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Poderia avaliar a seguinte introdução de um relatório de visita técnica ? Visita técnica baseia-se em uma atividade planejada e desenvolvida em meios públicos ou privados, sendo estes empresas ou ambientes não empresariais, atuando como mecanismo de comunicação, contato e observação que os alunos passam a ter com a comunidade externa. Tendo como função, estabelecer aos alunos uma visão mais abrangente do assunto, mostrando-os a parte mais técnica da futura profissão, além de servir como intermediação entre teoria e prática em determinada disciplina ou contexto a qual está inserido (MANGAS; FREITAS, 2020). Nesse sentido, a visita técnica realizada nos dias 22, 23 e 24 de julho de 2024 teve como objetivo central, proporcionar aos discentes do 5º, 6, 7 e 8º semestre do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Acopiara, uma visão mais prática de conteúdos prestados em algumas disciplinas da grade curricular do curso, sendo elas, Botânica de Criptógamas (BOTCRIP), Botânica de Fanerógamas (BOTFAN), Paleontologia (PALEON), Ecologia de População (ECPOP), Ecologia de Comunidades (ECC), Ecologia Regional (ECREG), e Etnobiologia (PEEA). Cada disciplina é de caráter obrigatório na grade curricular do curso, onde apresentam conceitos distintos em seu Programa de Unidade Didática (PUD). O Regulamento da Organização Didática (2015) enfatiza que o PUD serve como roteiro tanto para o docente quanto para os alunos, apresentando um corpo textual padrão, na qual, ementas, objetivos, Programa, Metodologia de ensino, Recursos, Avaliação, Bibliografia básica e complementar são preenchidos a partir da disciplina, podendo ser adaptado em sala de aula pelo professor a partir da necessidade da turma. Em concordância, a definição de cada disciplina apresenta suas distinções, como botânica de criptógamas, que segundo Paula et al. (2008) se resume no vasto estudo de alguns organismos pertencentes a 4 dos 5 reinos existentes, sendo o 1) Plantae, em específico plantas que não produzem flores ou sementes, sendo Briófitas e Pteridófitas, 2) Monera com clorofila, como cianobactérias, 3) Protoctista, onde algas estão presentes e 4) Fungi, ou seja, fungos. Contudo, a morfologia, taxonomia, evolução e importância econômica são tratados na disciplina. A botânica de fanerógamas, trata-se de uma adjacente de criptógamas, onde seu estudo baseia-se nas plantas que possuem os seus órgãos reprodutivos aparentes, como flores e sementes. Tais são pertencentes ao reino Plantae, incluindo as angiospermas e gimnospermas, onde a utilização de seus contextos morfológicos são retratados para a observação de alguns aspectos, bem como os órgãos reprodutores (ALVES, 2021). A paleontologia, segundo Benton e Harper (2020) é uma ciência que está atrelada entre biologia e geologia, onde estudos da anatomia, biomecânica, sistemática, evolução e relações ecológicas são traçados a partir dos preceitos da Ciências Biológicas. Tendo como foco, o estudo de organismos pretéritos preservados em alguns fatores, sendo eles, rochas sedimentares, rochas ígneas, rochas metamórficas, âmbar e congelamentos. A ecologia está fragmentada em três na grade curricular do curso, sendo de população, comunidades e regional, porém como definição geral do termo Moraes (2008) enfatiza que a mesma visa no estudo do estado, condição e interação entre os organismos, juntamente do ambiente a qual estão presentes. A aplicação desse termo tem o intuito de transcender o simples pensar de natureza, onde interliga o ambiente natural, sociedade, indivíduo, cultura e fenômenos que os relacionem. Etnobiologia por sua vez, é uma disciplina interdisciplinar que busca explorar e estudar a maneira em que as diversas culturas podem interagir com o meio a qual estão inseridos, tendo o seu primórdio baseado na valorização dos saberes culturais, sendo extremamente importante para a elaboração de projetos relacionados a educação ambiental com mais conjuntura (MOREIRA; SOUZA; ANGELO, 2020). Participaram da visita 39 pessoas, sendo um total de 36 alunos distribuídos pelos semestres 5,6,7 e 8, acompanhados por 3 professores de áreas distintas, sendo eles, 1) Dr. Amanda Menezes Silva, professora de ecologia e botânica de fanerógamas do campus, 2) Dr. Ivandilson Pessoa Pinto de Menezes, Professor de genética, estatística e evolução, 3) Me. Luiz Roberto Costa, Docente das cadeiras de estágio obrigatório de observação do ensino fundamental (EOEFUND) e estágio obrigatório de observação do ensino médio (EOEM). A inspeção foi em Santana do Cariri e região, onde diversos pontos foram visitados, seguindo uma ordem cronológica para cada momento, tendo uma média de 1 a 2 horas em cada. Todos os lugares presentes no itinerário tiveram como foco alinhar conteúdos antes passados em sala de aula a partir da teoria, onde o contexto prático foi utilizado para abranger a assimilação de informações disciplinares dos discentes. Em continuidade, durante os 3 dias de visita, os discentes puderam conhecer ambientes diferentes, juntamente de questões envolvidas com fauna e flora local, passando a entender através da observação os vários aspectos que constituem todo desenvolvimento existente dentro e fora da região, e possivelmente enriquecer a formação acadêmica e profissional dos mesmos. Contudo, o presente relatório visa retratar as experiências vivenciadas durante uma visita técnica em Santana do Cariri e região, mostrando como cada ambiente foi explorado a partir de suas particularidades, proporcionando a absorção de saberes locais que são extremamente importantes para cultura e desenvolvimentos regionais.