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Edson
2. Fármacos no controle de crises convulsivas Terminologia e...
Fármacos no controle de crises convulsivas
Terminologia e classificação do padrão epiléptico
As convulsões epilépticas costumam causar comprometimento temporário de consciência, levando o indivíduo ao risco de prejuízo no desempenho nos estudos e no trabalho. O tratamento é sintomático na medida em que os medicamentos disponíveis inibem convulsões, mas não há profilaxia eficaz nem cura para essa doença. A manutenção da medicação é um importante problema devido à necessidade de terapia de longo período, associada aos efeitos indesejáveis de muitas drogas.
Os mecanismos de ação dos medicamentos anticonvulsivantes dividem-se em três categorias principais:
Primeiro mecanismo
Limitar o disparo repetitivo e sustentado de neurônios por meio da manutenção dos canais de sódio ativados por voltagem em estado inativado.
Segundo mecanismo
Parece envolver inibição sináptica mediada por ácido γ-aminobutírico (GABA).
Terceiro mecanismo
Drogas eficazes contra crises de ausência, uma forma menos comum de crise epiléptica, atuam com um terceiro mecanismo: inibição dos canais de cálcio ativados por voltagem, responsáveis pelas correntes de Ca2+ do tipo T.
Embora muitos tratamentos estejam disponíveis, esforços estão sendo dedicados a esclarecer as causas genéticas e os mecanismos celulares e moleculares pelos quais um cérebro normalmente se torna epiléptico.
O termo convulsão se refere a uma alteração transitória de comportamento cerebral, devido ao disparo desordenado, sincrônico e rítmico de uma população de neurônios cerebrais. O termo epilepsia refere-se a um distúrbio da função cerebral caracterizado pela ocorrência periódica e imprevisível de convulsões.
Os agentes farmacológicos de uso clínico atual inibem convulsões e, portanto, são referidos como medicamentos anticonvulsivantes. Acredita-se que as convulsões surjam do córtex cérebral, e não de outras estruturas do sistema nervoso central (SNC), como tálamo, tronco cerebral ou cerebelo, mas esse assunto ainda causa controvérsias científicas.
As crises epilépticas foram classificadas em convulsões parciais, aquelas começando focalmente em um local cortical, e convulsões generalizadas, aquelas que envolvem amplamente ambos hemisférios desde o início da crise.
As manifestações comportamentais de uma convulsão são determinadas pelas funções normalmente desempenhadas pela região cortical em que a crise surge. Por exemplo, uma convulsão envolvendo o córtex motor está associada ao movimento clônico da parte do corpo controlada por essa região do córtex.
A maioria das convulsões parciais se originam do lobo temporal. Exemplos de convulsões generalizadas incluem ausência, convulsões mioclônicas e convulsões tônico-clônicas.
O tipo de epilepsia é um determinante para a escolha da droga utilizada na terapia.
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Fármacos no controle de crises convulsivas Terminologia e classificação do padrão epiléptico
As convulsões epilépticas costumam causar comprometimento temporário de consciência, levando o indivíduo ao risco de prejuízo no desempenho nos estudos e no trabalho. O tratamento é sintomático na medida em que os medicamentos disponíveis inibem convulsões, mas não há profilaxia eficaz nem cura para essa doença. A manutenção da medicação é um importante problema devido à necessidade de terapia de longo período, associada aos efeitos indesejáveis de muitas drogas.
Os mecanismos de ação dos medicamentos anticonvulsivantes dividem-se em três categorias principais:
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Limitar o disparo repetitivo e sustentado de neurônios por meio da manutenção dos canais de sódio ativados por voltagem em estado inativado.
Segundo mecanismo
Parece envolver inibição sináptica mediada por ácido γ-aminobutírico (GABA).
Terceiro mecanismo
Drogas eficazes contra crises de ausência, uma forma menos comum de crise epiléptica, atuam com um terceiro mecanismo: inibição dos canais de cálcio ativados por voltagem, responsáveis pelas correntes de Ca2+ do tipo T.
Embora muitos tratamentos estejam disponíveis, esforços estão sendo dedicados a esclarecer as causas genéticas e os mecanismos celulares e moleculares pelos quais um cérebro normalmente se torna epiléptico.
O termo convulsão se refere a uma alteração transitória de comportamento cerebral, devido ao disparo desordenado, sincrônico e rítmico de uma população de neurônios cerebrais. O termo epilepsia refere-se a um distúrbio da função cerebral caracterizado pela ocorrência periódica e imprevisível de convulsões.
Os agentes farmacológicos de uso clínico atual inibem convulsões e, portanto, são referidos como medicamentos anticonvulsivantes. Acredita-se que as convulsões surjam do córtex cérebral, e não de outras estruturas do sistema nervoso central (SNC), como tálamo, tronco cerebral ou cerebelo, mas esse assunto ainda causa controvérsias científicas.
As crises epilépticas foram classificadas em convulsões parciais, aquelas começando focalmente em um local cortical, e convulsões generalizadas, aquelas que envolvem amplamente ambos hemisférios desde o início da crise.
As manifestações comportamentais de uma convulsão são determinadas pelas funções normalmente desempenhadas pela região cortical em que a crise surge. Por exemplo, uma convulsão envolvendo o córtex motor está associada ao movimento clônico da parte do corpo controlada por essa região do córtex.
A maioria das convulsões parciais se originam do lobo temporal. Exemplos de convulsões generalizadas incluem ausência, convulsões mioclônicas e convulsões tônico-clônicas.
O tipo de epilepsia é um determinante para a escolha da droga utilizada na terapia.
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