1. Logo no início do texto, o cronista, de modo curioso, afi...
Logo no início do texto, o cronista, de modo curioso, afirma não ter leitor e escrever "pra ninguém".
a) Por que ele supõe que sua crônica não será lida?
b) Esse recurso pode ser entendido como uma estratégia do cronista. Qual seria sua intencionalidade com essa afirmação?
Todo ato de linguagem pressupõe um interlocutor. Antonio Prata, ao escrever a crônica, pressupõe leitores implícitos e explícitos, embora afirme que não haverá nenhum público para seu texto.
a) Para ele, quem são os leitores explícitos?
b) De acordo com Prata, Adams e Bia interferem na construção dos sentidos dos textos produzidos pelo cronista para o jornal. De que forma cada um faz isso? Eles podem ser considerados coautores por realizar essa intervenção? Explique.
c) O cronista supõe, do leitor implícito, a posse de um repertório sobre os assuntos tratados no texto. Em grupo, faça uma pesquisa sobre os itens de repertório indicados a seguire reflita sobre o que o autor sugere com cada referência. No caderno, copie e preencha o quadro com as informações coletadas. Depois, compare suas anotações com as dos outros grupos.
\begin{tabular}{|l|l|l|}
\hline Item de repertório & Do que se trata & \begin{tabular}{c}
O que o cronista \
pressupõe do leitor
\end{tabular} \
Sanduiche de mortadela \
do Mercadazo
\end{tabular}
Todo texto estabelece um pacto com seu leitor e todo leitor estabelece um pacto com o texto. O cronista afirma que, supondo não ter leitores, "pode tomar certas liberdades", como "encher linguiça".
a) O que significa a expressão encher linguiça? Se necessário, faça uma pesquisa para responder a essa questão.
b) Na interação entre o autor e o leitor, é possível dizer que Prata está mesmo "enchendo linguiça"? Justifique.
c) Ao "encher linguiça", o autor escreve um parágrafo inteiro de "ohhhhh" para se assemelhar à interpretação de uma ária no chuveiro. Explique em que consiste a comparação que ele faz.