- (UNICASTELO - SP) Lítio (do grego lithos - pedra)
Foi descoberto por Johan August Arfwedson em 1817, no desenvolvi-
mento de um processo de análise do mineral de fórmula LiAl(Si2O6).
Posteriormente, descobriu-se lítio em outros minerais. Em 1818, G.
Gmelin percebeu que os sais de lítio quando queimavam produziam
chama vermelho brilhante.
O elemento lítio aparece em algumas águas minerais e em minerais
como a lepidolita, o espodumênio, a petalita e outros. O isótopo natural
6Li, corresponde a 7,5% do total de lítio na natureza. Na forma metálica,
litio reage violentamente com água, produzindo hidróxido de lítio, LiOH, li-
berando gás hidrogênio, que totalmente inflamável. O lítio é usado há
mais de 140 anos na medicina como antidepressivo e antimaníaco. O
carbonato de lítio (Li2CO3) é o princípio ativo de remédios para controle
da psicosse maníaco-depressiva (PMd). O tratamento com sais de lítio é
denominado litoterapia.
As pilhas de lítio recarregáveis são leves e oferecem alta densidade de
carga. Utiliza-se a de lítio-iodo em marca-passos.
(Delmo Santiago Vaitsman et al. Para que servem os elementos químicos, 2001. Adaptado.)
Além do isótopo natural citado no texto, o elemento lítio possui mais um
isótopo natural, cuja abundância é de 92,5% do total. Considerando a massa
atômica relativa do elemento lítio 6,94, é correto afirmar que o número de
massa desse isótopo mais abundante é igual a:
a) 9. c) 7. e) 3.
b) 5. d) 6.