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Estudos Gerais08/06/2024

1- FAÇA UM MAPA MENTAL A PARTIR DO TEXTO ABAIXO: *A NOVA OR...

1- FAÇA UM MAPA MENTAL A PARTIR DO TEXTO ABAIXO:

A NOVA ORDEM MUNDIAL A Nova Ordem Mundial -ou Nova Ordem Geopolitica Mundial - significa o plano geopolitico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova configuração politica. A soberania dos Estados Unidos e do capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada "Ordem Bipolar" da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo plano político. A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da impossibilidade de qualquer pais rivalizar com os norte-americanos nesse quesito. A segunda expressão utilizada é a multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio militar não era mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber: o Japão e a União Europeia, em um primeiro momento, e a China em um segundo momento, sobretudo a partir do final da década de 2000. Por fim, temos uma terceira proposta, mais consensual: a unimultipolaridade. Tal expressão é utilizada para designar o duplo caráter da ordem de poder global: "uni" para designar a supremacia militar e politica dos EUA e "multi" para designar os múltiplos centros de poder econômico. Mudanças na hierarquia internacional Outra mudança acarretada pela emergência da Nova Ordem Mundial foi a necessidade da reclassificação da hierarquia entre os Estados nacionais. Antigamente, costumava-se classificar os países em 1º mundo (países capitalistas desenvolvidos), 2° mundo (países socialistas desenvolvidos) e 3º mundo (países subdesenvolvidos e emergentes). Com o fim do segundo mundo, uma nova divisão foi elaborada. A partir de então, divide-se o mundo em países do Norte (desenvolvidos) e países do Sul (subdesenvolvidos), estabelecendo uma linha imaginária que não obedece inteiramente à divisão norte-sul cartográfica, conforme podemos observar na figura abaixo. É possível perceber, no mapa acima, que a divisão entre norte e sul não corresponde à divisão estabelecida usualmente pela Linha do Equador, uma vez que os critérios utilizados para essa divisão são econômicos, e não cartográficos. Percebe-se que alguns países do hemisfério norte (como os Estados do Oriente Médio, a Índia, o México e a China) encontram-se nos países do Sul, enquanto os países do hemisfério sul (como Austrália e Nova Zelândia), por se tratarem de economias mais desenvolvidas, encontram-se nos países do Norte. No mapa anterior também podemos visualizar as áreas de influência política dos principais atores econômicos mundiais. Vale lembrar, porém, que a área de influência dos EUA pode se estender para além da divisão estabelecida, uma vez que sua política externa, muitas vezes, atua nas mais diversas áreas do mundo, com destaque para algumas regiões do Oriente Médio. A "Guerra ao terror" Como vimos, após o final da Guerra Fria, os Estados Unidos se viram isolados na supremacia bélica do mundo. Apesar de a Rússia ter herdado a maior parte do arsenal nuclear da União Soviética, o país mergulhou em uma profunda crise ao longo dos anos 1990 е início dos anos 2000, o que não permitiu que o país mantivesse a conservação de seu arsenal, pois isso custa muito dinheiro. Em face disso, os Estados Unidos precisavam de um novo inimigo para justificar os seus estrondosos investimentos em armamentos e tecnologia bélica. Em 2001, entretanto, um novo inimigo surgiu com os atentados de 11 de Setembro, atribuídos à organização terrorista Al-Qaeda. Com isso, sob o comando do então presidente George W. Bush, os Estados Unidos iniciaram uma frenética Guerra ao Terror, em que foram gastos centenas de bilhões de dólares.Primeiramente os gastos se direcionaram à invasão do Afeganistão, em 2001, sob a alegação de que o regime Talibã que governava o país daria suporte para a Al-Qaeda. Em segundo, com a perseguição dos líderes dessa organização terrorista, com destaque para Osama Bin Laden, que foi encontrado e morto em maio de 2011, no Paquistão. O que se pode observar é que não existe, ao menos por enquanto, nenhuma nação que se atreva a estabelecer uma guerra contra o poderio norte-americano. O "inimigo" agora é muito mais difícil de combater, uma vez que armas de destruição em massa não podem ser utilizadas, pois são grupos que atacam e se escondem em meio à população civil de inúmeros países. Como a guerra comercial entre EUA e China pode afetar a economia mundial A China exporta aos Estados Unidos muito mais do que importa em produtos norte-americanos. Isso passou a ser um problema para economia e política americana. A bandeira de campanha do presidente dos EUA, Donald Trump foi o combate aos produtos "Made in China". Para tanto passou colocar em prática sua política América First (América Primeiro), cujo o objetivo é fortalecer a indústria americana em detrimento de produtos importados. A tensão aumentou quando os Estados Unidos impuseram tarifas de 25% sobre a importação de aço e 10% sobre o alumínio de diversos países. Os chineses são os maiores produtores e exportadores mundiais de aço e ameaçaram retaliar sobretaxando produtos agrícolas exportados pelos americanos. Seria o início de uma guerra comercial? São denominados guerras comerciais os conflitos iniciados quando um país impõe tarifas comerciais à importação uma nação, que corresponde sobretaxando produtos de seu concorrente. As disputas comerciais entre países são frequentes e quem define as regras do comércio internacional e eventuais soluções de conflito é a Organização Mundial do Comércio (OMC), órgão criado nos anos 90. O presidente Donald Trump decidiu agir contra a China sem submeter suas queixas à OMC. E a China, que se tornou membro da OMC apenas em 2001, recorreu à organização contra os EUA. O presidente americano Donald Trump alega que os acordos comerciais com a China não têm sido vantajosos para os Estados Unidos, especialmente com a ida de fábricas para o país asiático e a consequente perda de empregos. Guerras comerciais podem gerar efeitos negativos para os dois lados, caso não terminem em uma solução negociada. Nesse caso, no entanto, como os envolvidos são as duas maiores potências mundiais, os lances do conflito tendem a afetar a economia de outros países em nível mundial. Isto porque as cadeias de produção e consumo estão interligadas.

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