a.
A classificação de Killip é bastante utilizada, pois permite avaliar o estado clínico do paciente ao ser admitido na unidade de saúde. Killip I: sem sinais de insuficiência cardíaca; Killip II: necrose generalizada (estertores nas bases e presença de terceira bulha); Killip III: edema pulmonar agudo (EAP) e Killip IV: choque cardiogênico.
b.
Indivíduos que apresentam um ou mais fatores de risco para DCV, como tabagismo, alimentação pouco saudável e obesidade, sedentarismo, hipertensão, diabetes e dislipidemia, estão mais susceptíveis a desenvolver um evento cardíaco como o IAM.
c.
O tecido lesado passa por uma sequência de eventos que envolve, numa escala progressiva de danos, isquemia, lesão e necrose, sucessivamente, ocorrendo na sequência inflamação e finalmente reparo tecidual. O fator “tempo” de duração dos danos não é determinante para a progressão desde a isquemia até a necrose.
d.
Pacientes com IAM podem apresentar hipoxemia e nesses casos o uso do oxigênio suplementar não deve ser instituído, pois trata-se de shunt.
e.
A isquemia que ocorre na fase inicial é a redução da oxigenação ao músculo cardíaco, considerando um tempo de duração inferior a 20 minutos. Geralmente a necrose se estabelece quando houver um tempo de isquemia superior a 24 horas.