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Crislane

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Estudos Gerais03/18/2025

1) (ENEM 2019) De vez em quando, nas redes sociais, a gente ...

  1. (ENEM 2019) De vez em quando, nas redes sociais, a gente se pega compartilhando notícias falsas, fotos modificadas, boatos de todo tipo. O problema é quando a matéria é falsa. E, por além, se é uma matéria falsa que não foi criada por motivos humorísticos ou literários (sim, considero o "jornalismo ficcional" uma interessante forma de literatura), mas para prejudicar a imagem de algum partido ou de algum político, não importa de que posição ou tendência. Inventam-se uma arbitrariedade ou falcatrua, jogam-se nas redes e aguarda-se o resultado. Nesse caso, a multiplicação da notícia falsa, que está sempre sujeita a ser denunciada juridicamente como injúria, calúnia ou difamação, se dá em várias direções. Antes de curtir, compartilhar, procurem as fontes, os links originais.

O texto expõe a preocupação de uma leitora de notícias on-line de que o compartilhamento de conteúdos falsos pode ter como consequência a

(A) displência natural das pessoas que navegam pela internet, (B) desconstrução das relações entre jornalismo e literatura. (C) impossibilidade de identificação da origem dos textos, (D) disseminação de ações criminosas na internet. (E) obtenção de maior popularidade nas redes.

  1. (ENEM 2019) 19-11-1959

Eu a conheci da primeira vez em que estive aqui. Parece-me que é esquizofrenia, caso crônico, doente há mais de vinte anos — não estou certa. Foi transferida para a Colônia Juliano Moreira e nunca mais a vi. [...] À tarde, quando lá ia, pedia-lhe para cantar a área da Boêmia, "Valsinha de Musetta". Dona Georgiana, recortada no meio do palco, cantava — e eu, com os rostos transformadores. Outras, sentadas rasgadas, paravam em surpresa, rindo banto em silêncio, os rostos transformadores. Outras, sentadas no chão úmido, avançavam às faces inundadas de presentes. Me deixava imóvel, as lágrimas caindo-me. Dona Georgiana cantava: chela de graça, os olhos meus sorrindo, aquecendo tudo presente, da flor a ela que era, se elevando na limpidz das notas, minhas lágrimas descendo caladas, ao espírito de mulheres existindo em dor e beleza. A beleza terrífica que Puccini não alcançou; para existir fora de um gasto, louca, e as notas salindo-lhe em tragédia difícil e bela demais — para existir fora de um hospício.

O diário da autora, como interna de hospital psiquiátrico, configura um registro singular, fundamentado por uma percepção que

(A) atenua a realidade do sofrimento por meio da música. (B) redimensiona a essência humana tocada pela sensibilidade. (C) evidencia os efeitos dos maus-tratos sobre a imagem feminina. (D) transfere o cotidiano do internamento pelo poder de se emocionar. (E) aponta para a recuperação da saúde mental graças à atividade artística.

1) (ENEM 2019) De vez em quando, nas redes sociais, a gente se pega compartilhando notícias falsas, fotos modificadas, boatos de todo tipo. O problema é quando a matéria é falsa. E, por além, se é uma matéria falsa que não foi criada por motivos humorísticos ou literários (sim, considero o "jornalismo ficcional" uma interessante forma de literatura), mas para prejudicar a imagem de algum partido ou de algum político, não importa de que posição ou tendência. Inventam-se uma arbitrariedade ou falcatrua, jogam-se nas redes e aguarda-se o resultado. Nesse caso, a multiplicação da notícia falsa, que está sempre sujeita a ser denunciada juridicamente como injúria, calúnia ou difamação, se dá em várias direções. Antes de curtir, compartilhar, procurem as fontes, os links originais.

O texto expõe a preocupação de uma leitora de notícias on-line de que o compartilhamento de conteúdos falsos pode ter como consequência a

(A) displência natural das pessoas que navegam pela internet,
(B) desconstrução das relações entre jornalismo e literatura.
(C) impossibilidade de identificação da origem dos textos,
(D) disseminação de ações criminosas na internet.
(E) obtenção de maior popularidade nas redes.

2) (ENEM 2019) 19-11-1959

Eu a conheci da primeira vez em que estive aqui. Parece-me que é esquizofrenia, caso crônico, doente há mais de vinte anos — não estou certa. Foi transferida para a Colônia Juliano Moreira e nunca mais a vi. [...] À tarde, quando lá ia, pedia-lhe para cantar a área da Boêmia, "Valsinha de Musetta". Dona Georgiana, recortada no meio do palco, cantava — e eu, com os rostos transformadores. Outras, sentadas rasgadas, paravam em surpresa, rindo banto em silêncio, os rostos transformadores. Outras, sentadas no chão úmido, avançavam às faces inundadas de presentes. Me deixava imóvel, as lágrimas caindo-me. Dona Georgiana cantava: chela de graça, os olhos meus sorrindo, aquecendo tudo presente, da flor a ela que era, se elevando na limpidz das notas, minhas lágrimas descendo caladas, ao espírito de mulheres existindo em dor e beleza. A beleza terrífica que Puccini não alcançou; para existir fora de um gasto, louca, e as notas salindo-lhe em tragédia difícil e bela demais — para existir fora de um hospício.

O diário da autora, como interna de hospital psiquiátrico, configura um registro singular, fundamentado por uma percepção que

(A) atenua a realidade do sofrimento por meio da música.
(B) redimensiona a essência humana tocada pela sensibilidade.
(C) evidencia os efeitos dos maus-tratos sobre a imagem feminina.
(D) transfere o cotidiano do internamento pelo poder de se emocionar.
(E) aponta para a recuperação da saúde mental graças à atividade artística.
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