletindo a estrutura hierárquica da sociedade feudal

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Na Idade Média, a divisão entre o conhecimento teórico e as atividades práticas estava intimamente ligada à estrutura hierárquica da sociedade feudal. O conhecimento teórico, muitas vezes associado à filosofia, teologia e às ciências abstratas, era altamente valorizado e geralmente acessível apenas à elite, como clérigos e nobres. Essas áreas de conhecimento eram vistas como superiores porque estavam relacionadas ao desenvolvimento intelectual e espiritual, que eram considerados os aspectos mais elevados da existência humana.

Por outro lado, as atividades práticas, que incluíam o trabalho manual e as habilidades técnicas, eram frequentemente desvalorizadas. Estas tarefas eram realizadas principalmente pelas classes mais baixas, como camponeses e artesãos, que eram responsáveis pela produção de bens e pelo sustento da sociedade. Essa desvalorização refletia a visão de que o trabalho físico era inferior ao trabalho intelectual, uma perspectiva que reforçava a hierarquia social existente.

Essa divisão entre teoria e prática também se manifestava nas instituições educacionais da época. As universidades medievais, por exemplo, focavam-se em disciplinas como a teologia, a filosofia e o direito, enquanto o aprendizado de ofícios era transmitido através de sistemas de guildas e aprendizagens, considerados menos prestigiados.

Portanto, essa valorização do conhecimento teórico em detrimento das atividades práticas não apenas refletia, mas também reforçava a estrutura hierárquica da sociedade feudal, mantendo as distinções claras entre as diferentes classes sociais.

Na idade média o conhecimento teórico era valorizado e as at...

Na idade média o conhecimento teórico era valorizado e as atividades práticas desvalorizadas ,refletindo a estrutura hierárquica da sociedade feudal

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