1. Na primeira e segunda estrofes, o eu lírico faz referência a dois tipos de linguagem, ao lembrar-se das aulas de português. Explique o que ele diz sobre essas duas formas de linguagem.

2. Na terceira estrofe, há uma referência ao professor Carlos Góis (1881-1935), destacado gramático que ensinou português em escolas mineiras.
a) Nessa estrofe, como o eu lírico caracteriza sua aprendizagem da língua materna na escola?
b) Observando a linguagem e o contexto da criação do poema, interprete estes versos: "e vai desmatando / o amazonas de minha ignorância".

3. A linguagem permite que as pessoas se comuniquem e interajam, quando então ocorre uma ação e uma reação entre elas.
a) Releia a terceira e a quarta estrofes e explique em que língua ocorria a interação entre o eu lírico e os outros. Esclareça sua resposta.
b) Que versos da terceira estrofe sugerem que a interação na aula de português não era perfeita? Justifique.

4. Na quarta estrofe, ocorre uma retomada ao tipo de linguagem mencionado na primeira estrofe: a linguagem espontânea do falante nativo. De acordo com a quarta estrofe, em que situações era mais comum uma comunicação nessa linguagem espontânea?

5. Na quinta e última estrofe, o eu lírico sintetiza sua opinião sobre os dois tipos de linguagem mencionados nas estrofes iniciais. Como se pode interpretar, então, esse verso final?

Question

1. Na primeira e segunda estrofes, o eu lírico faz referência a dois tipos de linguagem, ao lembrar-se das aulas de português. Explique o que ele diz sobre essas duas formas de linguagem.

2. Na terceira estrofe, há uma referência ao professor Carlos Góis (1881-1935), destacado gramático que ensinou português em escolas mineiras. 
a) Nessa estrofe, como o eu lírico caracteriza sua aprendizagem da língua materna na escola? 
b) Observando a linguagem e o contexto da criação do poema, interprete estes versos: "e vai desmatando / o amazonas de minha ignorância".

3. A linguagem permite que as pessoas se comuniquem e interajam, quando então ocorre uma ação e uma reação entre elas. 
a) Releia a terceira e a quarta estrofes e explique em que língua ocorria a interação entre o eu lírico e os outros. Esclareça sua resposta.
b) Que versos da terceira estrofe sugerem que a interação na aula de português não era perfeita? Justifique.

4. Na quarta estrofe, ocorre uma retomada ao tipo de linguagem mencionado na primeira estrofe: a linguagem espontânea do falante nativo. De acordo com a quarta estrofe, em que situações era mais comum uma comunicação nessa linguagem espontânea?

5. Na quinta e última estrofe, o eu lírico sintetiza sua opinião sobre os dois tipos de linguagem mencionados nas estrofes iniciais. Como se pode interpretar, então, esse verso final?

Accepted Answer

Segue abaixo a análise e as respostas para as questões apresentadas:

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**1. Na primeira e segunda estrofes, o eu lírico faz referência a dois tipos de linguagem, ao lembrar-se das aulas de português. Explique o que ele diz sobre essas duas formas de linguagem.**

O eu lírico menciona dois tipos de linguagem: a espontânea (utilizada no cotidiano, pelos falantes nativos) e a norma gramatical ensinada nas aulas de português, que segue regras formais. Ele diferencia essas duas formas ao destacar que a linguagem ensinada na escola é mais rígida e estruturada em contraste com a naturalidade da fala cotidiana.

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**2. Na terceira estrofe, há uma referência ao professor Carlos Góis (1881-1935), destacado gramático que ensinou português em escolas mineiras.**

**a) Nessa estrofe, como o eu lírico caracteriza sua aprendizagem da língua materna na escola?**

O eu lírico sugere que sua aprendizagem foi marcada pela imposição de regras gramaticais, desmatando a "Amazônia da ignorância", ou seja, eliminando a naturalidade da fala para dar lugar à formalidade imposta.

**b) Observando a linguagem e o contexto da criação do poema, interprete estes versos: "e vai desmatando / o amazonas de minha ignorância".**

Os versos simbolizam o processo de ensino formal da língua portuguesa, que busca "limpar" ou "organizar" a fala espontânea, vista como ignorante ou imperfeita. Esse processo é comparado a um "desmatamento", algo que altera a essência original.

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**3. A linguagem permite que as pessoas se comuniquem e interajam, quando então ocorre uma ação e uma reação entre elas.**

**a) Releia a terceira e a quarta estrofes e explique em que língua ocorria a interação entre o eu lírico e os outros. Esclareça sua resposta.**

A interação ocorria na língua materna, mas essa era moldada pelas regras gramaticais impostas pela escola. Isso mostra um conflito entre a linguagem espontânea e a formal, dificultando uma comunicação totalmente natural.

**b) Que versos da terceira estrofe sugerem que a interação na aula de português não era perfeita? Justifique.**

Os versos "e vai desmatando / o amazonas de minha ignorância" sugerem que a interação não era perfeita, pois o aprendizado formal da língua apagava as características naturais da fala, criando uma barreira entre o eu lírico e a linguagem espontânea.

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**4. Na quarta estrofe, ocorre uma retomada ao tipo de linguagem mencionado na primeira estrofe: a linguagem espontânea do falante nativo. De acordo com a quarta estrofe, em que situações era mais comum uma comunicação nessa linguagem espontânea?**

A comunicação espontânea era mais comum fora do ambiente formal da escola, no cotidiano, onde as pessoas utilizavam a língua de maneira natural, sem as restrições impostas pelas regras gramaticais.

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**5. Na quinta e última estrofe, o eu lírico sintetiza sua opinião sobre os dois tipos de linguagem mencionados nas estrofes iniciais. Como se pode interpretar, então, esse verso final?**

O verso final reflete a síntese do eu lírico sobre as duas formas de linguagem, mostrando que ambas têm seu valor. A linguagem espontânea representa a essência do falante, enquanto a linguagem formal é uma ferramenta para estruturar o pensamento e a comunicação. O eu lírico parece reconhecer a coexistência e a importância de ambas.

1. Na primeira e segunda estrofes, o eu lírico faz referênci...

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