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Italo
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01. O fragmento do texto em que pelo menos um a destoa morfo...
- O fragmento do texto em que pelo menos um a destoa morfologicamente dos demais é:
a. A tuberculose era a doença dos boêmios (..)
b. A estimativa de órgãos oficiais é de que hoje em dia cerca de um terço da população
mundial(...)
c. (..) a pessoa que tem o bacilo, mas não desenvolveu a doença. (..)
d. (..) a expectativa é de que a chance de desenvolvimento da doença. ...)
e. A cada ano, portanto, a chance de um HIV+. .(..)
02.Leia.
Os bens e o sangue
VIII
[...]
Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito
ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais
com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos
para tristeza nossa e consumação das eras,
para o fim de ludo que foi grande!
Ó desejado,
ó poeta de uma poesia que se furta e se expande à maneira de um lago de pez** e resíduos letais..És nosso fim natural e somos teu adubo,
tua explicação e tua mais singela virtude.Pois carecia que um de nós nos recusasse para melhor servir-nos. Face a face
te contemplamos, e é teu esse primeiro
e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro.
Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.
+"descorçoado": assim como "desacorçoado", é uma variante de uso popular da palavra "desacuroçoado", que
significa "desanimado".
**“pez": piche.
Considere o tipo de relação estabelecida pela preposição "para" nos seguintes trechos do
poema:
I. “Ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais"
II."Ó tal como quiséramos para tristeza nossa e consumação das eras"
III. "para o fim de tudo que foi grande".
IV. "para melhor servir-nos".
A preposição "para" introduz uma oração com ideia de finalidade apenas em
a. I.
b. IeIl.
c. III.
d. IIIeIV.
e. IV.
- Leia a crônica "Premonitório", de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para
responder à questão.
Do fundo de Pemnambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: "Não saia casa 3 outubro abraços"O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem.
Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o "pois nao"melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: "como é?", e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as silabas de arma virumque cano', disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: "Dia 4 nós conversamos." Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Ai, ja havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: "Passe de largo"; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam.As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima.
Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto,procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: "Desculpe, é engano", ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz.
Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. "Deve ser engano." "Não é não, o chefe está à espera." "Tão cedinho?Precisa ser hoje mesmo? Amanhã cu vou." "É hoje eé ja." "Impossivel." Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a policia a postos. "O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo" - disse-lhe o chefe. -"Que sabe a respeito do troço?""Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje." "Vai estourar?""Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era dificil?" "Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro." "Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?""Sou professor de latim, e corrigi a epigrafe de um trabalho.""Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?""São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.""E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?" Emudeceu. "Diga, vamos!" "Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso." "O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?""Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar'?" "Mais custou ao pais, gritou S chere.Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso cuista cinco mil contos? Diga depressa." "Mas, doutor..." Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: "O senhor entende conversa de pai pra filho?Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a familia acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saisse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!"
Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter
saido de casa.
70 historinhas. 2016.
Iarma vinumque cano;"canto as armas e o varão"(palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergilio, referentes
ao herói Eneias).
"Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as silabas de arma virumque cano" (3° parágrafo)Os termos em destaque constituem, respectivamente,
a. uma preposição, uma preposição e um artigo.b. um pronome, uma preposição e um artigo.um artigo, um artigo e um pronome.
d. uma preposição, um artigo, um artigo.
e. um pronome, uma preposição e um pronome.
04.Leia
Porta de colégio
Passando pela porta de um colégio, me veio a sensação nitida de que aquilo era a porta da própria vida. Banal, direis. Mas a sensação era tocante. Por isso, parei, como se precisasse ver melhor o que via e previa.
Primeiro há uma diferença de clima entre
aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles 10 que transitam pela rua. Não é só o uniforme.11 Não é só a idade. É toda uma atmosfera, como 12
se estivessem ainda dentro de uma redoma ou aquário, numa bolha, resguardados do mundo.14 Talvez não estejam. Vários já sofreram a
pancada da separação dos pais. Aprenderam
que a vida é também um exercício de
17 separação. Um ou outro já transou droga, e
18 com isso deve ter se sentido
19
20
(equivocadamente) muito adulto. Mas há uma sensação de pureza angelical misturada com 21 palpitação sexual, que se exibe nos gestos 22
sedutores dos adolescentes.
23 Onde estarão esses meninos e meninas
dentro de dez ou vinte anos?
Aquele ali, moreno, de cabelos longos
corridos, que parece gostar de esporte, vai se
interessar pela in formática ou economia;
aquela de cabelos louros e crespos vai ser dona de boutique; aquela morena de cabelos lisos quer ser médica; a gorduchinha vai acabar casando com um gerente de multinacional;aquela esguia, meio bailarina, achará um 33 diplomata. Algumas estudarão Letras, se
34 casarão, largarão tudo e passarão parte do dia 35 levando filhos à praia e à praça e pegando-os 36 de novo à tardinha no colégio. [..]
37 38 39 40
Estou olhando aquele bando de adolescentes com evidente ternura. Pudesse passava a mão nos seus cabelos e contava-lhes as últimas histórias da carochinha antes que o lobo feroz as assaltasse na esquina. Pudesse lhes diria 42 daqui: aproveitem enquanto estão no aquário e 43 na redoma, enquanto estão na porta da vida e 44 do colégio. O destino também passa por ai. E a
45 gente pode às vezes modificá-lo.
Atente para o que se diz a respeito da preposição de que entra na composição do titulo da
crônica: "Porta de colégio".
I. A preposição de, sozinha, sem contração, como é usada nesse titulo, generaliza o
substantivo, no caso do texto, colégio.
II. A contração da preposição de com o pronome demonstrativo aquele, que resultaria
em daquele, manteria inalterado o sentido do título.
III. A introdução, no titulo do texto, do artigo definido o, que resultaria em do,
alteraria o sentido do título.
Está correto o que se diz apenas em
a. I.
b. IeIIl.c. IleIIl.d. II.
e. Iell.
- Leia
Entre as situações linguísticas que o
português já viveu em seu contato com outras linguas, cabe considerar uma situação que se realiza em nossos dias: aquela em que ele é uma língua de emigrantes. Para o leitor
brasileiro, soará talvez estranho que falemos
aqui do português como uma lingua de
EMIGRANTES, pois o Brasil foi antes de mais
nada um país para o qual se dirigiam em
massa, durante mais de dois séculos, pessoas
nascidas em vários países europeus e
asiáticos; assim, para a maioria dos
brasileiros, a representação mais natural é a da convivência no Brasil com IMIGRANTES vindos de outros países. Sabemos, entretanto,que, nos últimos cem anos, muitos falantes do português foram buscar melhores
condições de vida, partindo não só de
Portugal para o Brasil, mas também desses dois países para a América do Norte e para vários países da Europa: em certo momento,na década de 1970, viviam na região
parisiense mais de um milhão de portugueses- uma população superior à que tinha então a cidade de Lisboa. Do Brasil, têm emigrado nas últimas décadas muitos jovens e
trabalhadores, dirigindo-se aos quatro cantos
do mundo.
A existência de comunidades de imigrantes
é sempre uma situação delicada para os
próprios imigrantes e para o pais que os recebeu: normalmente, os imigrantes vão a paises que têm interesse em usar sua força de trabalho, mas qualquer osci
10
economia faz com que os nativos encarem sua presença como indesejável; as diferenças na cultura e na fala podem alimentar
preconceitos e desencadear problemas reais
de diferentes ordens.
42 43 44 45
Em geral, proteger a cultura e a língua do imigrante não é um objetivo prioritário dos países hospedeiros, mas no caso do
48 49 50 51
português tem havido exceções. Em certo momento, o português foi uma das línguas estrangeiras mais estudadas na França; e, em algumas cidades do Canadá e dos Estados Unidos, um mínimo de vida associativa tem garantido a sobrevivência de jornais editados em português, mantidos pelas próprias
comunidades de origem portuguesa e
brasileira.
ILARL, Rodolfo; BASSO, Renato. O português como lingua de cmigrante
falamos. São Paulo: Contexto, 2006. p. 42-43. Adaptado.
Considere as seguintes sugestões de alteração de segmentos do texto.
de uso da norma culta do português.
I. A forma à (1. 24) poderia ser substituida por àquela, porque não acarretaria problemas II. A preposição para poderia ser substituida por entre na linha 30 e eliminada na linha 31, preservando a correção e o sentido do trecho original.
II. A preposição com (1. 35) poderia ser excluida da oração sem prejuizo da correção
gramatical.
Quais estão corretas?
a. Apenas I.
b. Apenas II.c. Apenas III.d. Apenas Ie II.e. I, IIe III.
- Leia
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo..Por isso a minha aldeia é to grande como outra terra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo
E nao, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar.
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
CAEIRO, Alberto. O guardador de rebanhos
No trecho "Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer" a palavra
como contribui para estabelecer uma relação subordinativa de sentido. Dos seguintes
versos, todos de Alberto Caciro, a conjunção destacada apresenta mesmo tipo de relação
semântica do "como" em:
amar".
a. "Porque quem ama nunca sabe o que ama / Nem sabe por que ama, nem o que é b."Nas cidades a vida é mais pequena/Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro"c. “O rebanho é os meus pensamentos / Posto que os meus pensamentos são todos
sensações".
d."Se falo na natureza não é porque saiba o que ela é /Entretanto porque a amo, e
amo-a por isso".
e. Todas que disse foram /Como o profeta me instruiu a dizê-la a voz.
- Considere as seguintes sentenças.
Ainda que os salários estejam cada vez mais defasados, o aumento de preços diminui
consideravelmente seu poder de compras.
- O Governo resolveu não se comprometer com nenhuma das facções formadas no
congresso, de sorte que todos ficarão à vontade para negociar as possiveis saidas.
- Conquanto o Brasil possua muito solo fértil com vocação para o plantio, isso
conseguiu atenuar rapidamente o problema da fome.
- Choveu muito no inverno deste ano, entretanto, novos projetos de irrigação foram
necessários.
Os periodos compostos em que as orações não estabelecem entre si as relações de
significado adequadas, criando problemas de coerência, ocorrem em:
a. 2 apenas.
b. 1e3 apenas.
1 e 4 apenas.2,3 e 4 apenas.2 e 4 apenas.
- Leia
"Doente, com um problema de articulação na mão esquerda, não pinta mais, vai aos poucos perdendo as forças. Mora no Castelo de Cloux, perto de Amboise, no Touraineuma residência de Francisco I. O rei é uma das suas visitas constantes. Outra é De Beatis,secretário do Cardeal de Aragon, a quem confessa que dissecara trinta cadáveres, corpos que precisou comprar ou roubar para arrancar a pele, seguir o caminho das veias, estudar a junção dos ossos, aprender a disposição dos músculos, à procura dos segredos do movimento do homem. Mostra suas pesquisas, as conclusões a que chegou, as questões que formulou, tudo anotado numa escrita peculiar, intraduzivel, indecifrável durante anos(até que se descobriu que ele escrevia para ser lido diante de um espelho). Esses cadernos,contanto que revelados e aceitos na época, certamente teriam feito a medicina avançar cem anos, no mínimo.
Assinale a alternativa em que a oração intercalada "se revelados e aceitos na época" csta reescrita com uso de outra conjunção de modo a não haver perda de seu sentido original
a. Esses cadernos, porque revelados e aceitos na epoca, certamenie teriam liato a
medicina avançar cem anos, no minimo
b. Esses cadernos, embora revelados e aceitos na época, certamente teriam feito a
medicina avançar cem anos, no minimo.
c. Fsses caderos, à medida que revelados e aceitos na época, certamente teriam feito a
medicina avançar cem anos, no minimo.
d. Esses cadernos, desde que revelados e aceitos na época, certamente teniam feito a
medicina avançar cem anos, no mínimo.
e. Esses cadernos, apesar de revelados e aceitos na época, certamente teriam feito a
medicina avançar cem anos, no minimo.
- Considerando que o slogan "Não bata. Eduque.", busca promover uma mudança de
comportamento, visando a evitar que as crianças sejam punidas com castigos fisicos.
assinale o que for correto.
(01)Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque." para "Não bata e eduque.",a
introdução da conjunção aditiva "e"leva a entender que as crianças que são punidas com castigos fisicos nem sempre recebem a educação necessária para o seu desenvolvimento.
(02)Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque." para "Não bata, portanto eduque."
a introdução da virgula e da conjunção conclusiva "portanto" não causa alteração
significativa do sentido.
(04) Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque." para "Não bata, a não ser que eduque", a introdução do conector "a não ser que" estabelece uma relação de dependência ou de condição entre as ideias de "bater" e "educar".
(08) Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque," para "Não bata, logo eduque.", a introdução da virgula e da conjunção conclusiva "logo" provoca o efeito de sentido de que a punição com castigos fisicos não equivale a educar.
(16) Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque." para "Não bata, porém eduque."ou para "Não bata, contudo eduque.", os slogans alterados podem ser considerados equivalentes entre si.
Dê a soma das afirmações corretas:_
- Vários estudos têm alertado que tanto a população da Terra quanto seus niveis de consumo
crescem mais rapidamente do que a capacidade de regeneração dos sistemas naturais. Um dos mais recentes, o relatório Planeta Vivo, elaborado pela ONG internacional WWF,estima que atualmente três quartos da população mundial vivem em países que consomem mais recursos do que conseguem repor.(..)
Segundo o estudo do WWF, o colapso ambiental pode custar ao mundo USS 4,5 trithões por ano em reparações. E, apesar das promessas de que o crescimento do PIB reduziria a pobreza, as desigualdades econômicas se mantêm: a cada USS 160 milhões produzidos no mundo, só USS 0,60 chega efetivamente aos mais pobres.
"O argumento de que o crescimento econômico é a solução já não basta. Não há recursos naturais para suportar o crescimento constante. A terra é finita e a economia clássica sempre ignorou essa verdade", afirma o ecoeconomista Hugo Penteado, autor do livne Ecoeconomia-Uma nova abordagem. (..)
Para a ecoeconomia, é preciso parar de crescer em niveis exponenciais e reproduzir- ou"biomimetizar"- os ciclos da natureza: para ser sustentável, a economia deve caminhar para ser cada vez mais parecida com os processos naturais.
"A economia baseada no mecanicismo não oferece mais respostas. É preciso encontrar um novo modelo, que dê respostas a questões como geração de empregos,desenvolvimento com qualidade, até mesmo uma desmaterialização do sistema. Vender serviços, não apenas produtos, e também produzir em ciclos fechados, sem desperdicio",afirma Paulo Durval Branco, professor da Escola de Conservação Ambiental e Sustentabilidade.
Segundo Branco, embora as empresas venham repetindo a palavra sustentabilidade como um mantra, são pouquissimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos de negócios. O desperdício de matérias-primas, o estimulo ao consumismo e a obsolescência programada (bens fabricados com data certa para serem substituidos) ainda ditam as regras. "Mesmo nas companhias que são consideradas vanguarda em sustentabilidade,essas questões não estão sendo observadas. O paradigma vigente é crescer, conquistar mais consumidores, elevar o lucro do acionista."- afirma Branco.
(O Estado de S.Paulo, 15 mai. 2009. Adaptado)O mesmo tipo de conjunção que substitui os dois pontos em "E, apesar das promessas de que o crescimento do PIB reduziria a pobreza, as desigualdades econômicas se mantêm:a cada US$ 160 milhões produzidos no mundo, só USS 0,60 chega efetivamente aos mais pobres." pode ser aplicado em:
a. Os ecoeconomistas só alimentam um propósito: poupar os recursos ambientais.
b. Hugo Penteado disse: "a Terra é finita e a economia clássica sempre ignorou essa
verdade elementar".
Os ecoeconomistas apontam os vícios das empresas: o desperdicio de matérias-
primas, o estimulo ao consumismo e a obsoles
- O fragmento do texto em que pelo menos um a destoa morfologicamente dos demais é: a. A tuberculose era a doença dos boêmios (..) b. A estimativa de órgãos oficiais é de que hoje em dia cerca de um terço da população mundial(...) c. (..) a pessoa que tem o bacilo, mas não desenvolveu a doença. (..) d. (..) a expectativa é de que a chance de desenvolvimento da doença. ...) e. A cada ano, portanto, a chance de um HIV+. .(..) 02.Leia. Os bens e o sangue VIII [...] Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos para tristeza nossa e consumação das eras, para o fim de ludo que foi grande! Ó desejado, ó poeta de uma poesia que se furta e se expande à maneira de um lago de pez** e resíduos letais..És nosso fim natural e somos teu adubo, tua explicação e tua mais singela virtude.Pois carecia que um de nós nos recusasse para melhor servir-nos. Face a face te contemplamos, e é teu esse primeiro e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro. Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma. +"descorçoado": assim como "desacorçoado", é uma variante de uso popular da palavra "desacuroçoado", que significa "desanimado". **“pez": piche. Considere o tipo de relação estabelecida pela preposição "para" nos seguintes trechos do poema: I. “Ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais" II."Ó tal como quiséramos para tristeza nossa e consumação das eras" III. "para o fim de tudo que foi grande". IV. "para melhor servir-nos". A preposição "para" introduz uma oração com ideia de finalidade apenas em a. I. b. IeIl. c. III. d. IIIeIV. e. IV.
- Leia a crônica "Premonitório", de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder à questão. Do fundo de Pemnambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: "Não saia casa 3 outubro abraços"O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem. Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o "pois nao"melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: "como é?", e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as silabas de arma virumque cano', disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: "Dia 4 nós conversamos." Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Ai, ja havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: "Passe de largo"; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam.As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima. Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto,procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: "Desculpe, é engano", ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz. Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. "Deve ser engano." "Não é não, o chefe está à espera." "Tão cedinho?Precisa ser hoje mesmo? Amanhã cu vou." "É hoje eé ja." "Impossivel." Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a policia a postos. "O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo" - disse-lhe o chefe. -"Que sabe a respeito do troço?""Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje." "Vai estourar?""Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era dificil?" "Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro." "Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano?""Sou professor de latim, e corrigi a epigrafe de um trabalho.""Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer?""São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido.""E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio?" Emudeceu. "Diga, vamos!" "Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso." "O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe?""Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar'?" "Mais custou ao pais, gritou S chere.Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso cuista cinco mil contos? Diga depressa." "Mas, doutor..." Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: "O senhor entende conversa de pai pra filho?Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a familia acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saisse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro!" Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saido de casa. 70 historinhas. 2016. Iarma vinumque cano;"canto as armas e o varão"(palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergilio, referentes ao herói Eneias). "Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as silabas de arma virumque cano" (3° parágrafo)Os termos em destaque constituem, respectivamente, a. uma preposição, uma preposição e um artigo.b. um pronome, uma preposição e um artigo.um artigo, um artigo e um pronome. d. uma preposição, um artigo, um artigo. e. um pronome, uma preposição e um pronome. 04.Leia Porta de colégio Passando pela porta de um colégio, me veio a sensação nitida de que aquilo era a porta da própria vida. Banal, direis. Mas a sensação era tocante. Por isso, parei, como se precisasse ver melhor o que via e previa. Primeiro há uma diferença de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles 10 que transitam pela rua. Não é só o uniforme.11 Não é só a idade. É toda uma atmosfera, como 12 se estivessem ainda dentro de uma redoma ou aquário, numa bolha, resguardados do mundo.14 Talvez não estejam. Vários já sofreram a pancada da separação dos pais. Aprenderam que a vida é também um exercício de 17 separação. Um ou outro já transou droga, e 18 com isso deve ter se sentido 19 20 (equivocadamente) muito adulto. Mas há uma sensação de pureza angelical misturada com 21 palpitação sexual, que se exibe nos gestos 22 sedutores dos adolescentes. 23 Onde estarão esses meninos e meninas dentro de dez ou vinte anos? Aquele ali, moreno, de cabelos longos corridos, que parece gostar de esporte, vai se interessar pela in formática ou economia; aquela de cabelos louros e crespos vai ser dona de boutique; aquela morena de cabelos lisos quer ser médica; a gorduchinha vai acabar casando com um gerente de multinacional;aquela esguia, meio bailarina, achará um 33 diplomata. Algumas estudarão Letras, se 34 casarão, largarão tudo e passarão parte do dia 35 levando filhos à praia e à praça e pegando-os 36 de novo à tardinha no colégio. [..] 37 38 39 40 Estou olhando aquele bando de adolescentes com evidente ternura. Pudesse passava a mão nos seus cabelos e contava-lhes as últimas histórias da carochinha antes que o lobo feroz as assaltasse na esquina. Pudesse lhes diria 42 daqui: aproveitem enquanto estão no aquário e 43 na redoma, enquanto estão na porta da vida e 44 do colégio. O destino também passa por ai. E a 45 gente pode às vezes modificá-lo. Atente para o que se diz a respeito da preposição de que entra na composição do titulo da crônica: "Porta de colégio". I. A preposição de, sozinha, sem contração, como é usada nesse titulo, generaliza o substantivo, no caso do texto, colégio. II. A contração da preposição de com o pronome demonstrativo aquele, que resultaria em daquele, manteria inalterado o sentido do título. III. A introdução, no titulo do texto, do artigo definido o, que resultaria em do, alteraria o sentido do título. Está correto o que se diz apenas em a. I. b. IeIIl.c. IleIIl.d. II. e. Iell.
- Leia Entre as situações linguísticas que o português já viveu em seu contato com outras linguas, cabe considerar uma situação que se realiza em nossos dias: aquela em que ele é uma língua de emigrantes. Para o leitor brasileiro, soará talvez estranho que falemos aqui do português como uma lingua de EMIGRANTES, pois o Brasil foi antes de mais nada um país para o qual se dirigiam em massa, durante mais de dois séculos, pessoas nascidas em vários países europeus e asiáticos; assim, para a maioria dos brasileiros, a representação mais natural é a da convivência no Brasil com IMIGRANTES vindos de outros países. Sabemos, entretanto,que, nos últimos cem anos, muitos falantes do português foram buscar melhores condições de vida, partindo não só de Portugal para o Brasil, mas também desses dois países para a América do Norte e para vários países da Europa: em certo momento,na década de 1970, viviam na região parisiense mais de um milhão de portugueses- uma população superior à que tinha então a cidade de Lisboa. Do Brasil, têm emigrado nas últimas décadas muitos jovens e trabalhadores, dirigindo-se aos quatro cantos do mundo. A existência de comunidades de imigrantes é sempre uma situação delicada para os próprios imigrantes e para o pais que os recebeu: normalmente, os imigrantes vão a paises que têm interesse em usar sua força de trabalho, mas qualquer osci 10 economia faz com que os nativos encarem sua presença como indesejável; as diferenças na cultura e na fala podem alimentar preconceitos e desencadear problemas reais de diferentes ordens. 42 43 44 45 Em geral, proteger a cultura e a língua do imigrante não é um objetivo prioritário dos países hospedeiros, mas no caso do 48 49 50 51 português tem havido exceções. Em certo momento, o português foi uma das línguas estrangeiras mais estudadas na França; e, em algumas cidades do Canadá e dos Estados Unidos, um mínimo de vida associativa tem garantido a sobrevivência de jornais editados em português, mantidos pelas próprias comunidades de origem portuguesa e brasileira. ILARL, Rodolfo; BASSO, Renato. O português como lingua de cmigrante falamos. São Paulo: Contexto, 2006. p. 42-43. Adaptado. Considere as seguintes sugestões de alteração de segmentos do texto. de uso da norma culta do português. I. A forma à (1. 24) poderia ser substituida por àquela, porque não acarretaria problemas II. A preposição para poderia ser substituida por entre na linha 30 e eliminada na linha 31, preservando a correção e o sentido do trecho original. II. A preposição com (1. 35) poderia ser excluida da oração sem prejuizo da correção gramatical. Quais estão corretas? a. Apenas I. b. Apenas II.c. Apenas III.d. Apenas Ie II.e. I, IIe III.
- Leia Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo..Por isso a minha aldeia é to grande como outra terra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo E nao, do tamanho da minha altura... Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar. E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver. CAEIRO, Alberto. O guardador de rebanhos No trecho "Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer" a palavra como contribui para estabelecer uma relação subordinativa de sentido. Dos seguintes versos, todos de Alberto Caciro, a conjunção destacada apresenta mesmo tipo de relação semântica do "como" em: amar". a. "Porque quem ama nunca sabe o que ama / Nem sabe por que ama, nem o que é b."Nas cidades a vida é mais pequena/Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro"c. “O rebanho é os meus pensamentos / Posto que os meus pensamentos são todos sensações". d."Se falo na natureza não é porque saiba o que ela é /Entretanto porque a amo, e amo-a por isso". e. Todas que disse foram /Como o profeta me instruiu a dizê-la a voz.
- Considere as seguintes sentenças. Ainda que os salários estejam cada vez mais defasados, o aumento de preços diminui consideravelmente seu poder de compras.
- O Governo resolveu não se comprometer com nenhuma das facções formadas no congresso, de sorte que todos ficarão à vontade para negociar as possiveis saidas.
- Conquanto o Brasil possua muito solo fértil com vocação para o plantio, isso conseguiu atenuar rapidamente o problema da fome.
- Choveu muito no inverno deste ano, entretanto, novos projetos de irrigação foram necessários. Os periodos compostos em que as orações não estabelecem entre si as relações de significado adequadas, criando problemas de coerência, ocorrem em: a. 2 apenas. b. 1e3 apenas. 1 e 4 apenas.2,3 e 4 apenas.2 e 4 apenas.
- Leia "Doente, com um problema de articulação na mão esquerda, não pinta mais, vai aos poucos perdendo as forças. Mora no Castelo de Cloux, perto de Amboise, no Touraineuma residência de Francisco I. O rei é uma das suas visitas constantes. Outra é De Beatis,secretário do Cardeal de Aragon, a quem confessa que dissecara trinta cadáveres, corpos que precisou comprar ou roubar para arrancar a pele, seguir o caminho das veias, estudar a junção dos ossos, aprender a disposição dos músculos, à procura dos segredos do movimento do homem. Mostra suas pesquisas, as conclusões a que chegou, as questões que formulou, tudo anotado numa escrita peculiar, intraduzivel, indecifrável durante anos(até que se descobriu que ele escrevia para ser lido diante de um espelho). Esses cadernos,contanto que revelados e aceitos na época, certamente teriam feito a medicina avançar cem anos, no mínimo. Assinale a alternativa em que a oração intercalada "se revelados e aceitos na época" csta reescrita com uso de outra conjunção de modo a não haver perda de seu sentido original a. Esses cadernos, porque revelados e aceitos na epoca, certamenie teriam liato a medicina avançar cem anos, no minimo b. Esses cadernos, embora revelados e aceitos na época, certamente teriam feito a medicina avançar cem anos, no minimo. c. Fsses caderos, à medida que revelados e aceitos na época, certamente teriam feito a medicina avançar cem anos, no minimo. d. Esses cadernos, desde que revelados e aceitos na época, certamente teniam feito a medicina avançar cem anos, no mínimo. e. Esses cadernos, apesar de revelados e aceitos na época, certamente teriam feito a medicina avançar cem anos, no minimo.
- Considerando que o slogan "Não bata. Eduque.", busca promover uma mudança de comportamento, visando a evitar que as crianças sejam punidas com castigos fisicos. assinale o que for correto. (01)Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque." para "Não bata e eduque.",a introdução da conjunção aditiva "e"leva a entender que as crianças que são punidas com castigos fisicos nem sempre recebem a educação necessária para o seu desenvolvimento. (02)Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque." para "Não bata, portanto eduque." a introdução da virgula e da conjunção conclusiva "portanto" não causa alteração significativa do sentido. (04) Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque." para "Não bata, a não ser que eduque", a introdução do conector "a não ser que" estabelece uma relação de dependência ou de condição entre as ideias de "bater" e "educar". (08) Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque," para "Não bata, logo eduque.", a introdução da virgula e da conjunção conclusiva "logo" provoca o efeito de sentido de que a punição com castigos fisicos não equivale a educar. (16) Se for modificado o slogan "Não bata. Eduque." para "Não bata, porém eduque."ou para "Não bata, contudo eduque.", os slogans alterados podem ser considerados equivalentes entre si. Dê a soma das afirmações corretas:_
- Vários estudos têm alertado que tanto a população da Terra quanto seus niveis de consumo crescem mais rapidamente do que a capacidade de regeneração dos sistemas naturais. Um dos mais recentes, o relatório Planeta Vivo, elaborado pela ONG internacional WWF,estima que atualmente três quartos da população mundial vivem em países que consomem mais recursos do que conseguem repor.(..) Segundo o estudo do WWF, o colapso ambiental pode custar ao mundo USS 4,5 trithões por ano em reparações. E, apesar das promessas de que o crescimento do PIB reduziria a pobreza, as desigualdades econômicas se mantêm: a cada USS 160 milhões produzidos no mundo, só USS 0,60 chega efetivamente aos mais pobres. "O argumento de que o crescimento econômico é a solução já não basta. Não há recursos naturais para suportar o crescimento constante. A terra é finita e a economia clássica sempre ignorou essa verdade", afirma o ecoeconomista Hugo Penteado, autor do livne Ecoeconomia-Uma nova abordagem. (..) Para a ecoeconomia, é preciso parar de crescer em niveis exponenciais e reproduzir- ou"biomimetizar"- os ciclos da natureza: para ser sustentável, a economia deve caminhar para ser cada vez mais parecida com os processos naturais. "A economia baseada no mecanicismo não oferece mais respostas. É preciso encontrar um novo modelo, que dê respostas a questões como geração de empregos,desenvolvimento com qualidade, até mesmo uma desmaterialização do sistema. Vender serviços, não apenas produtos, e também produzir em ciclos fechados, sem desperdicio",afirma Paulo Durval Branco, professor da Escola de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. Segundo Branco, embora as empresas venham repetindo a palavra sustentabilidade como um mantra, são pouquissimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos de negócios. O desperdício de matérias-primas, o estimulo ao consumismo e a obsolescência programada (bens fabricados com data certa para serem substituidos) ainda ditam as regras. "Mesmo nas companhias que são consideradas vanguarda em sustentabilidade,essas questões não estão sendo observadas. O paradigma vigente é crescer, conquistar mais consumidores, elevar o lucro do acionista."- afirma Branco. (O Estado de S.Paulo, 15 mai. 2009. Adaptado)O mesmo tipo de conjunção que substitui os dois pontos em "E, apesar das promessas de que o crescimento do PIB reduziria a pobreza, as desigualdades econômicas se mantêm:a cada US$ 160 milhões produzidos no mundo, só USS 0,60 chega efetivamente aos mais pobres." pode ser aplicado em: a. Os ecoeconomistas só alimentam um propósito: poupar os recursos ambientais. b. Hugo Penteado disse: "a Terra é finita e a economia clássica sempre ignorou essa verdade elementar". Os ecoeconomistas apontam os vícios das empresas: o desperdicio de matérias- primas, o estimulo ao consumismo e a obsoles