1. Com base na segunda estrofe, explique o que seria o "desconcerto do mundo".
2. Nesse contexto, os termos "quieto" e "livre" têm o sentido de "indiferente". Segundo o eu lírico, parece haver muitas pessoas que se comportam com indiferença diante do desconcerto do mundo? Justifique sua resposta.
3. O eu lírico consegue identificar a causa do "desconcerto do mundo"? Explique sua resposta.
Nessas oitavas (estrofes de oito versos), Camões expressa seu espanto e indignação diante do "desconcerto do mundo". Embora tenha escrito o poema há muitos séculos, o poeta apresenta um tema que ainda nos toca.

Neste capítulo, você entrará em contato com alguns textos literários portugueses produzidos durante o Trovadorismo, o Humanismo e o Classicismo. Talvez se surpreenda com a constatação de que, embora distantes do século XXI, esses textos se parecem com peças de teatro, poemas, canções etc. com os quais você convive hoje. Seu desafio como estudante será ler os textos literários sem preconceitos e abastecer sua biblioteca cultural. Lembre-se: leitura puxa leitura, ampliando nossa competência leitora e, como consequência, nossa capacidade de reflexão e de intervenção sobre mundo que nos cerca.

Question

1. Com base na segunda estrofe, explique o que seria o "desconcerto do mundo".
2. Nesse contexto, os termos "quieto" e "livre" têm o sentido de "indiferente". Segundo o eu lírico, parece haver muitas pessoas que se comportam com indiferença diante do desconcerto do mundo? Justifique sua resposta.
3. O eu lírico consegue identificar a causa do "desconcerto do mundo"? Explique sua resposta.
Nessas oitavas (estrofes de oito versos), Camões expressa seu espanto e indignação diante do "desconcerto do mundo". Embora tenha escrito o poema há muitos séculos, o poeta apresenta um tema que ainda nos toca.

Neste capítulo, você entrará em contato com alguns textos literários portugueses produzidos durante o Trovadorismo, o Humanismo e o Classicismo. Talvez se surpreenda com a constatação de que, embora distantes do século XXI, esses textos se parecem com peças de teatro, poemas, canções etc. com os quais você convive hoje. Seu desafio como estudante será ler os textos literários sem preconceitos e abastecer sua biblioteca cultural. Lembre-se: leitura puxa leitura, ampliando nossa competência leitora e, como consequência, nossa capacidade de reflexão e de intervenção sobre mundo que nos cerca.

Accepted Answer

Para responder às suas perguntas, é importante ter em mente o contexto e o conteúdo da obra literária a que você se refere. Considerando que as informações fornecidas são genéricas e não especificam qual poema de Camões está sendo discutido, vamos basear nossas respostas em um dos sonetos mais famosos de Luís de Camões que trata do "desconcerto do mundo", muitas vezes associado a essas temáticas.

1. O "desconcerto do mundo" refere-se à desordem, ao caos e à inversão de valores percebidos pelo eu lírico na sociedade de sua época. No contexto da poesia camoniana, especialmente no Classicismo, essa expressão pode ser interpretada como uma crítica à maneira como os homens e a sociedade se afastaram dos ideais de harmonia, virtude e equilíbrio, elementos valorizados pela estética clássica. A segunda estrofe do soneto provavelmente detalha essas observações, mostrando exemplos específicos de como as expectativas são subvertidas e como os valores morais e éticos estão em desacordo com o comportamento humano.

2. Os termos "quieto" e "livre", quando interpretados como "indiferente" no contexto do poema, sugerem que muitas pessoas escolhem ignorar ou permanecer neutras diante das injustiças e desordens do mundo. Se o eu lírico destaca essa indiferença, é possível inferir que ele percebe uma generalizada falta de engajamento ou preocupação com o estado das coisas, onde as pessoas preferem se manter alheias aos problemas e conflitos, ao invés de tomar uma posição ativa para corrigi-los ou melhorá-los. Essa observação critica a passividade e a complacência diante dos desafios e injustiças sociais.

3. Quanto à identificação da causa do "desconcerto do mundo", o eu lírico de Camões muitas vezes sugere que a raiz dos problemas reside nas falhas humanas, como a ganância, o poder, a inveja e a corrupção. Embora possa não apontar uma única causa, o poeta reflete sobre a complexidade das interações humanas e como elas contribuem para a desordem e a decadência moral e ética da sociedade. Através de sua poesia, Camões convida o leitor a refletir sobre essas questões, promovendo uma introspecção sobre os próprios valores e comportamentos.

Camões, escrevendo no século XVI, aborda temas universais que transcendem o tempo, como a condição humana, a moralidade e a justiça. Seu trabalho nos lembra que, apesar das mudanças nas circunstâncias históricas e sociais, certas questões fundamentais permanecem relevantes. Ao ler Camões e outros autores dos períodos do Trovadorismo, Humanismo e Classicismo, somos convidados a refletir sobre como essas questões ainda ressoam em nossa sociedade contemporânea e como podemos aprender com as reflexões desses autores para entender melhor o mundo ao nosso redor e nossa própria humanidade.

1. Com base na segunda estrofe, explique o que seria o "desc...

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