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Tendo feito a independência, José Bonifácio considerou-a questão
de tempo. Nem por isso deixou de tomar as providências
necessárias para formalizá-la. Por meio de seus emissários
enviados a Londres, Paris, Buenos Aires e aos Estados Unidos, ou
em conversações diretas com os representantes de potências
estrangeiras no Rio de Janeiro, conduziu as tratativas iniciais sobre
o reconhecimento. Sendo a independência um fato consumado,
entendia que os próprios interesses comerciais externos se
encarregariam de promover-lhe a aceitação formal.
RICUPERO, Rubens. José Bonifácio e a criação da Política Exterior do Brasil.
IBGH. 2013. Adaptado.
1 Cmd. de Q.!
Sobre o reconhecimento diplomático do Império do Brasil, na
primeira década após a independência, assinale a afirmativa
correta.
1830/1840
(A) As potências absolutistas europeias, Áustria, França e Rússia,
reconheceram a independência do Brasil em troca de o novo
país custear o combate às nascentes repúblicas americanas.
(B) Os Estados Unidos reconheceram a independência do Império
do Brasil no contexto da Doutrina Monroe, que defendia o
princípio da legitimidade monárquica para as novas nações
para
americanas.
1825...
(C) As recém-criadas nações latino-americanas apoiaram a
independência do Brasil em troca de concessões territoriais,
como no caso da Argentina, que obteve a Província da
Cisplatina.
(D) Portugal aceitou reconhecer a independência do Brasil graças
à mediação da Grã-Bretanha, interessada em manter a aliança
com Lisboa e acessar o mercado brasileiro para as suas
manufaturas. O
(E) Os Estados Papais reconhecem a autonomia política do
Império do Brasil na condição de este instituir o Padroado
Régio, por meio do qual o imperador comprometia-se a
sustentar o clero no Brasil.