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Jorge

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Estudos Gerais25/11/2024

1. Leia a seguir os dois primeiros parágrafos da obra A meni...

  1. Leia a seguir os dois primeiros parágrafos da obra A menina do narizinho arrebitado, de Monteiro Lobato (1882-1948). O trecho foi extraído da primeira edição do livro, publicado em 1920 pela editora Monteiro Lobato & Cia.

O somno à beira do Rio

Naquela casinha branca, - lá muito longe, mora uma triste velha, de mais de setenta annos. Coitada! Bem no fim da vida que está, é tremula, e catacega, e viver sozinha no meio do matto...

Pois estão enganados. A velha vive feliz e bem contente da vida, graças a uma netinha órfa de pai e mãe, que lá lhe fez outra de que nasceu. Menina morena, de olhos pretos como duas jaboticabas - e reinadeira até ali... Chama-se Lucia, mas ninguém a trata assim. Tem apelido, Yaya? Nené? Mariquinha? Nada disso. Seu apelido é "Narizinho Rebitado" - não é preciso dizer porque. Além de Lucia, existe na casa a tia Anastacia, uma excellente negra de estimação, e mais a Excellentissima Senhora Dona Emilia, uma excellente negra de estimação, e mais a pobre, com seus olhos de bicho de pano, fabricada pelo tio lá em cima que é ver quem cara de bruxa.

LOBATO, Monteiro. A menina do narizinho arrebitado. São Paulo: Monteiro Lobato & Cia, 1920. (Fragmento).

a) Entre 1920 e a atualidade, o Brasil passou por três reformas ortográficas, isto é, três mudanças nas regras de escrita das palavras. Transcreva do texto cinco vocábulos ou expressões que tenham sofrido alterações ao longo do tempo. b) Que palavras são empregadas mais comumente hoje no lugar de jururu e reinadeira? c) Releia o trecho "que lá mora desde que nasceu". Por que essa é uma construção estranha para o leitor atual? d) Anastácia é apresentada como uma "excelente negra de estimação". Qual era a provável função dessa personagem na casa? e) A abolição da escravatura aconteceu em 1888, portanto, três décadas antes da publicação dessa obra de Monteiro Lobato. Como se explica, então, o uso da expressão "negra de estimação" e seu tratamento por "preta"? f) Com base na reflexão proposta no item e, explique como a linguagem revela a ideologia em vigor no contexto histórico do início do século XX.

  1. Leia um trecho do artigo a seguir, publicado no site de uma revista que trata de esportes náuticos. O texto apresenta táticas para enfrentar tempestades em alto-mar.

Aquartelar o barco

Essa é uma tática de enfrentar tempestades para a maioria dos veleiros e, em especial, para aqueles equipados com buja de tempestade e vela de tempestade triangular. A ideia é dar um bordo, porém deixar a buja aquartelar, ao mesmo tempo em que se folga a mestra, sem que ela panneje. A seguir, o leme é comandado para ficar paralelo à buja. Na posição de aquartelado, o barco movimenta-se simultaneamente para frente e para o lado. A componente para a frente é intencionalmente diminuída quando se folga a mestra e ao mesmo tempo o movimento para sobaventoe é incrementado. A quilha "estola", gerando um vórtex de turbulência na água a barlavento. Há quem diga que essa estrutura ajuda a evitar que as ondas quebrem. Pode ser. O que tem certeza é que a manobra reduz o movimento a bordo, como se alguém tivesse "desligado a chave" da tempestade. Em alguns sloops mais modernos, cujo mastro fica posicionado mais próximo à proa, é possível executar essa manobra só com a mestra. Muitos velejadores acham que conseguem ficar mais aprumados como o vento, em vez da vela triangular de tempestade, usarem a mestra risada.

Disponível em: https://mariner.com.br/2019/03/14/taticas-tempestades-alto-mar/. Acesso em: 29 jul. 2020.

1. Leia a seguir os dois primeiros parágrafos da obra A menina do narizinho arrebitado, de Monteiro Lobato (1882-1948). O trecho foi extraído da primeira edição do livro, publicado em 1920 pela editora Monteiro Lobato & Cia.

O somno à beira do Rio

Naquela casinha branca, - lá muito longe, mora uma triste velha, de mais de setenta annos. Coitada! Bem no fim da vida que está, é tremula, e catacega, e viver sozinha no meio do matto...

Pois estão enganados. A velha vive feliz e bem contente da vida, graças a uma netinha órfa de pai e mãe, que lá lhe fez outra de que nasceu. Menina morena, de olhos pretos como duas jaboticabas - e reinadeira até ali... Chama-se Lucia, mas ninguém a trata assim. Tem apelido, Yaya? Nené? Mariquinha? Nada disso. Seu apelido é "Narizinho Rebitado" - não é preciso dizer porque. Além de Lucia, existe na casa a tia Anastacia, uma excellente negra de estimação, e mais a Excellentissima Senhora Dona Emilia, uma excellente negra de estimação, e mais a pobre, com seus olhos de bicho de pano, fabricada pelo tio lá em cima que é ver quem cara de bruxa.

LOBATO, Monteiro. A menina do narizinho arrebitado. São Paulo: Monteiro Lobato & Cia, 1920. (Fragmento).

a) Entre 1920 e a atualidade, o Brasil passou por três reformas ortográficas, isto é, três mudanças nas regras de escrita das palavras. Transcreva do texto cinco vocábulos ou expressões que tenham sofrido alterações ao longo do tempo.
b) Que palavras são empregadas mais comumente hoje no lugar de jururu e reinadeira?
c) Releia o trecho "que lá mora desde que nasceu". Por que essa é uma construção estranha para o leitor atual?
d) Anastácia é apresentada como uma "excelente negra de estimação". Qual era a provável função dessa personagem na casa?
e) A abolição da escravatura aconteceu em 1888, portanto, três décadas antes da publicação dessa obra de Monteiro Lobato. Como se explica, então, o uso da expressão "negra de estimação" e seu tratamento por "preta"?
f) Com base na reflexão proposta no item e, explique como a linguagem revela a ideologia em vigor no contexto histórico do início do século XX.

2. Leia um trecho do artigo a seguir, publicado no site de uma revista que trata de esportes náuticos. O texto apresenta táticas para enfrentar tempestades em alto-mar.

Aquartelar o barco

Essa é uma tática de enfrentar tempestades para a maioria dos veleiros e, em especial, para aqueles equipados com buja de tempestade e vela de tempestade triangular. A ideia é dar um bordo, porém deixar a buja aquartelar, ao mesmo tempo em que se folga a mestra, sem que ela panneje. A seguir, o leme é comandado para ficar paralelo à buja. Na posição de aquartelado, o barco movimenta-se simultaneamente para frente e para o lado. A componente para a frente é intencionalmente diminuída quando se folga a mestra e ao mesmo tempo o movimento para sobaventoe é incrementado. A quilha "estola", gerando um vórtex de turbulência na água a barlavento. Há quem diga que essa estrutura ajuda a evitar que as ondas quebrem. Pode ser. O que tem certeza é que a manobra reduz o movimento a bordo, como se alguém tivesse "desligado a chave" da tempestade. Em alguns sloops mais modernos, cujo mastro fica posicionado mais próximo à proa, é possível executar essa manobra só com a mestra. Muitos velejadores acham que conseguem ficar mais aprumados como o vento, em vez da vela triangular de tempestade, usarem a mestra risada.

Disponível em: <https://mariner.com.br/2019/03/14/taticas-tempestades-alto-mar/>. Acesso em: 29 jul. 2020.
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