1) Marta , 25 anos, jogadora de futebol amador há seis anos,...
Marta , 25 anos, jogadora de futebol amador há seis anos, vinha referindo falsetes no joelho D há 3 meses, porém como não podia se afastar das atividades continuou jogando. Ocorre que no domingo anterior, após sofrer uma falta, fez um movimento rotacional excessivo no joelho esquerdo e precisou abandonar a partida, se dirigindo imediatamente ao ambulatório médico do clube. O médico do clube diagnosticou com lesão completa do ligamento cruzado anterior, sendo submetida a cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado. Após liberação da equipe médica, foi encaminhada ao setor de fisioterapia. O profissional a avaliou, e no exame físico referiu quadro álgico em região anterior do joelho (EVA 7), edema, limitação em amplitude de movimento para flexo-extensão do joelho e restrição na marcha, claudicando muito. Sobre as alterações dos padrões cinéticos da marcha apresentada pelo paciente, vamos analisar os padrões que seriam observados pelo fisioterapeuta, por meio das sentenças: I - Quando ocorre lesão do ligamento cruzado anterior, há assimetrias nas estruturas musculoesqueléticas, modificando os padrões cinéticos, e mesmo após a reconstrução esse desequilíbrio continua evidente. II - Os desequilíbrios afetam as ações musculares apenas na fase de balanço, não alterando a fase de apoio, nem as forças de reação do solo. III - Cabe ao fisioterapeuta, nesta análise, saber que os indivíduos possuem tendência natural de gerar forças maiores no lado dominante, principalmente, para velocidades superiores ou para velocidades muito lentas, como uma forma de "proteger" o membro que fora lesionado. IV - Os desequilíbrios afetam as ações musculares tanto na fase de balanço como na fase de apoio sendo que estes fatos modificam as cargas impostas às articulações do quadril, preservando as articulações tibiofemoral e patelofemoral.