a) A redescoberta da escrita
Na Grécia, a escrita já existia no período minoico (cerca de 2000 a.C.), mas foi influenciada pelos fenícios e se consolidou a partir do século VIII a.C. As formas mais conhecidas de escrita foram as letras do alfabeto grego, que permitiram a elaboração de um novo tipo de discurso, mais próximo da lógica e da abstração, de reflexão apurada.
b) A medida
Em valor, a aristocracia rural, a economia grega favoreceu a expansão da riqueza baseada em terras e rebanhos. As relações sociais, impregnadas pela política social e econômica, permitiram que os cidadãos pudessem se apropriar dos bens de seus ancestrais. No entanto, a Magna Grécia (sul da Península Itálica e Sicília) e a Jônia (região da Turquia) não apresentaram o mesmo desenvolvimento econômico e político.
Além desse efeito político de democratização de um valor, a moeda sobrepôs aos símbolos sagrados a convenção e os conceitos; a moeda estabeleceu a medida como entre valores diferentes.
c) A lei escrita
A lei, então, justifica depender da intervenção dos poderes públicos para proteger as liberdades individuais e coletivas. O vínculo homem-comunidade é estabelecido por meio de um contrato social, o que garante a hierarquia do poder da cidade.
Assim afirma Jean-Pierre Vernant.
d) O cidadão da pólis
No nascimento da pólis (a cidade-Estado grega), houve um acontecimento decisivo. O fato de cada cidadão ser considerado um igual, o que provocou um novo sentido de responsabilidade e participação na vida pública. Elaboraram-se novas instituições. A noção de igualdade para além do princípio que se estabelecia em relação ao que era considerado um cidadão, a pólis se construiu pela autonomia da bleia. De fato, a pólis se construiu pela autonomia da Assembleia.
E) Etimologia
Isonomia. Do grego ísos, "igual", e nômôn, "lei" - significa "igualdade de direitos".
Assembleia: do grego asé, "água", e dós, "dar" - significa "dar água" ou "reunir".