- O diário é um gênero textual cuja função é registrar a intimidade e experiências cotidianas para uma leitura futura. Em geral, o leitor esperado desse tipo de texto é o próprio autor, tempos depois de escrito. O diário de Carolina de Jesus, no entanto, responde como essa lógica é disponibilizada para o público em geral. Podemos considerar esse diário pessoal como um texto literário? Formule uma hipótese.
A classificação convencional clássica reconhece como gêneros literários o épico (no qual se incluem romances, novelas, contos, entre outras formas narrativas), o lírico (as variadas formas de poema) e o dramático (textos escritos para serem encenados). Outros gêneros textuais podem ser reconhecidos como literários dependendo do tratamento linguístico que recebem. Diários, ficcionais ou reais, ensaios, entre outros, podem ter grande valor literário, assim como cartas e, mais contemporaneamente, e-mails e postagens de redes sociais.
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O texto reproduz desvios em relação à norma-padrão, sobretudo de grafia. Por que o editor teria preferido mantê-los a corrigi-los?
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A potência do diário de Carolina de Jesus vem do registro detalhado do cotidiano adverso da vida na favela do Canindé.
a) De acordo com os registros da autora, qual o maior problema da vida na favela?
b) Que outros conflitos e problemas da favela o diário registra?
- Para sobreviver nas condições adversas que descreve, Carolina de Jesus busca maneiras de sustentar sua família.
a) Como a autora consegue esse sustento?
b) Essas formas de sustento garantem uma vida com dignidade para a família de Carolina? Explique.
c) A maior parte do sustento da escritora advinha do trabalho como catadora de papel. Considerando o contexto social da época, apresentado na atividade 1, quais seriam as possibilidades de ela melhorar sua condição de vida? Explique.
